sábado, 28 de dezembro de 2019

Golliwog - The New Onda Is Like A Mera Shit (2011)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Eslovênia (Ribnica / Baixa Carniola)
FORMAÇÃO:
Sasa Hrovatin (Vocal, trompete, guitarra)
Vid Trdan (Guitarra)
Matej Oven (Baixo)
Jure Pucelj (Bateria)
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Este é o primeiro split, e último trabalho lançado pelo grupo, através do selo Heel Toe, após dois álbuns de estúdio. Na verdade este é um split com as bandas 1000 Degrees, No Big Deal e Play Attenchon, porém aqui comento apenas sobre as faixas do Golliwog. As faixas do grupo presentes aqui no split estão no seu último álbum, lançado um ano antes. Este trabalho não aparece nas páginas do grupo, encontra-se informação apenas em outros endereços, na verdade, as informações sobre o grupo somem após 2010, nada informa que o grupo acabou, mas não encontra-se nenhuma novidade. Bom, mas falando sobre o som: é o instrumental do NOFX do final dos anos 90 / início dos anos 2000, porém com o vocal diferente. A influência do vocal soa menos melódico e mais hardcore, na maior parte do tempo, lembrando, um pouco, as bandas straight edge. Outra curiosidade é que o vocal é feminino, o que dá uma característica bem interessante ao som. O grupo existe desde o final dos anos 90, mas tem apenas dois álbuns lançados.
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FAIXA A FAIXA:
1) Sarcasticynic. Considero esta a melhor faixa do grupo, bastante veloz, com bons riffs de guitarra e um vocal rasgado, com frequentes contracantos e eventuais pausas. Muito bons arranjos, em especial das guitarras, com destaque para o embalo e velocidade.
2) Make My Day. Outra boa composição, também bem veloz, porém menos melódico que a faixa anterior, em todos aspectos, tanto melódicos como no arranjo instrumental, embora o refrão seja bastante melódico, em especial devido à voz.
Escute o split e saiba porque a nova onda é uma merda!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Gog - Aviso Às Gerações (2006)

GÊNERO: Rap
ORIGEM: Brasil (Sobradinho / Distrito Federal)
FORMAÇÃO:
Gog - Genival Gonçalves (Vocal)
Kiko Sant'ana (Guitarra, violão, teclado, baixo)
Ariel Feitosa (Guitarra, violão, teclado, baixo)
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Este é o oitavo álbum lançado pelo cantor, através do selo Sky Blue Music, e foi gravado no estúdio Só Balanço. É um álbum super bem produzido, a mixagem está perfeita, ouve-se tudo, nada fica imperceptível, porém, já segue a linha do rap dos anos 2000, ao qual não é o meu preferido. Sou um grande fã do Gog, escuto sua música desde 1995, considero-o um dos grandes nomes do rap nacional, porém, me agrada mais os seus trabalhos na década de 90. Aqui já não se percebe a presença de scratches ou pontes que vêm de um sample, tudo é digital, batida programada, e isso me incomoda. É um excelente álbum, apesar disso, conta com arranjos bem bacanas dos instrumentos, com muito peso e intenções que condizem com a proposta da composição. O vocal é o mesmo dos álbuns anteriores, o habitual do cantor, porém ele abre espaço para novos nomes do rap, existindo, inclusive, uma faixa na qual o Gog aparece como participação! O interessante é que é possível assistir ao making off da gravação do álbum! Arranjos bem trabalhados, bem executados, ótima mixagem, porém com aquela falta do DJ como nos primeiros álbuns, mesmo assim, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Malcolm X Foi À Meca... Gog Ao Nordeste. O álbum inicia com uma faixa que gosto bastante, com um clima bem tenso, principalmente devido ao arranjo de teclado, mas também devido às frases da guitarra e eventuais acordes do violão. Ela conta com a participação de Kiko Sant'ana.
2) Quando O Pai Se Vai.... Considero esta a melhor seqüência do álbum. Um clima bem suave, com um belíssimo arranjo de violão, que faz toda diferença e, na minha opinião, é o grande destaque da composição. A linha de baixo merece destaque, também, apesar de simples e minimalista. Esta conta com a participação de Angel Duarte.
