segunda-feira, 29 de julho de 2019

Fact - Fact (2009)

GÊNERO: Emo Core
ORIGEM: Japão (Ibaraki / Kanto)
FORMAÇÃO:
Hironobu Onose (Vocal)
Kazuki Sakurai (Guitarra)
Takahiro Onose (Guitarra)
Tomohiro Takayasu (Baixo)
Eiji Matsumoto (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através de três selos diferentes, um no Japão, Maximum10, um no Reino Unido, Hassle, e outro nos EUA, Vagrant, e foi o primeiro álbum a ser lançado em um grande selo, e o primeiro álbum a ser distribuído internacionalmente. A versão japonesa possui uma faixa a menos, sendo esta faixa considerada bônus nas outras duas versões. É um álbum que não me agrada muito, porém, possui dois destaques que realmente chama a atenção: a qualidade técnica dos músicos e a criatividade. Embora eu tenha classificado como emo core, é um álbum que permeia em diversos gêneros, como metalcore, screamo, hardcore, hardcore melódico, rock progressivo, música eletrônica e techno. Independente da semelhança de gênero, tudo soa bastante moderno, algo típico do século XXI, em nenhum momento confunde-se com uma banda do século XX, talvez isso cause estranheza para alguns, e será necessário uma cautela maior para aceitar o álbum. Como ele varia muito os gêneros, fica difícil citar um padrão, porém o emo core ainda é, na minha opinião, o que mais aparece. O curioso é que, nesta época, todos os shows do grupo eram feitos com os integrantes vestindo a máscara da capa do álbum, deixando de usá-la apenas após o lançamento do álbum seguinte. Considero 3 faixas do álbum realmente boas, mas o ideal é ouvir com atenção e identificar todos os elementos contidos na composição e arranjo de cada uma das faixas, já adianto: concentração!
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FAIXA A FAIXA:
1) Paradox. A faixa de abertura do álbum inicia de maneira eletrônica, para logo em seguida os demais instrumentos aparecerem. Após a introdução, o vocal muda e se mantém mais emo. O grande destaque está no arranjo. Não me agrada muito esta composição.
2) Los Angels. Esta já inicia mais hardcore melódico, porém não se mantém por muito tempo, apenas até o vocal aparecer, a qual, então, se torna bem emo core. Ela possui um riff de guitarra que é, junto com o arranjo, o grande destaque, embora não me agrade muito esta composição.
3) A Fact Of Life. Esta é a faixa de trabalho do álbum a única a receber videoclip de divulgação. É a composição mais moderna do álbum até então, talvez a mais fiel, que mantém uma intenção bem pop do início ao fim, mas tudo dentro do emo core. Na minha opinião, a pior faixa até então.
4) Chain. Considero esta uma das três faixas excelentes do álbum. De pequena duração, sem frescura, com excelentes riffs de guitarra, um vocal com muito drive (natural) e veloz! Realmente vale a pena conferir!
5) Reborn. Uma boa composição, embora não das melhores. Bem ao estilo do hardcore melódico, com excelentes frases e riffs de guitarra que são, aliás, o grande destaque da faixa, desta vez mais que o arranjo!
6) Purple Eyes. Outra faixa que considero muito boa, mas que não pertence às 3 excelentes! Bastante veloz, muito bem trabalhada, com excelente arranjo, vocais variados, é uma composição bastante criativa e técnica.
7) Lights Of Vein. Esta faixa inicia de maneira bem intimista, bem ao estilo emo core. Logo em seguida, mantendo as mesmas intenções, a distorção das guitarras aparece, porém fica oscilando entre as partes, mantendo a dinâmica como grande destaque. Boa composição, mas não muito.
8) Merry Christmas Mr. Lawrence. Me agrada bastante a harmonia desta composição, porém o arranjo não ajudou muito. Ela varia bastante sua intenção, sendo o destaque. Outra faixa mais intimista, principalmente em sua introdução. O grande destaque está no quesito técnico, além da criatividade.
