segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Anti Flag - The People Or The Gun (2009)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Pittsburgh - Allegheny / Pennsylvania)
FORMAÇÃO:
Justin Sane (Vocal, guitarra)
Chris Barker (Vocal, baixo)
Chris Head (Guitarra)
Pat Thetic (Bateria)
.
Este é o sétimo álbum de estúdio do grupo; após 2 coletâneas, 3 ep's, e 8 split's; lançado pelo selo SideOneDummy. Tive a oportunidade de assisti-los ao vivo (acho que era 2011), e foi um daqueles shows que decepcionam, a banda de abertura, This Is A Standoff, valeu mais o ingresso do que o Anti Flag! Nunca fui um grande adorador do som do grupo, mas ao mesmo tempo nunca consegui encontrar nada ruim, acho que sempre impliquei por achar os membros um pouco poseur! De qualquer forma, o álbum tem músicas muito boas e outras ruins, muito pop. É um punk rock que às vezes se confunde com um pop punk e às vezes com um street punk, lembrando um pouco de AFI, Offspring, Rancid, ou Bouncing Souls. Nada de especial, principalmente tecnicamente, mas com destaque para alguns contracantos à la Offspring ou AFI. Vale a pena ouvir, nem que seja apenas para conhecer, garanto que ruim não vai achar, mas também não vai se empolgar demais!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Sodom, Gomorrah, Washington D.C. (Sheep In Shepherd's Clothing). Uma das melhores do álbum, música esta que foi apresentada, via myspace antes do lançamento do álbum. Lembra um pouco AFI, tem um refrão mais embalado e sing-a-long. Vale a pena ouvir, de verdade!
2) The Economy Is Suffering... Let It Die. Música com videoclip de divulgação lançado em 2010. Música bem fraquinha, lenta e pop. É uma mistura de um punk rock britânico dos anos 90 com um pop punk do início dos anos 2000! Não curto muito, mas não é ruim, tem seu valor!
3) The Gre(A)t Depression. Esta já melhora um pouco, mas ainda assim não é das melhores. Uma mescla de Clash e Rancid, com uma boa melodia no refrão e um bom embalo na estrofe. É um punk rock com frases melódicas da guitarra, quase uma marcha de "guerra"!
4) We Are The One. Aqui está uma das melhores do álbum: um bom riff de guitarra no início, excelente trabalho de dinâmica e, com certeza, a melhor melodia do álbum na minha opinião. Um refrão bem Offspring, mas lembra AFI. Vale a pena conferir, é daquelas que fazem você ficar cantarolando depois que acaba!
5) You Are Fired (Take This Job, Ah, Fuck It). Uma das melhores do álbum! Com certeza a mais "paulada", a mais veloz e mais enérgica música do álbum! Vocal rasgado e gritado, muita energia e bastante fúria! Não deixe de conferir, realmente vale a pena!
6) This Is The First Night. Um country-pop-punk é a melhor maneira de definir este som! Tem o ritmo e o embalo de um country, mas melodia e harmonia de pop punk! Não curto muito, acho uma das piores do álbum, mas vale a pena conhecer!
7) No War Without Warriors (How Do You Sleep?). Outra que pertence ao grupo das melhores do álbum! Bom riff de guitarra, harmonia que cria um clima de suspense e vocal que aparenta estar resmungando de algo! Vale a pena ouvir, um arranjo bem trabalhado, criando diferentes sensações no decorrer da composição.
8) When All The Lights Go Out. Primeira música do álbum a ter videoclip de divulgação, lançado em 2009 pouco antes do álbum ser distribuído. Não é uma música ruim, mas não é das melhores do álbum, tem seu valor e até chega a empolgar, mas não é veloz e tem um refrão sing-a-long, talvez por isso a escolha dela para o clip!
9) On Independence Day. Talvez a música menos punk rock do álbum, quase um indie, não fosse pela bateria! Muitos não vão concordar, mas, para mim, lembra um pouco de Jesus And Mary Chain! A frase, quase constante, do baixo é bem ao estilo de bandas como Strokes, porém a bateria já sugere um Uk Subs! O refrão é que o momento mais indie da composição. É uma música estranha!
10) The Old Guard. Música de fim de álbum, quase um tom de despedida! Só não é a última faixa devido à faixa bônus que vem após. É um punk rock com leves pitadas de pop, longe de ser das melhores, apesar do refrão embalado e das frases de guitarra, mas vale a pena ouvir.
