sábado, 28 de dezembro de 2019

Golliwog - The New Onda Is Like A Mera Shit (2011)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Eslovênia (Ribnica / Baixa Carniola)
FORMAÇÃO:
Sasa Hrovatin (Vocal, trompete, guitarra)
Vid Trdan (Guitarra)
Matej Oven (Baixo)
Jure Pucelj (Bateria)
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Este é o primeiro split, e último trabalho lançado pelo grupo, através do selo Heel Toe, após dois álbuns de estúdio. Na verdade este é um split com as bandas 1000 Degrees, No Big Deal e Play Attenchon, porém aqui comento apenas sobre as faixas do Golliwog. As faixas do grupo presentes aqui no split estão no seu último álbum, lançado um ano antes. Este trabalho não aparece nas páginas do grupo, encontra-se informação apenas em outros endereços, na verdade, as informações sobre o grupo somem após 2010, nada informa que o grupo acabou, mas não encontra-se nenhuma novidade. Bom, mas falando sobre o som: é o instrumental do NOFX do final dos anos 90 / início dos anos 2000, porém com o vocal diferente. A influência do vocal soa menos melódico e mais hardcore, na maior parte do tempo, lembrando, um pouco, as bandas straight edge. Outra curiosidade é que o vocal é feminino, o que dá uma característica bem interessante ao som. O grupo existe desde o final dos anos 90, mas tem apenas dois álbuns lançados.
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FAIXA A FAIXA:
1) Sarcasticynic. Considero esta a melhor faixa do grupo, bastante veloz, com bons riffs de guitarra e um vocal rasgado, com frequentes contracantos e eventuais pausas. Muito bons arranjos, em especial das guitarras, com destaque para o embalo e velocidade.
2) Make My Day. Outra boa composição, também bem veloz, porém menos melódico que a faixa anterior, em todos aspectos, tanto melódicos como no arranjo instrumental, embora o refrão seja bastante melódico, em especial devido à voz.
Escute o split e saiba porque a nova onda é uma merda!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Gog - Aviso Às Gerações (2006)

GÊNERO: Rap
ORIGEM: Brasil (Sobradinho / Distrito Federal)
FORMAÇÃO:
Gog - Genival Gonçalves (Vocal)
Kiko Sant'ana (Guitarra, violão, teclado, baixo)
Ariel Feitosa (Guitarra, violão, teclado, baixo)
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Este é o oitavo álbum lançado pelo cantor, através do selo Sky Blue Music, e foi gravado no estúdio Só Balanço. É um álbum super bem produzido, a mixagem está perfeita, ouve-se tudo, nada fica imperceptível, porém, já segue a linha do rap dos anos 2000, ao qual não é o meu preferido. Sou um grande fã do Gog, escuto sua música desde 1995, considero-o um dos grandes nomes do rap nacional, porém, me agrada mais os seus trabalhos na década de 90. Aqui já não se percebe a presença de scratches ou pontes que vêm de um sample, tudo é digital, batida programada, e isso me incomoda. É um excelente álbum, apesar disso, conta com arranjos bem bacanas dos instrumentos, com muito peso e intenções que condizem com a proposta da composição. O vocal é o mesmo dos álbuns anteriores, o habitual do cantor, porém ele abre espaço para novos nomes do rap, existindo, inclusive, uma faixa na qual o Gog aparece como participação! O interessante é que é possível assistir ao making off da gravação do álbum! Arranjos bem trabalhados, bem executados, ótima mixagem, porém com aquela falta do DJ como nos primeiros álbuns, mesmo assim, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Malcolm X Foi À Meca... Gog Ao Nordeste. O álbum inicia com uma faixa que gosto bastante, com um clima bem tenso, principalmente devido ao arranjo de teclado, mas também devido às frases da guitarra e eventuais acordes do violão. Ela conta com a participação de Kiko Sant'ana.
2) Quando O Pai Se Vai.... Considero esta a melhor seqüência do álbum. Um clima bem suave, com um belíssimo arranjo de violão, que faz toda diferença e, na minha opinião, é o grande destaque da composição. A linha de baixo merece destaque, também, apesar de simples e minimalista. Esta conta com a participação de Angel Duarte.
3) Coração De Mãe. Considero esta a segunda melhor faixa do álbum. Um clima de suspense, bastante peso, com um arranjo de citara que, junto com o teclado (grave), são o grande destaque. A intenção e o clima de tensão são o grande destaque. A participação aqui é por conta de Tamara.
4) Eu Sou. Outra faixa que me agrada bastante, principalmente devido ao clima pesado. O teclado em stacatto, na introdução, lembra bastante a música Six Gun, do grupo Decadent Dub Team. Outra com clima de tensão, que é, na minha opinião, o grande destaque.
5) Carta À Mãe África. Esta música me lembra, e muito, a música Swing Vagabundo, do grupo porto-alegrense, de funk metal, Freejack! A harmonia perfeita para treinar improviso, I-VII-VI-V, no modo menor, ela possui um bom clima, uma boa intenção, porém o contracanto não me agrada, além de achar ela um pouco suave demais, mas nada que a torne ruim. A participação é de Ellen Oléria.
6) Cavalo Sem Dono Selvagem!. Esta faixa já tem um ar mais moderno, já não me agrada muito, bem ao estilo do rap dos anos 2000. Esse clima moderno é o que não me agrada, mas, apesar disso, mantém um clima tenso e possui um bom arranjo. A participação é de Rapadura.
7) A Quem Possa Interessar.... Esta é a faixa que não é do Gog, ele apenas faz a participação, a composição é de Rapadura. Além do Gog, Kiko Sant'ana também faz participação. É um rap bem moderno, talvez até à frente do ano de 2006. Não me agrada muito, talvez já esteja velho demais para esta velocidade na hora de cantar, mas me dá dor de cabeça, exige muita concentração, então não é algo solto, parece que tem que estar o tempo todo ligado!
8) Periferia Tem Talento. Outra faixa que Gog abre as portas para novos nomes do rap, porém, aqui, em parceria, sendo uma composição feita entre 3: Gog, Rapadura e Lindomar 3L. É uma boa faixa, mas também tem um clima mais moderno, embora menos que as anteriores. Digamos que seria o rap de 2001 ou 2003!
9) Sonho Real. Outra composição bem suave, sendo o destaque os arranjos de corda, que, apesar de não estarem muito presentes, fazem a diferença quando aparecem. É um sample de um bolero, então acaba que ela é quase um bolero, só não é devido à voz, porque até a batida poderia enganar!
10) A Terceira Mensagem. Esta já bem rap, mais ao estilo que me agrada, após 5 faixas! Não a considero das melhores, mas é uma boa composição, um clima intimista, com pequenos ataques dos acordes por parte do teclado que é, junto com os bumbos, o destaque da faixa. A participação é de Kiko Sant'ana, Vitor e Guilherme.
11) Foi Somente (Onda). O álbum finaliza com a melhor faixa, sem dúvidas, na minha opinião! Bem ao estilo black music, lembrando muito samples usados por rappers da década de 80. O grande destaque, sem sombra de dúvidas, está no contrabaixo. Uma excelente linha composta por Kiko Sant'ana, simplesmente fez valer o álbum inteiro. Em casos assim é que percebemos a importância dos graves!
Ouça o álbum e dê o aviso às gerações!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Girlschool - Live (1995)