3) Coração De Mãe. Considero esta a segunda melhor faixa do álbum. Um clima de suspense, bastante peso, com um arranjo de citara que, junto com o teclado (grave), são o grande destaque. A intenção e o clima de tensão são o grande destaque. A participação aqui é por conta de Tamara.
4) Eu Sou. Outra faixa que me agrada bastante, principalmente devido ao clima pesado. O teclado em stacatto, na introdução, lembra bastante a música Six Gun, do grupo Decadent Dub Team. Outra com clima de tensão, que é, na minha opinião, o grande destaque.
5) Carta À Mãe África. Esta música me lembra, e muito, a música Swing Vagabundo, do grupo porto-alegrense, de funk metal, Freejack! A harmonia perfeita para treinar improviso, I-VII-VI-V, no modo menor, ela possui um bom clima, uma boa intenção, porém o contracanto não me agrada, além de achar ela um pouco suave demais, mas nada que a torne ruim. A participação é de Ellen Oléria.
6) Cavalo Sem Dono Selvagem!. Esta faixa já tem um ar mais moderno, já não me agrada muito, bem ao estilo do rap dos anos 2000. Esse clima moderno é o que não me agrada, mas, apesar disso, mantém um clima tenso e possui um bom arranjo. A participação é de Rapadura.
7) A Quem Possa Interessar.... Esta é a faixa que não é do Gog, ele apenas faz a participação, a composição é de Rapadura. Além do Gog, Kiko Sant'ana também faz participação. É um rap bem moderno, talvez até à frente do ano de 2006. Não me agrada muito, talvez já esteja velho demais para esta velocidade na hora de cantar, mas me dá dor de cabeça, exige muita concentração, então não é algo solto, parece que tem que estar o tempo todo ligado!
8) Periferia Tem Talento. Outra faixa que Gog abre as portas para novos nomes do rap, porém, aqui, em parceria, sendo uma composição feita entre 3: Gog, Rapadura e Lindomar 3L. É uma boa faixa, mas também tem um clima mais moderno, embora menos que as anteriores. Digamos que seria o rap de 2001 ou 2003!
9) Sonho Real. Outra composição bem suave, sendo o destaque os arranjos de corda, que, apesar de não estarem muito presentes, fazem a diferença quando aparecem. É um sample de um bolero, então acaba que ela é quase um bolero, só não é devido à voz, porque até a batida poderia enganar!
10) A Terceira Mensagem. Esta já bem rap, mais ao estilo que me agrada, após 5 faixas! Não a considero das melhores, mas é uma boa composição, um clima intimista, com pequenos ataques dos acordes por parte do teclado que é, junto com os bumbos, o destaque da faixa. A participação é de Kiko Sant'ana, Vitor e Guilherme.
11) Foi Somente (Onda). O álbum finaliza com a melhor faixa, sem dúvidas, na minha opinião! Bem ao estilo black music, lembrando muito samples usados por rappers da década de 80. O grande destaque, sem sombra de dúvidas, está no contrabaixo. Uma excelente linha composta por Kiko Sant'ana, simplesmente fez valer o álbum inteiro. Em casos assim é que percebemos a importância dos graves!
Ouça o álbum e dê o aviso às gerações!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Girlschool - Live (1995)

GÊNERO: Hard Rock
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Kim McAuliffe (Vocal, guitarra)
Kelly Johnson (Vocal, guitarra)
Tracey Lamb (Baixo)
Denise Dufort (Bateria)
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Este é o primeiro álbum ao vivo lançado pelo grupo, através do selo Communiqué, após 8 álbuns de estúdio. É um registro do momento do grupo na época, em que focou em fazer turnês, o último álbum de estúdio havia sido lançado em 1992 e o anterior em 1988, o que mostra a pouca preocupação em criar repertório novo. O repertório deixa de resgatar músicas de 3 álbuns, ou seja possui músicas dos seus 3 primeiros álbuns e dos dois últimos até então, além de contar com duas músicas inéditas. É um bom álbum, resgata bem a carreira do grupo valorizando o trabalho mais atual, mas, principalmente, seus clássicos do início da carreira, quando ainda faziam um NWOBHM. É o álbum que marca o retorno de Kelly na guitarra solo, bem como o retorno de Tracey, que ficou fora do grupo por um ano. Embora eu tenha rotulado como hard rock, possui fortes influências de NWOBHM, bem como pequenas pitadas de punk rock.
