quinta-feira, 30 de junho de 2022

Slime - Alle Gegen Alle (1983)

GÊNERO: Street Punk
ORIGEM: Alemanha (Hamburgo / Hamburg)
FORMAÇÃO:
Dirk Jora (Vocal)
Christian Mevs (Guitarra)
Elf - Michael Mayer (Guitarra)
Eddie - Eddi Räther (Baixo)
Stephan Mahler (Bateria)
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Este é o terceiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Aggressive Rockproduktionen, e foi gravado no estúdio Music Lab. Este é o último álbum de estúdio lançado antes do primeiro hiato, já que houvera lançado apenas um álbum ao vivo neste meio tempo. É um ótimo álbum, que possui muita influência do punk rock britânico do final dos anos 70, percebendo-se bastante influência de bandas como Sham 69 ou Cockney Rejects. As composições são embaladas, em eventuais momentos, velozes, possuindo eventuais frases e riffs de guitarra, bem como bons arranjos, apesar de simples, boas intenções e energia, além de bons desenhos melódicos da voz. O álbum possui duas faixas cover. O grupo é um dos pioneiros do punk rock em seu país, já que surgiu ainda na década de 70, com uma história repleta de polêmicas, incluindo o motivo de seu primeiro hiato, menos de dois anos após o lançamento deste álbum, envolve questões polêmicas no que diz respeito às letras, bem como críticas baseadas em posicionamentos políticos. Aqui o grupo ainda não tinha seu reconhecimento fora do meio em que se colocaram, o que veio a acontecer após a re-união do grupo anos mais tarde. A arte da capa ficou por conta de Malte. Independente das polêmicas e ideologias, este é um ótimo álbum, com uma boa mixagem, a qual mantém todos os elementos perceptíveis, com bons timbres, de um grupo referência em seu país. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Linke Spiesser. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Embalada e com certa velocidade, um bom desenho melódico da voz, bem como uma boa progressão harmônica e bons desenhos melódicos da voz, possuindo frequentes contracantos no refrão, sendo o destaque, na minha opinião, a parte A.
2) Störtebecker. Esta faixa já é menos veloz que a anterior, porém, ainda assim, embalada, possuindo um refrão bem sing-a-long e com frequentes contracantos. A progressão harmônica é bem rock and roll, algo que não foge muito do I-IV-V, bem "quadradinho". Destaque para o desenho melódico da voz.
3) Untergang. Considero esta a melhor faixa do álbum, embalada e com certa velocidade, possuindo um excelente riff de guitarra, presente já na introdução, envolvido por boas frases de bateria, além de possuir um refrão sensacional, o destaque, na minha opinião, o qual possui eventuais pausas e frases que merecem atenção.
4) Zu Kalt. Outra ótima composição, já mais intimista, embora embalada, possuindo uma excelente intenção, o grande destaque, na minha opinião. Em modo menor, ela mantém uma ideia padrão em sua progressão harmônica, I-VII-VI-V, embora possua eventuais variações, além de um bom desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, embora os riffs de guitarra mereçam atenção.
5) Ihr Seid Schön. Outra faixa embalada e com certa velocidade, possuindo eventuais acordes, na parte A, que fogem de uma ideia tonal, sendo este o destaque, na minha opinião, possuindo um refrão bem sing-a-long, além de possuir eventuais contracantos.
6) Religion. Outra ótima composição, com um bom arranjo de guitarra em sua introdução, possuindo um bom embalo, embora não muito veloz, uma progressão harmônica com nada de especial, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho melódico da voz e o refrão com sua progressão harmônica e contracantos.
7) Nazis Raus. Esta é a primeira faixa cover do álbum, composta, e originalmente gravada, pelo grupo Betoncombo, em 1981, ela possui um bom embalo, embora não muito veloz, com uma progressão harmônica bem simples, sendo o destaque, na minha opinião, o arranjo de bateria, mesmo que possua alguns sons de baquetas, embora o (sutil) trabalho de dinâmica mereça atenção.
8) Sand Im Getriebe. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Bem embalada e com certa velocidade, possuindo um excelente desenho melódico da voz, bem como eventuais contracantos, sendo o destaque, na minha opinião, a progressão harmônica da parte A.
9) Alle Gegen Alle. A faixa que dá nome ao álbum é uma boa composição, a qual possui um bom embalo, embora não muito veloz, soando bem punk rock e possuindo um bom riff de guitarra na introdução, o destaque, na minha opinião, existindo uma variação tonal, bem interessante, na ponte.
10) Die Letzten. Outra ótima composição, que inicia com uma excelente frase de guitarra acompanhada de um arranjo de bateria bem de banda marcial, possuindo um bom embalo, bem como certa velocidade, existindo um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, justamente, a frase de guitarra.
11) Etikette Tötet. Esta é uma boa composição, mais intimista, nada veloz, mas com um bom embalo, a qual o destaque, na minha opinião, está no trabalho de dinâmica, embora a progressão harmônica da parte A (à la Holiday In Cambodia) mereça atenção.
12) Ich Will Nicht Werden. Esta é a outra faixa cover do álbum, composta e, originalmente, gravada, pelo grupo Ton Steine Scherben, em 1971. É uma boa composição, com um refrão bem alegre, mas que possui bons acentos, embora o destaque, na minha opinião, esteja na progressão harmônica da parte A, possuindo um bom embalo.
13) Tod. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Embalada e com certa velocidade, além de trocas rápidas de acorde e um refrão bem sing-a-long. O destaque, na minha opinião, está na parte A e sua progressão harmônica, embora o desenho melódico da voz mereça atenção.
14) Junge Junge. Mais uma boa composição, bem embalada, com uma intenção bem rock 'n' roll, o que fica evidente devido ao arranjo e progressão harmônica, possuindo eventuais pausas, enquanto o destaque, na minha opinião, esteja nos riffs de guitarra e no desenho melódico da voz, embora os contracantos também mereçam atenção.
15) Guter Rat Ist Teuer. O álbum finaliza com outra faixa que considero das melhores. Com um bom embalo, boa progressão harmônica, em especial na parte A, a qual considero o destaque da composição, ela possui uma variação de cadência no refrão, o qual é bem sing-a-long.
Ouça o álbum e saiba porque estão todos contra todos!

domingo, 26 de junho de 2022

Slapendehonden - Split [Intestinal Infection] (2012)

