quinta-feira, 27 de maio de 2021

Mute The Silence - Mute The Silence (2003)

GÊNERO
: Hardcore Melódico
ORIGEM: Grécia (Atenas / Ática)
FORMAÇÃO:
Ion Farmakides (Vocal, guitarra)
Alex Mouratoglou (Guitarra)
Mike (Baixo)
Hulio - Nick Houliarakis (Bateria)
.
Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Playfalse, e foi gravado no estúdio Esoteron. É um bom álbum, que, na verdade, é considerado um mini álbum, devido à pouca quantidade de faixas, quase um EP. As composições são velozes, com arranjos bem trabalhados, os músicos possuem boa técnica, o que valoriza ainda mais os arranjos bem trabalhados. Bons licks e boas frases de guitarra, além de eventuais frases da bateria, são o destaque do álbum, na minha opinião. A cara do hardcore melódico do início dos anos 2000, que ainda mantém resquícios dos anos 90, mas procurando algo novo, mas ainda não definido até então, soando como se estivessem no limbo de uma época, de um período. O ponto fraco, na minha opinião, está no vocal. Não que seja ruim ou fraco, mas seu timbre de voz não me agrada muito, embora não seja nada incômodo. A arte da capa ficou por conta de Zissis Papadimitriou. É um bom álbum, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) A Subtle Thought. O álbum inicia com uma faixa instrumental, bem suave, quase uma bossa nova, mas que serve como uma introdução para o álbum. Bem trabalhada, mas nada agradável!
2) If We Could. Aqui já surge a velocidade, bastante veloz, bem trabalhada, com frequentes frases de guitarra, variações rítmicas e um vocal bem liso e com uma boa extensão. O destaque está no arranjo, com tudo bem definido.
3) Resonance. Outra boa faixa, bem trabalhada, com um bom arranjo, mas não muito veloz quanto à faixa anterior. Esta soa quase como um pop punk, embora os arranjos de guitarra tendem a levar a composição para outra ideia. Destaque para o arranjo das guitarras.
4) Pillows On The Wall. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Bem trabalhada, com uma boa introdução que não é muito veloz, até surgir a voz, então surge, junto, a velocidade. Bons arranjos de guitarra com oitavas, além de frequentes variações rítmicas e frases rítmicas em sincronia.
5) Change The Scene. Outra faixa não muito veloz, com pitadas de pop punk. Ao contrário da faixa 3, esta as guitarras não levam a intenção para outro caminho, é como estivessem em sintonia com a ideia pop da composição. Considero esta a faixa que menos me agrada, embora não seja ruim.
6) All Wrong. Uma boa composição com, mais uma vez, um ótimo arranjo, além de boas frases de guitarra. Esta já é veloz, embora não tanto como outras faixas anteriores. O grande destaque está, na minha opinião, no desenho melódico da voz na parte A. Só não considero esta uma das melhores faixas do álbum, devido ao refrão, que não me agrada muito, embora não seja ruim.
7) Idle Minds. O álbum finaliza com a faixa que considero a melhor. Bastante veloz, com um ótimo arranjo, um bom desenho melódico da voz, além de boas frases da guitarra e frequentes variações rítmicas, além de existir eventuais pausas de pequena duração e frases rítmicas em sincronia entre os instrumentos.
Ouça o álbum e mude o silêncio!

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Mummies - Fuck C.D.s! It's... (1992)

