sábado, 25 de janeiro de 2020

Guns 'n' Roses - Welcome To The Jungle (1987)

GÊNERO: Glam Metal
ORIGEM: EUA (Los Angeles - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Axl Rose (Vocal, percussão)
Slash (Guitarra, violão)
Izzy Stradlin (Guitarra, violão, percussão)
Duff McKagan (Baixo)
Steven Adler (Bateria)
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Este é um single que foi lançado logo após o lançamento do seu primeiro álbum, através do selo Geffen, e possui faixas do álbum, gravadas no estúdio Rumbo, faixas ao vivo, gravadas no Marquee Club, e uma faixa acústica, gravada no estúdio Take One. Existem inúmeras versões deste single, com diferentes faixas, aqui faço uma compilação de todas estas versões, tornando o single quase que um Ep! O grupo dispensa comentários, ainda com a formação original, o single (Ep) registra bem a expressão existente pelo grupo na época de seu primeiro álbum, para muitos, incluindo eu, a melhor fase da banda. Dentre as faixas, existem dois covers. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Welcome To The Jungle. O single inicia com a faixa título, a qual eu considero uma das melhores do single, a mesma versão do álbum, existindo videoclip de divulgação. É uma excelente composição, com destaque para a expressão vocal, dinâmica e riffs das guitarras.
2) Nightrain. Outra faixa retirada de seu álbum de estúdio. Com bons riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz, ela tem uma intenção em suas guitarras bem blues. Mais uma vez a dinâmica merece destaque.
3) Mr. Brownstone. A faixa com mais groove em todo single, também oriunda de seu álbum de estúdio. O grande destaque desta faixa, além do groove, está nas guitarras, com um excelente riff. O refrão também merece destaque devido ao desenho melódico da voz, o que, mais uma vez, também considero outro destaque.
4) It's So Easy (Live). Considero esta uma das melhores do single, se não a melhor! É a primeira das três faixas ao vivo, e está muito semelhante à versão do álbum. Me agrada bastante esta faixa, em especial pelas intenções do vocal e dinâmica.
5) Knockin' On Heaven's Door (Live). Esta é a primeira das duas faixas cover. A canção viria a ser gravada, e lançada, em estúdio anos depois desta versão. Ela foi composta, originalmente, por Bob Dylan, e gravada por ele para compor a trilha do filme Pat Garrett And Billy The Kid, lançada como single, meses após. Considero esta a pior faixa do álbum, uma balada que se mantém com a mesma harmonia, existindo um bom trabalho de dinâmica, o que é o destaque no arranjo.
6) Whole Lotta Rosie (Live). O outro cover! Considero esta uma das melhores faixas do single, se não a melhor! É uma excelente versão, mantendo-se fiel à versão de estúdio, original. Existe menos solos que a versão original, composta por Angus Young, Malcolm Young, e Bon Scott, gravada, originalmente, pelo grupo AC/DC, em 1977. O grande destaque está nas guitarras, em especial o solo.
7) You're Crazy (Acoustic). Ótima versão, com muito swing e um excelente embalo, talvez esta versão seja até melhor, na minha opinião, do que a versão original, do álbum. Só não a considero uma das melhores do single devido à expressão contida da voz, como se estivesse segurando-a para não exagerar, mas nada que a torne ruim, muito pelo contrário, é uma excelente versão que merece ser ouvida! Esta faixa conta com as participações, além de Axl e Izzy, de West Arkeen, Howard TemanRik Richards, e Ray Grden tocando percussão.
Escute o single e seja bem-vindo à selva!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Gumx - Green Freakzilla? [English Version] (2004)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Coréia Do Sul (Seul / Distrito Federal)
FORMAÇÃO:
Lee Yong Won (Vocal, guitarra)
Lee Keun Young (Baixo)
Choi Gun (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Dream On. Este álbum é mais hardcore que seu antecessor, porém ainda percebe-se influência de pop punk. A maioria das faixas são velozes, com bons arranjos, incluindo variações de cadência e boas frases nos instrumentos. A execução da linha melódica da voz é o que mais faz associação ao pop punk, lembra bastante uma mistura entre MxPx, Diesel Boy e Goldfinger. Os músicos possuem boa técnica, com destaque para o baterista Choi, mas também às frases da guitarra. Três faixas apenas podem ser consideradas pop punk, todas as outras soam como hardcore melódico. Este é o último trabalho antes dos integrantes se alistarem no quartel e permanecerem por lá por dois anos.