GÊNERO: Grindcore
ORIGEM: Holanda (Utrecht / Utrecht)
FORMAÇÃO:
Sanne (Vocal, guitarra)
Gandalf (Guitarra)
Wilco (Baixo)
Arjan Huisman (Bateria)
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Este é o décimo primeiro split lançado pelo grupo, após 1 álbum de estúdio, através dos selos Jerk Off, Eatshitbuydie, Grind Ambush, Ignorant Worm, Lukket Adveling, Noise Variations, Subwix e Troskot, e foi gravado no estúdio Moskou. Embora o split tenha sido lançado em 2012, as gravações são do ano de 2007. Neste trabalho, além do Slapendehonden, o grupo alemão Intestinal Infection também participa, porém, aqui, comento apenas as faixas do grupo holandês. É um bom split, com diferentes momentos e intenções, mantendo a velocidade e o embalo em predominância, porém, existem trechos mais cadenciados e outros bem arrastados. Podemos dizer que é um grindcore com influências de hardcore old school e pitadas de sludge! Muito peso e distorção, trocas rápidas de acorde, com um vocal bem grave e com constante drive, possuindo pouco movimento na execução das notas. Bons arranjos, muitas vezes com momentos inesperados, sendo a criatividade e as composições de cada parte os grandes destaques. O que não me agrada muito, mas que não atrapalha na qualidade do split, é a equalização da voz, muitas vezes "encoberta" pelos instrumentos, ficando de fundo. Um bom split, uma paulada na orelha, com diferentes intenções, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Hillarious For President. O split inicia com a faixa que considero a melhor. Com diferentes intenções, ela inicia com um ótimo riff, para, logo em seguida, aparecer um trecho mais sludge, este é onde surge a voz, enquanto a parte C é bem grind, mas com um excelente riff de guitarra que lembra um hardcore old school, como se estivesse preparando para a parte D, a qual soa desta forma. Bastante velocidade (com exceção da parte B) e embalo, além de um vocal grave e distorcido naturalmente.
2) Tears For Belgium. Uma boa composição, que soa bem grind, veloz e embalada do início ao fim, com a bateria executada em blast beat, além de trocas rápidas de acorde.
3) Pickton's Pigs. Mais uma ótima composição, com diferentes momentos e intenções, porém, ao contrário da faixa 1, a qual as partes, na minha opinião, vão ficando cada vez melhores, nesta as melhores partes são as primeiras. Iniciando com um riff de guitarra sensacional, bem hc old school, ela se transforma em um grind para finalizar como um sludge, bem arrastado, quase um doom.
4) Punx Not Bread. O split finaliza com uma excelente faixa, bem hc old school, com pouca duração, embalada e veloz, duas partes, sem nada mais, além de trocas rápidas de acorde.
Ouça o split, mas cuide com a infecção intestinal!

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Skumdum - Det Vi Kan Bäst (2002)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Suécia (Skelleftea / Västerbotten)
FORMAÇÃO:
Pierre Klingstedt (Vocal, baixo)
Patrik Stenman (Guitarra)
Marcus Lindkvist (Guitarra)
Chris Tjärnlund (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Morphine Lane. É um bom álbum que, embora tenha sido lançado nos anos 2000, lembra bastante o hardcore melódico dos anos 90, se assemelhando a inúmeras bandas da década, inclusive com seus conterrâneos do No Fun At All ou Millencolin. As composições são embaladas e, em frequentes momentos, velozes, possuindo bons riffs de guitarra e bons desenhos melódicos da voz, o destaque do álbum, na minha opinião. O álbum possui uma faixa bônus. Já havia feito uma resenha sobre este álbum, em 2012, confira aqui. O ponto negativo, na minha opinião, está no nível técnico de Chris, que, muitas vezes, mantém o bumbo "deslocado", mesmo não sendo frequente, quando ocorre, é perceptível, porém nada que diminua a qualidade do álbum. O último álbum lançado pelo grupo que possui as letras em sueco, no álbum seguinte, as letras já estão em inglês. Vale a pena conferir, aos amantes do gênero na década de 90, como eu, indispensável!
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FAIXA A FAIXA:
1) Kompatibla. O álbum inicia com uma boa composição, bem embalada, com um bom arranjo, possuindo certa velocidade, bem como eventuais pausas e riffs de guitarra, possuindo um refrão com intenção mais pop e bons contracantos.
2) Vad Jag Undrar. Esta faixa é mais lenta e pouco embalada, na parte A, em especial devido às frequentes pausas, embora o refrão seja mais embalado e, assim como na faixa anterior, mais pop. O destaque, na minha opinião, está no desenho melódico da voz.
3) En Stjärna Föll. Considero esta a melhor faixa do álbum, bastante veloz e embalada, com bons riffs de guitarra, bem minimalistas, um excelente desenho melódico da voz, no modo menor, a composição possui um bom arranjo.
4) Meningslösa Mandag. Outra faixa mais cadenciada e menos veloz, porém, ainda assim, bem embalada. Esta composição já possui mais aspectos do pop punk, possuindo um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque, na minha opinião, a ponte entre a parte A e o refrão.
5) Det Vi Kan Bäst. A faixa que dá nome ao álbum é uma das que considero das melhores, bem embalada e veloz, com bons riffs de guitarra, além de um bom trabalho de dinâmica, bom arranjo, com destaque, na minha opinião, para o desenho melódico da voz, em especial no refrão.
6) Livets Rävspel. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, em sua maior parte, embalada e veloz, com bons riffs de guitarra, existindo seu momento mais cadenciado, além de possuir um bom desenho melódico da voz, em especial no refrão, o destaque, na minha opinião.
7) Till Den Det Berör. Outra faixa não muito veloz, mais cadenciada, possuindo um certo groove, na parte A, além de possuir um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz, embora os contracantos mereçam atenção, sendo a parte B e o refrão mais embalados.
8) En Sista Tjänst. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, com um ótimo riff de guitarra na introdução, e na ponte entre a parte A e o refrão, além de possuir um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque os riffs de guitarra.
9) Vilsen. Mais uma faixa que considero das melhores do álbum, com excelentes riffs de guitarra e frases em sincronia entre os instrumentos, possuindo um bom trabalho de dinâmica, com um excelente desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, sendo o refrão mais cadenciado e com uma intenção mais pop.
10) Säg Mig Den.... Uma boa composição, com um bom arranjo rítmico na introdução, um bom embalo, embora não muito veloz, além de um bom desenho melódico da voz, a composição tem uma intenção mais pop.
11) Det Vackraste. Outra boa composição, bem veloz e embalada, no modo maior, o que dá um aspecto mais "alegre", possuindo um bom desenho melódico da voz, sendo os destaques, na minha opinião, a velocidade e embalo.
12) Varma Minnen. Mais uma boa faixa, veloz e embalada, com bons riffs de guitarra, um bom trabalho de dinâmica e um bom desenho melódico da voz, além de bons contracantos no refrão.
13) Ställ Dig Upp. Uma ótima composição, que inicia com uma boa frase de bateria, para, logo após, aparecer a velocidade e embalo, possuindo um bom desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, além de um bom trabalho de dinâmica.
14) Bonus Track. Esta é a faixa bônus do álbum, uma boa composição, bem arranjada, não muito veloz, mas com um bom embalo, possuindo uma ótima intenção, o destaque, na minha opinião, além de bons riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz.
Ouça o álbum, mas um que conhecemos melhor!

domingo, 19 de junho de 2022

Skitsystem - Ondskans Ansikte (1996)

