sábado, 25 de fevereiro de 2023

Wander Wildner - Mocochinchi Folksom (2013)

GÊNERO: Folk
ORIGEM: Brasil (Venâncio Aires / Rio Grande Do Sul)
FORMAÇÃO:
Wander Wildner - Wanderley Wildner (Vocal, kazoo, violão, guitarra, baixo acústico, percussão, surdo)
Hique Gomez (Violino)
Jimi Joe (Violão, guitarra)
Mauricio Chaise (Guitarra, harmônica, slide guitar)
Alexandre Kassin (Lap steel)
Renato Borghetti (Gaita ponto)
Luciano Granja (Bandolim)
Flu - Flavio Santos (Teclado)
Arthur De Faria (Requinto, acordeon, glockenspiel, djembe, surdo, charango, pandeirola, queixada)
Pedro Borghetti (Cajón, bombo legüero)
Fernando Pezão (Percussão)
Thomas Dreher (Surdo)
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Este é o sétimo álbum de estúdio lançado pelo artista, através do selo Fora Da Lei, e foi gravado nos estúdios Flufu e Dreher. É um bom álbum, bem intimista, apesar de possuir eventuais faixas mais embaladas, com intenções bem espectrais, por ora, até, psicodélicas, além de andamentos não muito velozes. As composições possuem arranjos pouco trabalhados, sendo a qualidade, neste quesito, devido ao nível técnico dos músicos convidados para participar do trabalho, já que, muitas vezes, estes arranjos prezam mais pelo individual do que pelo conjunto. O desenho melódico possui pouca extensão, embora tenha boas linhas, não possuindo uma extensão muito elevada. O timbre de voz é uma característica marcante, não apenas do álbum, mas como do artista, um timbre rouco e grave, apesar de não exagerado. É um álbum folk, bem característico o gênero, porém, percebe-se influências de rock psicodélico e punk rock. Aliás, este álbum é um bom exemplo do que seria o chamado punk brega ao qual o artista é reconhecido! O álbum possui uma faixa com videclipe de divulgação, enquanto a arte da capa ficou por conta de Murilo Martins. Um bom álbum, não muito veloz, o qual possui boas composições, as quais são bem simples, porém o "time" chamado para participar do trabalho ajuda a elevar a qualidade do álbum. Nada de especial, mas um bom álbum, deste importante artista na história da música gaúcha, para se ouvir em momentos mais intimistas, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) O Breakfast Do Tio Dylan. Esta é, talvez, a faixa mais folk do álbum, e é, também, uma das faixas que menos me agradam no álbum. Como o nome já sugere, a influência de Bob Dylan nesta composição é inegável. Com um bom embalo, embora pouco veloz, além de um refrão sing-a-long, a formação nesta faixa conta com Wander, Jimi, Arthur e Pedro.
2) Com O Vento Ao Seu Favor. Considero esta a melhor faixa do álbum, talvez a faixa mais rock 'n' roll, possuindo um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque a progressão harmônica. A formação nesta faixa conta com Wander, Pedro, Mauricio, Flu e Fernando.
3) Folksom. Como o nome já sugere, esta é uma faixa bem folk, a qual possui um bom trabalho de dinâmica, o destaque, na minha opinião. Uma faixa mais intimista, apesar de não ao extremo, com um bom embalo e o pulso bem marcado, possuindo um bom desenho melódico da voz. A faixa conta com Wander, Renato, Arthur, Jimi, Mauricio, Pedro e Luciano.
4) Enquanto A Terra Girar. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, sendo a composição mais intimista do álbum até então, a qual possui elementos do rock psicodélico. Mantendo duas ideias modais, uma para cada parte, sendo a parte A no modo menor e o refrão no modo maior. Esta é a faixa de trabalho do álbum, já que possui videoclipe de divulgação. Um bom clipe, com pouca produção, o qual mostra, apenas, cenas da formação desta faixa: Wander, Arthur, Pedro, Mauricio e Alexandre, tocando na sala de um apartamento.
5) Mocochinchi. Uma boa composição, bastante intimista, também com uma intenção bem folk, além de uma progressão harmônica bem minimalista, em especial devido à parte A, assim como o desenho melódico da voz. A faixa possui um bom trabalho de dinâmica, sendo a faixa gravada por Wander, Arthur, Flu e Thomas.
6) O Chão. Mais uma faixa intimista, a qual possui elementos da música pampeana, em especial devido ao arranjo de gaita ponto, sendo, a parte A, quase que monocórdica. Uma composição no modo menor, o que ajuda a manter a intenção intimista, a qual o destaque está no arranjo de gaita ponto. A formação desta faixa conta com Wander, Renato, Jimi e Pedro.