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DESTAQUE:
1) Drop Dead. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, ela funciona bem como uma introdução, devido à sua pequena duração e pouca repetição das partes. O detalhe e o destaque, além da velocidade, é que ela é instrumental!
2) Green Freakzilla. A faixa que dá nome ao álbum é outra que considero das melhores do álbum. Também bastante veloz, mas com um refrão mais cadenciado, o desenho melódico da voz é bem bacana, porém um pouco "chorado", mas nada que atrapalhe a qualidade da composição.
3) What I Wanted. Uma das piores faixas do álbum, na minha opinião, principalmente devido à parte A, bastante pop, já o refrão possui bastante velocidade e um bom arranjo harmônico, com inversões.
4) Road 2 Nowhere. Outra faixa muito boa, bastante veloz e com um bom arranjo e desenho melódicos, porém soando um pouco alegre demais, o que não me faz pensar como uma das melhores do álbum. O destaque está no arranjo.
5) The Way I Walked. Outra faixa bastante veloz, e, mais uma vez, com um ótimo arranjo, que é o destaque, bem como os arranjos de guitarra e bateria. Vale a pena conferir.
6) Brit And Clit. Esta faixa inicia bem pop, enquanto só da guitarra e da voz, porém, assim que os demais instrumentos aparecem, ela se torna mais veloz, porém com um toque bem forte de pop punk.
7) Aperican Chic. Outra faixa veloz e bem trabalhada, principalmente o arranjo de bateria, mas o arranjo da guitarra e o desenho melódico da voz também merecem destaque. O destaque geral está no arranjo.
8) Yesterday, Yes! A Day. Gosto bastante desta faixa, porém não o suficiente para considerá-la das melhores do álbum. O destaque está na parte A, apesar de bastante simples. Esta faixa não é tão trabalhada quanto às anteriores, mas é uma composição muito boa.
9) It's All Over. Considero esta a pior faixa do álbum, com certeza a mais pop. Na verdade esta faixa é ruim, podendo ser descartada, na minha opinião, do álbum! Uma balada, chata pra caramba, com influência das baladas dos anos 50!
10) Loser. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bastante veloz, o destaque está no arranjo de guitarra. O desenho melódico da voz também é bem interessante, assim como o arranjo geral da composição.
11) An Echo Of Naught. Considero esta, sem dúvida, a melhor faixa do álbum! Bastante veloz, com uma tonalidade menor e um excelente desenho melódico, bem como sua intenção. Ela se destaca em meio às demais faixas do álbum.
12) Father. Outra faixa mais pop, mais lenta, e que não me agrada muito. Não chega a ser ruim, mais punk do que pop, apesar do alto grau de pop existente na composição. Os arranjos também são bem simples.
13) Why Do You Look So Strange Today?. O álbum finaliza com uma boa faixa, porém, não boa o suficiente para considerá-la das melhores. Bastante velocidade é o destaque da composição, existindo bons arranjos de guitarra, bem como pequenas pausas.
Ouça o álbum e conheça a aberraçãozilla verde, em inglês!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Gudon - Howling Communication (1987)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: Japão (Hiroshima / Chugoku)
FORMAÇÃO:
Happy (Vocal)
Zigyaku (Guitarra)
Guy (Baixo)
Oumi (Bateria)
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Este é o terceiro Ep, quarto e penúltimo trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Selfish, e foi gravado no estúdio Suzuya. É um ótimo Ep, bastante veloz, com composições de pouca duração, um hardcore que se assemelha a uma mistura de Cryptic Slaughter com os primeiros do D.R.I., percebendo-se influência de skate punk e crossover. O curioso é que o grupo não lançou nenhum álbum, apenas Ep's e uma demo. Duas coletâneas foram lançadas após o término da banda. É o hardcore no seu propósito inicial, sem frescuras, cortando muitas partes "desnecessárias" das músicas, além de muita velocidade e trocas rápidas de acordes. As faixas se assemelham, não existindo nenhuma faixa que desagrade a mim. Os músicos não possuem muita técnica, mas não são ruins, com destaque para a bateria, em função da velocidade, e da guitarra, com bons arranjos e solos, além de eventuais trechos com técnicas usadas no metal, como harmônicos artificiais, o que demonstra a influência do crossover nos arranjos das músicas. Outra curiosidade é que este é o primeiro trabalho do grupo em que não foi registrado com o alfabeto japonês. Vale a pena conferir, 9 minutos de um petardo do hardcore japonês!