GÊNERO: Crust Core
ORIGEM: Suécia (Gotemburgo / Västergötland)
FORMAÇÃO:
Fredrik Wallenberg (Vocal, guitarra)
Tompa - Tomas Lindberg (Guitarra)
Alexander Höglind (Baixo)
Adrian Erlandsson (Bateria)
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Este é o segundo EP, e segundo trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Distortion, e foi gravado no estúdio Fredman. É um bom EP, uma paulada na orelha, bastante peso e velocidade, com composições bem embaladas, muita distorção nos timbres dos instrumentos de cordas, bem como trocas rápidas de acorde e um vocal bastante expressivo e "gritado", com poucas linhas melódicas, existindo frequentes contracantos. Com integrantes que já haviam tocado em bandas de death metal, o grupo se fez devido à adoração pelo d-beat. Os arranjos possuem ideias rápidas, mas pouco trabalhadas, não possuindo nada que chame muito a atenção, embora esteja tudo no lugar, bem "redondinho". O destaque, na minha opinião, está na expressão e velocidade, sempre aliado a muita energia. Um bom EP, vale a pena conferir, uma paulada na orelha do início ao fim!
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FAIXA A FAIXA:
1) Jag Vägrar. O EP inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bastante veloz e embalada, com trocas rápidas de acorde, a harmonia executada à base de síncopes, muita expressão e energia na voz, bem como um bom arranjo de bateria, existindo eventuais contracantos.
2) Ondskans Ansikte. A faixa que dá nome ao EP é bastante veloz, porém, o bumbo parece estar dessincronizado devido à velocidade, possuindo eventuais contracantos, bem como trocas rápidas de acorde e um vocal com muita energia.
3) Profit Overshadows Need. Mais uma faixa que mantém as características do EP: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde e vocal com muita energia e drive. A composição possui eventuais contracantos. Mais uma paulada na orelha!
4) Ett Liv I Frihet. Outra faixa que mantém as características padrão do EP já mencionadas antes, sendo o destaque a execução do arranjo vocal, existindo eventuais pausas.
5) System Collapse. Considero esta uma das melhores faixas do EP, a qual mantém as características padrão de antes, possuindo um refrão bem sing-a-long, com destaque para a execução do arranjo de bateria e a progressão harmônica.
6) Dödsmaskin. Mais uma faixa que mantém as características padrão do EP, possuindo, mais uma vez, um refrão bem sing-a-long. A execução da progressão harmônica, na parte A, com os acordes apenas largados, merecem atenção.
7) Krossa Mig. Esta é a faixa que destoa do restante do EP, possuindo uma introdução e parte A bem "arrastadas", quase soando como um doom, existindo um bom arranjo de guitarra com frequentes dissonâncias. A partir de certo momento, as características padrão do EP aparecem e se mantêm até o final.
8) Allt E Skit. Aqui o petardo e as mesmas características do EP aparecem mais uma vez, possuindo um arranjo de bateria que, assim como na faixa 2, parece estar com o bumbo dessincronizado devido à velocidade. Aqui a energia está em evidência na interpretação, o grande destaque, na minha opinião.
9) Välfärd. Considero esta a melhor faixa do EP, mantendo as mesmas características padrão do EP, porém com uma introdução mais cadenciada, a execução da progressão harmônica está em síncopes, com destaque para o refrão e seus contracantos, possuindo momentos sing-a-long.
10) Pigs. O EP finaliza com mais uma faixa que mantém as características padrão das demais composições, possuindo a mesma impressão do bumbo dessincronizado, porém apenas na parte A.
Ouça o EP, mas não se assuste com a cara do mal!

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Skate Punk Rock - Vol. 4 (2002)

