domingo, 27 de novembro de 2022

Trio Socijalne Pomoći - Nismo Ničije Igračke! (1997)

GÊNERO: Street Punk
ORIGEM: Sérvia (Batocina / Sumadija E Sérvia Ocidental)
FORMAÇÃO:
Sale (Vocal)
Zeljko (Guitarra)
Mihajlo (Baixo)
Stragi (Bateria)
.
Este é o primeiro, e único, trabalho lançado pelo grupo, de maneira independente, e foi gravado no estúdio Cesnjak, sendo este um split com o grupo, também sérvio, Unutrasnji Bunt!. É um bom split, com faixas que possuem um bom embalo e, eventualmente, velocidade no andamento. Os arranjos e composições são bem simples, porém está tudo no lugar, com boas ideias, apesar de simples. Duas faixas são "vinhetas", uma com intenção de introdução e outra com intenção de finalização do split. Embora eu tenha classificado como street punk, o split possui influências de d-beat e hardcore old school, além de manter a influência do hardcore dos anos 90 sempre presente. Difícil encontrar informações sobre o grupo, mas, de qualquer forma, é um split que representa bem o hardcore / punk feito no país no final dos anos 90, sendo o destaque as intenções e ideias, enquanto o ponto negativo, na minha opinião, está na interpretação vocal, que, apesar da energia, parece estar fazendo bastante esforço para poder manter a intenção melódica, inclusive, por vezes, desafinando. É um bom split, de um grupo que possui apenas este trabalho registrado, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Intro. O split inicia com uma das faixas que possuem intenção de "vinheta", sendo esta, como o nome já sugere, a de introdução. Esta é uma faixa instrumental, com uma intenção bem jazz, possuindo um bom swing, bem como um bom walking bass, além de um bom arranjo de guitarra.
2) Izmedju Zidova. Esta é uma boa composição, a qual possui uma introdução mais cadenciada, com uma boa frase da guitarra, enquanto que a parte A já é mais embalada, existindo momentos com bastante groove, bem como um momento ska, no final.
3) Kriv Je. Outra ótima composição, embalada e com certa velocidade, ela possui uma intenção melódica bem árabe (ou turca), devido à inclusão da segunda menor na ideia modal, sendo justamente este o destaque, na minha opinião. Embora seja uma boa composição, o arranjo é bem simples e pouco trabalhado, possuindo um refrão bem sing-a-long.
4) Ja Mogu Sam. Considero esta uma das melhores faixas do split, a qual possui uma introdução mais cadenciada, enquanto a parte A e o refrão são mais embalados e velozes, possuindo uma boa intenção melódica no refrão, com a inclusão de contracantos, sendo este bem sing-a-long.
5) On Je Najbolji. Outra boa composição, bem embalada, embora não muito veloz, mas com ideias bem simples, apesar de que os momentos com trocas rápidas de acorde, na parte A, mereçam atenção, sendo, justamente, a parte A o destaque, na minha opinião.
6) Ne Mogu Da Ti Verujem. Considero esta a melhor faixa do split, a qual possui um ótimo embalo e certa velocidade, uma progressão harmônica bem simples, na parte A, com apenas dois acordes, mas que possuem uma intenção bem de embalo, além de possuir um trecho mais cadenciado, no final. O destaque, na minha opinião, está nas frases do baixo, em especial na parte A.
7) Zrtva Nasilja. Outra boa composição, bastante veloz e embalada, mas com ideias e intenções bem simples, possuindo trocas rápidas de acorde. Esta é uma composição que difere das demais, até então, possuindo pouca duração e muita energia.
8) Smej Se. Esta é outra faixa que considero das melhores do split, também bastante embalada e veloz, com uma progressão harmônica, na parte A, bem simples, mas que mantém uma ótima intenção, enquanto o refrão possui frequentes contracantos, sendo, também, bem sing-a-long.
9) Propast. Esta é outra boa composição, a qual inicia com um arranjo bem jazz, mantendo uma boa melodia, executada pela guitarra, enquanto, logo em seguida, surge a velocidade e embalo, sempre com trocas rápidas de acorde, além de pouca duração, mantendo uma intenção quase que como um grindcore.
10) Outro. O split finaliza com a outra faixa que é uma "vinheta", sendo esta, a faixa 1 tocada no modo "reverso", ou seja, de trás para a frente.
Ouça o split e descubra porque não somos brinquedos de ninguém!