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FAIXA A FAIXA:
1) Outside Dream. O Ep inicia com uma boa faixa, com uma introdução em um andamento mais moderado, mas que não dura muito tempo, logo que a voz aparece, a velocidade surge junto, com trocas rápidas de acordes. Ela possui um bom solo de guitarra em seu arranjo.
2) Howling Hate. Mais veloz que a faixa anterior, esta também é menos trabalhada, mas com destaque para o refrão, além de existir um curto, mas bacana, solo de guitarra.
3) Dickeys. Considero esta a melhor faixa do Ep, principalmente devido ao refrão, e sua harmonia, e ao arranjo de bateria, também no refrão. Ela também possui um bom solo de guitarra e bastante velocidade.
4) Bloody Sleeping. Com uma introdução que inicia, primeiramente só com o baixo, com um andamento mais moderado, logo em seguida surge a velocidade. Boa faixa, mas a que menos me agrada, o destaque está nos freqüentes harmônicos artificiais da guitarra.
5) Power Of Dusk. Considero esta a segunda melhor faixa do Ep, principalmente, devido ao refrão e ao arranjo de guitarra, com um bom solo e velocidade.
6) Egger. Veloz e sem frescura, existindo um pequeno trecho cadenciado, além de um bom solo de guitarra, esta faixa se assemelha à faixa 2.
Ouça o Ep e tenha uma comunicação uivante!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Grave Stompers - Rising From The Darkside (1997)

GÊNERO: Psychobilly
ORIGEM: Alemanha (Fürstenfeldbruck / Bayern)
FORMAÇÃO:
Frank 'n' Flörter (Vocal)
Gernot Welsh (Guitarra)
Holzi (Baixo acústico)
Martin Sledgehammer (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, ainda como um quarteto, de maneira independente, e foi gravado no estúdio Cäpt 'n' Hammer. É um bom álbum, embora não espetacular, o melhor de tudo é que a proposta, o visual, a capa, o som, as intenções, as letras, as escalas... enfim, tudo que envolve a ideia de composição e arranjo está coeso e em harmonia, deixando o ouvinte como se estivesse saindo de uma tumba! Tudo tem a ideia do horror, do início ao fim do álbum, com raras exceções, em que percebe-se mais a influência do rockabilly, além de pitadas de ska. O vocal é extremamente sepulcral, intencionando a um morto vivo, em raras ocasiões, ele canta de maneira tão enrolada que a sensação de um zumbi no vocal é maior! Um dos destaques é a utilização do contrabaixo acústico, sendo executado com slap, Holzi não é dos melhores instrumentistas que já ouvi nesta técnica, mas não deixa nada a desejar, tocando com convicção as suas linhas e frases. A guitarra merece destaque, principalmente, devido às escalas que utiliza, quase sempre com a inclusão de alguma dissonância, deixando o clima de horror mais vivo na composição. As músicas não são das mais velozes, mas sempre muito bem embaladas. Entre todas as faixas, existe uma instrumental.
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FAIXA A FAIXA:
1) Intro. O álbum inicia com o som do vento e um sino, além de sons não identificados, podendo dar chance à imaginação, algo como um zumbi ou um lobisomem!
2) Fiery Abyss. A faixa inicia com a mesma intenção da introdução, como se fosse uma continuação, porém, desta vez, com instrumentos. A introdução se mantém por um tempo, criando este clima sepulcral. Logo em seguida o baixo aparece solo para ditar o que virá. O destaque está nas dissonâncias e na dinâmica.
3) Mme Bondage. Esta faixa já tem uma introdução mais intimista, lembrando, um pouco, Cramps. O destaque está no arranjo da guitarra, que possui frases bem interessantes, muito influenciadas pelo rockabilly. Logo após a música embala.
4) Call From The Grave. Esta faixa é mais intimista, com um clima mais de "cowboy", menos peso, mas um bom shuffle! Uma boa composição, sendo o destaque o clima e as intenções, bem como a dinâmica.