GÊNEROS: Skate Rock / Skate Punk / Punk Rock / Funk Metal / Crossover / Hard Rock
ORIGEM: Brasil (Porto Alegre / Rio Grande Do Sul)
BANDAS: Odd Numbers / Circle Jerks / Screaming Lord Salba & Blue Flames / Wonderful Broken Thing / Kirk And Jerks / Figure Ground / Hemi / Slack Face / Firehose / Eight Dayz / Loopzilla / Sub Society / Potential Threat / Lifeline / Cry / Wheezing Maniac / Plaid Retina / JFA / Boneshavers / McRad
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Esta é a quarta coletânea que eu fiz apenas com músicas de trilhas de vídeos de skate do final dos anos 80. São trilhas muito nostálgicas para mim, assistia aos vídeos, muitas vezes, só para ouvir o som, realmente marcou uma época da minha vida, e, à medida em que o tempo foi passando, o conhecimento aumentando e a tecnologia evoluindo, aos poucos fui conseguindo algumas músicas, e assim que as conseguia, ia montando as compilações. Esta é a última compilação que montei deste estilo, contém trilhas de vídeos da H-Street, Santa Cruz e Thrasher, e, além da questão nostálgica, são composições que variam, um pouco, o estilo entre elas, algumas mais velozes, outras mais cadenciadas, algumas mais pesadas, outras mais leves, algumas com bom trabalho de dinâmica, outras sem esta preocupação, algumas com mais groove, outras mais "quadradas"... enfim, bastante variação, mas sempre com a ideia que combine com o skate, algo que soe motivador para andar de skate. Vale a pena conferir, principalmente aos adoradores do esporte ou conhecedores dos vídeos do final dos anos 80!
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FAIXA A FAIXA:
1) ODD NUMBERS - In The World. A coletânea inicia com uma boa faixa, não muito pesada e nem muito veloz, mas com um bom embalo e um bom arranjo, além de um bom desenho melódico da voz, possuindo um bom trabalho de dinâmica.
2) CIRCLE JERKS - Wild In The Streets. Esta é uma das faixas que considero das melhores da coletânea. Um clássico! Bem embalada, com muita energia, um bom trabalho de dinâmica, com destaque para o refrão e o arranjo da bateria com a caixa dobrada, sendo, nesta parte, veloz.
3) ODD NUMBERS - About Time. Outra boa composição, com um bom bom embalo, mas não muito veloz, possuindo um bom arranjo e um bom trabalho de dinâmica, com bons arranjos harmônicos, embora simples, além de um bom desenho melódico da voz.
4) ODD NUMBERS - The Getaway. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com um bom embalo e uma intenção mais intimista, a qual é o grande destaque, na minha opinião, em especial devido ao refrão, bem sing-a-long e com um excelente desenho melódico da voz.
5) SCREAMING LORD SALBA & BLUE FLAMES - Wheels Of Fire. Considero esta a melhor faixa da coletânea, com um riff de guitarra simplesmente "matador", um ótimo embalo, com uma excelente intenção, sendo os destaques, na minha opinião, o riff, já mencionado, da guitarra e o refrão, com um ótimo desenho melódico da voz, sendo bem sing-a-long.
6) WONDERFUL BROKEN THING - Roam Around. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, bem embalada, com uma ótima intenção, cânones na melodia vocal da parte A, possuindo um excelente refrão, bem sing-a-long. O interessante é que o grupo utiliza violão, mas não guitarra. Cheguei a trabalhar esta composição com um aluno de violão, em algumas oportunidades.
7) KIRK AND JERKS - One Way To Do It. Mais uma ótima composição, bem embalada, embora não muito veloz, com bons arranjos, em especial da guitarra, com frequentes pequenos riffs, além de um refrão bem sing-a-long e um bom desenho melódico da voz, em especial na parte A.
8) FIGURE GROUND - Intro. Outra excelente composição, bem intimista, com uma intenção bem "espectral", sendo o destaque o arranjo da voz, bem como a intenção da composição, embora os arranjos instrumentais, em especial das cordas, ajudam neste quesito, possuindo um refrão bem sing-a-long, além de um ótimo trabalho de dinâmica, os destaques, na minha opinião.
9) HEMI - Slow Leak. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com um excelente riff de guitarra, esta possui a parte A bem pesada, com um bom embalo, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão, com um embalo maior, além de ser bem sing-a-long e com bons contracantos.
10) SLACK FACE - Yo Racist. Esta faixa possui muito groove, sendo um funk / rap / metal / core (?)! A questão é que ela possui muito groove e swing, lembrando muito o início da carreira do Red Hot Chili Peppers.
11) FIREHOSE - Brave Captain. Esta é outra faixa que considero das melhores. Vídeo da Santa Cruz com o Natas Kaupas! Girando no hidrante já no começo! Uma excelente composição, com um ótimo embalo e um refrão além de espetacular, uma excelente intenção, dissonâncias, ótimas frases do baixo, sendo o destaque o refrão, em especial devido ao desenho melódico da voz. Também cheguei a trabalhar ela com um aluno de contrabaixo.
12) ODD NUMBERS - Don't Bother Me. Mais uma boa composição, bem embalada, com um bom desenho melódico da voz e boas intenções, além de bons arranjos, sendo o destaque os acentos em conjunto entre os instrumentos, no refrão.
13) SLACK FACE - Loud And Proud. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea. Mais uma vez, muito groove e swing, com excelentes frases do baixo, além de uma ótima intenção, esta sim um funk metal, com o wah-wah bem em evidência.
14) EIGHT DAYZ - He Who Beats Up The Children. Uma ótima composição, sem muito peso, mas com um bom embalo, além de um ótimo desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, embora o arranjo de guitarra mereça atenção.
15) LOOPZILLA - Telephone Betty. Mais uma faixa com um bom groove, embora não muito swing, apesar de existir, com boas frases do baixo, e uma excelente intenção, o destaque, na minha opinião, além de um bom trabalho de dinâmica.
16) ODD NUMBERS - Holiday. Outra boa composição, bem embalada, com um bom desenho melódico da voz, além de uma boa intenção, sendo o destaque o refrão e seu arranjo de bateria com a caixa dobrada, embora o arranjo vocal mereça atenção, possuindo bons contracantos.
17) SUB SOCIETY - Hard Corey. Esta é outra faixa que considero das melhores. Uma faixa instrumental simplesmente sensacional, com um ótimo embalo, riffs de guitarra, acentos bem marcados, pausas... enfim um excelente arranjo com uma ótima intenção, os destaques, na minha opinião.
18) LOOPZILLA - It's Gone. Mais uma excelente composição, com um ótimo arranjo e um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão, bem sing-a-long e com uma ótima intenção, embora o arranjo de guitarra mereça atenção.
19) POTENTIAL THREAT - Self Inflicted Pain. Esta é a faixa mais pesada da coletânea, um crossover, com bastante energia, palhetadas rápidas, com timbres mais pesados, bastante velocidade e um vocal com drive natural. Uma ótima faixa.
20) SUB SOCIETY - Rockstar. Mais uma ótima composição, com um ótimo arranjo, o destaque na minha opinião, possuindo um refrão bem sing-a-long. Boas variações rítmicas, com frases bem criativas.
21) ODD NUMBERS - She Made Me Shake. Mais uma faixa bem embalada, com uma progressão harmônica e intenção mais rock 'n' roll, evidenciado pela frase do baixo, além do refrão, possuindo boas pontes.
22) EIGHT DAYZ - Different Worlds. Outra ótima composição, com um bom embalo, um bom desenho melódico da voz, timbres leves, sem peso, com um ótimo refrão, bem sing-a-long e com um bom desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, está no arranjo da guitarra.
23) LIFELINE - Nothing To Lose. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, um ótimo embalo, bons riffs de guitarra, além de um bom arranjo e intenção, possuindo as partes bem distintas, em especial devido à variação modal existente.
24) CRY - Twist Of Fate. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com uma excelente intenção, assim como o trabalho de dinâmica e arranjo, sendo o destaque o refrão e seu desenho melódico da voz, simplesmente sensacional!
25) ODD NUMBERS - If I Only Had You. Mais uma faixa bem embalada, com um bom desenho melódico da voz, possuindo bons acentos bem destacados pela bateria, com um refrão que possui um ótimo arranjo, incluindo bons contracantos.
26) WONDERFUL BROKEN THING - Roam Around. Esta é a mesma música que a faixa 6, porém esta é a versão retirada do vídeo, enquanto a faixa 6 é a versão do álbum.
27) WHEEZING MANIAC - Dollar On A Platter. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com uma excelente intenção, boas frases do baixo, possuindo certo groove, sendo o destaque o refrão, bem sing-a-long e com uma excelente progressão harmônica, embora simples.
28) WONDERFUL BROKEN THING - We Don't Touch. Mais uma ótima composição, e, mais uma vez, sem guitarra, mas com violão, possuindo uma excelente intenção, além de um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão, bem sing-a-long e com uma boa progressão harmônica.
29) PLAID RETINA - Plastic. Esta é uma versão da música Fortunate Son, composta por John Fogerty, e gravada, originalmente, pelo grupo Creedence Clearwater Revival, em 1969. É uma versão bem fiel à original, com variações na letra. Uma ótima composição, outro clássico, com um refrão bem sing-a-long e uma boa progressão harmônica.
30) ODD NUMBERS - It Makes No Difference. Outra boa composição, com uma boa intenção, um arranjo mais intimista, embora não muito, com um bom arranjo de bateria e um bom desenho melódico da voz, com o efeito do tremolo em evidência na guitarra, assim como a ideia do shuffle no padrão rítmico.
31) EIGHT DAYZ - Pick Pocket Man. Mais uma boa composição, bem embalada, com uma excelente frase do baixo, o destaque, na minha opinião, além de um bom arranjo, sem muito peso, e um bom refrão.
32) JFA - My Movie. Outra boa composição, instrumental, com a inclusão de um violão, possuindo variações de cadência entre as partes, aliás, bem distintas, uma mais intimista e outra mais embalada. O destaque está, na minha opinião, justamente, nesta variação de cadência e intenção entre as partes.
33) WHEEZING MANIAC - Don't Come Close. Outra faixa bem embalada, com certa velocidade e certo peso, palhetadas rápidas, bem marcadas, sendo o destaque o refrão, mais "solto" e com intenções rítmicas mais variadas, embora a parte C, com seus constantes riffs de guitarra, mereça atenção.
34) CRY - Alone. Outra ótima composição, mais intimista, com um bom trabalho de dinâmica e um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque o desenho melódico da voz e suas expressões, usando muito bem a extensão vocal.
35) KIRK AND JERKS - Gun And A Tear. Uma das cenas mais assistidas por mim de todos os vídeos de skate já lançados! Sal Barbier tomando uma multa e, quando a música inicia, ele entra dando um tail wheelie bem longo! Um excelente riff, o grande destaque da composição, na minha opinião, junto com o refrão, bem sing-a-long e com bons contracantos, embora o desenho melódico da voz, o trabalho de dinâmica e o arranjo de guitarra mereçam atenção.
36) WONDERFUL BROKEN THING - Train. Outra ótima composição, bem intimista, com um ótimo desenho melódico da voz, assim como a intenção. Sem peso, com violão e sem guitarra, o arranjo conta com uma gaita de boca, sendo o destaque o destaque expressão vocais, possuindo um bom refrão, bem sing-a-long.
37) SUB SOCIETY - Society's Dropout. Mais uma boa composição, com um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão com seu arranjo rítmico e riffs de guitarra.
38) KIRK AND JERKS - To Be A Hero. Mais uma ótima composição, soando bem punk rock, com um bom arranjo de guitarra, bons riffs, além de um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, assim como a expressão e timbre. Destaque para o arranjo de guitarra.
39) EIGHT DAYZ - What's So Strange About Me?. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com um bom embalo, bom arranjo de guitarra, um arranjo interessante da bateria com o bumbo constante, sempre em colcheias, sendo o destaque o desenho melódico da voz.
40) WONDERFUL BROKEN THING - Train. Esta é a mesma música da faixa 36, porém esta é a versão do álbum, enquanto a faixa 36 é a versão do vídeo.
41) BONESHAVERS - Love Drug. Outra boa composição, com certeza a faixa mais rock / hard da coletânea, com um bom embalo, ótimos riffs de guitarra, além de um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque o refrão, bem sing-a-long e com uma excelente intenção.
42) MCRAD - Weakness. Outra ótima composição, bem minimalista, com um bom arranjo, boa intenção, bom embalo, além de um bom desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião.
43) SUB SOCIETY - A Lot Less. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, com um excelente riff na parte A, um ótimo desenho melódico da voz, esta composição possui uma versão gravada pelo grupo sueco Millencolin. Não muito veloz, mas com um bom embalo, além de um bom trabalho de dinâmica.
44) JFA - Standin' On The Verge. Mais uma faixa que considero das melhores da coletânea. Quase um jazz core, embora também soe como um funk, possuindo excelentes frases e riffs, além de um bom groove, marcado, principalmente, pela frase do baixo, além de possuir um ótimo arranjo.
45) ODD NUMBERS - Little Kings And Queens. A coletânea finaliza com outra boa composição, com um ótimo riff de guitarra na introdução, possuindo um bom desenho melódico da voz, além de um bom arranjo, bem pensado, com frequentes pausas e acentos marcados pelos instrumentos.
Ouça a coletânea além do volume 4!