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FAIXA A FAIXA:
1) Screaming Blue Murder. O álbum inicia com a única faixa que representa o terceiro álbum. É uma composição bem hard rock, na linha Mötley Crüe e afins. É uma boa composição, mas com nada de especial, sendo o grande destaque o refrão.
2) Hit & Run. Composição do segundo álbum do grupo, esta também soa bem hard rock, mas ainda com pequenas pitadas de NWOBHM, em especial devido às guitarras do refrão. Não é uma música veloz, mas a dinâmica merece destaque, assim como o refrão.
3) We Came. Faixa presente no oitavo álbum do grupo, o último até então, bem pesada, marcando época, ajudando a caracterizar o som do início dos anos 90. Bons riffs de guitarra na parte A, junto com o trabalho de dinâmica, são o destaque da composição.
4) Action. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, muito em função do riff da guitarra, bem hard rock, com uma pausa bem interessante. A música é a única que representa o sétimo álbum do grupo. O destaque, além dos riffs de guitarra, está no desenho e expressão vocal.
5) Future Flash. Mais uma música do segundo álbum do grupo. Considero esta uma das faixas que menos me agrada no álbum, apesar de não ser ruim. Os riffs de guitarra são, mais uma vez, o destaque, porém não o suficiente para tornar a composição mais agradável!
6) On My Way. Mais uma faixa presente no oitavo álbum do grupo, e, mais uma vez, soa bem característico da época, com bastante groove e peso, além dos riffs de guitarra marcantes! Muito boa esta composição, mas não a considero das melhores... por um detalhe!
7) Knife. Esta é uma das duas faixas inéditas e a considero a pior faixa do álbum, muito em função do refrão que lembra muito Beatles. A parte A também não ajuda, mantendo apenas um acorde com um mesmo riff. O destaque está no riff da introdução.
8) Not For Sale. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, ela está presente no primeiro álbum do grupo. Esta já soa bem NWOBHM, principalmente devido aos riffs de guitarra, que, aliás, são o grande destaque da composição, bem como o refrão, bem pensado, com acentos interessantes.
9) Little Green Men. Outra faixa inédita, porém esta muito melhor que a outra! Talvez a música mais embalada até então, considero esta uma excelente composição, com destaque, justamente, para o embalo. Também soa bem NWOBHM.
10) Kick It Down. Considero esta a melhor faixa do álbum, simplesmente sensacional! Também bem NWOBHM, esta pertence ao segundo álbum do grupo, com destaque para o embalo e os riffs de guitarra, além, também, do refrão, bem sing-a-long.
11) Demolition Boys. Faixa que pertence ao álbum de estreia do grupo, também bem embalada e soando bem NWOBHM, com, mais uma vez, bons riffs de guitarra. Gosto bastante desta composição, embora não a considere das melhores. A expressão vocal é o grande destaque.
12) C'mon Let's Go. Outra faixa que considero das melhores, pertencente ao segundo álbum do grupo. Também bem NWOBHM, o embalo é o grande destaque, bem como a execução das guitarras e harmonia, assim como o riff no refrão.
13) Emergency. Se antes afirmei que havia pequenas pitadas de punk rock, é devido a esta faixa! Ela está presente no primeiro álbum do grupo e a considero uma das melhores do álbum. Como já dito, esta soa bem punk rock, o que acaba sendo o grande destaque, junto com o refrão.
14) Take It All Away. O álbum finaliza com o bis do show. Outra excelente composição pertencente ao primeiro álbum do grupo. Esta soa bem rock 'n' roll, harmonia clássica do rock (I-IV-V) e riffs característicos do rock e, que são tocadas as terças menor e maior, em seqüência.