7) O Homem Que Caminha A Noite Toda. Esta é outra composição com intenção bem folk e, até certo ponto, intimista, a qual inicia com uma linha melódica executada por assobio, a questão é que está desafinado! Esta é uma das faixas que menos me agradam no álbum, possuindo um bom embalo, sendo a formação composta por Wander, Jimi e Hique.
8) Noutra Dimensão. O álbum finaliza com outra faixa que considero das melhores, com certeza a faixa mais pesada, sendo a única que conta com distorção como efeito no timbre da guitarra, sendo, também, a única a qual a interpretação da voz, no refrão, possui drive natural, a qual apresenta influências do punk rock, lembrando, um pouco, com a música Sandina, do grupo Replicantes, sendo a formação, nesta faixa, composta por Wander, Jimi, Mauricio e Flu.
Ouça o álbum e conheça o pessoal de Mocochinchi!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Vulcano - Who Are The True? (1988)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Brasil (Santos / São Paulo)
FORMAÇÃO:
Angel Uruka (Vocal)
Zhema Rodero (Guitarra)
Fernando Levine (Baixo)
Arthur Von Barbarian - Arthur Vasconcelos (Bateria)
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Este é o terceiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Cogumelo, e foi gravado no estúdio J.G.. É um excelente álbum, com composições embaladas e, em sua maioria, velozes, com palhetadas rápidas e frequentes riffs de guitarra. As composições são interpretadas com muita energia e uma excelente expressão, sendo o vocal executado, sempre, com um drive natural, o qual possui um timbre bem característico, podendo-se dizer que esta é, inclusive, uma das características marcantes do grupo. É um ótimo álbum, o qual sou suspeito para falar, já que este foi o primeiro álbum do grupo que eu ouvi, na época de seu lançamento. É um álbum bastante criticado pelos fãs do grupo, já que este soa mais thrash, fugindo do black / death característico durante a carreira da banda, mas que, para mim, é um dos melhores trabalhos lançados pelo conjunto. Apesar de ser um álbum thrash, ele possui elementos do black metal, em especial devido ao timbre e interpretação da linha vocal, e do crossover, principalmente devido à eventuais contracantos bem característicos do gênero. Um ótimo álbum, de uma importante banda para o cenário, não só do metal, mas do underground brasileiro, como um todo. Muita energia e expressão, com palhetadas rápidas, riffs e um vocal "sepulcral", que valem a pena serem conferidos!
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FAIXA A FAIXA:
1) The Next. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bastante embalada e veloz, com uma intenção bem crossover, sendo a progressão harmônica do refrão semelhante à música Body Count's In The House, do grupo Body Count. Refrão que é bem sing-a-long, sendo este o destaque, na minha opinião.
2) Who Are The True?. A faixa que dá nome ao álbum é uma boa composição, com bons riffs, trocas rápidas de acorde, uma boa intenção, além de eventuais grooves, embora a faixa seja embalada, em sua maior parte. Bastante expressão, um bom arranjo, apesar de nada muito complexo, existindo trechos com palhetadas rápidas e mais velocidade.
3) Different Lands. Mais uma boa composição, com diferentes intenções, variando a velocidade, embora mantenha o embalo, existindo bons riffs de guitarra, boa expressão e boa interpretação, existindo, também, palhetadas rápidas na execução da progressão harmônica.
4) Fuck Them. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual soa bem crossover, talvez a faixa menos metal de todo álbum, existindo um refrão repleto de contracantos e bem sing-a-long, além de palhetadas rápidas, bem como uma variação de cadência entre as partes, as quais se mantêm embaladas.
5) Witche's Sabbath. Considero esta a melhor faixa do álbum, aliás, considero esta a melhor música composta pelo grupo em toda sua carreira! Bastante veloz e embalada, com palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde e um refrão bem sing-a-long. Destaque para a intenção, expressão e interpretação.
6) Never More. Mais uma boa composição, bastante veloz e embalada, a qual mantém as características padrão do álbum: palhetadas rápidas, riffs, contracantos, refrão sing-a-long e muita expressão, existindo uma variação de cadência entre as partes.
7) Flies Around Shit. Outra boa composição, a qual inicia com a execução de uma boa frase de baixo. Logo após, a composição apresenta a velocidade e embalo, com palhetadas rápidas e eventuais acentos executados, pela progressão harmônica, no contratempo. Esta é outra faixa que possui características do crossover, embora não em todas as partes.
8) Do You Remember. Esta é uma composição repleta de contracantos, sendo a faixa que menos me agrada no álbum. Esta é a faixa mais lenta do álbum, a qual apresenta uma intenção bem minimalista, em especial devido à progressão harmônica, sendo as tônicas dos acordes, justamente, a linha melódica dos contracantos.