domingo, 12 de junho de 2022

Sinner - Dangerous Charm (1987)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: Alemanha (Stuttgart / Baden Württemberg)
FORMAÇÃO:
Mat Sinner - Matthias Lasch (Vocal, baixo)
Andy Susemihl (Guitarra)
Armin Mucke (Guitarra)
Jacquie Virgil (Teclado)
Matthias Ulmer (Teclado)
Bernie Van Der Graaf (Bateria)
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Este é o sexto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Noise International, e foi gravado nos estúdios Union e EGE Sound. É um bom álbum, porém extremamente diferente dos álbuns anteriores, com certeza um "soco no estômago" para os fãs do grupo quando o ouviram pela primeira vez, na época! Um álbum bastante criticado, nele o grupo se apropriou de elementos típicos do rock / hard dos anos 80, deixando as composições mais "suaves" e os arranjos mais pop, com a frequente inclusão e utilização de teclados e sintetizadores, típico das bandas de rock da metade dos anos 80, soa como inúmeros álbuns lançados, pelo mundo todo, do gênero entre os anos de 1985 e 1987, com muitas composições que cairiam como uma luva para algum filme Sessão da Tarde dos anos 80! As faixas, em sua maioria, não são velozes, com extremo apelo comercial, existindo embalo em muitas delas, assim como refrões sing-a-long, contracantos e melodias vocais bem tonais e "alegres", em especial nos, já mencionados, refrões. O destaque, na minha opinião, está nos solos de guitarra, bem como eventuais riffs do mesmo instrumento. O curioso é que o álbum possui 4 versões: uma em LP, com 10 faixas, e 3 em CD: uma com 11 faixas, outra com 10 faixas, porém com diferença em relação à versão em LP, e outra, lançada anos mais tarde, que possui 10 faixas, em uma versão de "2 álbuns em 1 CD", ao qual tem este e o álbum anterior juntos, no mesmo disco. Aqui, disponibilizo a versão com 11 faixas. A arte da capa ficou por conta da empresa de design, Malbuch. Podemos dizer que este álbum é um "escorregão" na carreira do grupo, que serve de referência para o metal alemão, sendo mais uma das inúmeras bandas que surgiram naquela forte "onda" do metal alemão dos anos 80, respeitada e considerada como uma banda de heavy metal, NWOBHM e power metal, mas, que neste lançamento, soa um hevay metal com fortes influências de A.O.R. e glam metal , além de existir elementos do new wave, com intenções futuristas, comum naquela época. Ainda assim, é um bom álbum, apenas devemos "digeri-lo" com calma, entender e se acostumar com as intenções de cada composição, embora, ainda assim, existam algumas composições "difíceis de engolir"! O álbum conta com uma faixa instrumental. Vale a pena conferir, mas vá com calma e aceitação, pois, caso contrário, este é um álbum que não terá intenção de ouvir novamente!
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FAIXA A FAIXA:
1) Concrete Jungle. O álbum inicia com uma das faixas mais bem aceitas pela crítica, porém, embora seja uma boa composição, com destaque para os riffs de guitarra, o arranjo possui um baixo pedal, um arranjo de teclado bem evidente, um bom embalo, embora pouco veloz, além de um refrão bem pop e sing-a-long.
2) Knife In My Heart. Esta faixa já é mais lenta que a anterior, porém, ainda assim, possui um bom embalo, existindo momentos mais intimistas. Destaque para o arranjo de guitarras, com seus riffs e frases. Quase uma balada, com teclados em evidência e um refrão mais pop.
3) Dangerous Charm. A faixa que dá nome ao álbum é uma das que considero das melhores, bem embalada e com um ótimo riff de guitarra, além de um bom desenho melódico da voz. O destaque, na minha opinião, está na parte A, em especial devido ao arranjo de guitarras, enquanto que o refrão tem uma intenção bem pop, o ponto fraco, na minha opinião, embora possua bons riffs de guitarra.
4) Everybody Needs Somebody To Love. Simplesmente horrível! Esta é daquelas faixas que você sempre vai passar pra frente quando começar a tocar! Uma balada, bem intimista, com vocal chorado, um refrão bem sing-a-long e pop, com frequentes contracantos. A legítima metal ballad dos anos80!
5) Nobody Rocks Like You. Esta faixa não está presente em duas versões lançadas em CD: a que possui 10 faixas e a que foi lançada junto com o álbum anterior. É uma boa composição, nada veloz, mas com um bom embalo, com o pulso bem marcado pela bateria e baixo, que, mais uma vez, mantém uma ideia bem pedal, possuindo um refrão bem pop, com os teclados em evidência, sendo o arranjo de dois bumbos da bateria o ponto positivo do refrão.
6) Tomorrow Doesn't Matter Tonight. Esta é a típica faixa que lembra os anos 80, poderia servir, perfeitamente, para trilha sonora de filmes de aventura dos anos 80! Com muito teclado em evidência, um bom trabalho de dinâmica e um  refrão que possui uma variação modal bem contrastante, o que deixa a intenção bem alegre e pop, sendo nada veloz, mas mantendo um bom embalo.
7) Fight The Fight. Sem sombra de dúvidas esta é a melhor faixa do álbum, um oásis dentro do conjunto de composições! Esta sim lembra o Sinner que a maioria conhece! Com um excelente embalo e certa velocidade, além de excelentes riffs de guitarra e bons arranjos de dois bumbos da bateria, bem como um refrão bem sing-a-long, esta soa como um power metal alemão típico!
8) Back In My Arms. Outra faixa que considero das melhores do álbum, possuindo um bom embalo, embora não veloz, além de excelentes riffs de guitarra, em especial na parte A, o destaque, na minha opinião. Eventuais contracantos na parte A ajudam a elevar a qualidade do arranjo, enquanto o refrão é bem sing-a-long, com um bom desenho melódico da voz.
9) Gipsy. Esta é outra faixa que considero das melhores, bem embalada, não muito veloz, mas com uma boa progressão harmônica, embora simples, além de excelentes riffs de guitarra, o destaque, na minha opinião, enquanto o refrão já tem uma intenção mais pop.
10) Desperate Heart. Esta é a faixa que finaliza a versão em LP, e é, também, a faixa instrumental do álbum. Em termos de composição, esta é uma ótima composição, muito bem trabalhada em sua intenção harmônica e melodia, que é executada pela guitarra. Muita expressão e com um bom trabalho de dinâmica, possui muitos traços da música erudita, sendo mais uma balada, bem lenta e intimista, com destaque para a melodia da guitarra.
11) Last Dance. Esta faixa não está presente na versão em LP. A faixa que finaliza o álbum é uma das que considero das piores. A parte A é mais interessante, com bons riffs de guitarra, uma ponte que não incomoda, porém o refrão é muito ruim, com uma intenção pop / comercial extremamente apelativa, sendo bem sing-a-long e "feliz". Possui um bom embalo, embora não seja muito veloz.
Ouça o álbum, mas cuidado com o charme perigoso!