GÊNERO
: Garage Punk
ORIGEM: EUA (San Bruno - San Mateo / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Trent Ruane (Vocal, órgão, saxofone)
Larry Winther (Guitarra)
Maz Kattuah (Baixo)
Russel Quan (Bateria)
.
Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Hangman. É o segundo álbum, mas na verdade pode ser considerado o primeiro, pois é a versão britânica do álbum de estreia do grupo, com as mesmas gravações, a diferença está na capa, no título e no número de faixas, já que esta versão possui 3 faixas a menos em relação à versão norte americana. Embora o grupo tenha sido formado no final dos anos 80, eles fazem um "revival" das bandas dos anos 60, sendo a principal influência o grupo Sonics. Esta ideia de resgatar os anos 60 está bem evidente, não só no som, mas na concepção, pois fazem questão de gravar com instrumentos e equipamentos de baixa qualidade, ao vivo e sem muitos overdubs ou mixagens, além de que, como o nome do álbum já sugere, são contrários ao CD, valorizando a mídia em LP. Outra curiosidade está na vestimenta dos integrantes, com faixas enroladas pelo corpo simulando uma múmia, como o nome do grupo já sugere. Além desta, outra curiosidade é que metade das faixas são músicas cover, sendo a grande maioria delas de composições da década de 60. É um bom álbum, com um bom embalo, boas composições e muita energia. As composições não são velozes, existindo quatro faixas instrumentais.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Your Ass (Is Next In Line). O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, com um bom embalo, um arranjo bem simples, mas muita energia, com um bom refrão que é, aliás, o grande destaque.
2) Stronger Than Dirt. Esta é a primeira faixa cover do álbum, uma composição de Bob Gale e Fred Bauer, gravada, originalmente, pelo grupo Jay & Techniques, em 1967. Uma progressão harmônica bem repetitiva, com frequentes pausas. Não muito veloz, mas uma boa composição.
3) Little Miss Tee-N-T. Esta é uma das faixas instrumentais do álbum, com um bom embalo, um bom swing, com pitadas de jungle, mas soando bem rock 'n' roll. Um bom tema da melodia, executada pela guitarra, que, aliás, é o destaque da composição.
4) Come On Up. Esta é a segunda faixa cover do álbum, uma composição de Felix Cavaliere, gravada, originalmente, pelo grupo Young Rascals, em 1967. É uma excelente composição, com a progressão harmônica típica do rock 'n' roll, sendo o destaque o trecho com o cromatismo. Um bom embalo, com pitadas de punk rock.
5) She Lied. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, e é, também, o terceiro cover do álbum. Música composta e gravada, originalmente, pelo grupo Rockin' Ramrods, em 1964. Uma excelente intenção, com uma boa progressão harmônica, apesar de simples, sendo o destaque a parte A. Bem embalada, embora não muito veloz.
6) Sooprize Package For Mr. Mineo. Esta é a quarta faixa cover do álbum. Composta e gravada, originalmente, pelo grupo Supercharger, em 1991. Apesar de mais recente em relação às demais faixas cover do álbum, a pegada e intenção é a mesma. Também com um bom embalo e um arranjo bem simples.
7) The Ballad Of Iron Eyes Cody. Esta é a segunda faixa instrumental do álbum e é, também, uma das que eu considero das melhores. Com um ótimo arranjo, um bom tema da melodia, além de possuir um bom embalo. O destaque está na guitarra.
8) Skinny Minnie. Esta é a quinta faixa cover do álbum. Composta por Arrett KeeferBill HaleyCatherine Cafra e Milt Gabler, gravada, originalmente, pelo grupo Bill Haley & His Comets, em 1958. É uma composição que, no mesmo momento, nos remete a outras composições do grupo. Com um bom embalo e uma boa intenção, sugerindo certa "malandragem", esta é uma boa composição, baseando-se na progressão harmônica do rock 'n' roll.
9) The Frisco Freeze. Esta é a terceira faixa instrumental do álbum, possuindo um bom arranjo e um bom tema, executado pela guitarra, além de um bom embalo. Destaque para os acentos em sincronia entre os instrumentos.
10) Red Cobra #9. Outra boa composição, com a progressão harmônica típica do rock 'n' roll, existindo eventuais riffs bem característicos do gênero, também. Destaque para a ponte e sua frase de bateria, ao qual, com o órgão, deixa um clima bem interessante.
11) Justine. Esta é a sexta faixa cover do álbum, música composta por Dewey Terry e Don Harris, gravada, originalmente, pela dupla Don & Dewey, em 1973. Esta é a faixa mais rock 'n' roll do álbum, com todas as características do gênero presentes, desde a progressão harmônica até os detalhes de arranjo, passando pelos riffs de guitarra. Uma boa composição.
12) The Thing From Venus. Esta é a quarta e última faixa instrumental do álbum e é, também, uma das faixas que considero das melhores, com um bom reverber na guitarra, além de um ótimo tema da melodia, mais uma vez executado pela guitarra que é o grande destaque, possuindo um bom embalo.
13) Shot Down. Esta é a sétima e última faixa cover do álbum, uma composição de Gerry Roslie, gravada, originalmente, pelo grupo Sonics, em 1966. É uma ótima composição, com o riff inicial em que o AC/DC se inspirou para compor Have A Drink On Me! Com um bom embalo, o destaque é, justamente, este riff da guitarra.
14) Shut Yer Mouth. O álbum finaliza com a faixa que considero a melhor. Com certeza a faixa mais veloz e mais punk rock, possuindo bastante energia. Um arranjo bem simples, mas com uma ótima intenção. Destaque para a energia na execução do arranjo.
Ouça o álbum e foda-se os CD's! É...!