GÊNERO: Hard Rock
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Kim McAuliffe (Vocal, guitarra)
Kelly Johnson (Vocal, guitarra)
Tracey Lamb (Baixo)
Denise Dufort (Bateria)
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Este é o primeiro álbum ao vivo lançado pelo grupo, através do selo Communiqué, após 8 álbuns de estúdio. É um registro do momento do grupo na época, em que focou em fazer turnês, o último álbum de estúdio havia sido lançado em 1992 e o anterior em 1988, o que mostra a pouca preocupação em criar repertório novo. O repertório deixa de resgatar músicas de 3 álbuns, ou seja possui músicas dos seus 3 primeiros álbuns e dos dois últimos até então, além de contar com duas músicas inéditas. É um bom álbum, resgata bem a carreira do grupo valorizando o trabalho mais atual, mas, principalmente, seus clássicos do início da carreira, quando ainda faziam um NWOBHM. É o álbum que marca o retorno de Kelly na guitarra solo, bem como o retorno de Tracey, que ficou fora do grupo por um ano. Embora eu tenha rotulado como hard rock, possui fortes influências de NWOBHM, bem como pequenas pitadas de punk rock.
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FAIXA A FAIXA:
1) Screaming Blue Murder. O álbum inicia com a única faixa que representa o terceiro álbum. É uma composição bem hard rock, na linha Mötley Crüe e afins. É uma boa composição, mas com nada de especial, sendo o grande destaque o refrão.
2) Hit & Run. Composição do segundo álbum do grupo, esta também soa bem hard rock, mas ainda com pequenas pitadas de NWOBHM, em especial devido às guitarras do refrão. Não é uma música veloz, mas a dinâmica merece destaque, assim como o refrão.
3) We Came. Faixa presente no oitavo álbum do grupo, o último até então, bem pesada, marcando época, ajudando a caracterizar o som do início dos anos 90. Bons riffs de guitarra na parte A, junto com o trabalho de dinâmica, são o destaque da composição.
4) Action. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, muito em função do riff da guitarra, bem hard rock, com uma pausa bem interessante. A música é a única que representa o sétimo álbum do grupo. O destaque, além dos riffs de guitarra, está no desenho e expressão vocal.
5) Future Flash. Mais uma música do segundo álbum do grupo. Considero esta uma das faixas que menos me agrada no álbum, apesar de não ser ruim. Os riffs de guitarra são, mais uma vez, o destaque, porém não o suficiente para tornar a composição mais agradável!
6) On My Way. Mais uma faixa presente no oitavo álbum do grupo, e, mais uma vez, soa bem característico da época, com bastante groove e peso, além dos riffs de guitarra marcantes! Muito boa esta composição, mas não a considero das melhores... por um detalhe!
7) Knife. Esta é uma das duas faixas inéditas e a considero a pior faixa do álbum, muito em função do refrão que lembra muito Beatles. A parte A também não ajuda, mantendo apenas um acorde com um mesmo riff. O destaque está no riff da introdução.
8) Not For Sale. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, ela está presente no primeiro álbum do grupo. Esta já soa bem NWOBHM, principalmente devido aos riffs de guitarra, que, aliás, são o grande destaque da composição, bem como o refrão, bem pensado, com acentos interessantes.
9) Little Green Men. Outra faixa inédita, porém esta muito melhor que a outra! Talvez a música mais embalada até então, considero esta uma excelente composição, com destaque, justamente, para o embalo. Também soa bem NWOBHM.
10) Kick It Down. Considero esta a melhor faixa do álbum, simplesmente sensacional! Também bem NWOBHM, esta pertence ao segundo álbum do grupo, com destaque para o embalo e os riffs de guitarra, além, também, do refrão, bem sing-a-long.
11) Demolition Boys. Faixa que pertence ao álbum de estreia do grupo, também bem embalada e soando bem NWOBHM, com, mais uma vez, bons riffs de guitarra. Gosto bastante desta composição, embora não a considere das melhores. A expressão vocal é o grande destaque.
12) C'mon Let's Go. Outra faixa que considero das melhores, pertencente ao segundo álbum do grupo. Também bem NWOBHM, o embalo é o grande destaque, bem como a execução das guitarras e harmonia, assim como o riff no refrão.
13) Emergency. Se antes afirmei que havia pequenas pitadas de punk rock, é devido a esta faixa! Ela está presente no primeiro álbum do grupo e a considero uma das melhores do álbum. Como já dito, esta soa bem punk rock, o que acaba sendo o grande destaque, junto com o refrão.
14) Take It All Away. O álbum finaliza com o bis do show. Outra excelente composição pertencente ao primeiro álbum do grupo. Esta soa bem rock 'n' roll, harmonia clássica do rock (I-IV-V) e riffs característicos do rock e, que são tocadas as terças menor e maior, em seqüência.
Ouça o álbum e fique por dentro do ao vivo!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

GG Allin - Aloha From Dallas (1995)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Lancaster - Coös / Nova Hampshire)
FORMAÇÃO:
GG Allin (Vocal)
Count Lyle - Lyle Steadham (Guitarra)
Mucus McCain (Guitarra)
Gene Perfect (Baixo)
Al Lee Slime (Baixo)
Dill Do (Bateria)
Tim Toms (Bateria)
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Este é mais um dos álbuns post mortem lançados. Neste caso, lançado pelo selo Flesh. Este álbum é, na verdade, o álbum Boozin And Pranks com mais duas faixas de estúdio. As músicas ao vivo foram gravadas em 1985, junto com o grupo Texas Nazis, enquanto que as duas faixas de estúdio foram gravadas em 1983, com o grupo Scumfucs. Este show representa, também, as faixas do álbum Hated In The Nation. O curioso é que após este show, GG Allin foi parar no hospital devido à envenenamento sanguíneo e a uma facada que levou de uma mulher da platéia que estava se defendendo do cantor quando tentava estuprá-la! Esta é, na minha opinião, a melhor fase da carreira do cantor, excelentes composições, apesar de simples, mas com energia de sobra! Os músicos são fracos tecnicamente, porém a performance do vocalista ofusca qualquer questão técnica específica! Conhecido mais pela presença de palco do que pelas composições, este álbum dá uma noção de como se ouvia estes shows com esta performance!
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FAIXA A FAIXA:
1) Hard Candy Cock. O álbum inicia com uma das melhores faixas, na minha opinião. Excelente composição, apesar de simples, sendo o grande destaque as pausas existentes. O curioso é que a guitarra de Count Lyle falha durante a execução, ficando apenas microfonia!
2) I'm Gonna Rape You. Assim como a faixa anterior, esta não é veloz, a parte A não possui nada de mais, ficando em uma cadência harmônica, sendo o destaque o curto período relacionado à parte B, que inclui uma pequena pausa em seu final.
3) Teacher's Pet. Considero esta a melhor faixa do álbum, aliás, considero esta a melhor música da carreira do cantor, simplesmente sensacional! Tudo muito simples, com apenas duas partes, mas uma progressão harmônica sensacional, sendo o refrão o grande destaque.
4) Eat My Diahrrea. Outra composição que mantém as mesmas características, porém, esta mais intimista e com um clima de tensão e suspense. Não me agrada muito esta faixa, embora não seja ruim, ela apenas não empolga.
5) Cock On The Loose. Mais uma composição bem punk rock, com destaque para o arranjo de guitarra que não é embalado, pois possui constantes pausas. O refrão é bem punk rock, lembrando bastante as bandas do final da década de 70.
6) I Wanna Fuck Myself. Outra faixa que considero das melhores do álbum, um clássico! O refrão é o grande destaque, bem sing-a-long, existindo uma rápida progressão cromática logo após, que é bem interessante. Também não veloz.
7) Needle Up My Cock. Gosto muito desta composição, também não veloz e um típico punk rock, o destaque está na progressão harmônica e sua intenção. Nada de especial no arranjo, mas uma ótima composição.
8) Abuse Myself, I Wanna Die. Não veloz, mas com muita energia partindo do vocalista, esta faixa não é ruim, mas também não possui nada de mais, não sendo muito empolgante. O destaque está na performance de GG.
9) I Wanna Fuck Your Brains Out. Uma boa composição, mas com nada de especial, a não ser a frase do refrão executada junto com uma frase da guitarra. Nada muito afinado ou sincronizado, mas vale pela intenção!
10) Scumfuc Tradition. Esta é, na verdade, uma versão (ou uma homenagem, se preferirem!) de uma composição de Hank Williams, chamada Family Tradition, um dos grandes ídolos do cantor, ao qual ele próprio se comparava e dizia que eram iguais devido ao seus comportamentos. Considero esta a pior faixa do álbum.
11) You Hate Me And I Hate You. Outro clássico da carreira do cantor, talvez a faixa mais veloz do álbum. Esta já não faz parte do setlist do show de Dallas, sendo uma das três "faixas bônus". Boa composição, porém a qualidade do áudio não ajuda muito! A partir desta faixa, o grupo que acompanha o cantor é o Scumfucs e não mais o Texas Nazis.
12) Bite It You Scum. Considero esta uma das melhores faixas do álbum e da carreira do cantor. Bem simples, com uma harmonia que se repete, o vocal bastante escrachado e o solo de guitarra fora do tom, esta é, na minha opinião, um dos destaques positivos do álbum.
13) Drink, Fight & Fuck. O álbum finaliza com outra composição que me agrada bastante, sendo, também, uma das melhores da carreira do cantor, na minha opinião. Duas partes distintas, o refrão é bem sing-a-long, porém o destaque, na minha opinião, ainda é a parte A.
Ouça o álbum e dê um alô de Dallas!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Get Go - Hello Again (2008)