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Silla Eléctrica - Ritmo Suicida (2011)

GÊNERO: Street Punk
ORIGEM: Espanha (Madri / Madri)
FORMAÇÃO:
Clara Jeffers (Vocal, guitarra)
Mario Rivière (Vocal, guitarra)
Raquel Sanz (Bateria)
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Este é o primeiro, único, é último, trabalho lançado pelo grupo, através do selo Solo Para Punks. É um bom álbum, com composições velozes e outras nem tanto, que, embora e tenha classificado como street punk, possui influências de punk rock, hardcore old school e garage punk. As faixas não são muito trabalhadas e os integrantes não possuem muita técnica, porém tudo está no lugar, "redondinho", exalando bastante energia na interpretação das composições. O vocal é ponto fraco, na minha opinião, com pouco trabalho melódico, muitas vezes priorizando por um vocal "gritado", o que compensa devido à energia. O álbum possui uma faixa cover. O curioso é que é um trio que não possui contrabaixo em sua formação, tendo duas guitarras, comum nas bandas de garage punk. É um grupo com uma carreira curta, de, aproximadamente, 5 anos, sendo este o único álbum lançado, a semelhança e influência do punk madrilenho é evidente, intenções que, na minha opinião, soam diferentes de bandas espanholas de outras regiões, sendo assim, uma característica das bandas do gênero (ou porquê não, movimento cultural / musical) da capital espanhola. Um bom álbum, mais uma banda que ajudou a consolidar uma maneira de compor específica de sua região, que serve como referência. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) No Controlo. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Com um bom embalo, não muito veloz, e com uma ótima progressão harmônica, embora simples, assim como o arranjo de bateria, em especial na parte A.
2) Viva La Traición. Outra boa composição, bem embalada e já mais veloz que a faixa anterior, mas com uma progressão harmônica mais simples, assim como a intenção melódica, sendo o destaque, na minha opinião, a progressão harmônica da ponte.
3) Niños. Outra boa composição, bem embalada, com um bom riff de guitarra na introdução, possuindo uma progressão harmônica e intenção rítmica bem simples, além de possuir um refrão bem sing-a-long.
4) Héroes Corruptos. Uma ótima composição, com destaque para a introdução e seu arranjo de bateria com a caixa dobrada. Mantém um bom embalo, não muito veloz, com progressões harmônicas bem simples, além de um refrão bem sing-a-long.
5) Esta Canción. Esta faixa já possui mais velocidade, assim como um bom embalo. É uma boa composição, com trocas rápidas e acorde e um vocal bem gritado, possuindo contracantos no refrão.
6) Temer A La Verdad. Outra boa composição, com um bom embalo, embora não muito veloz, além de um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, na minha opinião, a frase da guitarra.
7) Policía. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bem embalada, com uma progressão harmônica bem simples, mas cativante, possuindo uma boa introdução, em especial pelo arranjo de guitarra, além de um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho e execução melódica da voz.
8) Odio Verte. Outra faixa que considero das melhores do álbum, em especial devido ao refrão, o destaque, na minha opinião, bem sing-a-long e com um ótimo arranjo, em especial devido à bateria, além de trocas rápidas de acorde, sempre bem acentuadas.
9) Trabajo. Esta é a faixa cover do álbum, composta e gravada por Maureen Tucker, em sua carreira solo, em 1989, e é, também, a faixa mais intimista do álbum até então, embora possua um bom embalo. A parte A é toda conduzida pelo surdo da bateria, o que ajuda a dar uma intenção mais intimista, também.
10) Voy A Ser. Outra boa composição, bem embalada, também não muito veloz, com uma progressão harmônica bem simples, vocal que, na parte A, alterna entre Mario e Clara, além de possuir um refrão bem sing-a-long e um bom riff de guitarra.
11) Ritmo Suicida. A faixa que dá nome ao álbum, é uma boa composição, com duas intenções distintas entre as partes, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão, bem sing-a-long e com uma boa progressão harmônica, embora as trocas rápidas de acorde na parte A mereçam atenção.
12) Que Más Te Da?. Outra ótima composição, em especial devido à parte A e seu arranjo de bateria,  o destaque, na minha opinião. Possuindo um bom embalo e um bom riff de guitarra que também merecem atenção.
13) Inseguridad. Outra boa composição, bem veloz e embalada, possuindo trocas rápidas de acorde, frequentes contracantos, além de um refrão bem sing-a-long. Destaque para a execução da progressão harmônica.
14) No Hay Nada Más. Considero esta a melhor faixa do álbum, não muito veloz, mas bem embalada, com um bom arranjo, em especial devido à frase da guitarra, embora o desenho melódico da voz também mereça atenção, existindo frequentes contracantos.
15) El Fin Del Mundo. Outra boa composição, com uma boa intenção melódica, embora pouco embalada devido à execução da progressão harmônica bem pausada, na parte A. O refrão e a parte A' já possuem um bom embalo, sendo o refrão bem sing-a-long. Destaque para a intenção melódica da voz.
16) No Puedes Cambiar. Outra boa composição, mais intimista, não muito veloz, mas com um bom embalo, além de uma boa progressão harmônica. O destaque está, justamente, na intenção, embora as frases da guitarra mereçam atenção.
17) Piratear. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, a mais veloz, além de possuir um bom embalo, uma boa progressão harmônica, um bom solo de guitarra e um refrão bem sing-a-long.
18) Delirio. O álbum finaliza com uma das faixas que considero das melhores, sem dúvida, a mais melodiosa, sendo, justamente, o desenho melódico da voz o grande destaque, na minha opinião, embora o arranjo de guitarra mereça atenção. Possuindo um refrão bem sing-a-long.
Ouça o álbum e embarque em um ritmo suicida!