11) Teenage Kennedy Lobotomy. Esta é uma faixa bônus do álbum. Bem ao estilo de faixa bônus, em tom de comédia, porém é uma boa faixa, apesar da arriada, existindo um contracanto que gruda na mente!
Ouça The People Or The Gun e descubra de lado você está!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Anthrax - Spreading The Disease (1985)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Joey Belladonna (Vocal)
Dan Spitz (Guitarra)
Scott Ian (Guitarra)
Frank Bello (Baixo)
Charlie Benante (Bateria)
.
Este é o segundo álbum do grupo, o primeiro com o vocalista Joey Belladonna e o baixista Frank Bello, lançado pelo selo Megaforce. Só não é a apresentação destes dois integrantes aos fãs, pois meses antes já haviam lançado seu primeiro Ep, Armed And Dangerous. Talvez o álbum mais heavy metal do grupo, e, ao mesmo tempo, o mais eclético! Percebe-se que a banda está em uma fase de transição neste álbum, não tem uma característica para todas as músicas, algumas com características de thrash metal, outras de heavy metal, outras speed metal, provavelmente compostas logo após Fistful Of Metal, pois mantêm a mesma característica, e até hardcore! O vocal de Belladonna talvez tenha trazido essa "incerteza" em relação ao estilo de som que fariam, já que tem uma técnica e timbre bem diferente de Neil Turbin, vocalista no primeiro álbum. Gosto bastante deste álbum, é daqueles que dá vontade de ouvir de novo, não sendo enjoativo ou repetitivo, isso sem falar que a energia está transbordando em cada composição!
.
FAIXA A FAIXA:
1) A.I.R.. O álbum começa já com um petardo! Uma das melhores músicas do álbum, existindo brechas para que o "novo" vocal Belladonna mostre ao que veio, e, claro, este não deixa a peteca cair! É uma música veloz, porém com algumas partes cadenciadas e pausas, além de riffs velozes e precisos. Realmente muito boa música!
2) Lone Justice. Esta já é mais lenta que a faixa anterior, com características mais heavy metal também, menos thrash. Ótima música, embora não a considere uma das melhores do álbum. Os riffs de guitarra e o vocal são o grande destaque desta composição.
3) Madhouse. Esta é a música de trabalho do álbum, existindo um videoclip de divulgação. Acho que não foi a melhor escolha, já que considero esta uma das piores faixas do álbum. Não chega a ser ruim, mas não empolga. Lenta, apesar de acelerar antes do refrão, e com riffs de guitarra bem thrash.
4) S.S.C. / Stand Or Fall. Mais uma ótima faixa, veloz e com frases e riffs de guitarra que fazem toda a diferença, inclusive a introdução que se apropria de uma segunda menor na escala, possuindo, apesar dos dois bumbos, um pré-refrão bem heavy metal, e um refrão bem hard rock! O desenho melódico do vocal é bem interessante, principalmente no pré-refrão.
5) The Enemy. Na minha opinião, esta é a pior música do álbum. É lenta com ritmos em cavalgada (colcheia - semi-colcheia - semi-colcheia), lembra bastante Black Sabbath da mesma época, algo como o Seventh Star ou The Eternal Idol. Enfim, não é ruim, mas não dá vontade de ouvir de novo, além de ter longa duração.
6) Aftershock. Uma das melhores do álbum, veloz, empolgante, com dois bumbos e riffs de guitarra que fazem a diferença, além da linha melódica, que também é muito boa. Mais um speed metal que thrash. Muito boa composição, vale a pena ouvir!
7) Armed And Dangerous. Esta é uma das duas músicas do álbum em que a letra foi escrita por Neil Turbin. A faixa inicia com um arranjo arpejado da harmonia sob uma melodia típica de heavy metal, quase uma balada, porém depois o ritmo e a levada alteram-se e a música se torna quase um NWOBHM, lembra bastante a banda Acid. Vale a pena conferir!
8) Medusa. Se a faixa anterior inicia com característica de heavy metal, esta é um heavy metal! Não é muito veloz, mas lembra bastante Judas Priest e Iron Maiden, devido ao refrão e melodia vocal, respectivamente. No refrão a música dá uma embalada, retornando para o mesmo pique de antes. Não é das melhores, mas não é ruim!
9) Gung-Ho. Na minha opinião esta é a melhor música do grupo, esta é a outra música a qual a letra foi escrita por Neil Turbin. Veloz, embalada, com energia e expressão. Tudo está no lugar certo! Na parte A ela é um speed / thrash, com os dois bumbos alternados o tempo todo, enquanto que o refrão é um hardcore bem característico! No final ainda tem uns arranjos que destoam de toda a música, quase uma Coda! Com certeza vale a pena ouvir, com certeza vai querer ouvir de novo, e de novo, e de novo...