GÊNERO: Pop Punk
ORIGEM: EUA (Chicago - Cook / Illinois)
FORMAÇÃO:
Chris Messer (Vocal)
Kyle Lewis (Guitarra)
Dan Hammond (Guitarra)
Scott Murphy (Baixo)
Nick Gigler (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Dynamord. O grupo é formado por membros de outras bandas conhecidas do gênero, como Allister, Mest, Showoff e Home Grown. É um som bem fraquinho, tudo muito bem executado e uma excelente mixagem, porém as composições não empolgam, existindo pitadas de emo core. As faixas poderiam ser trilha sonora de filmes de adolescentes e suas preocupações! O grande destaque está nos arranjos e na execução dos mesmos pelos integrantes, que possuem boa técnica, valorizando as composições com seus arranjos individuais. As músicas não são muito velozes, mas possuem frequentes variações e frases, individuais e em conjunto. Não é um álbum que dê vontade de ouvir muitas vezes, porém vale a pena ouvir naqueles momentos em que se tira para prestar atenção na música, pois assim é possível perceber os arranjos específicos de cada trecho.
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FAIXA A FAIXA:
1) Target. Considero a faixa de abertura do álbum uma das melhores. O vocal é bem "chorado", porém a harmonia e os arranjos da guitarra se destacam, sendo o refrão bastante pop. O destaque está mesmo na parte A e seus diferentes arranjos.
2) Face In The Dirt. Esta faixa já é bem mais pop que a anterior, mas possui um bom arranjo, o que é seu destaque, mais uma vez. Nada veloz, mas com tudo no lugar, a harmonia se mantém no padrão do gênero.
3) Without You. Mais uma composição bem pop, talvez até mais que a faixa anterior! Isso devido ao arranjo mais suave e seu refrão extremamente apelativo. Não bastasse tudo isso, a linha melódica da voz tem uma intenção bem de lamentação.
4) Bury Me. Mais uma composição com apelo pop, porém não tanto quanto a faixa anterior, embora também tenha um arranjo mais suave e um refrão bem pop. As guitarras executam muitas pequenas pausas, na parte A, tirando o embalo do arranjo.
5) Blacktop. Considero esta a melhor faixa do álbum! A mais veloz (devido à introdução), com um bom desenho melódico, modo menor e, mais uma vez, um excelente arranjo, que é, aliás, o grande destaque.
6) The Weekend. Uma boa faixa, não das melhores, mas uma boa composição, em especial devido à parte A, já que o refrão já tem um apelo pop mais evidente. Mais uma vez o destaque está no arranjo.
7) Angels Calling. Com certeza a pior faixa do álbum, simplesmente horrível! Sabe quando se ouve uma música pela primeira vez e se tem a sensação de ter ouvido a pior música em toda sua vida?! Pois é esta a sensação que se tem aqui! E o pior: ela só se confirma a medida em que ouve-se ela mais vezes! Não precisava estar no álbum esta composição, não tem nada positivo a ser apontado!
8) All Your Problems. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com um bom arranjo, a parte A se destaca, já que o refrão é bem pop. O desenho melódico da voz na parte A também merece atenção.
9) Tonight. Uma boa faixa, mas com um desenho melódico da voz bastante "chorado", o que acaba prejudicando a composição. O arranjo instrumental está bem pensado e executado, porém a composição não possui nada de mais a ser destacado.
10) Somebody's Watching Me. Outra composição com apelo forte ao pop, inclusive no seu arranjo. Uma das piores faixas do álbum, na minha opinião, devido a este forte apelo. Tudo muito bem executado e pensado, porém a intenção não ajuda.
11) You Vs. Me. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Embalada e com um excelente arranjo, existindo, inclusive, acordes de passagem na parte A. O refrão já tem uma proposta mais pop, porém não tanto quanto às faixas anteriores. O grande destaque está na parte A e seu arranjo.
12) Downfall. O álbum finaliza com outra faixa que não me agrada. Não tão desagradável quanto à faixa 7, porém bastante ruim! Leve e fraquinha, sem nada de peso, lenta e com um apelo extremamente pop. O início da composição soa como um Queen mais pop e atual, porém, logo após, ela se torna um legítimo pop punk.
Ouça o álbum e diga olá de novo!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

GBH - Cruel & Unusual (2004)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Birmingham - West Midlands / West Midlands)
FORMAÇÃO:
Colin Abrahall (Vocal)
Jock Blyth (Guitarra)
Ross Lomas (Baixo)
Kai Reder (Bateria)
Scott Preece (Bateria)
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Este é o décimo primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Idol. O álbum conta com três momentos distintos: um possui as faixas lançadas no split chamado Punk As Fuck!!!, outro são gravações da época do lançamento do álbum, e o terceiro são versões ao vivo, gravadas no The Cockpit, em Leeds. Devido a estes três momentos, o baterista trocou, portanto Kai toca as três primeiras faixas, enquanto que Scott é o responsável pelas baquetas nas demais faixas. Embora eu tenha classificado como punk rock, o álbum fica na tangente com o street punk, e o curioso é que metade das faixas são cover! O grupo dispensa comentários, sem referência, pois ele é referência para outros grupos, mostrando suas influências, composições atuais e clássicos do início da carreira. Um prato cheio para aqueles que curtem o som dos ingleses!
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FAIXA A FAIXA:
1) No. As três primeiras faixas do álbum foram lançadas em 1999 no split com o grupo Billyclub, chamado Punk As Fuck!!!.Esta faixa é um cover, composição de John Callis, e gravada, originalmente, em 1978, pelo grupo Rezillos. Gosto bastante desta música, porém não me agradou a versão do GBH, acho que é uma tonalidade não adequada para a tessitura vocal de Colin.
2) I'm On Heat. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Também um cover, esta música foi composta por Pete Stride, e gravada, originalmente, pelo grupo Lurkers, em 1978. É uma versão bem fiel à original, sendo o tom, neste caso, adequado à extensão do vocal. É um punk rock britânico clássico!
3) Last Of The Teenage Idols. Mais uma faixa cover, desta vez uma composição de Alex Harvey, Hugh McKenna, e Zal Cleminson, gravada, originalmente, pelo grupo Sensational Alex Harvey Band, em 1973. É uma das faixas que menos me agrada njo álbum, apesar de não ser ruim. Ela possui diferentes intenções, o que é o ponto forte da composição. A versão do GBH ficou mais pesada.
4) Punk Rock Ambulance. Esta e as próximas duas faixas foram gravadas na época em que este álbum foi lançado, sendo esta a única composição do grupo, as outras são cover. É um punk rock com pequenas pitadas de street punk, não é uma má música, mas não é das melhores, o destaque está no refrão e no riff da parte A.
5) 3-Piece Suit. Esta é uma faixa cover, composta e gravada, originalmente, pelo grupo Billyclub, em 1996. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido ao riff de guitarra na parte A. Não muito veloz, mas bem embalada.
6) Happyville, USA. Mais uma faixa composta e gravada, originalmente, pelo grupo Billyclub, porém esta foi no ano de 2001. Uma boa composição, sendo o grande destaque a parte A, bem intimista e com muita influência de Police Truck, do Dead Kennedys!
7) Freak (Live). As próximas faixas, a partir desta, são faixas ao vivo, gravações de clássicos do grupo do show ocorrido no The Cockpit. Esta faixa é um street punk, clássico do início da carreira do grupo. Me agrada bastante esta composição, e esta versão é uma boa versão.
8) Time Bomb (Live). Mais um clássico do início da carreira do grupo em uma boa versão ao vivo! Também um street punk bem embalado, com um refrão sing-a-long e uma boa progressão harmônica na parte A, apesar de simples.
9) Drugs Party In 526 (Live). Outro clássico ao vivo, mas desta vez não tão antigo quanto às anteriores. Uma boa composição, embora não a considero das melhores. Não muito veloz, o destaque está no refrão, bem marcado pela bateria.
10) Give Me Fire (Live). Considero esta a melhor faixa do álbum! Um dos grandes clássicos do início da carreira do grupo. Bem expressiva, com muita intenção, em especial devido ao vocal, além de bastante embalada. Dispensa comentários!
Ouça o álbum e se torne cruel e incomum!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