9) CO-3. Com certeza a melhor faixa do álbum! Um petardo! Veloz e pesado, com ótimos riffs de guitarra, que são o grande destaque da composição, ela é uma mistura de thrash metal com metalcore. O detalhe é que é uma composição instrumental, o qual sou fã!
10) Snow. Outra faixa bem emo core, apesar de existir eventuais trechos velozes que se assemelham mais a um hardcore melódico. Boa composição, mas não muito, o destaque está nos trechos velozes.
11) Stretch My Arms. O destaque desta faixa está nos riffs de guitarra e na variação de dinâmica. É uma boa faixa que conta com eventuais dissonâncias na parte A que soam bem interessantes. Não a considero das melhores, mas é uma boa composição.
12) 45 Days. Com certeza a pior faixa do álbum! Realmente horrível! Uma balada acústica com frases de guitarra e bongo de acompanhamento rítmico. A legítima faixa que, na minha opinião, melhoraria o álbum caso fosse excluída! Muito ruim mesmo!
13) Why.... Se a faixa anterior era a pior, esta é a última das três faixas que considero excelentes! Com certeza a faixa que mais demonstra a capacidade técnica dos músicos. Muitos detalhes rítmicos como variações de compasso, frases, pausas, quase sempre em sincronia entre os instrumentos. Muito boa, vale a pena conferir!
14) 1-2. Esta é uma composição totalmente eletrônica! Quase toda ela em MIDI! Poderia soar como trilha sonora de um jogo de Nintendo do início dos anos 90! Ela possui um ritmo da bateria semelhante a um techno, lembrando muito a abertura de algum desenho das Meninas Super Poderosas!
15) Rise. Outra faixa bastante interessante, com eventuais trechos com velocidade. Os contracantos são o grande destaque, bem como o desenho melódico da voz. O arranjo é bem criativo e trabalhado, realmente uma boa composição. Esta é a última faixa na versão japonesa.
16) A Fact Of Life (Boom Boom Satellites Remix). Esta é a faixa bônus que consta apenas nas versões dos EUA e Reino Unido. Ela nada mais é do que uma versão techno / eletrônica da faixa 3. Mais uma faixa que poderia servir de abertura para algum desenho das Meninas Super Poderoosas! Não me agrada muito esta faixa, mas como bônus é válido.
Escute o álbum e conheça o fato!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Face To Face - Big Choice (1995)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Victorville - San Bernardino / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Trever Keith (Vocal, guitarra)
Chad Yaro (Guitarra)
Matt Riddle (Baixo)
Rob Kurth (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Victory. Este é, também, o primeiro álbum do grupo a ser lançado por uma grande gravadora, isso porque logo após a Victory lançar o álbum, com 11 faixas, a A&M lançou-o, também, ainda no mesmo ano. Esta segunda versão possui 3 faixas bônus e é a versão mais difundida do álbum. Este é o último álbum gravado com Matt no baixo. Considero este o melhor álbum lançado pelo grupo, foi, também, o primeiro que conheci! Ele é um punk rock, mas fica na tangente com o hardcore melódico e com o pop punk. Algumas músicas são bem velozes e, quase todas, têm um bom embalo. Os músicos não são muito técnicos, mas os arranjos são muito bem trabalhados e o timbre de voz sensacional, sendo, na minha opinião, o grande destaque. As guitarras possuem eventuais frases e riffs de guitarra que se destacam, além de frases da bateria, além de que possui inúmeros refrões sing-a-long. O álbum possui uma faixa cover em seu repertório. Realmente vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Struggle. O álbum já inicia mostrando a que veio! considero esta uma das melhores faixas, bastante embalada, com bom arranjo, boas frases da guitarra, com contracantos bem interessantes e um bom refrão. A faixa possui a participação do Dj Lance Pierre nos scratches.
2) I Know You Well. Gosto bastante desta faixa. Já mais lenta que a anterior, mas embalada, o grande destaque está no vocal, principalmente no refrão, bem sing-a-long. A guitarra possui um riff constante na parte A que é bastante interessante.