5) Souls Of The Dead. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com certeza a faixa mais veloz até então. Com certeza esta composição foi influenciada por Ace Of Spades, do Motörhead, assim ela seria se fosse psychobilly e tivesse outra letra!
6) Halloween In Haddonfield. Outra faixa que considero das melhores do álbum, principalmente devido às frases da guitarra. Ela não é tão veloz quanto à faixa anterior, mas é bem embalada.
7) Just One Date. Com certeza a faixa mais rockabilly do álbum, talvez a que menos tem intenção de horror, talvez por coincidência, mas a considero uma das piores do álbum! Não é ruim, mas não agrada muito.
8) Morbid Past. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, também bem embalada e com notas e frases dissonantes, em especial na guitarra que, aliás, é o destaque da composição. O vocal está bem sepulcral nesta faixa.
9) Zombified. Uma boa faixa, com a harmonia típica do rockabilly e frases bem comuns, porém com uma intenção bem de horror, o grupo atinge a intenção. A dinâmica merece destaque, apesar de não muito evidente.
10) Hearse Cruise. Considero esta a melhor faixa do álbum. Com a harmonia padrão do rock, porém com um riff de guitarra, que apesar de simples é, matador, além de um bom embalo. O destaque está justamente na guitarra, mais uma vez.
11) Ed Gein. Esta faixa é um ska! Inicia apenas com o contrabaixo, mas, logo em seguida, os outros instrumentos entram e o ritmo é de ska, embora as frases, tanto da voz quanto da guitarra, não. Também considero esta uma das que menos me agrada, apesar de não ser ruim.
12) More Blood. Esta faixa já é mais veloz, com uma intenção bem de horror. O destaque está no arranjo que possui eventuais pausas e frases da guitarra que são bem bacanas.
13) No Chance. Gosto bastante do embalo e das frases de guitarra nesta faixa, porém não o suficiente para considerá-la das melhores. Não tem nada de especial que chame a atenção além destes dois aspectos, com destaque para o refrão, bem sing-a-long.
14) Hellraiser's Night. Música com um bom embalo, mas sem nada de especial, mantendo o trabalho de dinâmica como destaque, assim como o vocal sepulcral, bem grave. A bateria merece destaque devido à eventuais frases em que faz solo.
15) Moonstruck. O álbum finaliza com a faixa instrumental, e, como já cansei de escrever aqui, sou um grande fã de composições instrumentais e, esta aqui não é diferente, por isso a considero uma das melhores do álbum, já com um clima mais surf. Destaque para o tremolo usado na guitarra.
Escute o álbum e continue subindo do lado escuro!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Grave Digger - The Grave Digger (2001)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: Alemanha (Gladbeck / Nordrhein Westfalen)
FORMAÇÃO:
Chris Boltendahl (Vocal)
Manni Schmidt (Guitarra)
HP Katzenburg (Teclado)
Jens Becker (Baixo)
Stefan Arnold (Bateria)
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Este é o décimo álbum lançado pelo grupo, através do selo Nuclear Blast, e foi gravado no estúdio Graveyard. É um bom álbum, mesmo eu tendo classificado como heavy metal, pode muito bem ser considerado como um álbum de power metal, além de possuir influências do speed metal. Este álbum foge da temática épica dos álbuns anteriores, e possui uma intenção mais sombria. O curioso é que ele foi inspirado nas obras de Edgar Allan Poe. Possui músicas velozes e embaladas, porém existe o oposto também, com faixas lentas e arrastadas, além de existir eventuais arranjos rítmicos bem complexos, devido à mistura de compasso por parte dos instrumentos; existindo, também, uma balada. Esta versão é a versão em digipack, portanto, contém uma faixa a mais em relação a versão original. Os músicos são muito bons tecnicamente, existindo bastante peso na mixagem  que, aliás, é excelente, podendo apenas, ao meu ver, ter menos bumbo, já que nas faixas em que existem dois bumbos constantes, estes ficam acima de todo resto. É o primeiro álbum do grupo no século XXI, e já começaram bem, com uma nova proposta, e bem interessante.
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FAIXA A FAIXA:
1) Son Of Evil. O álbum inicia com uma das melhores faixas do álbum, na minha opinião. O piano da introdução realmente serve como introdução, não só à faixa mas, ao álbum todo. Um clima de suspense que, logo em seguida, é interrompido por uma guitarra pesada com muitos harmônicos artificiais. Não muito veloz, o destaque está no refrão, devido à sua harmonia, mas, principalmente, na melodia da voz, bem sing-a-long.