Ouça o álbum e fique por dentro do ao vivo!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

GG Allin - Aloha From Dallas (1995)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Lancaster - Coös / Nova Hampshire)
FORMAÇÃO:
GG Allin (Vocal)
Count Lyle - Lyle Steadham (Guitarra)
Mucus McCain (Guitarra)
Gene Perfect (Baixo)
Al Lee Slime (Baixo)
Dill Do (Bateria)
Tim Toms (Bateria)
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Este é mais um dos álbuns post mortem lançados. Neste caso, lançado pelo selo Flesh. Este álbum é, na verdade, o álbum Boozin And Pranks com mais duas faixas de estúdio. As músicas ao vivo foram gravadas em 1985, junto com o grupo Texas Nazis, enquanto que as duas faixas de estúdio foram gravadas em 1983, com o grupo Scumfucs. Este show representa, também, as faixas do álbum Hated In The Nation. O curioso é que após este show, GG Allin foi parar no hospital devido à envenenamento sanguíneo e a uma facada que levou de uma mulher da platéia que estava se defendendo do cantor quando tentava estuprá-la! Esta é, na minha opinião, a melhor fase da carreira do cantor, excelentes composições, apesar de simples, mas com energia de sobra! Os músicos são fracos tecnicamente, porém a performance do vocalista ofusca qualquer questão técnica específica! Conhecido mais pela presença de palco do que pelas composições, este álbum dá uma noção de como se ouvia estes shows com esta performance!
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FAIXA A FAIXA:
1) Hard Candy Cock. O álbum inicia com uma das melhores faixas, na minha opinião. Excelente composição, apesar de simples, sendo o grande destaque as pausas existentes. O curioso é que a guitarra de Count Lyle falha durante a execução, ficando apenas microfonia!
2) I'm Gonna Rape You. Assim como a faixa anterior, esta não é veloz, a parte A não possui nada de mais, ficando em uma cadência harmônica, sendo o destaque o curto período relacionado à parte B, que inclui uma pequena pausa em seu final.
3) Teacher's Pet. Considero esta a melhor faixa do álbum, aliás, considero esta a melhor música da carreira do cantor, simplesmente sensacional! Tudo muito simples, com apenas duas partes, mas uma progressão harmônica sensacional, sendo o refrão o grande destaque.
4) Eat My Diahrrea. Outra composição que mantém as mesmas características, porém, esta mais intimista e com um clima de tensão e suspense. Não me agrada muito esta faixa, embora não seja ruim, ela apenas não empolga.
5) Cock On The Loose. Mais uma composição bem punk rock, com destaque para o arranjo de guitarra que não é embalado, pois possui constantes pausas. O refrão é bem punk rock, lembrando bastante as bandas do final da década de 70.
6) I Wanna Fuck Myself. Outra faixa que considero das melhores do álbum, um clássico! O refrão é o grande destaque, bem sing-a-long, existindo uma rápida progressão cromática logo após, que é bem interessante. Também não veloz.
7) Needle Up My Cock. Gosto muito desta composição, também não veloz e um típico punk rock, o destaque está na progressão harmônica e sua intenção. Nada de especial no arranjo, mas uma ótima composição.
8) Abuse Myself, I Wanna Die. Não veloz, mas com muita energia partindo do vocalista, esta faixa não é ruim, mas também não possui nada de mais, não sendo muito empolgante. O destaque está na performance de GG.
9) I Wanna Fuck Your Brains Out. Uma boa composição, mas com nada de especial, a não ser a frase do refrão executada junto com uma frase da guitarra. Nada muito afinado ou sincronizado, mas vale pela intenção!
10) Scumfuc Tradition. Esta é, na verdade, uma versão (ou uma homenagem, se preferirem!) de uma composição de Hank Williams, chamada Family Tradition, um dos grandes ídolos do cantor, ao qual ele próprio se comparava e dizia que eram iguais devido ao seus comportamentos. Considero esta a pior faixa do álbum.
11) You Hate Me And I Hate You. Outro clássico da carreira do cantor, talvez a faixa mais veloz do álbum. Esta já não faz parte do setlist do show de Dallas, sendo uma das três "faixas bônus". Boa composição, porém a qualidade do áudio não ajuda muito! A partir desta faixa, o grupo que acompanha o cantor é o Scumfucs e não mais o Texas Nazis.
12) Bite It You Scum. Considero esta uma das melhores faixas do álbum e da carreira do cantor. Bem simples, com uma harmonia que se repete, o vocal bastante escrachado e o solo de guitarra fora do tom, esta é, na minha opinião, um dos destaques positivos do álbum.
13) Drink, Fight & Fuck. O álbum finaliza com outra composição que me agrada bastante, sendo, também, uma das melhores da carreira do cantor, na minha opinião. Duas partes distintas, o refrão é bem sing-a-long, porém o destaque, na minha opinião, ainda é a parte A.