Ouça o álbum, um dos melhores da carreira do grupo, com certeza!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Annihilator - Bag Of Tricks (1994)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Canadá (Ottawa / Ontario)
FORMAÇÃO:
Jeff Waters (Vocal, guitarra, baixo)
Wayne Darley (Vocal, baixo)
Randy Rampage (Vocal)
Coburn Pharr (Vocal)
Dave Scott Davis (Guitarra)
Neil Goldberg (Guitarra)
Ray Hartmann (Bateria)
Mike Mangini (Bateria)
Paul Malek (Bateria)
.
Primeira coletânea lançada pelo grupo, depois de 3 álbuns de estúdio, através do selo Attic. Embora seja considerado uma coletânea, apenas uma faixa existe em um dos três álbuns anteriores, e, mesmo assim, está remasterizada. Existem músicas inéditas, outras ao vivo, demo, ou apenas uma outra versão, e demonstra bem a carreira do grupo até então, o que é perceptível à medida que o álbum se desenvolve. As gravações do álbum variam do período entre 1986 e 1992. Considero mais interessante o início da carreira do grupo, com músicas mais velozes. É um grande nome do thrash mundial, poderiam ter mais destaque, já que não perdem em nada para bandas como Anthrax, por exemplo. De qualquer forma, opinião é opinião, escute o álbum e forme a sua própria!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Alison Hell (Remastered Version). Versão exatamente igual ao do álbum, porém remasterizada, priorizando os graves. Talvez o grande clássico do grupo, existindo, inclusive, videoclip de divulgação. O curioso é que ela foi gravada primeiro com Dennis Dubeau nos vocais, porém por acharem muito melódico, Randy Rampage regravou-a, mas é possível ouvir a voz de Dennis em uma ponte. Uma das melhores músicas do grupo, com certeza!
2) Phantasmagoria (Demo Version). Esta faixa faz parte de uma demo de pré-lançamento do álbum Never, Neverland, ainda com Randy Rampage nos vocais, aliás as três faixas da demo são as últimas gravações do vocalista com o grupo. Bem interessante de se ouvir, principalmente em função do vocal!
3) Back To The Crypt. Música inédita, nunca lançada antes, também pertencente à demo da faixa anterior, ela nada mais é do que um novo arranjo para as faixas da primeira demo com novas letras. Não foi lançada em Never, Neverland devido ao fato de que queriam lançar material novo.
4) Gallery. Música veloz com uma introdução densa e arrastada, também música antiga de suas primeiras demos, e versão também pertencente à mesma demo das duas faixas anteriores. Também não entrou em Never, Neverland devido ao mesmo motivo da faixa anterior, embora a introdução esteja presente na faixa título do álbum.
5) Human Insecticide (Live). A melhor faixa do álbum, na minha opinião. Versão gravada durante a turnê de divulgação de Alice In Hell, com Randy Rampage nos vocais. Esta mesma versão se encontra na compilação Thrash The Wall. Última faixa de seu primeiro álbum de estúdio, o grupo prova que ao vivo a energia e pegada é a mesma!
6) The Fun Palace (Extended Mix). Esta versão é igual à do álbum, porém com algumas partes a mais que foram cortadas durante a edição da versão para Never, Neverland. Entre elas estão um riff logo após o refrão, e a introdução em uma parte logo antes da primeira estrofe, totalizando 30 segundos a mais em relação à versão original.
7) W.T.Y.D. (Live). Inicia aqui uma seqüência ao vivo gravada em um show em San Antonio, Texas, no final de 1990. Estas versões contam com Coburn Pharr nos vocais. Esta versão está presente no single Stonewall.
8) Word Salad (Live). Mais uma faixa gravada no mesmo show da faixa anterior. Música do Alice In Hell com vocal de Coburn Pharr, faixa que também está presente no single Stonewall.
9) Live Wire (Live). Mais uma faixa do show no Texas, porém esta é inédita, primeira vez lançada, e justo um cover, este do AC/DC. Quando o cover é feito por pessoas que realmente gostam daquela música, isto fica evidente, é o que acontece aqui, todos "suspiros" da versão original estão, ao menos, tentando executar, aqueles detalhes que se tornam óbvios no ouvido de um verdadeiro fã! A bateria é o instrumento que mais mexe no arranjo, mas nada de diferente, apenas a mais. Excelente versão, um dos melhores covers de AC/DC que já ouvi.