3) Sensible. Considero esta a pior faixa do álbum, apesar de, ainda assim, ser muito boa. Não tão veloz, mas com um bom embalo, talvez esta seja a faixa mais fraquinha do álbum, embora tenha um bom refrão e um bom arranjo de guitarra. O destaque está nas pausas.
4) A-OK. Se a faixa anterior era a pior, esta é, com certeza, a melhor! Veloz, embalada, com um excelente refrão, bom arranjo, frases em sincronia entre os instrumentos, embalo... enfim, só elogios! O refrão sing-a-long coroa a composição! Excelente!
5) You Lied. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Ela inicia com uma introdução bem diferente do que a composição se tornará! Embalada, com um excelente vocal, eventuais frases de guitarra, veloz e com um refrão sing-a-long.
6) Promises. Uma boa composição, bem punk rock, não muito veloz, bem bubble gum, e com um ótimo vocal. Não é das melhores, mas não é ruim, sem nada de destaque, talvez o refrão, mais uma vez, sing-a-long.
7) Big Choice. Outra faixa muito boa, embalada, mas com variações de intenção. O vocal, mais uma vez, junto com os arranjos e intenção, são os destaques da composição. O refrão merece destaque, com a caixa dobrada e sing-a-long.
8) It's Not Over. Outra faixa que considero das melhores do álbum! Sensacional! Bastante jogo de dinâmica, embalo, bom arranjo e frases interessantes da bateria e guitarra, além de, mais uma vez, o vocal ser destaque, existindo, mais uma vez, um refrão sing-a-long.
9) Velocity. Uma boa composição, mas considero-a a segunda pior do álbum. Embora embalada, ela é bem fraquinha, existindo uma boa frase de guitarra e uma boa preparação para o refrão (mais uma vez sing-a-long), no mais, nada de especial a destacar.
10) Debt. Esta é a música de trabalho do álbum, pois possui videoclip de divulgação, o qual é bastante interessante, fazendo uma crítica com humor. É uma boa composição, apesar de não considerá-la das melhores, mais lenta, mas com um refrão sing-a-long, o destaque está no arranjo da parte A. Lembra um pouco Angry Samoans!
11) Late. Outra faixa que considero das melhores! Esta é a última faixa na versão da Victory, fechando o álbum com chave de ouro! Veloz, embalada, com um refrão sing-a-long, mas o destaque está no vocal, no timbre, em especial.
12) . Aqui começam a s faixas bônus da versão da A&M. Esta faixa não possui título e é um spoken word, um diálogo do grupo com a gravadora sobre incluir, ou não, a música Disconnected, do álbum anterior, no repertório do álbum.
13) Disconnected. Esta faixa foi regravada para ser inclusa neste álbum, não é a mesma versão do álbum anterior. É uma boa faixa, não muito veloz, mas com boas frases do baixo e um ótimo refrão sing-a-long.
14) Bikeage. Esta é a última faixa do álbum e é a faixa cover! Ela foi composta por Bill Stevenson e gravada, originalmente, pelo grupo Descendents, em 1982. É uma boa composição, também não muito veloz, com uma boa introdução, em especial pela frase do baixo, e um ótimo desenho melódico da voz.
Ouça o álbum e tenha em seu alcance a grande escolha!

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Extreme Noise Terror - A Holocaust In Your Head (1989)

GÊNERO: Crust Core
ORIGEM: Inglaterra (Ipswich - Suffolk / East Of England)
FORMAÇÃO:
Dean Jones (Vocal)
Phil Vane (Vocal)
Pete Hurley (Guitarra)
Peter Nash (Baixo)
Tony Dickens (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Head Eruption. O álbum foi gravado no estúdio Birdsong, em Worcester. O álbum é veloz e com muita energia, existindo uma faixa cover. Os músicos não possuem muita técnica e, não fosse o excesso de energia, tudo estaria no lugar! A sincronia não é muito precisa, mas isso devido à energia que os membros impõem na gravação. São dois cantores (ou será "gritadores"?!) em que é difícil apontar qual é mais enérgico, a bateria é extremamente veloz, a guitarra possui muita fúria e o baixo tem ainda mais peso devido à inclusão do efeito de distorção, fora isso, foi um álbum muito importante para a história do crust / grind, pois foi um dos pioneiros do gênero, servindo de influência para inúmeras bandas que vieram depois e, também, para algumas bandas que já existiam! Há momentos em que se percebe influência de Chaos UK e, também, Discharge, porém sempre mais "violento".