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Muddy Waters - Electric Mud (1968)

GÊNERO: Blues
ORIGEM: EUA (Rolling Fork - Sharkey / Mississippi)
FORMAÇÃO:
Muddy Waters - McKinley Morganfield (Vocal)
Gene Barge (Saxofone)
Charles Stepney (Órgão)
Phil Upchurch (Guitarra)
Roland Faulkner (Guitarra)
Pete Cosey (Guitarra)
Louis Satterfield (Baixo)
Morris Jennings (Bateria)
.
Este é o quarto álbum de estúdio lançado pelo artista, através do selo Cadet. É um ótimo álbum, com uma concepção bem diferente dos registros anteriores do artista, pois possui diversos elementos novos para as composições, entre eles os efeitos, como pedais wah wah e fuzz, mas, principalmente, devido à intenção psicodélica. Considero o álbum uma mistura de Cream e Jimi Hendrix, além de pitadas de Stooges, mas sem perder a pegada blues. O álbum conta com diferentes versões de clássicos do artista, além de contar com uma faixa cover. Algumas composições monocórdicas (ou quase) e improvisos de guitarra, quase que de maneira constante, são características do álbum. Nada muito veloz, muito improviso e psicodelia, além de um timbre de fuzz bem evidente também são marcas do álbum. O curioso é que o álbum foi gravado com uma "banda de apoio", ao invés de ser gravado pelos integrantes que compunham o grupo nas apresentações ao vivo, esta "banda de apoio" era o grupo psicodélico Rottary Connection. Outra curiosidade é que o álbum atingiu a posição de número 127 na lista da Billboard 200 do ano de 1968. Este é um álbum que não foi muito bem aceito pelos fãs mais conservadores do blues, principalmente por soar bastante rock psicodélico e fugir da ideia original do gênero. O fato é que o álbum foi muito bem aceito pelo público em geral, sendo uma referência para inúmeros grupos e artistas das décadas seguintes. A arte da capa ficou por conta de Bill Sharpe.
.
FAIXA A FAIXA:
1) I Just Want To Make Love To You. O álbum inicia com a faixa que considero a melhor. Muito groove, improviso e um ótimo riff de guitarra. Lembra bastante Jimi Hendrix, possuindo um bom embalo, apesar de ter mais groove do que embalo. Destaque para os improvisos e as frases e riffs dos instrumentos de corda.
2) I'm Your Hoochie Coochie Man. Esta é uma versão de um dos grandes clássicos do artista. Ainda com uma pegada blues, elementos mais rock, principalmente psicodélicos, estão bem presentes. O destaque está nas frases dos instrumentos de corda. Não muito embalada, existindo, inclusive, frequentes pausas na execução da harmonia.
3) Let's Spend The Night Together. Eis que surge a faixa cover do álbum! Esta é uma música composta por Mick Jagger e Keith Richards, e foi gravada, originalmente, pelo grupo Rolling Stones, em 1967. A versão mantém a essência da versão original, porém possui algumas diferenças, entre elas a frase inspirada na composição The Sunshine Of Your Love, do grupo Cream. No mais se percebe bem a intenção das composições do Rolling Stones.
4) She's All Right. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, uma composição monocórdica, com muito improviso e uma boa intenção. Com um bom embalo, uma levada da bateria com muito tambor e pouco prato, apenas pratos de ataque, esta composição lembra, um pouco, Stooges.
5) I'm A Man (Mannish Boy). Outra versão de um clássico do artista e, mais uma vez, uma composição monocórdica. Mantém a intenção da versão original, mas com elementos do rock psicodélico, principalmente, pelos improvisos e efeitos de guitarra. Um bom embalo, com pouca velocidade, mas uma boa composição.
6) Herbert Harper's Free Press News. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais uma composição monocórdica, recheada de improvisos, com a levada da bateria se apropriando bastante dos tambores. Destaque para os improvisos, embora possua uma frase como tema que surge de tempo em tempo, também bastante interessante.
7) Tom Cat. Uma boa composição, com um excelente riff que se mantém quase que o tempo todo. Ela se mantém, quase que o tempo todo, em um acorde apenas, embora tenha uma parte B que aparece eventualmente. Uma boa composição, com um bom embalo. Destaque para a execução da linha vocal, com muita expressão e potência na voz.
8) Same Thing. O álbum finaliza com a faixa mais blues de todas. Esta não se assemelha às faixas anteriores nem um pouco, soando mais como as composições do artista até este álbum. O que se assemelha às demais faixas são os efeitos da guitarra, mais especificamente o fuzz. Uma boa composição, mostrando que o artista continuara como um músico de blues e não do rock.
Ouça o álbum e entre na lama elétrica!

