sexta-feira, 31 de julho de 2020

Judas Priest - Exciter (1978)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: Inglaterra (West Bromwich - West Midlands / West Midlands)
FORMAÇÃO:
Rob Halford (Vocal)
K.K. Downing (Guitarra)
Glenn Tipton (Guitarra)
Ian Hill (Baixo)
Les Binks (Bateria)
Simon Phillips (Bateria)
.
Este é o oitavo single lançado pelo grupo, através dos selos CBS e Epic, após cinco álbuns de estúdio. Este é um single que foi lançado apenas no Japão, existindo duas versões, uma com duas faixas do álbum Stained Class, e outra com uma faixa deste mesmo álbum e outra do álbum Sin After Sin, por isso a descrição com dois bateristas. Aqui fiz uma compilação com todas as faixas das duas versões. É um ótimo single, com uma boa escolha de repertório, sendo uma das faixas um cover. Ótimos riffs de guitarra, bateria com dois bumbos e excelente desenho melódico da voz, bem como a expressão vocal. O single possui um certo embalo, embora não o tempo todo, mas muita expressão.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Exciter. O single inicia com a faixa título, que, na minha opinião, é a melhor! Ela já inicia com um ótimo arranjo de bateria que é acrescido de um excelente riff de guitarra. Logo em seguida o vocal aparece, com destaque para o refrão. O destaque da música está no solo e riffs de guitarra, bem como o embalo.
2) Better By You, Better Than Me. Eis que surge a faixa cover do single! Esta é uma composição de Gary Wright, e foi gravada, originalmente, pelo grupo Spooky Tooth, em 1969. É uma boa composição, com bons riffs de guitarra, bom embalo, sendo o destaque, além dos riffs de guitarra, a expressão vocal.
3) Dissident Aggressor. Esta é a faixa que muda o baterista, a única em que Simon toca. Outra excelente composição, também executada com dois bumbos, sendo o destaque o desenho melódico e expressão vocal, bem como os riffs de guitarra. O trabalho de dinâmica também merece atenção, apesar de não exagerado.
Escute o single e conheça o excitador!

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Joan Jett And Blackhearts - Up Your Alley (1988)

GÊNERO: Hard Rock
ORIGEM: EUA (Wynnewood - Montgomery / Pennsylvania)
FORMAÇÃO:
Joan Jett (Vocal, guitarra)
Ricky Byrd (Guitarra)
Kasim Sulton (Baixo)
Thommy Price (Bateria)
.
Este é o sexto álbum lançado pelo grupo, através dos selos Blackheart, CBS e Polydor, e foi gravado nos estúdios Hit Factory, Record Plant, Bearsville e Dreamland. É um excelente álbum, bem com a cara dos anos 80, com refrões intensos, algumas baladas e teclados! Embora eu tenha classificado como hard rock, ele tem uma forte influência do glam metal, bem como pitadas de punk rock e A.O.R.. O álbum possui duas faixas cover e diversas participações, entre elas os integrantes do grupo de metais Uptown Horns, que conta com Crispin Choe (saxofone barítono), Arno Hecht (saxofone tenor), Paul Litteral (trompete) e Robert Funk (trombone), além de Ronnie Lawson nos teclados, Frank Carillo e Mick Taylor na guitarra, e, claro, Kenny Laguna, multi-instrumentista! As faixas não são velozes, mas a maioria é bastante embalada. Existem muitos riffs de guitarra bem interessantes, mas o grande destaque está nas composições, muita sensibilidade, atingindo uma fórmula perfeita para a época: refrões sing-a-long e destacados, com muita energia, ótimo trabalho de dinâmica, bem como o arranjo da harmonia, frequentemente executado de forma pausada, outra fórmula típica do período, além de uma balada, coisa que não podia faltar nos álbuns de hard rock da década de 80! O álbum obteve grande sucesso de vendas e críticas, sendo eleito entre os 50 melhores álbuns do ano em 5 países: Canadá (48º segundo a RPM), Finlândia (33º segundo a Suomen Virallinen Lista), Nova Zelândia (31º segundo a RMNZ), EUA (19º segundo a Billboard 200) e Suécia (16º segundo a Sverigetopplistan). Além disso, ganhou disco de ouro no Canadá, atingindo mais de 50.000 cópias vendidas, e disco de platina nos EUA, atingindo mais de 1.000.000 de discos vendidos. Um excelente álbum, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) I Hate Myself For Loving You. O álbum inicia com um dos maiores sucessos da carreira do grupo, e é, também, uma das minhas faixas preferidas! A faixa ficou em 8º lugar nas paradas da Billboard Hot 100, além de ter sido usada no programa de TV sobre futebol americano Sunday Night Football, nas temporadas de 2006 e 2007. Com todo este prestígio, é claro que não poderia faltar o videoclip de divulgação! É um bom vídeo, com imagens em um palco, como se estivessem em um show. O grande destaque está no refrão e no riff de guitarra, além do desenho melódico da voz. O solo da música fica por conta de Mick Taylor, um dos fundadores do grupo Rolling Stones.