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FAIXA A FAIXA:
1) Statement. O álbum inicia com uma faixa que tem um clima bem de introdução, a qual o vocal é recitado e não cantado. A bateria é bem ao estilo tribal e não muito veloz, com muitos efeitos da guitarra e o baixo mantendo a intenção harmônica. Uma boa faixa, principalmente para iniciar o álbum.
2) Deceived. Aqui começa as faixas a terem a cara do álbum! Veloz e com muita energia, o destaque está no refrão e na progressão harmônica, sendo bem destacado os dois vocais. Boa composição.
3) We The Helpless. Esta é a faixa cover do álbum! A composição foi gravada, originalmente, pelo grupo Kuro, em 1984. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bastante veloz e de pouca duração, o  suficiente para ser uma excelente faixa!
4) Bullshit Propaganda. Mais um petardo na orelha! Boa composição, mas não das melhores. A progressão harmônica não ajuda muito e a tonalidade deixou os vocais mais graves do que poderia. Uma boa composição, mas mal pensada!
5) Fucked Up System. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido à progressão harmônica e às pausas. Um bom arranjo, mesmo simples, que faz a diferença no final!
6) No Threat. Mais um petardo na orelha, curto e grosso! Sem frescura, com pouca duração e muita energia, esta composição não perde tempo e nem enrola, mostra de uma vez o que precisa e deu!
7) Show Us You Care. Talvez a faixa com o trecho mais lento de todo álbum: a introdução. Uma boa composição, mas com nada de destaque, mantendo-se bem ordinária dentro do gênero. Mais uma vez, muita energia e velocidade.
8) Use Your Mind. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Possui uma introdução apenas com o baixo que prepara o ouvinte para o que vai vir. Uma excelente progressão harmônica, com, mais uma vez, um vocal bem enérgico.
9) Innocence To Ignorance. Considero esta a melhor faixa do álbum! Bastante veloz e com muita energia, os dois vocais bem destacados, mas o grande destaque está na progressão harmônica. Vale a pena conferir!
10) Conned Through Life. Esta faixa mantém a característica da maioria das faixas até então: veloz e com muita energia. Não possui nenhum destaque que chame a atenção, porém mantém-se como uma boa composição.
11) Murder. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, um grande clássico do grupo. O curioso é a introdução que foi retirada do documentário Faces Da Morte. Ótima progressão harmônica, o refrão é o grande destaque.
12) Take The Strain. Mais uma excelente progressão harmônica, porém o vocal está com excesso de energia, o que acaba extrapolando. Boa composição, mas com nada de especial.
13) Another Nail In The Coffin. Mais um petardo na orelha, sem frescura! Bastante velocidade e energia, mas com nada de especial no arranjo, embora considero-a uma boa composição.
14) Raping The Earth. Esta faixa dá a impressão de ser pouco sincronizada, mas tudo devido ao excesso de energia, principalmente por parte da bateria. É uma boa composição, mas parece estar "bagunçada".
15) If Your Only In It For The Music (S.O.D. Off!). Esta faixa é, na verdade, uma crítica ao grupo S.O.D.. Ela inicia com a introdução da música Milk, do grupo em questão, porém depois muda e não se assemelha em nada à esta composição. Muita energia e expressão, parece até um pouco "bagunçado".
Ouça o álbum e sinta um holocausto na sua cabeça!