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Mr. T Experience - The Miracle Of Shame (2000)

GÊNERO: Pop Punk
ORIGEM: EUA (Berkeley - Alameda / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Dr. Frank - Frank Portman (Vocal, guitarra)
Erik Noyes (Órgão)
Gabe Meline (Baixo)
Jym - Jim Pittman (Bateria)
.
Este é o quinto Ep lançado pelo grupo, após 9 álbuns de estúdio, através do selo Lookout!, e foi gravado nos estúdios Sharkbite, Foxhound e Peace And Conflict. É um Ep bem fraquinho, mais pop do que punk, embora possua algumas exceções. Composições com andamentos lentos e nem sempre embaladas, com arranjos não muito complexos, apesar de bem trabalhados. Um bom trabalho de mixagem, não possuindo nenhum destaque aparente, assim como nenhum músico de destaque. Os músicos não são muito técnicos, mas não servem para maus músicos, estando tudo no lugar, talvez por ser, já, nesta época, uma banda experiente, com 15 anos de existência. O curioso do Ep fica por conta da formação, já que este é o primeiro trabalho em que Erik aparece nos créditos, embora já tenha participado da gravação de dois álbuns anteriores. Embora seja o primeiro trabalho que o organista aparece nos créditos, ao mesmo tempo, é o último, já que ele deixou o grupo após a turnê que viria a seguir. Outra curiosidade é que este é o primeiro trabalho em que Gabe aparece nos créditos, também, embora tenha participado, não totalmente, da gravação do álbum anterior. A arte da capa ficou por conta de Chris Appelgren. Não considero dos melhores trabalhos já postados aqui, muito longe disso, chega a ter algumas músicas que não me agradam e as que me agradam não são de muito destaque, de qualquer forma, vale o registro e a resenha.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Spy Vs. Spy. O Ep inicia com uma das faixas mais fraquinhas, e uma das que menos me agrada. Extremamente pop, a única coisa que nos remete a um punk rock é a guitarra e seu timbre e riffs, sendo o destaque a parte A, não tão pop quanto o refrão.
2) Leave The Thinking To The Smart People. Outra faixa bem fraquinha, bastante lenta e com aspectos bem pop, incluindo a presença de um violão no lugar da guitarra na parte A. Esta e a faixa anterior são as que menos me agradam no Ep, sendo o destaque o arranjo do órgão. Esta lembra alguma música qualquer do Oasis!
3) Mr. Ramones. Considero esta a melhor faixa do Ep. Como o título sugere, ela lembra bastante com Ramones, bem simples, mas bastante embalada, sendo a faixa mais veloz do Ep. O destaque está na parte A. Uma mistura de Ramones com o garage punk, o que também não foge da ideia do grupo nova iorquino.
4) Stephanies Of The World Unite. Considero esta a segunda melhor faixa do Ep, possuindo um ar mais punk rock, embora a intenção pop ainda esteja bem evidente. Destaque para o embalo, lembrando, mais uma vez, Ramones, embora de maneira mais sutil que a faixa anterior.
5) I Don't Know Where Dan Treacy Lives. O Ep finaliza com uma faixa acústica, com apenas violão, voz e órgão e alguns efeitos de guitarra. Uma composição típica de fim de álbum / Ep, com a ideia de "acalmar" os ânimos. Lenta, pop e suave, mas uma boa composição, embora o arranjo não ajude muito.
Ouça o Ep e conheça o milagre da vergonha!