9) Hercobulus. O álbum finaliza com mais uma boa composição, a qual apresenta bons riffs de guitarra, bem como variações de cadência, palhetadas rápidas e eventuais riffs, possuindo um arranjo bem simples, assim como o desenho melódico da voz. A composição possui um bom embalo, embora a velocidade alterne, eventualmente, entre as partes.
Ouça o álbum e pergunte quem são os verdadeiros?!

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Vomit The Soul - Human Insanity (2003)

GÊNERO: Death Metal
ORIGEM: Itália (Lecco / Lombardia)
FORMAÇÃO:
Max - Massimo Santarelli (Vocal, guitarra)
Andrea Anghileri (Baixo)
Ycio - Maurizio Orsanigo (Bateria)
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Este é o primeiro, e único, EP, sendo, também, o primeiro trabalho de estúdio lançado pelo grupo, de maneira independente, e foi gravado no estúdio Avatara. É um ótimo EP, com composições bem trabalhadas, assim como os arranjos, o destaque na minha opinião, sempre repletos de riffs, aliás, uma das principais características do EP, além de frequentes variações de cadência, existindo frequentes pausas, bem como frases rítmicas executadas em sincronia entre os instrumentos. Os desenhos melódicos são, praticamente, inexistentes, priorizando por um vocal com timbre "gutural", com um drive natural constante e cheio de energia. As faixas são, em sua grande parte, velozes, embora existam frequentes trechos mais cadenciados, muitas vezes, sem embalo, embora este esteja presente na maior parte do EP. Os músicos possuem boa técnica, o que ajuda a elevar a qualidade do EP, bem como a qualidade da gravação. Muita energia e expressão, com intenções bem explícitas e "francas" são elementos do EP, o qual é o primeiro trabalho registrado com Andrea na formação. O EP possui uma faixa instrumental, além de contar com as participações de Simone Bianchi, responsável pela introdução; e Denny (Daniele Brumana), o antigo baixista, tocando, justamente, baixo. A arte da capa ficou por conta de Luana Messena. O EP, também, é creditado como sendo um tributo ao artista polonês Zdzistan Beksinski. Um ótimo EP, uma paulada na orelha, com muita energia e expressão, além de ótimos arranjos, sempre muito bem interpretados. Vale a pena conferir o primeiro trabalho de estúdio do grupo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Intro. O EP inicia com a faixa instrumental, a qual é, também, a faixa em que conta com a participação de Simone. Como o título já sugere, esta tem, justamente, esta característica, mantendo uma intenção bem "espectral", sempre com um clima de tensão.
2) Destroy Your Planet. Uma boa composição, interpretada com muita energia, com um arranjo repleto de riffs, bem como o frequente uso de harmônicos artificiais na guitarra e eventuais momentos em blast beat, existindo frequentes variações de cadência, alternando em momentos embalados e outros mais cadenciados.
3) Human Insanity. A faixa que dá nome ao EP é uma ótima composição, a qual possui um excelente arranjo, muito bem trabalhado, em especial devido à parte rítmica, a qual possui frequentes frases, bem como pausas e variações de cadência, existindo a utilização de quiálteras, no arranjo de bateria, em eventuais momentos. Muita expressão e energia, além de frequentes riffs de guitarra, o destaque, na minha opinião.
4) Coproanthropophagy. O EP finaliza com a faixa que considero a melhor. Apesar de possuir variações de cadência, esta é, a faixa mais embalada do EP, mais uma vez, repleta de riffs, a qual possui um excelente arranjo, interpretada, sempre, com muita energia e expressão. Frequentes variações de cadência, existindo frases executadas em sincronia entre os instrumentos, bem como eventuais harmônicos artificiais.
Ouça o EP e entenda a insanidade humana!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Voice Of A Generation - Cause For Alarm (2004)

GÊNERO: Street Punk
ORIGEM: Suécia (Örebro / Närke)
FORMAÇÃO:
Jonny Stalker - Jonas Källberg (Vocal)
Kim Belly - Kimmo Kirvesmäki (Guitarra)
212 (Guitarra)
Danny Violence (Baixo)
Molotov Mike (Bateria)
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Este é o oitavo single, e último trabalho, lançado pelo grupo, após 4 álbuns de estúdio, através do selo Stereodrive!. É um ótimo single, bastante embalado, uma boa qualidade de gravação, bons timbres, boas interpretações, assim como boas intenções, arranjos simples, executados com boa expressão, mas bem pensados. Tudo está "redondinho", tudo no lugar, o que deixa a qualidade do single mais elevada, existindo um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil. Os músicos não são muito técnicos, mas, ao mesmo tempo, não são ruins, deixando a expressão e interpretação compensarem este quesito. Uma das faixas do single está presente no último álbum lançado pelo grupo. O single possui uma faixa com videclipe de divulgação, além de duas faixas cover. Já havia feito uma resenha sobre este single, em 2011, confira aqui. Este é o último trabalho lançado pelo grupo, já que no final do mesmo ano, o guitarrista Kim deixou o grupo, o que acarretou no término da carreira do grupo, oficialmente divulgado, apenas em 2005. Após este final de carreira, o grupo voltou a se reunir, em 2011, uma única vez, para uma apresentação em específico, no festival West Coast Riot. É um bom single, o qual percebe-se influências de Rancid, além dos grupos autores dos dois covers registrados neste lançamento. Vale a pena conferir, o último trabalho lançado pelo grupo, o qual possui a expressão e interpretação como destaques.