Ouça o álbum e dê um alô de Dallas!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Get Go - Hello Again (2008)

GÊNERO: Pop Punk
ORIGEM: EUA (Chicago - Cook / Illinois)
FORMAÇÃO:
Chris Messer (Vocal)
Kyle Lewis (Guitarra)
Dan Hammond (Guitarra)
Scott Murphy (Baixo)
Nick Gigler (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Dynamord. O grupo é formado por membros de outras bandas conhecidas do gênero, como Allister, Mest, Showoff e Home Grown. É um som bem fraquinho, tudo muito bem executado e uma excelente mixagem, porém as composições não empolgam, existindo pitadas de emo core. As faixas poderiam ser trilha sonora de filmes de adolescentes e suas preocupações! O grande destaque está nos arranjos e na execução dos mesmos pelos integrantes, que possuem boa técnica, valorizando as composições com seus arranjos individuais. As músicas não são muito velozes, mas possuem frequentes variações e frases, individuais e em conjunto. Não é um álbum que dê vontade de ouvir muitas vezes, porém vale a pena ouvir naqueles momentos em que se tira para prestar atenção na música, pois assim é possível perceber os arranjos específicos de cada trecho.
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FAIXA A FAIXA:
1) Target. Considero a faixa de abertura do álbum uma das melhores. O vocal é bem "chorado", porém a harmonia e os arranjos da guitarra se destacam, sendo o refrão bastante pop. O destaque está mesmo na parte A e seus diferentes arranjos.
2) Face In The Dirt. Esta faixa já é bem mais pop que a anterior, mas possui um bom arranjo, o que é seu destaque, mais uma vez. Nada veloz, mas com tudo no lugar, a harmonia se mantém no padrão do gênero.
3) Without You. Mais uma composição bem pop, talvez até mais que a faixa anterior! Isso devido ao arranjo mais suave e seu refrão extremamente apelativo. Não bastasse tudo isso, a linha melódica da voz tem uma intenção bem de lamentação.
4) Bury Me. Mais uma composição com apelo pop, porém não tanto quanto a faixa anterior, embora também tenha um arranjo mais suave e um refrão bem pop. As guitarras executam muitas pequenas pausas, na parte A, tirando o embalo do arranjo.
5) Blacktop. Considero esta a melhor faixa do álbum! A mais veloz (devido à introdução), com um bom desenho melódico, modo menor e, mais uma vez, um excelente arranjo, que é, aliás, o grande destaque.
6) The Weekend. Uma boa faixa, não das melhores, mas uma boa composição, em especial devido à parte A, já que o refrão já tem um apelo pop mais evidente. Mais uma vez o destaque está no arranjo.
7) Angels Calling. Com certeza a pior faixa do álbum, simplesmente horrível! Sabe quando se ouve uma música pela primeira vez e se tem a sensação de ter ouvido a pior música em toda sua vida?! Pois é esta a sensação que se tem aqui! E o pior: ela só se confirma a medida em que ouve-se ela mais vezes! Não precisava estar no álbum esta composição, não tem nada positivo a ser apontado!
8) All Your Problems. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com um bom arranjo, a parte A se destaca, já que o refrão é bem pop. O desenho melódico da voz na parte A também merece atenção.
9) Tonight. Uma boa faixa, mas com um desenho melódico da voz bastante "chorado", o que acaba prejudicando a composição. O arranjo instrumental está bem pensado e executado, porém a composição não possui nada de mais a ser destacado.
10) Somebody's Watching Me. Outra composição com apelo forte ao pop, inclusive no seu arranjo. Uma das piores faixas do álbum, na minha opinião, devido a este forte apelo. Tudo muito bem executado e pensado, porém a intenção não ajuda.
11) You Vs. Me. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Embalada e com um excelente arranjo, existindo, inclusive, acordes de passagem na parte A. O refrão já tem uma proposta mais pop, porém não tanto quanto às faixas anteriores. O grande destaque está na parte A e seu arranjo.
12) Downfall. O álbum finaliza com outra faixa que não me agrada. Não tão desagradável quanto à faixa 7, porém bastante ruim! Leve e fraquinha, sem nada de peso, lenta e com um apelo extremamente pop. O início da composição soa como um Queen mais pop e atual, porém, logo após, ela se torna um legítimo pop punk.