domingo, 5 de junho de 2022

Sick Of It All - Live In A Dive (2002)

GÊNERO: Hardcore
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Lou Koller (Vocal)
Pete Koller (Guitarra)
Craig Setari (Baixo)
Armand Majidi (Bateria)
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Este é o segundo álbum ao vivo lançado pelo grupo, após 6 álbuns de estúdio, através do selo Fat Wreck Chords, e foi gravado no Bottom Of The Hill. É um excelente álbum, que resgata composições de todos os 6 álbuns que o grupo houvera lançado, mesclando o repertório com faixas mais velozes e outras mais cadenciadas, sendo algumas bem embaladas e outras nem tanto, estas, sempre com muito groove e peso, características das bandas do gênero de Nova York. É um hardcore, porém existe influências de hardcore old school, até porque os primórdios da carreira do grupo soavam desta forma. O grupo dispensa comentários, um dos ícones do hardcore, precursores do gênero e referência para inúmeras bandas que vieram a surgir anos depois. O álbum registra de maneira fiel a energia do grupo nas apresentações ao vivo, sempre com muita expressão, peso e, claro, como já dito, energia. As músicas possuem bons arranjos, embora nada muito elaborado, sendo os arranjos rítmicos, das faixas mais cadenciadas, os momentos mais bem trabalhados, com bons riffs e frases de todos os instrumentos. O timbre de voz de Lou é inconfundível, sempre com bastante drive natural e muita energia, chegando, em eventuais momentos, desafinar devido ao excesso de energia. O álbum possui duas versões: uma em CD e outra em LP, a versão em LP possui uma faixa a mais, enquanto a versão em CD possui uma faixa com vídeos do grupo. Um ótimo álbum, de um clássico do hardcore, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Good Lookin' Out. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, bastante veloz e embalada, além de muita energia, já mostrando o petardo que virá em seguida! Um excelente refrão, bem sing-a-long e com ótimos contracantos. Destaque para o embalo, velocidade e contracantos.
2) Call To Arms. Outra boa faixa, também bem embalada, embora já mais lenta, soando mais como um street punk, mas sem perder a energia característica das composições. Mais "dançante" e menos "paulada", esta é uma boa composição.
3) Blown Away. Esta é a primeira faixa do álbum mais cadenciada, com muito groove e menos embalo, embora possua seu momento mais embalado, no refrão. Destaque para os arranjos rítmicos e os riffs de guitarra.
4) Built To Last. Outra excelente composição, bem embalada, mas não das mais velozes, possuindo eventuais contracantos, além de um ótimo refrão, que possui um bom arranjo, em especial devido à bateria.
5) Just Look Around. Outra faixa mais cadenciada e com muito groove, possuindo uma excelente frase do baixo, além de um ótimo arranjo. Não muito veloz, bastante groove, mas mantendo um certo embalo, além de um bom refrão, com bons contracantos, sendo o destaque o arranjo rítmico e os riffs de guitarra.
6) Let Go. Mais uma ótima composição, bem embalada e veloz, com uma boa progressão harmônica, um arranjo simples, mas interessante, existindo uma trecho mais cadenciado, com uma boa frase de bateria, além de eventuais pausas de pequena duração.
7) Us Vs. Them. Uma boa composição, com um refrão e coros bem sing-a-long, esta é outra composição menos veloz, embora, ainda assim, com um bom embalo, possuindo influências do street punk, mais uma vez. Destaque para o refrão e os contracantos.
8) The Bland Within. Uma ótima composição, com um excelente riff, o destaque da composição, na minha opinião, possuindo menos velocidade e embalo e muito groove, embora exista, no final, um trecho bem veloz e embalado.
9) Disco Sucks Fuck Everything. Uma ótima composição, bem embalada, embora não muito veloz, com um excelente progressão harmônica, o destaque, na minha opinião, além de bons riffs de guitarra, possuindo um refrão com uma variação de cadência em relação à parte A.
10) Injustice System. Considero esta a melhor faixa do álbum. Sou um grande fã desta composição, bem veloz e embalada, além de muita energia e uma ótima progressão harmônica. Destaque para a progressão harmônica da parte A e a frase de bateria no refrão.
11) Potential For A Fall. Mais uma faixa menos veloz e embalada, mas com muito groove, possuindo um bom trabalho de dinâmica, o grande destaque, na minha opinião, além de uma boa frase do baixo, bem como bons riffs de guitarra.
12) Scratch The Surface. Outra excelente composição, com muito peso e groove em detrimento do embalo e velocidade, embora exista um trecho mais embalado, possuindo um excelente riff no refrão, bem sing-a-long, sendo este o destaque juntamente com a frase da bateria na parte A.
13) America. Mais uma boa composição, bem embalada, com certa velocidade, possuindo uma progressão harmônica mais "suave" em relação à maioria das composições do grupo, existindo uma boa frase, em sincronia, entre os instrumentos e a voz, na parte A.
14) Straight Ahead. Considero esta faixa uma das melhores do álbum, bem embalada e veloz, possuindo uma excelente progressão harmônica, em especial na introdução e refrão, sendo estes os grandes destaques, na minha opinião.
15) Rat Pack. Outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, com acentos bem marcados, além de frequentes contracantos bem sing-a-long. O curioso é que esta faixa quem canta é uma pessoa do público ao qual aceitou o convite de Lou para cantá-la! E o cara mandou muito bem, estando de parabéns pela (pequena) performance!
16) Sanctuary. Mais uma ótima composição, bem veloz e embalada, com uma intenção e progressão harmônica que lembra alguma composição de hardcore melódico, embora o arranjo vocal não deixo isto transparecer, possuindo um refrão mais "pop", o ponto fraco da composição, na minha opinião.
17) My Life. Outra faixa que considero das melhores do álbum, um clássico do grupo, bem hardcore old school, veloz e embalada, possuindo um refrão bem sing-a-long e mais cadenciado.
18) Busted. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Bastante veloz e embalada, embora possua seu momento mais cadenciado. O curioso é que o vocal desta faixa, quem executa, é o baixista Craig.
19) Maladjusted. Outra ótima composição, com bastante groove e menos embalo e velocidade, possuindo uma boa frase do baixo, além de um excelente arranjo rítmico, o grande destaque, na minha opinião, e um refrão bem sing-a-long.
20) Goatless. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bem embalada e veloz, com bons contracantos, assim como a progressão harmônica, com trocas rápidas de acorde, possuindo um bom arranjo no refrão, além de eventuais pausas de pequena duração.
21) Friends Like You. Outro grande clássico do grupo, esta é um hardcore old school escrito! Sem muita velocidade, mas com um bom embalo e uma boa progressão harmônica, na parte A, o destaque, na minha opinião, está no refrão, com seus contracantos bem sing-long e a frase da bateria.
22) Clobberin' Time. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Uma faixa instrumental, mas com uma excelente progressão harmônica e um ótimo arranjo que acaba trabalhando bem as intenções e, por conseqüência, a dinâmica, encaminhando o arranjo do mais cadenciado para o mais veloz.
23) Step Down. Esta é a faixa que finaliza a versão em CD, outro grande clássico do grupo, bem embalado, embora pouco veloz, possuindo uma boa progressão harmônica, sendo o destaque, na minha opinião, os contracantos, mais uma vez, bem sing-a-long.
24) Bullshit Justice. Esta é a faixa que está presente apenas na versão em LP. Uma excelente composição, outro clássico do início da carreira do grupo, bastante veloz e embalada, possuindo um refrão bem sing-a-long e com um bom arranjo, sendo as frases, no momento dos contracantos, executadas em sincronia entre os instrumentos e a voz.
Ouça o álbum e viva em um mergulho!