GBG Punx - Vad Som Retar Mig (2004)

GÊNERO: Street Punk
ORIGEM: Suécia (Gotemburgo / Västergötland)
FORMAÇÃO:
Tott (Vocal)
Sixten Andersson (Guitarra)
Micke (Baixo)
Krister (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, curiosamente após mais de 20 anos do surgimento do grupo! O guitarrista já foi membro de grupos importantes de seu país, como Anti Cimex ou Shitlickers. Eu classifiquei o álbum como street punk, mas possui bastante influência de punk rock e pequenas doses de D-Beat. A maioria das músicas são velozes, todas elas com muita energia, soando uma mistura de Exploited com Sex Pistols, além de pitadas de D-Beat. O destaque está na execução vocal, bem como eventuais harmonias. Os arranjos merecem destaque, também, bem pensados, apesar de simples. Os músicos não possuem muita técnica, mas não são maus músicos, tudo está no lugar, bem "redondinho"! Ouça o álbum, vale a pena!
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FAIXA A FAIXA:
1) Vad Som Retar Mig. O álbum inicia com a faixa título, e a considero uma das melhores do álbum, principalmente devido ao refrão, sua harmonia e melodia, simplesmente sensacionais, sendo a composição não muito veloz.
2) Ditt Jävla Svin. Mais uma faixa muito boa, já um pouco mais veloz, mas não muito. É uma boa composição, mas não a considero das melhores. O destaque está no arranjo.
3) Problembarn. Esta é a faixa mais veloz até então, com uma levada da bateria bem ao estilo Ramones, variando esta intenção no refrão. Boa composição, com destaque para o refrão.
4) Tonarsglöd. A faixa mais lenta até então. O instrumental lembra bastante Sex Pistols, com uma cadência de 2 acordes, o que diferencia do grupo britânico é o vocal. Não gosto muito desta faixa, considero-a uma das piores do álbum, apesar de não ser ruim.
5) Vald. A faixa mais veloz até então! Considero esta uma das melhores do álbum, já mais pesada, esta possui pitadas de D-Beat. O destaque está na harmonia e expressão, bem como a parte C.
6) Skriker. Talvez a faixa mais D-Beat do álbum e, também, talvez a mais pesada. Bastante fúria, sem frescura, o destaque está no arranjo e na expressão, em especial da voz.
7) Vardagens Hjältar. Esta já é bem punk rock, mais lenta. O destaque está no refrão e na progressão harmônica da parte A. Uma composição bem simples, mas bem bacana, com tudo no lugar. O arranjo também é bem simples.
8) Tappa Inte Hoppet. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido ao arranjo de guitarra e a expressão vocal. Não é uma faixa muito veloz, mas, talvez, esta seja a faixa mais melodiosa do álbum.
9) Hatar Dig Mer. A faixa mais curta e veloz do álbum, com certeza! Gosto bastante desta composição, muita energia, sem frescura, chiadeira do prato de ataque usado como condução e trocas rápidas de acordes.
10) Världspajasen. Considero esta a melhor faixa do álbum, principalmente devido ao riff de guitarra da parte A, à la Motörhead, bem como o refrão. Eventualmente a caixa da bateria é dobrada, o que considero outro destaque. Vale a pena conferir!
11) Män I Svarta Uniformer. Outra boa composição com influências de D-Beat, embora não muito veloz. Muita energia, o destaque está no refrão.
12) Gubben Gra. Outra faixa muito boa, a parte A dá os ares de Circle Jerks (mas não muito), enquanto a parte B já soa mais D-Beat. Nada de mais, mas uma boa composição.
13) Marionettdockor. Outra faixa que considero das melhores do álbum! Bastante veloz, com trocas rápidas de acordes e bastante energia, o que, aliás, é o grande destaque da composição.
14) Glappkäft (Omkrig Med Dig). A introdução soa bastante Ramones, mas não se mantém, mudando a intenção logo quando surge o vocal. Boa composição, apesar de nada de especial.
15) Fuck Your Dog. A única faixa do álbum que não é cantada em sueco! Não muito veloz, esta é bem street punk, lembra bastante bandas como Dog Soldier ou Defiance. O destaque está na intenção.
16) Stridis. A faixa inicia sem guitarra, apenas baixo (em uma nota) e bateria, em seguida entra a voz e, logo após, a guitarra, já na parte B. É uma boa faixa, principalmente, na parte B, que é, o destaque. Poderia a composição toda soar como a parte B!
17) Massa Vald. A faixa inicia com um bom riff de guitarra com ligados, mas logo em seguida a composição se apresenta. Não é ruim, mas considero uma das que menos me agrada, mais lenta e com um desenho melódico da voz e harmonia sem nada de especial.
18) Vad Fan Tror Du?. O álbum finaliza com uma boa faixa, já bem embalada, mas com nada de especial, harmonia bem rock 'n' roll, mas soando como um street punk! Nada de mais, mas bacana!
Ouça o álbum e saiba o que me irrita!

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Gash - A Day Off For The Conscience (2002)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Inglaterra
FORMAÇÃO:
Matt Steed (Vocal, baixo)
Jon Priestley (Guitarra)
Gadge - James Gardiner (Guitarra)
Jay - Jamie Jones (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Golf, e foi gravado no estúdio Outhouse. O álbum possui uma faixa bônus, que é a única faixa cover existente. O som da banda é bem característico do hardcore melódico californiano dos anos 90, veloz, com eventuais riffs, arranjos, eventualmente, bem trabalhados, e com certo nível técnico por parte de todos os integrantes. O som deles soa como uma mescla entre NOFX, Pulley, No Use For A Name, e Ten Foot Pole, acrescidos de pitadas de Bad Religion! Considero, na verdade, as maiores semelhanças com NOFX e Pulley. O álbum inicia e finaliza com as melhores faixas, na minha opinião, o "miolo" é o que eu considero de mais fraquinho, sendo que as duas primeiras faixas contam com a participação do antigo guitarrista, John Mitchell. Como já mencionei, o típico hardcore dos anos 90, creio que, se fossem norte-americanos, teriam maior destaque, o fato de serem ingleses, influencia bastante. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Tale From The Locker. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, muito semelhante à NOFX. Aliás, o riff do início da composição lembra muito com o da música Philthy Phil Philanthropist! Faixa veloz e com um excelente riff, além de ótimas melodias, vale a pena conferir!
2) What If. Considero esta a melhor faixa do álbum, lembra uma mistura de NOFX com Ten Foot Pole! Com certeza a faixa mais bem trabalhada do álbum, também veloz e com um ótimo desenho melódico da voz, mas o destaque está no arranjo e no riff de guitarra da introdução.
3) When I See You Next. A partir desta faixa o álbum tem faixas boas, mas com nada de especial. Esta composição já soa mais pop, além de ser mais lenta. A harmonia da parte A é pausada, enquanto a parte B varia a velocidade da caixa da bateria.
4) Highest Low Point. Aqui a velocidade e os riffs de guitarra voltam a aparecer! Uma boa composição, com um excelente desenho da melodia vocal, porém não o suficiente para considerá-la das melhores. O interessante está na variação da caixa da bateria que, às vezes, dobra.
5) A Day Off For The Conscience. A faixa que dá nome ao álbum não me agrada muito! De novo mais lenta e soando um pouco pop, a parte B, logo antes do refrão, lembra Green Day! É uma boa composição, mas com nada de mais.
6) Sleepwalking. Uma boa composição, apesar de não muito veloz, mas com uma ótima intenção e arranjos bem pensados, em especial para as guitarras. O refrão e sua melodia vocal, são o grande destaque.
7) I Don't Wanna Be Cool. O riff da introdução lembra bastante Offspring, porém quando a bateria e a voz começam, a composição se assemelha bastante a No Use For A Name. Um bom desenho melódico, que é o destaque junto com o arranjo.
8) Constract Job. Outra faixa veloz e com uma boa intenção, arranjos bem trabalhados, com destaque para as pausas entre as partes e a velocidade. Os riffs de guitarra são bem bacanas, também, assim como o desenho melódico da voz.
9) Before Sunrise. A faixa inicia de maneira acústica, a penas com violão e voz, após, os demais instrumentos surgem, porém o violão se mantém. Um bom embalo, um ótimo desenho melódico, com um bom trabalho de dinâmica, também.
10) Mute. Outra faixa que possui um bom arranjo, em especial as guitarras, porém mais lenta, só que esta soa bem punk rock, menos pop. O destaque está no arranjo das guitarras e no desenho melódico da voz.
11) Game Plan. Esta é outra que considero das melhores do álbum, principalmente devido ao arranjo das guitarras. O desenho melódico e o refrão também merecem destaque, muito devido ao arranjo, que possui a frase harmônica executada em sincronia com a bateria.
12) A Thought For The Lost. A música que o Bad Religion nunca gravou! Se tivesse que definir em uma frase, esta cairia de maneira excelente! Ela possui todos elementos característicos das composições do Bad Religion. Vale a pena ouvir, considero-a das melhores faixas do álbum.
13) 1 Dead 80 Injured. Outra faixa que considero das melhores, muito bem trabalhada, além de ser uma ótima composição. A introdução nos remete a um clima bem sombrio, mas logo após a velocidade aparece, junto com riffs oitavados da guitarra.
14) We're Not Gonna Take It. Esta é a faixa bônus do álbum, assim como é, também, o único cover existente. Esta é uma composição de Dee Snider, gravada, originalmente, em 1984 pelo grupo Twisted Sister. É um clássico do heavy / hard e a versão está bem fiel à original, porém, um pouco mais veloz, mas pouca coisa.
Ouça o álbum e dê um dia de folga para a consciência!