2) Ridin' With James Dean. Considero esta faixa uma das melhores do álbum, principalmente devido ao seu refrão e pré refrão, onde ocorre um ótimo trabalho de dinâmica, bem como o arranjo e os acentos e, mais uma vez, o desenho melódico da voz. A faixa conta com um riff de guitarra que também tem seu valor.
3) Little Liar. Esta é a balada do álbum e é, também, o segundo maior sucesso do álbum. Apesar de ser bem fraquinha, a típica balada dos anos 80, não é uma música ruim, em especial pelo seu refrão e seu trabalho de dinâmica, mais uma vez. O curioso é que esta faixa possui dois videoclips, o primeiro videoclip foi filmado, mas depois de pronto a Joan não gostou do resultado, achou muito triste, e resolveu filmar um segundo videoclip da composição!
4) Tulane. Eis que surge o primeiro cover do álbum! Esta é uma música composta e gravada originalmente por Chuck Berry, em 1970. Bem fiel à versão original, ela é o típico rock 'n' roll dos anos 50, com a harmonia característica de 12 compassos e progressão I-IV-V, isso sem falar no clássico riff de guitarra!
5) I Wanna Be Your Dog. Este é o outro cover existente no álbum. A música foi composta e gravada, originalmente, pelo grupo Stooges, em 1969. É uma versão mais tribal que a original, com pouca utilização de pratos, com a bateria acompanhando mais no surdo. O andamento é um pouco mais baixo que a versão original, possuindo um ótimo riff de guitarra, bem como uma excelente coda.
6) I Still Dream About You. Esta é uma boa faixa, não das melhores, mas ainda assim uma ótima composição, em especial pelo seu refrão e pela execução da progressão harmônica de maneira pausada. O trabalho de dinâmica também merece destaque, embora o destaque seja mesmo o refrão.
7) You Want In, I Want Out. Outra ótima composição, bem no clima dos anos 80, com seus teclados! O destaque está no refrão e no riff de guitarra. O baixo pedal cria um clima bastante interessante. O pré refrão possui uma variação modal que não me agrada muito, porém logo surge o refrão que é o destaque.
8) Just Like In The Movies. Esta é a faixa mais veloz do álbum, um hard rock bem embalado, com baixo pedal e um excelente riff de guitarra, daqueles que poderiam ter sido criados por Fast Eddie Clarke! Além do riff, o destaque está no refrão.
9) Desire. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum, embora não seja de todo ruim. Mais bubblegum e alegre, o destaque está na parte A e seus arranjos de guitarra.
10) Back It Up. Considero esta a melhor faixa do álbum, com certeza! Simplesmente sensacional! A parte A já é bastante interessante, mas o grande destaque está no refrão, sem sombra de dúvidas! Um excelente desenho melódico da voz, um ótimo trabalho de dinâmica e uma excelente progressão harmônica! Essa é daquelas músicas em que se quer ouvi-la de novo e de novo e de novo..., dificilmente vai sair do seu playlist tão cedo!