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FAIXA A FAIXA:
1) Cause For Alarm. A faixa que dá início ao single é a única de autoria do grupo, sendo, também, a faixa que possui videoclipe de divulgação. Um bom clipe, sem muita produção, com cenas do grupo em apresentações ao vivo. É uma boa composição, bastante embalada, com boas interpretações, um refrão bem sing-a-long, repleto de contracantos, além de bons riffs de guitarra, sendo o trabalho de dinâmica o destaque, na minha opinião.
2) Banned From The Pubs. Esta é a faixa que considero a melhor do single, a qual é, também, uma das faixas cover, sendo uma composição de Derek Greening e Peter Bywaters, gravada, originalmente, pelo grupo Peter & Test Tube Babies, em 1982. É uma ótima composição, com um ótimo embalo, excelente intenção, muita expressão e um arranjo bem simples, com apenas duas partes, além de possuir um refrão bem sing-a-long. A versão é bem fiel à original.
3) Cretin Hop. A faixa que finaliza o single é, também, a outra faixa cover. Esta é uma música composta e gravada, originalmente, pelo grupo Ramones, em 1977. Também bem fiel à versão original, esta é uma composição que possui um bom embalo, além de um bom desenho melódico da voz, bem como um refrão bem sing-a-long.
Ouça o single e entenda a causa para alarme!

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Vixen - Live & Learn (2006)

GÊNERO: Glam Metal
ORIGEM: EUA (Saint Paul - Ramsey / Minnesota)
FORMAÇÃO:
Jenna Sanz-Agero (Vocal)
Jan - Janice Kuehnemund (Guitarra)
Lynn Louise Lowrey (Baixo)
Kat - Kathrin Kraft (Bateria)
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Este é o quarto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Demolition, e foi gravado no estúdio Castle Oaks. É um bom álbum, com composições embaladas, embora não velozes, bons arranjos e boas interpretações, boas intenções, boas expressões, além de excelentes timbre e desenhos melódicos da voz, e arranjos de guitarra, sendo o destaque, justamente, as interpretações da voz e guitarra. O álbum possui frequentes riffs de guitarra, bem como um ótimo trabalho de dinâmica, existindo uma faixa em compasso composto. Os músicos possuem boa qualidade técnica, em especial a voz e guitarra, o que ajuda a elevar a qualidade do álbum, além de que os instrumentos de corda estão afinados meio tom abaixo da afinação padrão. Apesar de ser um álbum de glam metal, ele possui fortes influências de hard rock. Este é único álbum de estúdio gravado com esta formação, sendo, também, o último com a presença da guitarrista e fundadora, Jan, na formação do grupo, antes de sua morte, em 2013. Este é, também, o primeiro, e único, álbum a contar com as demais três integrantes na formação. Formação esta, que passou a existir em 2001, após desentendimentos entre Jan e as antigas integrantes, tendo esta sido "forçada" a reunir um novo grupo em pouco tempo. A formação durou, e este é o registro desta fase, vindo a se "desmanchar" no início da década de 2010, quando a formação clássica iria se reunir novamente, até que os planos foram interrompidos devido à morte da guitarrista Jan. O álbum possui uma faixa com videoclipe de divulgação, bem como uma faixa cover, além de possuir as participações de Paulie Cerra tocando saxofone, Robert Lear tocando gaita de fole, e Chris Fayz e Randy Wooten tocando teclado. A arte da capa ficou por conta de Michael Gargano. Um bom álbum, o qual lembra bastante as bandas de glam metal do final dos anos 80, cena a qual o grupo, inclusive, fez parte, com uma formação única, mas que mantém a mesma intenção dos álbuns anteriores. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Anyway. O álbum inicia com uma ótima composição, bastante embalada, intenção reforçada devido ao baixo pedal, a qual possui excelentes riffs de guitarra, bem como um excelente desenho melódico da voz e um bom trabalho de dinâmica. Destaque para o arranjo e interpretação de guitarra, sendo o ponto fraco, na minha opinião, o refrão, bem sing-a-long, o qual possui uma variação modal, alterando sua intenção.