domingo, 17 de novembro de 2019

Garage Fuzz - The Morning Walk! (2005)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: Brasil (Santos / São Paulo)
FORMAÇÃO:
Sesper - Alexandre Cruz (Vocal)
Fernando Zambeli (Guitarra)
Wagner Reis (Guitarra)
Fabricio Desouza (Baixo)
Daniel Siqueira (Bateria)
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Este é o quarto álbum lançado pelo grupo, através do selo Thirteen, e foi gravado no estúdio Playrec. É um excelente álbum, aliás, o grupo é referência do gênero na década de 90, sempre fez um trabalho de altíssima qualidade, com um skate punk peculiar a algumas bandas paulistas do mesmo período. Já tive a honra de assisti-los ao vivo, bem como de participar de eventos com eles, dividindo o palco, performance sensacional, não deixa nada a desejar, alto nível! Eu caracterizei o som deles como skate punk, mas percebe-se influências de hardcore melódico, bem como pitadas de emo core e indie, lembra uma mistura de Celibate Rifles, mais Dag Nasty e Farside. Os arranjos e as composições são os grandes destaques, existindo o mérito individual no arranjo específico de cada instrumento. O desenho melódico merece destaque, também, já que acabou criando uma identidade para a cena de uma geração, no Brasil. Vale a pena ouvir!
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FAIXA A FAIXA:
1) A Mutt Running Nowhere. O álbum inicia com uma óyima composição, muito bem arranjada, com um bom embalo e arranjos de guitarra bem pensados. A melodia da voz também merece destaque. O grupo já dá as cartas logo no início!
2) Post It Reminder. Considero esta faixa uma das melhores do álbum. Não é muito veloz, mas possui uma melodia vocal sensacional, em especial no refrão, e, além de tudo , é a música de divulgação do álbum, pois possui videoclip de divulgação que, por sinal, é muito legal, principalmente por mostrar o trabalho artístico do vocalista.
3) Engines & Tools. Esta faixa é mais embalada que a anterior, com um bom arranjo e bons arranjos das guitarras, o refrão dá um plus a mais, embora bem curto. Vale a pena conferir, música muito bem trabalhada!
4) House Rules. Esta faixa não me agrada muito, já mais alegre e pop que as anteriores, além de não muito veloz. O arranjo também é mais simples se comparado às demais faixas. Esta é uma das faixas que possui pitadas de emo.
5) Too Scared To Try. A faixa inicia com um excelente riff de guitarra, porém não é muito veloz e o arranjo é mais simples, também. O desenho melódico merece seu destaque, mas não chega a empolgar, apesar de não ser ruim, sendo o destaque o arranjo das guitarras.
6) In The Following Years. Considero esta uma das piores faixas do álbum. Embora tenha seu destaque, ela soa quase como uma balada, embora não seja lenta. Esta possui pitadas de indie. Não é ruim, mas é das que menos me agrada.
7) Reactor. Considero esta uma das melhores faixas do álbum! Com um arranjo de guitarra que merece destaque, o trabalho de dinâmica e arranjo de bateria merecem destaque também, porém o grande destaque está, sem dúvidas, no refrão e seu desenho melódico vocal.
8) Buyastyle.com. Outra faixa bem bacana, apesar de não muito veloz. As guitarras possuem destaque, assim como o desenho melódico da voz, mesmo que possua pouca expressão se comparada à outras faixas.
9) Bus Ride Notes. A faixa inicia com um excelente riff de guitarra que, por sinal, é o grande destaque da composição. A parte A merece seu destaque, porém o refrão já é mais alegre, embora não muito, soando bem punk rock. O destaque está na harmonia e no arranjo das guitarras.
10) The Morning Walk. A faixa que dá nome ao álbum é, na minha opinião, a pior do álbum. Lenta, com arranjos de guitarra e voz que se assemelham bastante ao emo core, sem velocidade e "fúria", existindo, inclusive, um violão no arranjo junto das guitarras.
11) You Seek Me. Considero esta a melhor faixa do álbum! Embalada, com um ótimo desenho melódico da voz e expressão, bem como um refrão muito bem pensado, além de ótimos arranjos de guitarra.
12) Ego's Sake. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Embora não muito veloz, ela possui um ótimo arranjo, com um excelente trabalho de dinâmica e, mais uma vez, um desenho melódico da voz sensacional. Para completar, o refrão é o grande destaque!
13) Shadows Are Moving. Esta já é uma faixa mais embalada, porém, embora nada ruim, não é das melhores. Não possui nada de especial, sendo o grande destaque a expressão vocal em conjunto com o desenho melódico, além dos riffs de guitarra no refrão.
14) Steadfast. Outra faixa que considero das melhores do álbum, com um arranjo de guitarra que lembra muito o Farside, esta é uma excelente composição. A parte A destoa das demais partes, sendo o grande destaque o refrão.
15) A Wonderful Thing To Taste. O álbum finaliza com uma faixa acústica e instrumental. A faixa perfeita para finalizar o álbum! A melodia é feita por um violão, e a harmonia é executada por outro violão, existindo um terceiro executado com efeitos. Interessante!
Ouça o álbum em sua caminhada matinal!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Gang Of Four - Yellow (1980)

GÊNERO: Pós Punk
ORIGEM: Inglaterra (Leeds - West Yorkshire / Yorkshire And The Humber)
FORMAÇÃO:
Jon King (Vocal, escaleta)
Andy Gill (Guitarra)
Dave Allen (Baixo)
Hugo Bumham (Bateria)
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Este é o primeiro Ep lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Warner Bros.. É um excelente Ep, com composições e arranjos bastante criativos, embora tenha classificado como pós punk, possui pitadas de new wave e jazz core. As músicas não são velozes, porém possuem elementos bem inesperados, assim como pausas, dissonâncias e frases rítmicas, muitas vezes, em sincronia, principalmente pelo baixo e bateria. O destaque está nos arranjos, composições e toda execução e expressão instrumental. Os membros não são exímios, tecnicamente falando, mas não são ruins, além de que tudo está no lugar! É um Ep que representa bem o início da carreira do grupo, na minha opinião, a melhor fase. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Outside The Trains Don't Run On Time. O Ep inicia com uma composição bem peculiar, já expondo a que o grupo veio! O destaque está nos arranjos da guitarra e do baixo, a bateria faz uma frase repetitiva, mas bem interessante.
2) He'd Send In The Army. Considero esta a segunda melhor faixa do Ep, muito interessante, em especial devido à inclusão do metrônomo, porém o mais bacana é que o pitch do metrônomo está no tempo 4 e não no 1, como de costume. Além disso, a frase do baixo e os acordes de guitarra merecem destaque, pois são bem originais e dissonantes.
3) It's Her Factory. Considero esta a pior faixa do Ep, apesar de não ser ruim. O interessante e destaque está na inclusão da escaleta. Talvez a composição mais new wave do Ep. Sem muitas dissonâncias na guitarra e frases melódicas no baixo, a composição se torna bem comum, sendo o destaque, além da escaleta, o arranjo, embora menos criativo que as faixas anteriores.
4) Armalite Rifle. Considero esta a melhor faixa do Ep, a mais embalada, a mais trivial, mas com uma ótima intenção. Lembra bastante MX-80 Sound, em especial devido ao vocal. Vale a pena conferir, o refrão sing-a-long também merece atenção!
Ouça o Ep e fique amarelo!