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Travoltas - Endless Summer (2002)

GÊNERO: Pop Punk
ORIGEM: Holanda (Tilburg / Brabante Do Norte)
FORMAÇÃO:
Perry Leenhouts (Vocal)
Vincent Koreman (Guitarra)
Skokie (Teclado)
Dan - Daan Van Hooff (Baixo)
Woody - Wouter Verhulst (Bateria)
.
Este é o quinto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo My First Sonny Weissmuller, e foi gravado no estúdio 195. É um bom álbum, com composições embaladas, alegres, em sua grande maioria, não muito velozes, possuindo bons arranjos e boas melodias. É um álbum bem pop punk, mas, apesar disso, possui influências de surf music. O álbum marca o retorno do grupo após o hiato de dois anos, com nova formação, sendo, a partir deste trabalho, que o grupo passou a ganhar maior notoriedade, inclusive, pelo fato de o álbum ter sido lançado por inúmeros selos em diferentes países, sendo o curioso, o fato de que há duas versões, sendo a única diferença a ordem das faixas. Um bom álbum, mas nada muito além disso, embora existam bons trechos a serem observados, em especial no que diz respeito às melodias da voz, embora o arranjo também mereça atenção. Vale a pena conferir, um bom álbum, sem nada de espetacular, mas, ainda assim, um bom álbum, essencial para os fãs de um pop punk bubblegum, como uma mescla de RamonesBeach BoysBlink-182. Lembra bandas como Mr. T Experience e Pansy Division.
.
FAIXA A FAIXA:
1) One For The Road. O álbum inicia com uma boa composição, bem pop punk, já deixando evidente o que esperar do álbum. Uma faixa bem embalada, com uma intenção bem alegre, além de um bom trabalho de dinâmica e um refrão bem sing-a-long.
2) Liv Tyler. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Mais uma vez, bem pop punk, mas menos Blink-182 e mais Ramones, possuindo um bom trabalho de dinâmica, sendo o destaque o refrão, mais uma vez, bem sing-a-long.
3) Let's Go Away. Mais uma faixa bem pop punk. Esta com uma intenção, quase, que de uma balada, ou uma canção de amor! Embora embalada, ela é bem lenta, e possui a harmonia típica do pop, além de possuir um refrão bem sing-a-long.
4) Endless Summer. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, sendo o destaque a parte A e sua progressão harmônica e desenho melódico da voz, possuindo um bom embalo, além de uma intenção bem alegre e um refrão bem sing-a-long.
5) You And Me. Outra boa composição, possuindo um bom embalo e uma ideia, na introdução, que lembra bastante a música Love Will Tear Us Apart, do grupo Joy Division. No mais, ela se mantém com um bom trabalho de dinâmica e uma intenção bem pop, além de possuir um bom trabalho de dinâmica e um refrão sing-a-long.
6) I'm Sorry. Outra faixa bem pop punk, a qual possui um bom embalo e um bom desenho melódico da voz, além de bons contracantos. Sem nada de muito especial, uma altura, na melodia, não muito elevada, esta é uma boa composição.
7) Norwegian Girl. Considero esta a melhor faixa do álbum. Com certeza a composição com mais influência de surf music, sendo a única composição do álbum no modo menor. Com um bom embalo, um ótimo desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, além de uma boa intenção e progressão harmônica.
8) Lori. Mais uma faixa bem pop, com um bom arranjo e um bom embalo, esta uma intenção, no arranjo de bateria, bem bubblegum, além de existir eventuais trechos da voz cantados em falsete. O refrão possui uma intenção diferente,em relação à parte A, sendo mais intimista.
9) Goodbye Randy. Uma boa composição, bem embalada e alegre, com uma intenção bem pop punk, a qual possui um bom desenho melódico da voz, bem como um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque a parte A.
10) Anywhere You Want To. O álbum finaliza com uma boa composição, bem embalada e alegre, além de uma boa intenção e desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, a ponte e seu arranjo com a caixa dobrada, bem como sua variação tonal.
Ouça o álbum em um verão interminável!

domingo, 20 de novembro de 2022

Tragic Mulatto - Tragic Mulatto (1983)