domingo, 14 de julho de 2019

Exploited - Dogs Of War (1981)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: Escócia (Edinburgh / Edinburgh)
FORMAÇÃO:
Wattie Buchan (Vocal)
Big John Duncan - Jeff Le Renais (Guitarra)
Gary McCormack (Baixo)
Dru Stix - Glen Campbell (Bateria)
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Este é o quarto single lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Secret. É o último single do ano de 1981 e o último single alusivo ao primeiro álbum. O single possui uma música de estúdio e uma faixa ao vivo, versão inédita até então. As músicas são bem embaladas e, eventualmente, velozes. Os músicos não possuem muita técnica, superando esta limitação através da expressão e energia, principalmente do vocal. O destaque está na intenção e energia do grupo frente às suas composições, as músicas não possuem muita duração, mas, apesar de simples, têm um bom arranjo. É uma boa amostra do som do grupo nos seus primórdios, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Dogs Of War. O single inicia com sua faixa de estúdio, a mesma versão do álbum, a que dá nome ao single. É uma música bem embalada, apesar de não muito veloz, com um refrão sing-a-long e intenção bem intimista, principalmente pelo fato de a bateria usar pouco os pratos e conduzir mais no surdo. O destaque está no arranjo.
2) Blown To Bits (Live). Esta é a faixa que fecha o single, e a considero a melhor! Ela foi gravada ao vivo no bar Nite Club, fixado na cidade natal do grupo. A qualidade não está ruim e a composição, que está presente no seu primeiro álbum, é excelente! Veloz e embalada, com acentos bem marados e destacados. O destaque está na energia e na expressão.
Ouça o single e dê de cara com os cães da guerra!

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Excel - Personal Onslaught Demo (1985)

GÊNERO: Crossover
ORIGEM: EUA (Venice - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Dan Clements (Vocal)
Adam Siegel (Guitarra)
Shaun Ross (Baixo)
Evan Warech (Bateria)
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Esta é a terceira demo do grupo, a segunda com o nome de Excel, lançada de maneira independente. Esta é a demo mais conhecida do grupo, e foi gravada no estúdio R&L. Este é, também, o último trabalho gravado com Evan na bateria, logo após, ele deixou o grupo. É uma excelente demo, com músicas velozes, embaladas, bem arranjadas e os músicos possuem uma boa técnica, em especial a guitarra. Todas as faixas da demo estão, também, no seu álbum de estreia, lançado dois anos após. O grande destaque, além da energia e embalo, está nos arranjos de guitarra. Um grande nome de Venice, referência do hardcore dos anos 80 na região. Realmente vale a pena conferir, a qualidade da gravação está boa, deixando os instrumentos bem audíveis.
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FAIXA A FAIXA:
1) Intro. A introdução é instrumental e executada apenas por um órgão, com uma intenção bem sombria, criando um clima de tensão. Este clima se mantém até o início da próxima faixa. Uma boa introdução para a demo!
2) Split Image. Com certeza a faixa mais bem trabalhada da demo. É a faixa menos veloz de toda demo, mas com muita energia e um bom embalo. Excelentes riffs de guitarra e um refrão sing-a-long, associado a uma boa energia, fazem dela uma das melhores faixas da demo!
3) Insecurity. Considero esta a melhor faixa da demo! Veloz e embalada, esta faz parte da coletânea da Thrasher. Ótimos riffs de guitarra, excelente refrão, uma música perfeita para pegar o skate e andar pelas ruas!
4) Looking For You. Outra excelente faixa, existindo, além de um bom embalo e velocidade, um certo groove, bem de leve! O destaque está no refrão que muda o ritmo, dando uma intenção bem interessante à composição.
5) Spare The Pain. A demo finaliza com outra excelente composição, embora, na minha opinião, esta seja a mais fraquinha da demo. A introdução é mais cadenciada, existindo um bom solo e riff de guitarra. Já não tão veloz quanto às faixas anteriores, mas com um bom embalo e bastante energia. Mais uma vez o destaque está na guitarra.
Ouça a demo e cometa um ataque pessoal!