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Fuzztones - Lord Have Mercy On My Soul (2005)

GÊNERO: Garage Punk
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Rudi Protrudi (Vocal, guitarra, gaita de boca, órgão)
Gabe Hammond (Baixo)
Ramiro Nieto (Bateria)
Andrea Kusten (Bateria)
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Este é o nono single lançado pelo grupo, após 5 álbuns de estúdio, através do selo Twist e gravado no estúdio Lincoln Louge. É um single que possui uma das faixas cover, além de possuir a participação de T.H. tocando jarro. É um som que se assemelha a bandas do final dos anos 60, muito fuzz como efeito na guitarra. As músicas não são velozes, existem pitadas de garage punk, além de trêmulo como efeito. Só não se diz que é uma banda da década de 60 devido à mixagem, que soa moderno, não nos remetendo até àquela década. Cada uma das faixas possui um baterista diferente! Sem muito o que dizer, pois não há nada de especial, mas um bom single, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Lord Have Mercy On My Soul. O single inicia com a faixa título, que é, também, a faixa cover! A composição é do grupo Black Oak Arkansas, e foi gravada, originalmente, em 1971. É um rock 'n' roll, bem ao estilo dos grupo do sul norte americano, harmonia com os acordes clássicos, I-IV-V, além de possuir gaita de boca e a participação de T.H. tocando jarro. A bateria, nesta faixa, foi gravada por Ramiro. Considero esta a melhor faixa do single!
2) They're Gonna Take You Away. Esta composição já é mais intimista, com muito efeito de trêmulo na guitarra, pouca troca de acordes, a qual a intenção e expressão são os destaques. A bateria foi gravada por Andrea.
Ouça o single e peça: Senhor tenha piedade da minha alma!

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Furious Italian Hardcore - HC 1 (2005)

GÊNEROS: Street Punk / Hardcore Old School / Oi! / D-Beat / Punk Rock
ORIGEM: Itália
BANDAS: Reig / Tiratura Limitata / Shockin' T.V. / Upside / Warfare? / Upset Noise / Stigmathe
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Esta é uma coletânea lançada pelo selo Quaderno I Quadretti, e, apesar de ter sido lançada em 2005, as gravações são do período entre 1982 e 1984. Todas as gravações pertencem a singles ou splits, as quais as capas estão impressas na capa da coletânea. Esta é uma coletânea com dois cd's, porém, aqui, comento apenas sobre o disco 1. As bandas soam bem parecidas com as bandas de punk rock da Europa, de um modo geral, mantendo características semelhantes: muita energia, velocidade (na maioria dos casos), vocal escrachado, e músicos de baixo nível técnico, porém deixando tudo no lugar. É uma boa coletânea, um bom apanhado do punk italiano do início dos anos 80!
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FAIXA A FAIXA:
1) REIG - Disarm. A coletânea inicia com uma das faixas que mais me agrada! Aliás, considero esta a melhor banda de toda coletânea! Soa como Exploited e as músicas pertencem ao Ep Disarm. Veloz e sem frescura, vale a pena conferir!
2) REIG - Violent Charge. Mais uma faixa que considero das melhores! mantém as mesmas características da faixa anterior, porém é um pouco mais veloz e possui um refrão sing-a-long!
3) TIRATURA LIMITATA - Cheyenne. Esta é a banda que menos me agrada na coletânea. Todas as faixas do grupo pertencem ao split com o grupo Shockin' T.V.. Soa bem Oi!, não tão veloz, esta faixa possui uma bateria sem metais, apenas tambores. O vocal soa um pouco bagunçado.
4) TIRATUTA LIMITATA - Odia. Esta é uma das faixas que mais me agrada na coletânea. Com um vocal bem peculiar, como se estivesse rezando ou pregando por algo, com refrão sing-a-long, o qual é o grande destaque, assim como a harmonia desta mesma parte.
5) TIRATURA LIMITATA - Destruggiamo Il Nucleare. Talvez a pior faixa de toda coletânea, inclusive existindo erros na bateria, mesmo sendo um arranjo extremamente simples! É um punk Oi! ska! Mal executada e pouco criativa.
6) SHOCKIN' T.V. - Refused 'n' Rejected. Pertencente ao split com o grupo Tiratura Limitata, o grupo já é mais veloz, tocando um hardcore old school, com embalo e certa velocidade. Alguns trechos descompassados na voz, mas ainda assim bem bacana.
7) SHOCKIN' T.V. - Solo Parole. Mantém as mesmas características da faixa anterior, incluindo os trechos descompassados da voz. Bastante repetitiva a harmonia, mas com contracantos bem marcantes, como um exército!
8) SHOCKIN' T.V. - Sorrisi Al Napalm. Bastante veloz e com pouca duração, ela possui parte A e B que se repetem e então finaliza! Rápido e direto!
9) SHOCKIN' T.V. - Spazi Di Potere. Composição já mais bem arranjada, porém continuam os descompassos da voz! O refrão é o grande destaque, principalmente devido À progressão harmônica.
10) SHOCKIN' T.V. - Media Oppressione. Composição bem simples e com nada de especial, não agrada muito, apesar de não ser ruim. Bem trivial, existindo trechos desafinados por parte do vocal.
11) SHOCKIN' T.V. - Brats Errori Viventi. Embalada, o destaque está no arranjo do refrão que é bem criativo, apesar de simples, já que a parte A não apresenta nada de especial.
12) SHOCKIN' T.V. - Kill For Sex. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! Com uma introdução bem trabalhada, apesar de simples, o grande destaque está na progressão harmônica e desenho melódico da parte A.
13) SHOCKIN' T.V. - Vivisezione. Embalada e com alguns erros e descompassos, esta é uma boa faixa, com destaque para o refrão, já que a parte A soa um pouco bagunçada.
14) UPSIDE - Nati Per Soffrire. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! As faixas deste grupo pertencem ao Ep Nati Per Soffrire. Soa bastante com GBH, porém com vocal mais grave e menos enérgico. As guitarras, às vezes, soam quase um crossover.
15) UPSIDE - Lavoro. Outra faixa que considero das melhores da coletânea! Com uma introdução mais lenta e com a inclusão de um phaser na guitarra, o grande destaque está na progressão harmônica.
16) UPSIDE - Vigilantes. Outra boa composição, porém não tanto como as duas anteriores! Já mais lenta, mas com um bom arranjo, esta soa bastante com um punk rock.
17) UPSIDE - Golpe. Boa faixa, bastante embalada e com certa velocidade, sem frescura, mostrando a que veio! Bem ao estilo GBH e Exploited.
18) WARFARE? - No Vivisezione. As faixas deste grupo pertencem ao split com o grupo Upset Noise. O grupo soa bem D-Beat, bastante embalo e energia.
19) WARFARE? - Fottuti Numeri In Gabbia. Bastante embalo, com o vocal em uma nota só na parte A e duas na parte B, é uma boa faixa, porém com nada de especial.
20) WARFARE? - Zombie Rock. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! Embalada e veloz, o destaque está na progressão harmônica, com destaque, também, para o refrão, bem expressivo.
21) WARFARE? - Anarchia. Uma composição bem intimista, com a inclusão de efeitos digitais, esta é quase um pós punk, vocal grave e progressão harmônica não tonal. Bastante criativa, vale a pena conferir pela sua intenção, bem inovadora.
22) WARFARE? - Anarchichi. É quase como uma continuação da faixa anterior, mesmas intenções, porém com menos efeitos e mais embalada, mais punk rock. Lembra Replicantes!
23) UPSET NOISE - Vuoti. As faixas do grupo estão no split com o grupo Warfare?. Bastante veloz e enérgico, lembra, um pouco, Rövsvett.
24) UPSET NOISE - Mass Media. Outra faixa com as mesmas características da anterior, um hardcore old school com muita energia e pouca frescura!
25) UPSET NOISE - Morte Dal Cielo. O destaque está no riff da guitarra, bastante veloz e enérgico, que se complementa com o vocal.
26) UPSET NOISE - Vita Militare. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! Já mais lenta, porém mais trabalhada, em especial na introdução, o destaque está na progressão harmônica.
27) UPSET NOISE - Non Siamo Noi I Padroni. Outra faixa que considero das melhores da coletânea, com bastante expressão e intenção por parte dos instrumentistas. O destaque está no arranjo e na progressão harmônica.
28) STIGMATHE - Suoni Puri Dalla Libertà. As músicas do grupo estão no Ep Suoni Puri Dalla Libertà. O som é bem D-Beat, embalado, com muita energia, com tudo no lugar, o destaque está na expressão.
29) STIGMATHE - Corri E Sopravvivi. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea! Embalada, com uma ótima progressão harmônica, refrão que prepara para o repouso, além de palhetadas rápidas, são o grande destaque da composição.
30) STIGMATHE - Italia Brucia. A coletânea finaliza com uma faixa que é bem alegre, soa bem diferente das demais faixas, com uma intenção mais "comercial", embora creio que esta não seja a real intenção! Mais lento e mais swing, parece com um punk de músicas caribenhas!
Ouça a coletânea e conheça o furioso hardcore italiano!