GÊNERO: Jazz Core
ORIGEM: EUA (São Francisco - São Francisco / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Skeeter - Daved Marsh (Vocal)
Karl Konnerth (Trompete)
Gail Coulson (Saxofone)
Alistair Shanks (Baixo)
Flip - Patrick Marsh (Bateria)
.
Este é o primeiro single, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Alternative Tentacles, e foi gravado no estúdio Tom Mallon. Um excelente trabalho de estreia, com uma intenção bem explícita e peculiar, repleta de expressão em sua interpretação, a começar pela ausência de instrumento harmônico em sua formação, apesar de o baixo ser o responsável por esta função. O fato é que as intenções harmônicas são bem simples, sempre com ideias bem minimalistas, mantendo a ideia monocórdica por bastante tempo. O destaque está nos arranjos dos instrumentos de sopro, sempre com ideias dissonantes, fugindo do tonal, também com intenções bem minimalistas, mas que deixam uma "estranheza" na sensação de quem as ouve. Excelentes composições, bem conceituais, com certo embalo, e com uma intenção rítmica mais tribal, a qual apropria-se pouco dos pratos, priorizando os tambores, mantendo um padrão rítmico bem constante. A interpretação vocal, muitas vezes, soa como um spoken word, já que há uma ausência melódica, focando mais no texto. Sou suspeito para falar, já que sou um grande fã desta primeira fase do grupo, a qual possui dois registros, este e mais um EP. EP este que tenho a honra de possuir na minha coleção! Vale a pena conferir, com certeza são composições bem únicas, difícil encontrar outro grupo com intenções semelhantes. Talvez o álbum Mama, do grupo canadense Nomeansno, seja o mais próximo que posso encontrar! Recomendo, ao menos, conhecer, por se tratar de uma proposta altamente criativa.
.
FAIXA A FAIXA:
1) The Suspect. O single inicia com a faixa que considero a melhor, um bom padrão rítmico mantido pela bateria, bem como uma intenção harmônica bem evidente representada pelo baixo, tudo com intenções bem minimalistas, enquanto a interpretação vocal soa como um spoken word, sendo o destaque o arranjo e interpretação dos instrumentos de sopro, sempre bem dissonantes em suas ideias melódicas.
2) No Juice. O single finaliza com outra ótima composição, a qual mantém uma intenção bem tribal, com uma excelente frase de bateria, acompanhada pelo baixo, mais uma vez, com uma intenção bem minimalista, enquanto o vocal possui uma intenção melódica, apesar de não deixar de lado a ideia do spoken word, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo dos instrumentos de sopro, com boas frases, também bem minimalistas, embora menos criativas que as da faixa anterior, existindo um refrão bem sing-a-long e repleto de contracantos.
Ouça o single e entenda o mulato trágico!

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Toxic Shock - Between Good And Evil (1992)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Alemanha (Eislingen / Baden Württemberg)
FORMAÇÃO:
Kai Weber (Vocal)
Manuel Kreissig (Guitarra)
Uwe Diessenbacher (Baixo)
Klaus Kreissig (Bateria)
.
Este é o terceiro, e último, álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Massacre, e foi gravado no estúdio F.M.. É um bom álbum, bastante veloz e embalado, com composições bem trabalhadas e arranjadas, existindo frequentes riffs e frases de guitarra, com frequentes palhetadas rápidas, bem como eventuais frases da bateria. O arranjo vocal é o mais simples, na minha opinião, na verdade, o ponto negativo, pois, embora possua um excelente timbre e intenção, suas linhas melódicas são pouco trabalhadas, o que destaca, ainda mais, o arranjo e interpretação dos demais instrumentos. É uma boa banda, mais uma da fase da "invasão teutônica", sendo esta um thrash metal bem fiel ao termo e gênero, percebendo-se semelhança com inúmeros grupos conterrâneos, porém, também, com algumas referências estado unidenses. Uma intenção bem explícita e bastante expressiva, com arranjos muito bem pensados, existindo frequentes variações de cadência, embora a velocidade e embalo predominem, somado a ótimos riffs, são as características principais do álbum. Um prato cheio para os adoradores do gênero, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Mental Mutilation. O álbum inicia com uma boa faixa, bastante expressiva e que representa bem o que esperar do álbum, já que é uma composição muito bem arranjada, com frequentes variações de cadência, embora a velocidade e embalo predominam, frequentes riffs e frases de guitarra, sempre com uma interpretação bastante expressiva.
2) Suffocation (Drown In Shit). Esta é uma excelente composição, bastante veloz e embalada, embora possua frequentes variações de cadência, palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde, repleta de riffs e frases, sendo os riffs, justamente, o destaque da composição.
3) Terror. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Bastante veloz e embalada, esta já possui um arranjo mais simples, porém as palhetadas rápidas e riffs de guitarra continuem presentes, sendo bastante expressiva, possuindo frequentes variações de cadência.
4) Choose Your Way. Outra ótima composição, a qual possui uma excelente introdução, repleta de riffs, sendo a faixa menos veloz do álbum até então, embora exista seu momento veloz. Destaque para os riffs de guitarra.
5) Nice Childhood. Considero esta a melhor faixa do álbum, bastante veloz e embalada, palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde, bastante expressão, bem como um bom arranjo, são as características da composição.
6) Between Good And Evil. A faixa que dá nome ao álbum é, talvez, a faixa mais bem trabalhada, existindo frequentes variações de cadência, arranjos muito bem trabalhados, com diferentes intenções, sempre muito bem interpretadas, com destaque para o arranjo de guitarra e suas frases e riffs.
7) White Death. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, mais uma vez, bastante veloz e embalada, com palhetadas rápidas e trocas rápidas de acorde, bem como eventuais variações de cadência, bem como a inclusão de dois bumbos, no refrão, no arranjo da bateria.
8) Senseless Massacre. Outra boa composição que mantém o padrão do álbum: velocidade e embalo, com variações de cadência, trocas rápidas de acorde, palhetadas rápidas, bom arranjo, com riffs e frases, além de eventuais trechos com dois bumbos no arranjo de bateria.
9) What Dwells Within. Mais uma boa composição, que, mais uma vez, mantém as características padrão do álbum, com destaque para os riffs e progressão harmônica, embora a expressão mereça atenção.
10) Exit. O álbum finaliza com uma faixa bastante conceitual, a qual funciona, mais, como uma trilha de finalização, do que, propriamente, uma composição semelhante às demais. Realmente, uma faixa com a intenção (muito bem interpretada, por sinal) de finalização.
Ouça o álbum e fique entre o bem e o mal!