2) Live & Learn. A faixa que dá nome ao álbum é outra boa composição. Pouco embalada, devido ao arranjo dos instrumentos de corda com frequentes pausas, bem como trechos mais cadenciados. Mais uma vez, a faixa conta com um excelente desenho melódico da voz e um excelente arranjo de guitarra, os destaques, na minha opinião.
3) I Try. Outra ótima composição, mais intimista, com um excelente trabalho de dinâmica, bem como, mais uma vez, um ótimo arranjo de guitarra, sendo o destaque, o arranjo e interpretação vocal. Possuindo um bom embalo, além de timbres de guitarra com peso em eventuais trechos.
4) Little Voice. Outra boa composição, sendo uma das faixas que contam com a participação de Chris no teclado. Com um bom embalo, um ótimo trabalho de dinâmica, além de excelentes interpretação e arranjo vocal, sendo este o destaque, na minha opinião, embora o arranjo de guitarra mereça atenção.
5) Pacifist. Considero esta a melhor faixa do álbum, a qual possui excelentes riffs de guitarra, bem como uma excelente interpretação e desenho melódico da voz, além de um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque, na minha opinião, a intenção e expressão, em especial no refrão. Com um bom embalo, a progressão harmônica, da parte B, apesar de simples, é bastante interessante.
6) Don't Want It Anymore. Uma boa composição, mais intimista, com uma boa intenção e interpretação, com um ótimo arranjo de guitarra, o qual possui frequentes riffs, além de um bom embalo, mantendo o refrão com uma intenção mais pop, o qual possui um certo swing no arranjo rítmico, sendo o destaque, na minha opinião, o trabalho de dinâmica entre as partes.
7) Love Song. Outra ótima composição, a qual possui um bom embalo, um excelente trabalho de dinâmica, possuindo partes mais intimistas, com destaque para a interpretação vocal, em especial, na parte B e suas notas longas. Esta faixa possui um arranjo para violão.
8) Angry. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bastante embalada, com excelentes arranjo e interpretação vocal, além de frequentes riffs de guitarra, sendo, justamente, o arranjo de guitarra, o destaque, na minha opinião.
9) I'm Sorry. Esta é outra faixa que possui arranjo para violão, sendo uma faixa que possui um bom embalo, uma intenção rítmica mais pop, além de ótimos desenho melódico e interpretação da voz, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo de guitarra, sempre com muitos riffs.
10) You Wish. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, mais uma vez com um bom embalo, uma ótima intenção e expressão, além de um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, sendo o destaque a interpretação e desenho melódico da voz no refrão, embora o arranjo de guitarra mereça atenção.
11) Suffragette City. Esta é a faixa cover do álbum, composta e gravada, originalmente, por David Bowie, em 1972, é é, também, uma das faixas que considero das melhores do álbum, talvez a faixa mais embalada, possuindo um bom arranjo, bem fiel ao original, com excelentes interpretações, em especial da guitarra, o destaque, na minha opinião, possuindo um refrão bem sing-a-long. Esta faixa conta com as participações de Paulie, no saxofone, e Randy, no teclado.
12) Give Me Away. O álbum finaliza com a faixa que possui compasso composto, sendo, também, a faixa que possui videoclipe de divulgação. Um bom clipe, sem muita produção, o qual possui cenas do grupo nos bastidores das turnês. Esta é outra faixa que possui arranjo para violão. Uma ótima composição, bastante intimista, a qual possui um excelente refrão, bem sing-a-long, o grande destaque, na minha opinião, em especial devido à progressão harmônica e desenho melódico da voz. Esta, pode-se dizer, é a balada do álbum, a qual possui, mais uma vez, excelentes interpretação e desenho melódico da voz. Esta é a faixa que possui as participações de Robert, tocando teclado, e Chris, mais uma vez, tocando teclado.
Ouça o álbum, viva e aprenda!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Virgen - Primera Vez (2006)

GÊNERO: Emo Core
ORIGEM: Espanha (Alicante / Comunidade Valenciana)
FORMAÇÃO:
Jorge (Vocal)
Mario (Guitarra)
López (Guitarra)
Manuel (Baixo)
Ezequiel (Bateria)
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Este é o primeiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Inferno, e foi gravado nos estúdios Mix-Plus e Uno. É um bom álbum, mas nada além disso. As composições não empolgam por completo, porém, os arranjos e interpretações são excelentes, assim como a qualidade da gravação. As faixas alternam bastante suas intenções, muitas vezes, dentro da mesma composição, "vagando" por dois extremos, em diversos aspectos: ora embalado, ora cadenciado; ora com timbre de voz com drive natural, ora com timbre limpo e "liso"; ora com intenções mais enérgicas, ora com intenções mais intimistas... enfim, muitos "altos e baixos" que deixam o ouvinte sempre com uma sensação de que "se não tivesse aquela parte, seria mais bacana..."! Aliás, uma característica dos grupos do gênero, na época. De qualquer forma, os arranjos são o grande destaque do álbum, em especial os arranjos rítmicos, sempre muito bem pensados e muito bem interpretados. Os músicos possuem uma boa qualidade técnica, o que ajuda a manter a qualidade do álbum elevada. Arranjos muito criativos, procurando uma variação de intenção bem corriqueira, existindo excelentes frases de bateria, bem como frequentes, e ótimos, riffs de guitarra, assim como eventuais bons desenhos melódicos da voz e frequentes variações de cadência. Embora seja um álbum de emo core, ela possui, de modo geral, mais peso em comparação a outros álbuns do gênero, apresentando elementos do screamo, mas, também, pitadas de metalcore. Um bom álbum, ao qual, na minha opinião, funciona mais como um álbum de "inspiração" por elementos novos nos arranjos, do que um álbum para "curtir", propriamente falando! Vale a pena conferir, em especial àqueles que gostam de analisar as composições, além de apenas curti-las!