11) Play That Song Again. O álbum finaliza com uma boa faixa, mas ainda assim a considero uma das que menos me agrada. Lembra bastante Jam e outras bandas mod dos anos 60. O refrão é bastante alegre, sendo o destaque o arranjo de cordas. De qualquer forma, é uma boa composiçõa para finalizar o álbum!
Ouça o álbum pelo seu beco!

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Jingo De Lunch - Perpetuum Mobile (1987)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: Alemanha (Berlin / Berlin)
FORMAÇÃO:
Yvonne Ducksworth (Vocal)
Joseph Ehrensberger (Guitarra)
Tom Schwoll (Guitarra)
Henning Menke (Baixo)
Steve Hahn (Bateria)
.
Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo We Bite, e foi gravado no estúdio Music Lab. Este é o álbum mais punk rock do grupo, já que nos próximos álbuns a influência do crossover e do hard rock se torna mais evidente, já que neste álbum existe apenas algumas pitadas, sendo o som um skate punk misturado com punk rock. Na verdade o álbum soa, pra mim, muito semelhante a SNFU, mas com influência de Dayglo Abortions e D.O.A., todas bandas canadenses, talvez devido ao fato de Yvonne ser natural daquele país! Além da semelhança com as bandas citadas acima, pode-se perceber pitadas de Bad BrainsYouth Brigade e Lunachicks. O desenho melódico da voz lembra, e muito, SNFU, com certeza a principal influência. No mais o som é bem tocado, bem trabalhado, com boas composições e bastante embalo, não é dos álbuns mais velozes, mas não dá pra dizer que seja lento! O grande destaque está no vocal de Yvonne e suas excelentes melodias, embora o instrumental mereça destaque, também.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Lies. O álbum inicia com uma ótima faixa, bastante embalada, embora não muito veloz, com bons riffs de guitarra e um bom arranjo, mas o destaque está no desenho melódico e expressão da voz, existindo um trecho mais cadenciado, com um ótimo arranjo de guitarra.
2) Utopia. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com bons riffs de guitarra e um excelente desenho melódico da voz, que é o grande destaque, na minha opinião. Não muito veloz, mas bastante embalada, vale a pena conferir!
3) Peace Of Mind. Talvez a faixa mais alegre de todo álbum! Com um ótimo riff de guitarra na parte A e um bom refrão, esta é a faixa mais punk rock de todo álbum. É a faixa que menos me agrada, porém, ainda assim, é uma excelente composição.
4) Jingo. Outra faixa que considero das melhores do álbum, com uma excelente expressão, ótima progressão harmônica na parte A, bem como bons riffs de guitarra no refrão, além de possuir um trecho mais cadenciado e com groove, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz.
5) Illusions. Esta faixa já soa mais crossover, dando indícios do que viria nos próximos álbuns! Uma ótima divisão rítmica das guitarras, bem como ótimos arranjos e um baixo pedal que faz toda a diferença, sendo a base do solo mais hard rock. Destaque para o desenho melódico da voz, mais uma vez!
6) Perpetuum Mobile. A faixa que dá nome ao álbum é, na minha opinião, a melhor! Tudo se encaixa, desde a perfeita progressão harmônica, como o embalo, o arranjo dos instrumentos de corda e, claro, o excelente desenho melódico da voz que, mais uma vez, é o destaque, existindo um trecho mais hard rock, também.
7) Fate. Talvez a faixa mais pesada do álbum, com bastante groove, riffs pausados e vocal que lembra rap, esta é quase um rap core dos anos 80! Este trecho varia com outro mais embalado, muito bom, mas com nada que chame a atenção, apesar do ótimo arranjo.
8) Scratchings. Outra faixa que considero das melhores do álbum. A música mais veloz até então, embora possua um trecho mais cadenciado, com um ótimo riff de guitarra e um excelente desenho melódico da voz.
9) Scarecrow. A progressão harmônica da parte A lembra bastante a música Monopoly On Sorrow, do Suicidal Tendencies! Já mais lenta, mas com um ótimo arranjo, principalmente das guitarras e do baixo, na parte B o embalo já aparece. O destaque está no vocal, mais uma vez, embora não seja tão criativo quanto as faixas anteriores.