2) The Grave Digger. A faixa que dá nome ao álbum já é bem mais pesada e veloz, além de embalada. Também possui intenções de suspense e tensão. Os dois bumbos se sobressaem no arranjo. É uma boa composição, mas não a considero das melhores. O refrão cria um clima bem interessante à intenção.
3) Raven. Outra faixa com um clima bem sombrio, já no início devido ao órgão é possível perceber. Logo após, o peso aparece com a guitarra e os dois bumbos. Não tão veloz quanto à faixa anterior, esta não chega a ser ruim, mas é a faixa que menos me agrada até então. O destaque está na intenção sombria, que está bem presente, também, no refrão.
4) Scythe Of Time. Considero o riff desta faixa o melhor de todo álbum, realmente sensacional! Lembra um pouco Black Sabbath, embora a parte A lembre, e muito, Megadeth. O que não me agrada muito é a velocidade, bastante lenta e arrastada. O refrão é o grande destaque, pois possui o mesmo riff da introdução.
5) Spirits Of The Dead. Considero esta faixa a melhor do álbum, bastante veloz, com um excelente riff, esta lembra bastante arranjos de speed metal. O grande destaque está na guitarra, com certeza, mas também no embalo e velocidade.
6) The House. Considero esta a pior faixa do álbum. Não é horrível, mas não me agrada muito. Começa bem lenta, criando um clima para o que virá logo em seguida, que também é lento e arrastado, embora com uma boa harmonia. Também lembra um pouco Black Sabbath, o destaque está na guitarra.
7) King Pest. Outro petardo na orelha! Outra faixa que considero das melhores do álbum, também veloz (mas não muito) e com peso, o destaque está no embalo e no arranjo de guitarra, sendo o refrão muito semelhante à Judas Priest!
8) Sacred Fire. Outra boa faixa, mas que não considero das melhores. Não muito veloz, o destaque está no refrão e nos riffs de guitarra. O refrão, devido à melodia da voz, merece destaque, bem sing-a-long e épico.
9) Funeral Procession. Outra faixa com bons riffs de guitarra que, mais uma vez, são o destaque. Não veloz, mas também não lenta, o refrão dá uma cadenciada no ritmo, existindo um bom arranjo vocal, mas nada que chame a atenção.
10) The Haunted Palace. Outra que considero das melhores do álbum, com um excelente riff. Não muito veloz, a guitarra é o destaque, junto com o refrão e seu desenho melódico da voz. O solo merece destaque, também.
11) Silence. Esta é a última faixa da versão original, e é a balada do álbum. Não sou um grande fã de baladas, mas esta não é das piores, me agrada bastante a harmonia usada e o trabalho de dinâmica, além do desenho melódico da voz e, claro, o solo, que, na minha opinião, é o grande destaque da composição.
12) Black Cat. O álbum finaliza com esta faixa que está presente apenas na versão em digipack, o arranjo é muito interessante devido aos compassos de cada instrumento na introdução. No mais, a composição não apresenta nada de interessante, apesar de seu refrão criar um aspecto neste sentido.
Ouça o álbum e cave como o coveiro!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Gorilla Biscuits - Puzzle Of 38 Pieces (1997)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Civ - Anthony Civarelli (Vocal)
Walter Schreifels (Vocal, guitarra)
Alex Brown (Guitarra)
John Porcell (Guitarra)
Arthur Christian (Baixo)
Thomas Capone (Baixo)
Luke Abbey (Bateria)
Sam Siegler (Bateria)
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Primeira postagem de 2020! Novo ano! Iniciando com um álbum pirata, hoje chamados de bootleg, lançado pelo selo Deny Everything. É um álbum apenas com faixas ao vivo, de diferentes apresentações do grupo no decorrer da sua (curta) carreira do final dos anos oitenta e início dos anos 90. É um álbum que apresenta inúmeras faixas cover, mas, também, muitas composições do próprio grupo. As faixas são velozes e sempre com muita energia. Como são versões ao vivo, é fácil perceber esta energia, o que é, aliás, o destaque do álbum. O grupo fez parte da ascensão do hardcore em Nova York, fazendo parcerias com bandas como Agnostic Front, Sick Of It All ou Murphy's Law, além de outras. O som não é tão pesado quanto as duas primeiras citadas, mas é bastante veloz, e tem influência do straight edge, soando, um pouco, como as bandas de Washington. O hardcore old school se sobressai, porém existe influência de skate punk e pitadas de punk rock. Além de faixas cover, o álbum possui algumas participações especiais. Walter canta apenas duas músicas do álbum, as outras todas têm Civ nos vocais, assim como John aparece em quatro faixas, substituindo Alex nas guitarras, e Thomas substitui Arthur nestas mesmas quatro faixas, bem como, nas mesmas faixas, Sam substitui Luke na bateria. É um ótimo álbum, a qualidade não é das melhores, mas também não é ruim, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) New Direction. O álbum inicia com a maior seqüência de músicas do mesmo show. E inicia bem, com uma das composições que, não é das mais velozes, são consideradas clássicas do grupo. A participação do público cantando, em eventuais trechos, merece destaque.