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FAIXA A FAIXA:
1) Cada Vez. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, talvez a única faixa que mantém o embalo, praticamente, do início ao fim, embora a interpretação da progressão harmônica possua frequentes pausas. Destaque para os arranjos de bateria e os riffs de guitarra, embora o trabalho de dinâmica e o desenho melódico da voz mereçam atenção. A voz alterna o timbre entre limpo e drive.
2) Cine. Mais uma boa composição, com um arranjo sensacional, o destaque, na minha opinião, com frases bem criativas, além de frequentes, excelentes, riffs de guitarra, assim como um bom desenho melódico da voz, alternando a intenção entre as partes.
3) Grita. Mais uma boa composição, a qual o destaque está, mais uma vez, no arranjo, desta vez, em especial, da guitarra, repleto de riffs e frases. A faixa possui variação de intenção entre as partes, possuindo um ótimo trabalho de dinâmica, assim como o desenho melódico da voz.
4) El Mundo De Nuestra Parte. Esta faixa é daquelas que possui dois extremos: uma parte sensacional, e outra muito ruim! A parte A é excelente, com uma ótima intenção, expressão e interpretação, além de bons riffs de guitarra, porém, no refrão, mudam todos estes elementos, deixando uma intenção mais pop.
5) El Arte De Desaparecer. Uma boa composição, mais intimista, mas com um arranjo, em especial das guitarras, muito bom, embora o desenho melódico da voz mereça atenção. Destaque para o refrão e sua intenção, não muito embalada, possuindo um certo groove, e progressão harmônica.
6) Harry Houdini. Mais uma faixa com altos e baixos, existindo momentos sensacionais e outros não muito bons. A parte A, apesar de não embalada, possui uma boa intenção, com destaque para os eventuais contracantos. A parte B possui frequentes frases, as quais são o destaque, enquanto o refrão já altera a intenção, deixando a composição, com um arranjo simples, bem emo.
7) Iris. Considero esta a melhor faixa do álbum, em, especial devido à parte A e seu embalo, intenção e progressão harmônica, aliado à um bom arranjo e interpretação da voz, bem como boas frases dos instrumentos. Enquanto o refrão altera por completo a intenção, mas a qual não permanece por muito tempo. A composição ainda possui uma parte D bastante pesada e cadenciada.
8) Parar El Tiempo. Esta é outra boa composição, a qual possui um bom arranjo, com uma intenção mais intimista, além de um excelente trabalho de dinâmica, o destaque, na minha opinião, embora o arranjo de guitarra e o desenho melódico da voz mereçam atenção. O refrão possui mais expressão, merecendo atenção, além de ser, um pouco, sing-a-long.
9) Revolución. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Com bastante energia, um bom embalo, apesar da execução da progressão harmônica com frequentes pausas, na parte A, a faixa possui, também, mais uma vez, um ótimo arranjo, além de um bom refrão, bem sing-a-long.
10) La Teoria De Los Cristales Empañados. O álbum finaliza com uma ótima composição, talvez a faixa mais metal, a qual não possui muito embalo, devido à sua intenção rítmica, mas possui bastante peso, além de frequentes variações de cadência e um ótimo arranjo de guitarra, sendo o destaque o arranjo rítmico. O ponto fraco, na minha opinião, está no arranjo e interpretação vocal, no refrão, ao qual, no meu entendimento, deveria manter a expressão da parte A.
Ouça o álbum pela primeira vez!