Ouça o álbum e diga olá de novo!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

GBH - Cruel & Unusual (2004)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Birmingham - West Midlands / West Midlands)
FORMAÇÃO:
Colin Abrahall (Vocal)
Jock Blyth (Guitarra)
Ross Lomas (Baixo)
Kai Reder (Bateria)
Scott Preece (Bateria)
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Este é o décimo primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Idol. O álbum conta com três momentos distintos: um possui as faixas lançadas no split chamado Punk As Fuck!!!, outro são gravações da época do lançamento do álbum, e o terceiro são versões ao vivo, gravadas no The Cockpit, em Leeds. Devido a estes três momentos, o baterista trocou, portanto Kai toca as três primeiras faixas, enquanto que Scott é o responsável pelas baquetas nas demais faixas. Embora eu tenha classificado como punk rock, o álbum fica na tangente com o street punk, e o curioso é que metade das faixas são cover! O grupo dispensa comentários, sem referência, pois ele é referência para outros grupos, mostrando suas influências, composições atuais e clássicos do início da carreira. Um prato cheio para aqueles que curtem o som dos ingleses!
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FAIXA A FAIXA:
1) No. As três primeiras faixas do álbum foram lançadas em 1999 no split com o grupo Billyclub, chamado Punk As Fuck!!!.Esta faixa é um cover, composição de John Callis, e gravada, originalmente, em 1978, pelo grupo Rezillos. Gosto bastante desta música, porém não me agradou a versão do GBH, acho que é uma tonalidade não adequada para a tessitura vocal de Colin.
2) I'm On Heat. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Também um cover, esta música foi composta por Pete Stride, e gravada, originalmente, pelo grupo Lurkers, em 1978. É uma versão bem fiel à original, sendo o tom, neste caso, adequado à extensão do vocal. É um punk rock britânico clássico!
3) Last Of The Teenage Idols. Mais uma faixa cover, desta vez uma composição de Alex Harvey, Hugh McKenna, e Zal Cleminson, gravada, originalmente, pelo grupo Sensational Alex Harvey Band, em 1973. É uma das faixas que menos me agrada njo álbum, apesar de não ser ruim. Ela possui diferentes intenções, o que é o ponto forte da composição. A versão do GBH ficou mais pesada.
4) Punk Rock Ambulance. Esta e as próximas duas faixas foram gravadas na época em que este álbum foi lançado, sendo esta a única composição do grupo, as outras são cover. É um punk rock com pequenas pitadas de street punk, não é uma má música, mas não é das melhores, o destaque está no refrão e no riff da parte A.
5) 3-Piece Suit. Esta é uma faixa cover, composta e gravada, originalmente, pelo grupo Billyclub, em 1996. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido ao riff de guitarra na parte A. Não muito veloz, mas bem embalada.
6) Happyville, USA. Mais uma faixa composta e gravada, originalmente, pelo grupo Billyclub, porém esta foi no ano de 2001. Uma boa composição, sendo o grande destaque a parte A, bem intimista e com muita influência de Police Truck, do Dead Kennedys!
7) Freak (Live). As próximas faixas, a partir desta, são faixas ao vivo, gravações de clássicos do grupo do show ocorrido no The Cockpit. Esta faixa é um street punk, clássico do início da carreira do grupo. Me agrada bastante esta composição, e esta versão é uma boa versão.
8) Time Bomb (Live). Mais um clássico do início da carreira do grupo em uma boa versão ao vivo! Também um street punk bem embalado, com um refrão sing-a-long e uma boa progressão harmônica na parte A, apesar de simples.
9) Drugs Party In 526 (Live). Outro clássico ao vivo, mas desta vez não tão antigo quanto às anteriores. Uma boa composição, embora não a considero das melhores. Não muito veloz, o destaque está no refrão, bem marcado pela bateria.
10) Give Me Fire (Live). Considero esta a melhor faixa do álbum! Um dos grandes clássicos do início da carreira do grupo. Bem expressiva, com muita intenção, em especial devido ao vocal, além de bastante embalada. Dispensa comentários!
Ouça o álbum e se torne cruel e incomum!