10) What You See. Outra faixa muito boa, com um ótimo embalo e excelente desenho melódico da voz que é, de novo, o destaque, em especial na parte A. O refrão possui um bom arranjo de guitarra.
11) Thirteen. O álbum finaliza com a faixa mais hard rock, sem sombra de dúvidas! Ela lembra bastante a música Rich Bitch, do D.O.A.! Uma ótima composição, com a execução da harmonia, na parte A, com bastante pausa e baixo pedal, caracterizando bastante o gênero. O refrão possui um bom riff de guitarra, mas o destaque é a parte A e o solo.
Ouça o álbum e fique permanentemente móvel!

sábado, 18 de julho de 2020

JFA - My Movie (1986)

GÊNERO: Skate Rock
ORIGEM: EUA (Phoenix - Maricopa / Arizona)
FORMAÇÃO:
Brian Brannon (Vocal, piano)
Redondo - Don Pendleton (Guitarra, violão)
Mike Cornelius (Baixo)
Alan Bishop (Bateria)
.
Este é o terceiro Ep lançado pelo grupo, após dois álbuns de estúdio, através do selo Placebo, e foi gravado no estúdio Cereus. Este é um Ep curioso, já que dois terços dele são com músicas instrumentais, que soam bem skate rock, incluindo teclado e violão. Já o outro terço do Ep é uma composição bem ao estilo do grupo, já soando bastante como um skate punk, e com vocal! É um excelente Ep, representa bem as bandas que tinham associação ao skate na década de 80, não é a toa que Brian começou a trabalhar na revista Thrasher anos depois do lançamento deste Ep. Um excelente trabalho de dinâmica, com ótimos arranjos, bem expressivos e criativos. O Ep possui violão e teclado, outro fato curioso! Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) My Movie. O Ep inicia com a faixa título, que é uma das faixas instrumentais! É a faixa que menos me agrada, apesar de ser muito boa. A harmonia é toda executada com violão, existindo frases de guitarra na parte B. Interessante a variação de andamento entre as partes e o embalo na parte A.
2) Unknown. Outra faixa instrumental! Considero esta melhor que a faixa anterior, com uma excelente melodia executada pela guitarra, bem minimalista, já que se repete do início ao fim, com exceção da parte B, que, na verdade, mais parece uma ponte! A meia-lua dá um clima bacana para a composição, também.
3) Desert Jewel. Considero esta a melhor faixa do Ep, e é, também, a única faixa com voz. Já mais veloz e embalada, esta deixa de soar como um skate rock e passa a soar como um skate punk, o que já se assemelha às antigas gravações do grupo. Esta faixa já não possui violão nem piano. O destaque está no arranjo, em especial o da guitarra, na parte A.
Ouça o Ep e conheça o meu filme!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Jerks - Mate Os Popstars (1996)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Brasil (Curitiba / Paraná)
FORMAÇÃO:
Otávio (Vocal)
Josu (Guitarra)
Guto (Baixo)
Rubens (Bateria)
.
Esta é a primeira demo lançada pelo grupo, de maneira independente. A demo possui boas músicas, embora seus integrantes possuam pouca técnica e, às vezes, as músicas não estão com tudo no lugar, incluindo eventuais desafinações na voz e frases fora do tempo. As músicas são embaladas, embora não muito velozes, com uma semelhança com grupos como Replicantes ou Ramones, a demo possui composições com pouca duração, muitas faixas não passam dos dois minutos, existindo eventuais frases de guitarra.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Não Sei Aonde Vou. A demo inicia com uma das faixas que considero das melhores, mesmo que a frase da guitarra, no início, esteja fora do pulso. Embalada, mas não muito veloz, o destaque está no refrão e seus contracantos.
2) Alienados. Considero esta faixa uma das melhores da demo. Lembra bastante Replicantes, mas com pitadas de Ramones. Não tão veloz quanto à faixa anterior, mas com um bom embalo. O destaque está na progressão harmônica.