10) Knight Jumps Queen (Demo Version). Aqui o álbum começa a ficar mais fraco, não por ser uma música do terceiro álbum, Set The World On Fire, mas por ser lenta. Lembra muito Anthrax! O interessante desta versão é que é com Coburn Pharr nos vocais.
11) Fantastic Things. Com certeza a pior faixa do álbum: lenta e com pouca distorção nas guitarras, sendo o curioso da faixa o fato de que os vocais são executados pelo baixista Wayne Daley. A música pertence à mesma demo da faixa anterior e foi regravada para o álbum Set The World On Fire, porém descartada após.
12) Bats In The Belfry (Demo Version). Esta é uma versão com Coburn Pharr nos vocais, a mixagem não é aprimorada, provavelmente por estarem tocando-a em um período no qual procuravam um novo vocalista. Com exceção da bateria, a música foi toda regravada para o álbum Set The World On Fire.
13) Evil Appetite. Esta é a versão original de Don't Bother Me, que antes ainda havia se chamado Passing By, porém com outra letra e, com exceção da bateria, outra gravação do instrumental. Esta faixa também foi gravada na mesma demo da faixa anterior.
14) Gallery '86. Aqui começa as três últimas faixas do álbum, pertencentes à primeira gravação do grupo, em 1986. Estas faixas foram gravadas no porão da casa de Jeff Waters, o qual também é responsável pelos vocais.
15) Alison Hell '86. Bem rudimentar esta versão, mas com os mesmos elementos da versão clássica! Alguns detalhes diferentes como a introdução, que tem menos informações, mas uma excelente versão, mesmo que demo.
16) Phantasmagoria '86. Última faixa do álbum e pertencente à primeira demo do grupo, como as duas faixas anteriores, aliás, esta mantém as mesmas características das anteriores.
Curta Bag Of Tricks e conheça as origens de uma das melhores bandas de thrash metal mundial!

sábado, 7 de outubro de 2017

Angelic Upstarts - Live From The Justice League (2001)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (South Shields - Tyne And Wear / North East)
FORMAÇÃO:
Mensi - Thomas Mensforth (Vocal)
Tony Van Frater (Guitarra)
Gaz Stoker (Baixo)
Laney (Bateria)
.
Este é o sexto álbum ao vivo do grupo após 9 álbuns de estúdio, e foi lançado pelo selo TKO. É um álbum ao vivo, então possui vários clássicos do grupo. O interessante é que o disco não teve a parte da banda editada, pois percebe-se alguns erros por parte da banda, em especial do baixo, o que, aliás, se torna o ponto fraco do álbum. No set list do show ainda tinha espaço para 3 covers! É um dos grandes nomes da explosão do punk rock britânico do final da década de 70, o nome do grupo fala por si só, mantendo a mesma pegada do punk rock da época, este álbum merece ser apreciado com respeito!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Never 'Ad Nothin'. O álbum inicia com um grande clássico do grupo, mostrando que não estão para brincadeira! Muito bem executada por parte de todos, esta é um típico punk rock inglês, as guitarras lembram um pouco Vibrators (ou talvez outra banda da época!), existindo contracantos típicos do street punk ou Oi!. Vale a pena conferir!
2) Teenage Warning. Outro clássico do grupo, faixa título do primeiro álbum, de 1979. O início do show bem enérgico, apresentando músicas que fizeram o nome do grupo. Esta possui as mesmas características da faixa anterior, um exemplo perfeito de punk rock inglês!
3) Leave Me Alone. Esta faixa já é um pouco mais embalada e um pouco mais "raivosa" que as anteriores, possuindo um riff em ostinato na parte A que fica na mente! No mais é um rock mais acelerado e com um refrão marcante. Boa música.
4) Solidarity. Se a faixa anterior era mais embalada, esta é o inverso! Uma das músicas mais lentas do álbum, porém com uma excelente melodia, tornando esta uma das melhores faixas do álbum, muito devido à dinâmica da música. Apesar de lenta, é tocante, porém aqui começam os erros de Gaz Stoker.
5) Last Night Another Soldier. A música que inspirou o Misfits a compor Die Die My Darling! É incrível a semelhança, se eles quisessem processar o Misfits por plágio, com certeza ganhariam a causa! Já ouviu Die Die My Darling com refrão à la Adicts?! Basta ouvir esta faixa!
6) Machine Gun Kelly. Aqui começa a grande seqüência do show, na minha opinião. Esta é uma das melhores: embalada e com fúria, mais um street punk que punk rock, com troca rápida de acordes e um refrão bem característico do gênero.