2) Big Mouth. Esta faixa já é bem mais veloz que a anterior, porém menos melodiosa. Bastante energia e com uma variação de intenção no meio, esta é uma boa composição.
3) Degradation. Outra faixa bem veloz, com muita energia e ótima progressão harmônica, sem muita frescura, mas bem arranjada. Excelente composição que, também, possui variação em sua intenção, no meio.
4) Forgotten. Outra faixa bastante veloz, talvez a mais embalada até então, uma excelente composição que conta com a participação do público no refrão! Como de costume, existe, também, um trecho cadenciado.
5) Things We Say. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, gosto muito desta composição, veloz, com um refrão sing-a-long, apesar de veloz, e uma boa frase do baixo no final do refrão são o destaque. Também tem um trecho cadenciado no final.
6) No Reason Why. Esta faixa inicia não muito veloz, porém logo em seguida vem a porrada! Bastante velocidade e energia, esta é bem skate punk. Ah, e também tem um trecho cadenciado!
7) Better Than You. A faixa inicia com um arranjo com pausas, bem interessante, porém, logo em seguida, entra a velocidade, porém a progressão harmônica não me agrada muito, apenas na parte B, antes do refrão.
8) Stand Still. Outra faixa bem veloz e com a mesma característica das primeiras faixas do álbum. Gosto bastante desta composição, sem frescura, mas com um bom arranjo, bem pensado, existindo eventuais double stops no baixo.
9) Breaking Free. Mais uma faixa veloz e com bastante energia, harmonia bem ao estilo das bandas de hardcore nova iorquinas. Eventuais momentos em que o baixo fica solo, e, de novo, possui trecho cadenciado.
10) High Hopes. Aqui começa, na minha opinião, a melhor seqüência do álbum. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com uma introdução muito bacana, que prepara para o trecho veloz a seguir. O curioso é que uma das guitarras falha no final da faixa, antes do trecho cadenciado.
11) First Failure. Outra faixa que considero das melhores, principalmente, devido à progressão harmônica, mas, também, pela velocidade, embalo e energia.
12) Sitting Around At Home. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Com duas partes bem distintas, uma é mais lenta e com voz, enquanto a outra é veloz e sem voz. O destaque está na progressão harmônica da parte B.
13) Start Today. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Aliás, considero esta uma das melhores composições do grupo, principalmente devido ao desenho melódico da voz. Não muito veloz, mas com um bom embalo.
14) Cats And Dogs. Aqui a velocidade volta a aparecer. Boa composição, mas não a considero das melhores. Também com eventuais participações do público no vocal.
15) Hold Your Ground. Ótima composição, velocidade e muita energia são os destaques da faixa que, também, possui trecho cadenciado. Bastante pesada, mostra um excelente hardcore característico das bandas de Nova York.
16) Two Sides. Outra faixa bem veloz, com um bom arranjo, e, mais uma vez, muita energia! Não a considero das melhores, mas é uma excelente composição.
17) Finish What You Started. Esta é a última faixa deste primeiro momento. Não muito veloz, mas bastante pesada, o arranjo é o destaque da composição, que possui participação do público.