sábado, 1 de maio de 2021

Mr. Bungle - Goddammit I Love America!!!$!! (1988)

GÊNERO: Funk Metal
ORIGEM: EUA (Eureka - Humboldt / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Mike Patton (Vocal)
Luke Miller (Trompete)
Theobald Lengyel (Saxofone)
Trey Spruance (Guitarra)
Trevor Dunn (Baixo)
Hans Wagner (Bateria)
.
Esta é a terceira demo, e terceiro trabalho, lançada pelo grupo, de maneira independente, e foi gravada no estúdio Vinyl Taco. Esta é uma boa demo, com excelentes composições, sempre bem criativas e com arranjos incomuns, além do frequente uso de dissonâncias. Embora eu tenha classificado como funk metal, isto não é evidente, já que percebe-se bastante influência de jazz e ska, além de outros sons mais experimentais, para mim, soa como uma mistura dos primeiros do Red Hot Chili Peppers com Primus e mais alguma banda de ska qualquer! O grande destaque da demo está nos instrumentos de sopro, embora as composições e os arranjos também mereçam atenção. Comum existir variações de compasso, muitas vezes, na mesma música. As músicas não são muito velozes e nem sempre são embaladas, porém o inesperado está sempre presente, elevando o nível das composições. Vale a pena conferir, um tipo de som que dificilmente se encontra hoje em dia.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Bloody Mary. A demo inicia com a faixa que considero a melhor, talvez a faixa mais funk de toda demo. Muito swing e groove, com bons arranjos de sopro tapando os espaços. Destaque para o arranjo de baixo, com muito slap.
2) Egg. Outra boa composição, com bastante groove na introdução, com eventuais trechos mais embalados, mas o que predomina é o ska. O grande destaque está nas excelentes frases dos instrumentos de sopro na parte B. Existindo uma intenção de tensão, embora não exagerada.
3) Goosebumps. Outra boa composição, com uma ideia bem ska, mais uma vez o destaque está no arranjo dos instrumentos de sopro. O arranjo merece atenção, com frequentes variações e intenções diferentes, não sendo muito embalada.
4) Waltz For Grandma's Sake. Como oo nome já diz, esta inicia com uma valsa, obviamente em compasso ternário, porém, logo em seguida, uma intenção ska que logo alterna para um funk com muito groove e swing. Não muito embalada, o destaque está no arranjo e suas variações de intenção.
5) Carousel. Talvez a faixa mais ska da demo, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo dos instrumentos de sopro. Com frequentes acordes de passagem e dissonâncias, o desenho melódico da voz também merece atenção.
6) Definition Of Shapes. Considero esta a segunda melhor faixa da demo. Um funk com muito groove e swing, possuindo excelente arranjo dos instrumentos de sopro, mais uma vez. O desenho melódico da voz também merece atenção.
7) Incoherence. A demo finaliza com a faixa que possui a menor duração, sendo, também, a faixa mais pesada, com a inclusão de bastante ganho na distorção. As frequentes variações de cadência e os arranjos de sopro ajudam a elevar o nível da composição.
Ouça a demo e... droga, eu amo a América!