3) Nascida Para Mentir. Considero esta uma das melhores faixas da demo. Bastante embalada, com uma certa velocidade a mais e trocas rápidas de acordes, o destaque está na expressão do vocal e na progressão harmônica.
4) Prostituta. Uma faixa bem curta, com apenas alguns segundos de duração. Bem simples, mas não chega a ser ruim, com um embalo, embora não muito veloz e vocal mais agressivo.
5) Larissa. A faixa que menos me agrada até então na demo. Mais lenta, com toques bubble gum, principalmente devido a seus contracantos. O destaque está no refrão.
6) Traidor. Esta faixa já possui um embalo e velocidade a mais, com destaque para o refrão que possui uma variação tonal. Tudo bem simples, o destaque está no embalo.
7) Seres Pobres. Outra faixa já mais lenta, com um desenho melódico pouco criativo, que se assemelha a progressão harmônica. O destaque está no refrão, que possui eventuais contracantos.
8) Ela Usa Um Allstar. Outra faixa bastante embalada, com uma harmonia bem simples, sendo o destaque os contracantos existentes na parte A. A harmonia se mantém a mesma do início ao fim.
9) Sempre Igual. Talvez a faixa mais veloz da demo, que, aliás, é o grande destaque, possuindo um bom embalo. O destaque está na ponte entre o refrão e a parte A, marcada pelos instrumentos de maneira sincronizada.
10) Nunca Desista. A faixa inicia com uma boa frase da guitarra, possuindo, mais uma vez, um bom embalo, embora não muito veloz. O destaque está na frase da introdução, que também é executada no decorrer da composição, junto com o baixo.
11) Eu Faço O Que Eu Quero. Uma faixa mais lenta, mas com um bom embalo. Ela possui uma harmonia que se repete, quase que do início ao fim. O desenho melódico da voz também não colabora, podendo ser mais criativo.
12) Macabra. Considero esta uma das melhores faixas da demo, e é, também, uma das mais velozes da demo, talvez a mais veloz. Bastante embalo e expressão, existindo eventuais contracantos.
13) Mate Os Popstars. A demo finaliza com a faixa que dá nome à ela. Com um bom embalo e trocas rápidas no refrão, que é o destaque da composição.
Ouça a demo e mate os popstars!

sábado, 11 de julho de 2020

Jam - In The City (1977)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Woking - Surrey / South East)
FORMAÇÃO:
Paul Weller (Vocal, guitarra)
Bruce Foxton (Baixo)
Rick Buckler (Bateria)
.
Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Polydor, e foi gravado no estúdio Stratford Place. É um ótimo álbum, sendo um importante lançamento, referência, para o surgimento do punk rock britânico do final dos anos 70. O álbum teve boa receptividade, chegando ao vigésimo lugar nas paradas britânicas da época. O grupo resgata o mod dos anos 60, porém suas composições soam mais pesadas e expressivas, embora a estrutura das composições se assemelhe bastante aos grupos da década de 60, tanto na questão harmônica quanto melódica, podendo ser percebido influências de Kinks e Who. As músicas não são muito velozes, mas tem um bom embalo, existindo duas faixas cover. Talvez o melhor álbum do grupo, na minha opinião, mas, de qualquer forma, um álbum clássico que vai ser lembrado por muito tempo!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Art School. O álbum inicia com uma boa faixa, bastante embalada, apesar de não muito veloz, com bons acentos, marcados por todos instrumentos. O destaque está no arranjo de guitarra, bem como os frequentes acentos existentes.
2) I've Changed My Address. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, ótimo embalo, excelente harmonia, com uma bela frase de guitarra, e um refrão que chama a atenção, embora o destaque esteja na parte A.
3) Slow Down. Eis que surge a primeira faixa cover do álbum! Esta faixa foi composta e gravada por Larry Williams, em 1958. Uma boa composição, bem rock 'n' roll, em seu modo mais autêntico, porém com uma pitada punk. Destaque para o frequente riff de guitarra.