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Eterna Inocencia - Vivo Rock N Pop (2002)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Argentina (Quilmes / Buenos Aires)
FORMAÇÃO:
Guillermo Mármol (Vocal)
Roy Ota (Guitarra)
Javier Pesquero (Guitarra)
Tatan - Pablo Barbera (Baixo)
Pablo Wilk (Bateria)
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Este é um álbum que não está na discografia do grupo, lançado, após 4 álbuns de estúdio, através do selo Discos Del Semblador, selo do próprio grupo. Este é um álbum ao vivo em uma rádio, chamada de Rock N Pop, no programa Zero A La Izquierda, no estúdio Mayor da rádio. Ele não possui nenhum tipo de mixagem, está exatamente como foi transmitido ao vivo, chegou a ser lançado, inclusive, em CD-R, um legítimo álbum pirata. Sempre fui um grande adorador do grupo e ao ver um repertório como este, em que engloba músicas de todos os álbuns do grupo mais músicas inéditas, adoro ainda mais! Devemos respeitar bandas que mantém músicas de todos os álbuns lançados, não desmerecendo nenhuma época da história da banda. Sensacional! No mais, é um hardcore melódico com flertes com o emo core, além de pitadas de pop punk, com a maioria das músicas velozes e a extensão vocal bastante elevada, mantendo, muitas vezes, a linha melódica em uma região bem aguda. As guitarras também têm um bom arranjo, existindo eventuais riffs, frases e solos. Vale a pena ouvir o álbum e sentir a energia do grupo ao vivo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Trizas De Vos. O álbum inicia com uma música inédita, que foi lançada no álbum seguinte a esta gravação, o quinto do grupo. É uma faixa mais lenta, com flertes com o emo core. Um bom desenho melódico é o que torna este o destaque da composição.
2) A Los Que Se Han Apagado. Esta faixa está presente no quarto álbum do grupo, e aqui a velocidade aparece! Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com um bom embalo, uma boa melodia, além de eventuais riffs de guitarra.
3) Germinal. Outra faixa que considero das melhores do álbum, sendo esta a única do terceiro álbum do grupo. Mais uma vez uma música veloz, excelente desenho melódico e muita energia, além de bons arranjos, apesar de simples.
4) Rio Luján. Outra faixa inédita até então, lançada no seu próximo Ep, no ano seguinte. Esta já é uma composição mais na manha, com influência de pop punk. É uma boa composição, sendo o destaque o desenho melódico da voz.
5) Le Pertenezco A Sus Ojos. Considero esta a pior faixa do álbum. Só não digo que é horrível, pois no final existe um arranjo, em uma parte instrumental, bastante interessante. Esta faixa está no quarto álbum do grupo, e já é mais lenta, bem emo core.
6) Inocencia. Considero esta a melhor faixa do álbum, e é, também, a única lançada no primeiro álbum do grupo. Bem embalada, com um excelente refrão, tanto no que diz respeito ao arranjo rítmico, como, principalmente, a melodia da voz.
7) Las Distancias Son Nada, A Veces. Outra faixa que não me agrada muito, embora não seja tão fraca quanto a faixa 5! Mais lenta, também flerta com o emo core, mas de maneira "enrustida"! Música lançada no quarto álbum do grupo, também.
8) Mi Familia. Outra faixa que considero das melhores do álbum, e é a única faixa do segundo álbum do grupo. Não muito veloz, mas bastante embalada, o grande destaque está, mais uma vez, no desenho melódico da voz.
9) A Los Buscadores Del Sol. Esta faixa não pertence a nenhum álbum do grupo, lançada apenas em uma coletânea com faixas "lado B". Também não me agrada muito esta faixa, mais lenta e com flertes de emo core, sendo o destaque o arranjo das guitarras.
10) A Elsa Y Juan. Outra faixa que foi lançada no quinto álbum do grupo, ou seja, inédita até então! É uma boa composição, me agrada bastante, principalmente devido ao desenho melódico da voz, em especial no refrão. Muita energia, não muito veloz, mas com um bom embalo, um misto de emo core com pop punk.
11) Cuando Pasan Las Madrugadas. O álbum finaliza com uma faixa que me agrada bastante, também presente no quarto álbum do grupo. Bastante veloz e com uma excelente melodia, o embalo e a energia são os destaques da composição, além, claro, do arranjo.
Ouça o álbum e curta o rock e pop ao vivo!