7) Kids On The Street. A melhor faixa do álbum na minha opinião. Com uma progressão de acordes pausada e, após, a mesma progressão com riffs de guitarra no meio fazem esta se tornar uma das melhores músicas do grupo, além do refrão com outro estilo, mas também com riff de guitarra. Vale a pena conferir!
8) Two Million Voices. Outra que está entre as melhores do álbum. Esta tem um refrão sensacional, no estilo sing-a-long! Porém a parte B também é muito boa, mantendo a mesma intenção do refrão.
9) I Understand. Depois de uma seqüência fulminante, o grupo decide dar um tempo para o público respirar, descansar ou tomar um ar, já que esta é a faixa mais lenta do álbum, quase um dub devido à linha de baixo em ostinato e a levada da bateria, porém o vocal e a guitarra dão outro sentido que não o dub. Não é uma faixa ruim, apesar de lenta.
10) Woman In Disguise. Depois do sossego, mais um dos grandes nomes do grupo! Punk rock inglês alegre, provavelmente influência para o bubble gum que viria a existir anos mais tarde, bem característico do gênero. Muito boa faixa.
11) Police Oppression. Se antes o grupo serviu de inspiração para o Misfits, aqui eles servem de inspiração para o Garotos Podres, já que é muito parecida com Papai Noel Velho Batuta! Simples, mas boa música.
12) White Riot. Este é o primeiro cover apresentado pelo grupo. Música composta por Joe Strummer e Mick Jones e originalmente gravada pelo grupo Clash. Bastante fiel à versão original, esta se torna uma das melhores faixas do álbum.
13) I'm An Upstart. Um punk rock no estilo rock 'n' roll, com riffs e seqüência harmônica de 3 acordes (I-IV-V) e um refrão raivoso, acontecendo a dobra da caixa da bateria. Existe algumas falhas da guitarra nesta faixa.
14) The Murder Of Liddle Towers. Para mim esta é a melhor música do grupo, porém esta versão está muito ruim. A guitarra falha no meio, o baixo erra demais e como já está no final do show e os membros da banda já não são novos, ela passa uma sensação de exaustão para quem ouve, mas mesmo assim continua sendo uma ótima música!
15) Two Pints Of Lager. Aqui começa o bis do show, e com mais um cover, desta vez do grupo Splodgenessabounds. Que também já é uma versão da música Two Little Boys composta por Theodore Morse em 1902, mas que se tornou conhecida na Grã-Bretanha em 1969. Muito semelhante à música do Clash interpretada antes.
16) If The Kids Are United. A segunda música do bis, e última do show, também é um cover. Composta por Dave Guy Pasons e Jimmy Pursey e originalmente gravada pelo grupo Sham 69, creio esta ser uma das músicas do punk rock inglês mais tocadas por outros artistas, e, sim, tem um bom motivo, pois a música é realmente boa, fechando o álbum com chave de ouro!
Ouça o álbum ao vivo, de uma das maiores referências do gênero, mais de 20 anos após sua criação!

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Amoebic Dysentery - Scatological Splat (2003)

GÊNERO: Grindcore
ORIGEM: EUA (Atlanta - Fulton / Geórgia)
FORMAÇÃO:
Alex Cox (Vocal, guitarra, bateria, programação)
Zeek The Plumber (Guitarra)
Dan Ratanasit (Baixo)
.
Este é um split com mais 5 bandas: Abosranie Bogom, Smothered Brothers, D.S.O., Uterus, e Feculence. Lançado pelo selo Fecal Matter Discorporated, este é o segundo split e terceiro registro lançado pelo grupo. A gravação é muito boa, podendo perceber os detalhes do arranjo, que por sinal, é muito bem feito. O vocal, apesar de grave ao extremo, é muito bem executado, assim como os riffs de guitarra. Vale a pena conferir! É apenas uma faixa, mas é como se fossem várias músicas em uma faixa apenas!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Coprophagic Zoophilism. A música possui várias edições de conversas ou falas entre as partes musicais, inclusive, começa a faixa assim! O instrumental sempre com muita distorção nos instrumentos de corda, existindo trechos com blast beat, outros mais cadenciados, vocal varia entre o grave e o gritado, existindo eventuais trechos "hilários"e sendo a qualidade da gravação um dos pontos positivos da faixa, o que torna a música, apesar do peso, agradável de se ouvir!
Vale a pena conferir! Quem curte o estilo vai curtir, pois é muito boa banda!