4) I Got By In Time. Mais uma boa faixa, que inicia com uma boa frase, bem marcada, em especial pela bateria, existindo boas frases de guitarra. Mais "sem sal" do que as faixas anteriores, mas, ainda assim, uma boa composição.
5) Away From The Numbers. A faixa mais lenta até então, porém com um bom trabalho de dinâmica e bom arranjo. O destaque está no desenho melódico da voz, embora as frases da bateria mereçam destaque. O refrão é bem sing-a-long, pra sair repetindo ele depois!
6) Batman Theme. E aqui está a segunda faixa cover do álbum! Esta faixa foi composta e gravada por Neal Hefti, em 1966, como trilha do seriado Batman. Uma boa composição e a versão bem fiel à original, mantendo a estrutura harmônica padrão do blues, com 12 compassos e harmonia I-IV-V, o destaque está na constante frase da guitarra.
7) In The City. Sou um grande fã desta faixa, considero ela não só a melhor faixa do álbum, mas a melhor música da carreira do grupo, sendo ela, também, a faixa de trabalho do álbum, existindo videoclip de divulgação. Um ótimo embalo, com uma ótima frase do baixo e muita expressão, talvez a música mais punk do álbum!
8) Sounds From The Street. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum, bem alegre, ao estilo bubble gum, harmonia alegre e melodia animada, talvez a faixa que mais se assemelhe ao mod. O destaque está na parte C, com um bom arranjo instrumental.
9) Non-Stoping Dancing. Outra faixa que não me agrada muito, apesar de não ser ruim. Bem rock 'n' roll, lembra um pouco Rolling Stones dos anos 60. Esta é a composição que prova que são britânicos! Sempre com aquele toque Beatles!
10) Time For Truth. Outra boa composição, com uma ótima frase em sua introdução, bem como um bom desenho melódico da voz. O destaque está no arranjo de bateria na parte A e no refrão. Não muito veloz, mas com um bom embalo.
11) Takin' My Love. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, talvez a faixa mais veloz, ela lembra bastante o grupo Vibrators. Destaque para o arranjo de guitarra e para o refrão, com uma ótima harmonia e melodia.
12) Bricks And Mortar. O álbum finaliza com uma das faixas que considero das melhores. Excelente composição e com ótimo arranjo, bem trabalhado, com a caixa dobrada em eventuais trechos, talvez a faixa mais expressiva do álbum.
Ouça o álbum na cidade!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

It Came From The Garage! - Vol. 1 (1986)

GÊNEROS: Punk Rock / Psychobilly / Skate Punk / Garage Punk
ORIGEM: EUA (Nova Boston - Wayne / Michigan)
BANDAS: Mangos / Elvis Hitler / Snake Out / Colors / Mystery Girls / Lucky Charms / Venus Envy / Prehistoric Cave Strokers / Zombie Surfers / Hysteric Narcotics / Creepies Invade / 3-D Invisibles / Facts / Just Born / 52 Devil Babies Born With Tails / Brat / Spanking Bozo / Gnarly Thrash Dudes
.
Esta é uma coletânea, a primeira da série de 2, lançada pelo selo Wanghead, e foi gravado no estúdio Garageland. A maioria das faixas são de bandas de psychobilly e garage punk, algumas bem embaladas, outras nem tanto. O grande destaque da coletânea está na expressão dos intérpretes, independente do gênero ou da banda. Esta é a versão que foi lançada em LP, pois existe a versão lançada em fita K7, a qual possui quatro faixas a mais. Vale a pena conferir a coletânea, muita banda boa, sempre bem arranjado e com tudo no lugar!
.
FAIXA A FAIXA:
1) MANGOS - Paint The Town Red. A coletânea inicia com uma das faixas que considero das melhores. Um punk rock com pitadas de skate punk, não muito veloz, mas com um excelente arranjo, sendo o destaque o arranjo de guitarra.
2) ELVIS HITLER - Black Babies Dancin' On Fire. Outra faixa que considero das melhores da coletânea! Um psychobilly bem embalado, com o baixo elétrico em evidência, sendo o destaque a expressão vocal.