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Violent Force - Dead City III: The Night (1986)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Alemanha (Velbert / Nordrhein Westfalen)
FORMAÇÃO:
Lemmy - Frank Fellinger (Vocal, guitarra)
Stachel (Guitarra)
Waldy (Baixo)
Hille - Jürgen Hillebrand (Bateria)
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Esta é a terceira demo de estúdio lançada pelo grupo, de maneira independente. É uma ótima demo, bastante veloz e embalada, com os arranjos de guitarra repletos de palhetadas rápidas e riffs, aliado a um vocal o qual mantém o drive natural em tempo integral. Muita energia, com interpretações bastante expressivas, arranjos do conjunto não muito trabalhados, embora os arranjos de guitarra possuam, são as características da demo, a qual não possui uma qualidade de gravação muito elevada, apesar de não ser ruim. As composições lembram uma mistura de Slayer e Sodom. Todas as faixas da demo foram regravadas para o primeiro álbum do grupo, lançado no ano seguinte, sendo a única diferença no arranjo, a introdução da primeira faixa, parte esta, a qual não foi regravada. É mais um grupo que surgiu na onda da "invasão teutônica" dos anos 80, mantendo as características das inúmeras bandas do gênero, na época. A demo possui uma faixa instrumental. Uma ótima demo, com muita velocidade e energia, de mais uma das bandas que ajudaram a consolidar a "invasão teutônica". Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) The Night. A demo inicia com a faixa que possui a introdução que está presente apenas neste registro. É uma introdução instrumental, não veloz, com uma intenção mais "sombria", repleta de riffs de guitarra. Quando começa a parte A, a música se transforma, pois inicia o embalo e a velocidade, aliado à palhetadas rápidas e um vocal com drive natural, além de trocas rápidas de acorde. Uma excelente composição.
2) M.A.O.T.. Mais uma faixa que mantém as características padrão da demo: velocidade, embalo, palhetadas rápidas, riffs de guitarra e vocal com drive natural, tudo isso aliado à muita expressão e energia, sendo o destaque, na minha opinião, a interpretação do arranjo vocal.
3) Soulbursting. Esta é a faixa que considero a melhor da demo, a qual possui uma introdução instrumental, não muito veloz, a qual possui um excelente riff de guitarra, mas que intenciona para a parte A, a qual, a partir dela, mantém as características padrão da demo: velocidade, embalo, energia,  bastante expressão, palhetadas rápidas, riffs de guitarra, e drive natural no timbra de voz.
4) What About That Time After?. A demo finaliza com a faixa instrumental, a qual é repleta de riffs, além de possuir um bom arranjo, sendo a faixa menos veloz da demo, destoando das características padrão. O arranjo pedal do baixo dá uma intenção de mais embalo para a composição, a qual o destaque, na minha opinião, está no arranjo das guitarras.
Ouça a demo na cidade morta 3, a noite!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Victor - Victor (1996)

GÊNERO: Rock Progressivo
ORIGEM: Canadá (Toronto / Ontario)
FORMAÇÃO:
Edwin Ghazal (Vocal)
Alex Lifeson - Aleksandar Zivojinovic (Guitarra, teclado, baixo)
Bill Bell (Guitarra)
Blake Manning (Bateria)
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Este é o primeiro, e único, álbum lançado pelo projeto, através do selo Anthem, e foi gravado no estúdio Lerxst Sound. Este é um ótimo álbum, um projeto lançado pelo guitarrista do Rush, Alex Lifeson, o qual reuniu um time de "peso" para gravar, todos músicos com alto nível técnico, além de excelentes intérpretes, transmitindo muita expressão, a qual valoriza a intenção das composições. Muitas composições soam como o próprio Rush, porém, percebe-se, de modo geral, mais peso nos arranjos das composições, embora não seja uma regra a todas as faixas. Embora tenha rotulado como rock progressivo, possui bastante influência do hard rock e do new age, soando como o rock progressivo do final dos anos 80 / começo dos anos 90. As composições não possuem um único padrão, existindo faixas bastante embaladas, outras mais cadenciadas, sempre com excelentes arranjos, existindo eventuais variações de compasso, bem como um excelente trabalho de dinâmica. Muitas das composições cairiam como uma luva para o Rush, aliás, tenho a sensação de que muitas delas haviam sido compostas para o grupo, porém, devido ao hiato "forçado", devido às tragédias ocorridas com a família do baterista, o compositor resolveu aproveitá-las neste projeto, caso contrário, poderiam cair no esquecimento e não se ter registro. Apenas uma sensação. Para completar o álbum, algumas composições em parceria com seu filho, as quais destoam das demais faixas, já que possuem muita programação, estão presentes, também. O álbum possui uma faixa com videoclipe de divulgação, além de quatro faixas instrumentais. O álbum atingiu a posição de número 99, nos EUA, na lista da Billboard 200. Existem algumas participações em algumas faixas do álbum, como Lisa Dal Bello, no vocal; Colleen Allen, no trompete; Peter Cardinali e Les Claypool, no baixo; Adrian Zivojinovic, na programação; e Charlene e Esther, no diálogo em spoken word. A arte da capa ficou por conta de Andrew MacNaughtan. É um ótimo álbum, aos fãs do grupo Rush, um prato cheio, que soa, em algumas faixas, como uma continuidade da discografia do grupo. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Don't Care. O álbum inicia com uma ótima faixa, bastante pesada, com um certo groove, muitos riffs de guitarra, aos quais são, na minha opinião, o destaque da composição, além de um ótimo trabalho de dinâmica e um excelente arranjo, além de frequentes variações de compasso. Esta soa como um hard rock com influências de grunge.
