quinta-feira, 7 de julho de 2022

Snuff - 5-4-3-2-1... Perhaps? (2013)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Duncan Redmonds (Vocal, bateria)
Oli Stewart - Oliver Stewart (Trombone)
Lee Murphy (Órgão, piano, guitarra)
Loz Wong - Laurent Wong (Guitarra)
Lee Erinmez (Baixo)
.
Este é o nono álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Fat Wreck Chords. Longe de ser dos meus álbuns favoritos da banda, mas, ainda assim, um bom álbum, embora possua algumas faixas que, ao meu ver, são desnecessárias, as legítimas faixas "enche linguiça" pra fazer número e aumentar a duração do álbum. Embora eu tenha classificado como punk rock, este é um álbum difícil de rotular, pois, possui fortes influências de pop punk, além de influências de hardcore e skate punk, bem como pitadas de hardcore melódico. A grande maioria das faixas são embaladas, sendo, algumas delas, velozes, possuindo bons arranjos e boas intenções, estas que variam bastante devido à diversidade de influências e referências neste álbum. Destaque para os arranjos e composições. O álbum possui uma versão lançada, ainda em 2012, no Japão, com uma capa diferente e faixas a menos, as quais foram substituídas por faixa interativa de CD-Rom. As faixas retiradas são todas as acústicas, incluindo a faixa bônus. O curioso é que este é o primeiro álbum de músicas autorais que o grupo lança desde 2003, sendo, também, o primeiro álbum a contar com a participação de Oli, bem como é, também o primeiro álbum gravado por Murphy após o seu retorno à formação do grupo. É um bom álbum, mas que passa a sensação de estar "atirando para todos os lados", sem uma identidade explícita, com excelentes composições, mas, em compensação, outras que não mantêm o mesmo nível! Ainda assim, um bom álbum que vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) In The Stocks. O álbum inicia com uma boa faixa, bem embalada, soando bem punk rock, possuindo um bom arranjo, incluindo eventuais ataques do trombone. A harmonia soa bem punk rock, mas dá uma intenção mais "alegre" à composição. Destaque para o refrão e sua caixa dobrada.
2) From Underneath The Ice. Outra boa faixa que soa como um hardcore melódico, mas, assim como na faixa anterior, uma intenção bem "alegre", possuindo bons riffs de guitarra que, juntamente com a parte A, são o destaque, na minha opinião.
3) There Goes The Waltzinblack. Uma boa composição, que possui um bom embalo, mas não muito veloz, com uma intenção mais intimista, embora não muito, em especial na parte A, existindo um refrão com a caixa dobrada e um arranjo bem simples. Destaque para a intenção.
4) Mumbo Jumbo. Considero esta a melhor faixa do álbum. Extremamente embalada, com velocidade, além de palhetadas e trocas de acorde rápidas. Esta é um hardcore / skate punk, com um vocal repleto de energia. Destaque para a parte A.
5) Rat Run. Outra ótima composição, em especial pela sua introdução, o grande destaque, na minha opinião: veloz e embalada, é um hardcore / skate punk que soa como uma continuação da faixa anterior! Porém, ao entrar a voz, ela soa como um punk rock, mas com um refrão bem pop punk, embora ainda embalado.
6) EFL. Considero esta a pior faixa do álbum, sem sombra de dúvidas. Um pop punk com a cara de um Beatles moderno! É incrível como as bandas de punk rock inglesas demonstram um toque de Beatles em algum momento ou outro de seus álbuns! Embalada, com uma intenção mais do que alegre, o destaque está no arranjo de órgão.
7) Bones For Company. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Esta é um hardcore melódico do início ao fim: veloz e embalada, com um bom desenho melódico da voz, além de eventuais contracantos, bem como palhetadas rápidas da guitarra.
8) Mary Poppins. Esta é a faixa mais intimista do álbum, uma excelente composição, repleta de intenções as quais é possível sentir ao ouvir. Com uma cadência harmônica bem simples na parte A, o destaque está no desenho melódico da voz, mas, em especial, na intenção. Embalada, mas não muito veloz.
9) I Blame The Parents. Esta é outra faixa que considero das melhores, veloz e embalada, repleta de energia, se assemelha com a faixa 4, porém existe um trecho mais cadenciado, o qual possui uma variação de compasso, indo para um 6/4. O curioso é que nesta faixa a bateria fica por conta de Erinmez, enquanto o baixo fica por conta de Murphy.
10) All Good Things. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com um bom arranjo, bem como um bom desenho melódico da voz, além de uma ótima intenção, ampliada pelo arranjo de órgão, sendo o destaque o arranjo de trombone e o desenho melódico da voz, embora a caixa dobrada da bateria, na parte A, mereça atenção. Esta é a última faixa da versão japonesa do álbum.
11) In The Stocks (Acoustic Version). Esta é uma versão acústica da faixa 1 e, na minha opinião, aqui começam as faixas "enche linguiça". Faixas desnecessárias. Uma boa versão, mas, desnecessário, não havia necessidade de incluir. Fiel à versão original, ela possui um arranjo de gaita de boca.
12) EFL (Acoustic Version). Conhecem aquele ditado "nada é tão ruim que não possa piorar"?! Pois então, esta é uma versão acústica da faixa 6, um arranjo para piano e violão, este ao qual se ouve mais o som da palheta batendo na corda do que da freqüência das notas! Mais do que desnecessário!
13) Sunny Places (Acoustic Version). Esta é a faixa bônus do álbum, também acústica, considero esta a melhor das 3 faixas acústicas inclusas, possuindo uma boa frase de violão, o destaque, na minha opinião, além de um bom desenho melódico da voz.
Ouça o álbum em 5-4-3-2-1... talvez?!

Nenhum comentário :

Postar um comentário