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Shiver - Never Too Late (2003)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: EUA (Pittsburgh - Allegheny / Pennsylvania)
FORMAÇÃO:
Bruce Boul (Vocal)
Mark DelFratte (Guitarra)
Jon Sula (Baixo)
Benj Auman (Bateria)
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Este é o segundo álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo SDIT. É um excelente álbum, bastante veloz e embalado, com palhetadas rápidas e acordes com pouca duração, possuindo um excelente desenho melódico da voz, existindo frequentes riffs de guitarra, além de eventuais frases de guitarra. É um álbum com a cara do hardcore melódico da metade dos anos 90, lembra bastante com o início da carreira de bandas como No Use For A Name ou Strung Out, embora a maior semelhança, que fica bem evidente, é com o Pennywise. Um álbum que, pode-se dizer, está "fora de seu tempo", já que o grupo resgata, de maneira extremamente fiel, o hardcore feito em torno de 7 ou 9 anos antes, para quem viveu esta época (como eu), acaba se tornando um momento nostálgico, em especial ao ouvir o álbum pela primeira vez, pois nos remete, automaticamente, àquele período, fazendo o ouvinte mergulhar, e lembrar, da metade dos anos 90 de forma instantânea, tamanha a semelhança com inúmeros álbuns lançados entre 1993 e 1996. Embora seja um hardcore melódico bem explícito, existem algumas eventuais faixas que soam bem skate punk, já não tão velozes, mas mantendo a mesma intenção, sendo os momentos com notas longas na execução da melodia o grande destaque, na minha opinião. Com certeza este seria um grupo que teria mais reconhecimento e, hoje, quem sabe, pudesse ser um grupo referência do gênero, caso tivesse surgido e lançado seu material anos antes, pois como disse, é um álbum com a cara dos anos 90, sendo, desta forma, um álbum "fora de seu tempo"! É um álbum sensacional, um dos estilos de composição que mais me agradam, sou, realmente, um grande fã de álbuns que soam como este, qualquer elogio que eu possa fazer a ele, será pouco! É um álbum que deve ser conferido, em especial pelos amantes do gênero, assim como eu!
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FAIXA A FAIXA:
1) Another Day. O álbum já inicia com a faixa que considero a melhor! Mostrando o que espera, ela já demonstra o que é o álbum: muita velocidade, embalo, excelentes melodias, com bons arranjos, palhetadas rápidas, assim como a troca de acordes.
2) Voice Of Treason. Uma excelente composição, a mais trabalhada do álbum, com frequentes frases da bateria, acentos bem marcados, além de trocas rápidas de acorde e palhetadas rápidas e um excelente desenho melódico da voz, existindo eventuais pausas e variações de cadência.
3) All We Have. Esta é uma faixa excelente, mas que soa mais como um skate punk, possuindo um bom embalo, embora mais lenta que as faixas anteriores, possuindo um ótimo refrão, bem sing-a-long, além de um bom arranjo.
4) Envy. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, a qual escancara a influência de Pennywise, já que a parte A é praticamente igual à alguma composição do grupo californiano! Um bom trabalho de dinâmica, além de muito embalo e velocidade, somados a um ótimo desenho melódico da voz e um bom arranjo elevam a qualidade da composição.
5) Home. Outra excelente composição, que inicia com um bom riff de guitarra, mantendo a mesma característica padrão da maioria das faixas: velocidade, embalo, bom desenho melódico da voz, palhetadas rápidas, bem como as trocas de acorde.
6) You Decide. Outra excelente composição que mantém o padrão do álbum com muita velocidade e embalo, com destaque para o arranjo do refrão, em especial pelos ataques nos pratos de ataque pela bateria. O desenho melódico da voz também merece atenção.
7) Reasons Why. Mais uma ótima composição, porém bem dividido suas intenções de cadência, ora veloz, ora mais cadenciado, no mais, mantém as mesmas características padrão da maioria das composições.
8) Never Too Late. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, com um ótimo desenho melódico da voz, em especial no refrão, sendo este o grande destaque da composição, na minha opinião. Os acentos nos pratos de ataque, na parte A, também merecem atenção.
9) Close My Eyes. Esta é outra composição mais cadenciada e menos veloz, soando mais como um skate punk. A faixa inicia com uma frase da guitarra com as notas oitavadas, possuindo um bom desenho melódico da voz, sendo o refrão o grande destaque, na minha opinião.
10) A Fire Inside. Mais uma excelente composição, que volta a manter as características padrão da maioria das composições, além de um refrão bem sing-a-long, mais uma vez, o grande destaque da composição. O arranjo, com eventuais pausas e frases em sincronia entre os instrumentos, também merece atenção.
11) Try. Mais uma faixa mais cadenciada, soando bem skate punk, mas, ainda assim, com um ótimo embalo, bem como a progressão a harmônica e um excelente desenho melódico da voz, possuindo um refrão sing-a-long.
12) Just For Today. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Mantém as características padrão da maioria das composições: velocidade, embalo, palhetadas rápidas e acordes de pouca duração, sendo os destaques, mais uma vez, o refrão e o desenho melódico da voz.
13) One Life. O álbum finaliza com a faixa que menos me agrada, embora, ainda assim, seja uma excelente composição. Também mais cadenciada, soando como um skate punk, possuindo um refrão bem sing-a-long, a faixa apresenta um bom embalo.
Ouça o álbum, nunca é tarde!