3) SNAKE OUT - I Ain't Ghandi. Outro psychobilly, porém este mais lento, bastante semelhante à Cramps, tanto no arranjo quanto na expressão vocal. O destaque está na expressão vocal e no arranjo do refrão.
4) COLORS - Love Gone Sour. Considero esta a melhor faixa da coletânea, sem sombra de dúvidas! Um skate punk bem embalado, apesar de não muito veloz, com muita expressão e energia. O destaque está no arranjo vocal e na progressão harmônica.
5) MYSTERY GIRLS - Set My Baby On Fire. Outra faixa que considero das melhores do álbum! Bastante embalada, esta é outro skate punk, mas com influência de punk rock e rockabilly. O destaque está no refrão e na linha de baixo.
6) LUCKY CHARMS - Lucky Charms. Eis que surge a primeira faixa garage punk, existindo, inclusive, a presença de violão. Uma boa faixa, mas não das melhores, já mais lenta e com contracantos que não me agradam, sendo o destaque a linha do baixo.
7) VENUS ENVY - Hole In My Heart. Outra faixa psychobilly, esta com a inclusão de órgão. O arranjo é bem ao estilo rockabilly, com a progressão harmônica característica do gênero. O destaque está no arranjo do órgão.
8) PREHISTORIC CAVE STROKERS - Urine Your Out. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! Um garage punk bem característico, com muita característica das bandas dos anos 60, sendo o destaque o constante refrão.
9) ZOMBIE SURFERS - Hodads From Hell. Outra faixa psychobilly com harmonia de rockabilly, embora não tão evidente. A expressão vocal é o grande destaque, lembrando bastante Cramps. O refrão também merece atenção!
10) HYSTERIC NARCOTICS - Anna. Considero esta faixa uma das melhores da coletânea! Um garage punk clássico, com inclusão de órgão e bastante embalado. O refrão que foge da tonalidade é um ponto positivo, embora a parte A seja o grande destaque.
11) CREEPIES INVADE - Nightmare (Of Love). Esta é um punk rock, com um certo embalo, porém sem nada de mais, sendo o destaque a expressão vocal, embora o arranjo da bateria também mereça destaque.
12) 3-D INVISIBLES - I Married A Monster. Um garage punk com bastante influência de psychobilly. Um bom trabalho de dinâmica, que é o grande destaque, no mais, nada que chame muita atenção, arranjos bem simples, mas com boa expressão.
13) FACTS - Big Cities. Um punk rock! Simples assim! Uma boa faixa, bem simples e com o vocal não muito bom, o destaque está no arranjo do refrão, embora a parte A seja interessante.
14) JUST BORN - Teen Suicide Story. Esta faixa é um punk rock, bastante interessante, uma boa faixa, não muito veloz, mas com um bom embalo, sendo o destaque, sem dúvidas, o refrão, com belos contracantos.
15) 52 DEVIL BABIES BORN WITH TAILS - Mr. Ed. Outra boa composição, um psychobilly mais lento, mas com uma excelente expressão vocal, que é o grande destaque, embora a constante frase da guitarra mereça destaque.
16) BRAT - Slap Happy. Um punk rock com pitadas de skate punk, bastante embalado, embora não muito veloz, sendo o grande destaque o arranjo e as eventuais frases sincronizadas entre os instrumentos, principalmente no refrão.
17) SPANKING BOZO - I Don't Understand You. Com certeza a faixa mais "viagem" da coletânea, com frequentes notas dissonantes na voz, mas, principalmente, na guitarra, soando como uma mistura de skate punk e psychobilly. Uma composição bem atípica, vale a pena conferir!
18) GNARLY THRASH DUDES - Her Majesty's Secret Service. A coletânea finaliza com a faixa mais "suave" de toda coletânea, sem a inclusão de distorção ou guitarra, a harmonia é executada no violão, se assemelha a um country!
Ouça a coletânea e conheça o volume 1 de porque isso vem da garagem!