domingo, 13 de novembro de 2022

Total Chaos - Patriotic Shock (1995)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: EUA (Pomona - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Rob Chaos - Robert Clawson (Vocal)
Germ - Gary Berushian (Guitarra)
Ronald McMurder - Ronald Yett (Guitarra)
Joe E. Bastard - Joe Brown (Baixo)
Gearbox - Steven Gearheart (Bateria)
.
Este é o terceiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Epitaph. É um ótimo álbum, com composições velozes e bastante embaladas, sempre interpretadas com muita expressão,  bastante distorção no timbre das guitarras, além de um vocal executado com muito drive natural. Embora eu tenha classificado como d-beat, o álbum possui influências de street punk e hardcore old school. O álbum apresenta bastante semelhança com o hardcore europeu, mais especificamente o britânico, porém, sem deixar de apresentar elementos do hardcore da costa oeste dos EUA. As faixas são bem arranjadas, embora possuam arranjos simples, mas sempre muito bem executado, com tudo no lugar, possuindo uma boa mixagem. O álbum conta com as participações de Eddie Casillas e Brett Gurewitz, ambos participando como guitarristas, além disso, o álbum possui duas faixas que são apenas vinhetas, sem música. É um ótimo álbum, sendo o primeiro trabalho com Germ na guitarra. Após o lançamento do álbum, o grupo fez a turnê de divulgação junto com o grupo Battalion Of Saints, enfrentando diferentes organizações racistas e nacionalistas, chegando a fazer o álbum ser banido no Japão. Vale a pena conferir, uma paulada do início ao fim!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Editorial. O álbum inicia com uma das vinhetas. Apenas um pronunciamento sendo proclamado.
2) Punk No Die. Esta é uma ótima composição, bastante embalada, possuindo certa velocidade, trocas rápidas de acorde, em uma progressão bem minimalista, sendo o destaque o arranjo de bateria e suas frases no refrão.
3) Proposition Of Change. Considero esta a melhor faixa do álbum, bastante veloz e embalada, ela possui uma progressão harmônica bem comum e simples, na parte A, mas que me agrada bastante, sendo, justamente, este o destaque, na minha opinião, possuindo um refrão bem sing-a-long.
4) The End Of White Supremacy. Outra faixa bastante embalada e veloz, com uma progressão harmônica bem minimalista, além de um refrão bem sing-a-long, possuindo uma variação de cadência mais para o final.
5) My Generation. Outra excelente composição, a qual possui um arranjo de bateria bem tribal, repleto de frases nos tambores, apropriando-se dos pratos mais para marcar os acentos e ataques, sendo o destaque o refrão, com sua intenção e frases de bateria, existindo uma variação de cadência no final, a qual acelera o andamento da composição.
6) Unite To Fight. Outra faixa bastante veloz e embalada, direta e reta, sem muitos detalhes, possuindo um refrão bem sing-a-long.
7) Your One Phonecall. Esta é a outra vinheta do álbum. Uma tentativa de telefonema a qual não se consegue resposta.
8) Vacation To Violation. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Bastante veloz e embalada, possuindo um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo de bateria e suas frases. Esta faixa conta com a participação de Eddie Casillas, tocando guitarra.
9) Kill The Nazis. Mais uma boa composição, bem minimalista, com um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, as frases de bateria, embora a intenção mereça destaque, bem como o embalo e velocidade.
10) Patriotic Shock. A faixa que dá nome ao álbum é outra que considero das melhores, talvez a faixa mais bem arranjada, em especial devido à sua introdução e variações de cadência, mas, principalmente, devido ao seu embalo. O vocal desta faixa é interpretado por Ronald McMurder.
11) Squatters Song. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, além de uma excelente intenção. O destaque está no embalo, embora os acentos marcados, na parte A, mereçam atenção.
12) Non-Conformist. Uma boa composição, bem embalada, mas não muito veloz, esta é um típico street punk que possui um refrão bem sing-a-long, bem como uma intenção bem alegre na parte A, com destaque para as frases de bateria no refrão. Esta é outra faixa que conta com a participação de eddie Casillas tocando guitarra.
13) Freedom Denied. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Bastante veloz e embalada e repleta de frases de bateria, sendo este, mais uma vez, o destaque da composição, a qual possui um refrão bem sing-a-long.
14) Direction From Rage. Esta é outra ótima composição, bastante veloz e embalada, a qual possui um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo de bateria e suas frases. O vocal, nesta composição, foi interpretado por Gearbox.
15) Why?. O álbum finaliza com outra ótima faixa, a qual é a composição que conta com a participação de Brett Gurewitz tocando guitarra. Bastante veloz e embalada, com acentos bem marcados, muita expressão e energia.
Ouça o álbum e sinta um choque patriótico!