2) Promise. Esta é a faixa que possui videoclipe de divulgação, e é, também, uma das faixas que considero das melhores do álbum. O clipe mostra o grupo tocando com diferentes ângulos e enquadramentos, mesclado com imagens de atores, aos quais não executam uma ação em específico. Esta sim soa como o próprio Rush, soando bem rock progressivo, a qual possui um ótimo arranjo de guitarra, com os acordes executados de maneira arpejada. O destaque está, justamente na parte A e sua progressão harmônica e desenho melódico da voz, possuindo um ótimo trabalho de dinâmica, além de um bom embalo e frequentes variações de compasso.
3) Start Today. Esta é a faixa que considero a melhor do álbum. Com um excelente trabalho de dinâmica, aliado a um ótimo arranjo e boas frases e riffs de guitarra, a faixa conta com a participação de Dalbello nos vocais, a qual possui um timbre de voz extremamente parecido com o de Geddy Lee, fazendo esta parecer, ainda mais, como uma composição pensada para o Rush. O destaque, aliás, na minha opinião, está, justamente, na interpretação vocal de Dalbello, embora o arranjo e o trabalho de dinâmica mereçam atenção.
4) Mr. X. Esta é uma das faixas instrumentais do álbum, a qual possui as participações de Peter no baixo, e Adrian na programação. Embora exista o trabalho da programação, este não está em evidência, sendo, ainda, uma faixa que soa bastante como rock progressivo, sendo mais uma composição que soa como pensada para o Rush. Com uma intenção harmônica bem simples, possuindo um bom arranjo, o destaque está no arranjo e interpretação da guitarra.
5) At The End. Esta é outra das faixas instrumentais, a qual possui a participação, mais uma vez, de Adrian na programação. Esta sim, destoa por completo das demais faixas do álbum, a qual, apesar de possuir elementos do rock, percebe-se muitos elementos do new age como referência, sendo, talvez, a faixa que menos me agrada no álbum. Bem intimista, com pouca expressão e intenção bem espectral, o destaque está nas frases de guitarra, embora a intenção mereça atenção.
6) Sending Out A Warning. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual possui um excelente riff de guitarra, além de um bom groove e um excelente arranjo. Esta é outra faixa que poderia estar presente em algum álbum do Rush. Destaque, na minha opinião, para o trabalho de dinâmica e o arranjo.
7) Shut Up Shuttin' Up. Esta é uma ótima composição, a qual possui um bom swing, existindo bastante influência de rhythm 'n' blues. É uma faixa que não possui vocal, o qual foi substituído por um diálogo entre duas mulheres, o que apresenta as participações de Esther e Charlene, esta última, esposa de Alex. Também é outra faixa que conta com a participação de Peter no baixo. A faixa possui um bom embalo, além de um excelente trabalho de dinâmica, existindo trechos com intenções bem semelhantes às do Rush. Destaque para o arranjo e trabalho de dinâmica.
8) Strip And Go Naked. Esta é outra faixa instrumental, a qual possui uma ótima intenção, mais intimista, além de um ótimo trabalho de dinâmica e arranjo, sendo o destaque, na minha opinião, o arranjo de guitarra, embora a dinâmica e a intenção mereçam atenção, os quais possuem uma qualidade maior devido à interpretação dos músicos.
9) The Big Dance. Esta é a faixa que conta com as participações de Les Claypool no baixo, e Adrian na programação. É uma boa faixa, bem intencional e com bastante peso, possuindo um excelente riff de guitarra, o qual é o destaque, na minha opinião, além de um bom groove. A composição possui características semelhantes às da faixa 1.
10) Victor. A faixa que dá nome ao álbum, e ao projeto, é a que possui as participações de Colleen no trompete, Peter no baixo, além de que a letra, a qual não é cantada, apenas recitada, foi inspirada em um poema de W.H. Auden. É uma composição bastante intencional, bem intimista e espectral, possuindo, mais uma vez, elementos que trazem referência ao new age, sendo uma das faixas que menos me agrada no álbum.
11) I Am The Spirit. O álbum finaliza com outra faixa que considero das melhores, a qual possui bastante peso, um excelente arranjo, ótimos riffs, além de um bom embalo, sendo o destaque o refrão e sua intenção e progressão harmônica, embora o desenho melódico e interpretação vocal mereçam atenção.
Ouça o álbum ao lado do Victor!