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Fun People - Experience (1998)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Argentina (Campana / Buenos Aires)
FORMAÇÃO:
Nekro - Carlos Rodriguez (Vocal)
Gori - Carlos Loncharich (Guitarra)
Chuli - Julian Pogiese (Baixo)
Gato - Sebastian Garay (Bateria)
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Este é o segundo Ep lançado pelo grupo, após 3 álbuns de estúdio, através do selo Ugly. O álbum foi gravado no estúdio Abasto Al Pasto e a arte da capa pertence a Jorge Gigante. Já havia feito uma resenha deste Ep em 2009, confira aqui! Este é um Ep que me agrada bastante, as músicas não têm muita duração, com algumas exceções, algumas velozes, outras não, com direito a uma faixa cover e um videoclip de divulgação de uma das faixas. O destaque está no vocal de Nekro, sem sombra de dúvidas, um vocal bem peculiar, único, bastante original, ora por mesclar inglês e espanhol na letra da mesma canção, ora pelo desenho melódico composto, mas muito, também, devido ao seu timbre de voz, bem característico. Já tive a honra de dividir o palco com eles em 2001, no Garagem Hermética, em Porto Alegre. Me lembro que havia dado um problema com a caixa da bateria do nosso baterista, pedimos emprestado para a outra banda local, mas não quiseram emprestar, então o próprio Nekro veio com a caixa deles para nos emprestar. Sem palavras. Já era fã do grupo, depois desta, aumentou minha adoração pela banda! Vale a pena conferir, pouco mais de 10 minutos de um ótimo Ep!
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FAIXA A FAIXA:
1) Burning Hearts. O Ep inicia com uma das faixas que considero das melhores! Uma ótima variação de intenções e dinâmica entre as partes, além de pausas e um bom arranjo, sem falar no excelente desenho melódico da voz. Com momentos velozes e outros nem tanto, é uma ótima composição para iniciar o Ep!
2) Esos Días. Muito boa composição, gosto muito dela também, apesar de não muito veloz, principalmente devido à melodia vocal. Possui um refrão sing-a-long e embalado! Vale a pena conferir!
3) Trash. Eis que surge a faixa cover do Ep! Esta é uma composição de David Johansen e Sylvain Sylvain, e foi gravada, originalmente, em 1973, pelo grupo New York Dolls. É uma versão bem fiel à original, porém com a marca registrada do timbre de voz de Nekro. É uma boa faixa, mas é a que menos me agrada até então.
4) Derecho A Techo. Um petardo! Com certeza a música mais pesada do Ep, com vocal rasgado, um bom arranjo, muita expressão e velocidade, bem como variações na intenção e no timbre de voz. Gosto muito desta composição!
5) Ride On. Esta é a faixa que optaram para fazer a divulgação, pois é a que tem videoclip de divulgação. É um vídeo um tanto bizarro! Parece cenas de um filme antigo, já que as imagens parecem estar quadro a quadro, além da qualidade da imagem, mas não tenho certeza. Esta é a composição que menos me agrada em todo Ep, a mais lenta! Entende-se porque optaram por ela como faixa de divulgação! Embora seja a que menos que me agrada, é uma excelente faixa!
6) Confianza. O Ep finaliza com a faixa que mais me agrada! Veloz, embalada, com destaque, mais uma vez, para o vocal de Nekro, em especial no refrão, devido ao desenho melódico. Sem frescura, duas voltas inteiras sem nada de especial, apenas parte A e B!
Escute o Ep e faça parte da experiência!

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

F.U.D. - Chá Quente Para As Noites Frias (2001)