18) Distance. Aqui está a primeira faixa cover do álbum, composição que foi gravada, originalmente, pelo grupo Moondog. Esta é a primeira faixa que os integrantes trocam, assim como as próximas 3 faixas, também. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, muito em função do arranjo de bateria, bastante criativo e bem arranjado. Não muito veloz, o destaque está no arranjo e na melodia da voz no refrão.
19) The Western. Não tenho certeza, mas creio que esta seja outra faixa cover, porém não sei de quem! É uma boa faixa, que tem bastante influência do country e punk rock. Embalada, mas não muito pesada.
20) Man With No Money. Esta faixa é outro cover, que se chama, na verdade, Are You Really Down?, também, gravada originalmente, do grupo Moondog. Também não muito veloz, mas com um arranjo com menos destaque que a outra faixa do grupo.
21) Biscuit Power. Outra faixa que considero das melhores do álbum e, aqui, já é outro momento. A composição inicia como se uma bomba estivesse prestes a explodir, criando um clima bem interessante, porém, logo após, a música inicia com um arranjo que prepara para o petardo que vem logo a seguir, com a voz.
22) GM2. Boa faixa, já de outro momento, esta é bem curta e instrumental.
23) Short End Of The Stick. Esta composição soa mais skate punk, lembrando, um pouco, o primeiro Suicidal Tendencies. Arranjo bem cru.
24) Don't Tread On Me. Outro cover, desta vez do grupo Cro Mags. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, me agradou bastante a versão, bem fiel à original.
25) Fed Up. Esta faixa tem a participação do baixista do grupo Judge, Matt Dylan. A faixa também é cover, do próprio grupo Judge. Característico do hardcore nova iorquino. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, também bem fiel à versão original.
26) Slut. Outro momento, mais uma vez, esta faixa inicia bem intimista, com uma linha de baixo que se repete, até a composição iniciar. Com uma boa intenção, esta é um hardcore com características de punk rock.
27) Control Yourself. Esta faixa inicia com um clima bem new wave, mas logo em seguida o hardcore aparece, mas alterna com o arranjo do início e uma nova parte, bem interessante, também, com acordes largados.
28) Time Flies. Esta e a próxima faixa são as duas em que Walter é o vocalista, o que, por sinal, é quase uma piada, devido à voz de criança do guitarrista! Diferente, mas interessante. A composição é sensacional, com ótimo arranjo.
29) Good Intentions. Bem veloz e de pouca duração, o legítimo hardcore old school, mais uma vez, com o mesmo vocal de criança de Walter!
30) Things We Say. Como já disse antes, gosto muito desta composição, porém, esta versão está quase sem vocal, pois ele fica com volume muito baixo.
31) Competition. Outra composição que considero das melhores, o problema está no vocal, que, como na faixa anterior, está muito ao fundo. O destaque está no refrão e sua melodia vocal.
32) Pushed Too Far. Outra faixa cover, desta vez do grupo Sick Of It All. Infelizmente o grupo não conseguiu manter o peso que a versão original apresenta, porém o arranjo está bem semelhante ao original.
33) Friends Like You. Mais um cover do grupo Sick Of It All. Assim como a faixa anterior, faltou o peso que a composição pede, embora esta seja mais punk rock, não exigindo tanto. O vocal também está ao fundo, infelizmente.
34) Should I Stay Or Should I Go. Mais um cover, desta vez a composição é do grupo Clash. Também não me agradou muito esta versão, apesar de bem fiel à original, pois falta o swing que a música pede, ficou bem hardcore a pegada.
35) Wild Things. Mais uma faixa cover, e, desta vez, a versão ficou sensacional, considero-a uma das melhores faixas do álbum. A composição foi gravada originalmente pelo grupo Troggs, e a versão está bem fiel à original.
36) Six Times Around. Mais uma faixa cover, porém não sei quem é o compositor. Bem punk rock, em especial na parte A. A parte B já não soa tão rock quanto a A, mas possui um refrão bem sing-a-long.
37) The Chance. Outro cover que também não sei quem é o compositor! Soa bastante com Vandals, não duvido que não seja, embora o mais provável é que não! Um punk rock bem embalado e com características country.
38) Someone's Gonna Die. O álbum finaliza com mais um cover, desta vez do grupo Bad Religion, no qual o nome original é We're Only Gonna Die. Excelente versão, embalada e bem mais veloz que a versão original, vale a pena conferir. Um clássico!
Ouça o álbum e monte o quebra-cabeças de 38 peças!