GÊNERO
: Hardcore Melódico
ORIGEM: Brasil (Mogi Das Cruzes / São Paulo)
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Creio que esta seja a primeira demo do grupo, lançado de maneira independente. O som é um hardcore melódico com influências de punk rock e pitadas de pop punk, o típico hardcore melódico brasileiro da virada do século. Algumas músicas são velozes, outras nem tanto. Os músicos não são exímios, tecnicamente falando, mas também não servem pra maus músicos, os arranjos são bem pensados e tudo está no lugar. Consegui esta demo no site demos pra download, a qualidade não está muito boa, ou melhor, a demo está bem gravada, porém os arquivos disponibilizados estão em má qualidade. Não conheço a discografia e também não conheço mais nada do grupo além desta demo, mas vale a pena conferir, algumas vezes lembra Dead Fish e outras CPM 22 do início da carreira!
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FAIXA A FAIXA:
1) Se Vou Fugir. A demo inicia com a faixa que considero a melhor. Bastante veloz, lembra bastante Dead Fish, com arranjos bem pensados, eventuais frases de guitarra, mas o destaque está no embalo e na velocidade.
2) Aquele Bom Rapaz. Considero esta a segunda melhor faixa da demo, também veloz, porém mais alegre que a faixa anterior, o destaque está no arranjo, nas pausas, nas frases de guitarra, e na velocidade do andamento. Esta faixa possui, inclusive, solo de guitarra, com eventuais notas em desacordo com a harmonia.
3) Só Mais Um Dia Sem Você. Esta faixa já é mais punk rock, mais lenta que as anteriores, e, também, mais simples, tanto a composição quanto o arranjo. O destaque está nos riffs de guitarra.
4) As Noites Frias. Também não muito veloz e com uma introdução horrível de ruim, esta faixa é a que menos me agrada até então. Possui um certo embalo, com eventuais trechos velozes, mas com uma intenção bastante alegre.
5) Surfer Girl. A demo finaliza com uma faixa que é considerada bônus, e, na minha opinião, totalmente dispensável! O vocal está desafinado, e a introdução (que depois volta) é muito ruim, mas ela possui um certo embalo, nada muito veloz, que agrada.
Ouça a demo e faça um chá quente para as noites frias!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Freeze - Double Dosed (1992)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: EUA (Cape Cod - Barnstable / Massachusetts)
FORMAÇÃO:
Cliff Hangar (Vocal)
Rob Decradle (Guitarra)
Bill Close (Guitarra)
Joe Koonz (Guitarra)
Rick Andrews (Baixo)
Pete Soseynski (Baixo)
Lou Cataldo (Bateria)
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Esta é a primeira coletânea lançada pelo grupo, através do selo Bitzcore. Apesar da coletânea ter sido lançada em 1992, existem 2 momentos distintos, ou seja, gravações de 2 momentos da carreira, uma em 1982 e outra em 1988, gravadas nos estúdios Oak Grove (faixa 1), Newbury (faixas 2 a 9), e Wers (faixas 10 a 17). As faixas 1 a 9 foram gravadas em 1982 e fazem parte da coletânea This Is Boston Not L.A., enquanto as demais faixas fazem parte de uma sessão de estúdio, em 1988. Vocal e bateria se mantêm "intactos" durante toda a coletânea, porém os integrantes das cordas mudam todos. Nos graves, Rick é o responsável pelas gravações de 1982, enquanto Pete gravou na sessão de 1988. Em 1982 o grupo possuía apenas um integrante na guitarra, este era Rob, enquanto que em 1988, na formação constavam dois guitarristas, Bill e Joe. A sessão de 1982 é um típico hardcore old school do início da década de 80, enquanto que em 1988, o som já possui mais peso, se tornando uma mescla de skate punk com crossover. No geral as músicas são velozes e embaladas, principalmente embaladas, sem muita técnica por parte dos integrantes, o que evolui nas guitarras da sessão de 1988, pois existem alguns licks de guitarra bem interessantes. As guitarras da sessão de 1982 não possuem muita distorção, se assemelhando ao timbre das guitarras de bandas como Big Boys ou Dicks. Um clássico dos primórdios do hardcore, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Broken Bones. A coletânea inicia com uma das músicas que considero das melhores, bastante embalada, com vocal bastante escrachado, troca rápida de acordes, o destaque está na progressão harmônica e no refrão.
2) Idiots At Happy Hour. Esta faixa já é mais veloz em relação à primeira, com mais frases da bateria e embalada igual! O refrão é o grande destaque junto com o arranjo de bateria. Boa composição, mas não das melhores.
3) Now Or Never. Outra faixa embalada e veloz, com trocas rápidas de acordes e vocal escrachado! Boa composição, mas a pior até então, na minha opinião.
4) Sacrifice Not Suicide. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea, realmente sensacional, embalada, com uma progressão harmônica muito boa e a melodia vocal bem interessante, sendo estes os destaques da composição.
5) It's Only Alcohol. O nome diz tudo! O vocal soa como um bêbado, com uma progressão harmônica bacana, mas sem nada de especial, apesar de bastante embalada. Talvez a faixa que mais se assemelha com as bandas texanas citadas anteriormente.
6) Trouble If You Hide. Outra faixa que considero das melhores. Bastante embalada, apesar de não muito veloz, mas com uma progressão harmônica simples, mas com um bom arranjo do contrabaixo e um contracanto simples, masa excelente, na parte A.
7) Time Bomb. Outra composição muito boa, com uma intenção mais intimista, apesar de não tanto. Destaque para a frase da parte A executada por todos instrumentos, existindo um bom trabalho de dinâmica entre as partes. Os agudos da guitarra também dão um toque especial ao arranjo.
8) We're Not The Abnormal Ones. Esta faixa já é mais embalada, com destaque para a parte A, principalmente devido às trocas de acorde quando do espaço deixado pela voz. O refrão não possui nada de especial.
9) I'm Too Good For You. A sessão de 1982 finaliza com uma faixa bastante interessante, principalmente devido às pausas da guitarra entre as trocas de acorde e asa frases do baixo, bastante criativas, apesar de simples. Boa composição.
10) Violent Arrest. Aqui as guitarras já têm mais peso. Esta faixa soa bastante com um crossover, principalmente devido às guitarras, mas também devido ao vocal. Não muito veloz, mas embalada, esta é uma boa composição.
11) No Exposure. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea. Com uma progressão harmônica bem interessante, a composição não é muito veloz, mas embalada. O destaque está no arranjo das guitarras.
12) Warped Confessional. Outra faixa que considero das melhores! Esta sim, é um típico skate punk, a faixa perfeita para pegar o "carrinho" e sair andando sem rumo pelas ruas da cidade! Não muito veloz, mas embalada, vale a pena conferir. O destaque está na intenção da composição.
13) Nothing Left At All. Talvez a faixa que menos me agrada em toda coletânea, apesar de não ser ruim. Um arranjo bem pensado na introdução, com pausas de alguns instrumentos. Lembra, um pouco, Adolescents.
14) No One's Coming Home. Outra faixa bastante embalada, apesar de não muito veloz. É uma boa composição, porém com nada de especial, bem trivial e não das mais empolgantes, embora muito bacana!
15) Insanity. Outra faixa que me agrada bastante, apesar de não considerá-la das melhores. Menos veloz que a maioria das faixas da coletânea, mas com uma boa execução da harmonia na parte A, e um bom refrão, com eventuais frases executadas em sincronia pelos instrumentos. Destaque para o arranjo das guitarras, em  especial na parte A.
16) Time Bomb. Outra versão da faixa 7! É o mesmo arranjo, porém me agrada mais esta interpretação, com mais peso e as guitarras mais definidas, no mais, mantém as mesmas características citadas na faixa 7.
17) Trouble If You Hide. Mais uma composição que se repete, porém, ao contrário da faixa anterior, em que a versão mais atual soa mais interessante, esta soa melhor na versão mais antiga, sendo a principal diferença a ausência dos contracantos na parte A.
Ouça a coletânea e sinta a dupla dosagem!

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Four Letter Word - A Nasty Piece Of Work (1997)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: País De Gales (Cardiff / South Glamorgan)
FORMAÇÃO:
Welly (Vocal)
Jon Butler (Guitarra)
Hairy - Gareth Jones (Baixo)
Will Rees (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo BYO, e foi gravado no estúdio Whitehouse. É um bom álbum, com algumas faixas velozes e agrande maioria embalada. É um punk rock que tem influência de street punk e pitadas de hardcore melódico e skate punk, lembra bastante Bouncing Souls, mas, eventualmente, lembra Dropkick Murphys, H2O, ou Face To Face. Os músicos não têm uma técnica que se destaque, porém tudo está no lugar, os arranjos são bem pensados, e o vocal é bastante expressivo, transmitindo bastante energia. O álbum possui frequentes frases de guitarra e uma faixa cover. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Sleight Of Hand. O álbum inicia com uma boa faixa, bastante embalada e com uma frase bem interessante na introdução. É uma composição que soa um tanto alegre, com pitadas de street punk. O destaque está no embalo e no arranjo de guitarra.
2) Easier Said Than Done. Outra faixa que se assemelha à anterior, bastante embalada e com eventuais frases de guitarra. O vocal não se mantém como na faixa anterior e o refrão é bem sing-a-long!
3) Rich White Ghetto. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Bem diferente em relação às faixas anteriores, soa bastante uma banda de skate punk. Não muito veloz, mas com bastante embalo, o destaque está na progressão harmônica.
4) Chemical Sunrise. Outra faixa que considero das melhores do álbum, mantendo as mesmas características que a faixa anterior, porém soando mais punk rock. Esta faixa lembra bastante Face To Face. O destaque está na progressão harmônica e no desenho melódico da voz.
5) Fundamentally Flawed. Considero esta a melhor faixa do álbum! Bastante embalada, soa bastante com um skate punk. O destaque está no arranjo de guitarra.
6) The Gunpowder Plot. Outra faixa bastante embalada, soando bem punk rock. A composição possui a parte A sensacional, principalmente devido à progressão harmônica e o desenho melódico da voz, porém a parte B tem outra intenção.
7) Departure. A faixa inicia com um arranjo arpejado de violão, para depois se tornar um típico street punk, em especial na parte A, enquanto o refrão é bem punk rock. Ela possui um certo embalo, apesar de não muito veloz. Considero esta a pior faixa até então.
8) Nothing To Offer. Outra faixa bem punk rock, lembra bastante Face To Face (mais uma vez)! É uma boa faixa, mas com nada de muito empolgante, sendo o destaque o vocal.
9) Do You Feel Lucky, Punk?. Outra faixa que considero das melhores do álbum, talvez a faixa mais veloz de todo álbum. Ela possui uma boa progressão harmônica, bem como um bom trabalho 
10) Shelf Life. A faixa inicia somente com o contrabaixo, mas logo em seguida os demais instrumentos entram. Ela soa bem punk rock, com nada de especial , a não ser pelo arranjo do refrão, com variações na bateria.
11) Can You Hear The Words?. Outra faixa muito boa, com um riff de guitarra bem marcante e velocidade, bem como embalo. O refrão bem sing-a-long também é um destaque do arranjo!
12) Call Off The Dogs. Outra faixa que considero das melhores, principalmente devido à progressão harmônica da parte A. Esta se parece, um pouco, com H2O. Não muito veloz, mas com um bom embalo!
13) Signing Off. Esta é a última faixa do álbum, a próxima é uma faixa bônus. E finaliza bem! Um punk rock bem embalado e com uma certa velocidade, além de possuir um refrão bem sing-a-long!
14) Six Pack. O álbum finaliza com a faixa cover, que é, também, a faixa bônus do álbum. Esta é uma composição de Greg Ginn, e foi gravada, originalmente, pelo grupo Black Flag, em 1981.
Escute o álbum e conheça um trabalho desagradável!