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Tormento Dos Vizinhos - Demo (1996)

GÊNERO: Funk Metal
ORIGEM: Brasil (Joinville / Santa Catarina)
FORMAÇÃO:
Diogo (Vocal, guitarra)
César (Guitarra)
Leonardo Koala (Baixo)
Tiba - Thiago (Bateria)
.
Esta é a terceira demo lançada pelo grupo, de maneira independente. É uma boa demo, com boas composições, bem arranjadas, possuindo bastante expressão, bem como bons riffs e frases de guitarra. As composições possuem frequentes variações de cadência, existindo frequentes grooves, embora não seja em "tempo integral". Embora eu tenha classificado como funk metal, a demo possui influências de hardcore, skate punk e crossover, sendo difícil de rotular, assemelhando-se à bandas como Infectious Grooves, D.R.I. e Suicidal Tendencies. É uma demo com boas composições e arranjos, porém, a qualidade da gravação deixe a desejar, mas, que, ao mesmo tempo, ajuda a fortalecer a qualidade dos estúdios de gravação da época, como já comentei, aqui, em outras postagens, sendo o destaque os arranjos e interpretações da guitarra. O ponto negativo está, na minha opinião, no vocal, embora bastante expressivo, o que é o ponto positivo, ele dá a sensação de que é feito com muito esforço, prejudicando o resultado final, porém, tudo está no lugar, bem encaixado, com bons arranjos e boas composições. Vale a pena conferir, um nome importante para a cena underground catarinense dos anos 90, vindo a participar de destacadas coletâneas da época.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Self Destruction. A demo inicia com uma boa composição, a qual inicia com um trecho bem distinto do restante do registro, com um trecho bem jazz core, para, logo em seguida, surgir o groove, parte pouco embalada, ao contrário do refrão, o qual possui um bom embalo.
2) Going Down. Outra boa composição, a qual inicia com um bom groove, enquanto a parte A já é mais embalada, embora não muito veloz, intenção que se mantém, também, no refrão, o qual possui eventuais frases executadas em sincronia entre os instrumentos.
3) Um Pouco De Tudo Dá Errado. Outra boa composição, pouco veloz, mas com um bom groove e embalo. Esta faixa lembra, um pouco, na parte A, com Sub Society, possuindo um refrão bem sing-a-long, o qual possui uma variação de cadência, incluindo o maior número de frases.
4) Fight Them. Considero esta uma das melhores faixas da demo, a qual possui a parte A com bastante groove, enquanto o refrão possui certa velocidade, bem como um bom embalo, sendo o destaque o arranjo de guitarra.
5) It's Not My Fault. Esta é outra faixa que considero das melhores da demo. Bastante embalada, na parte A, esta soa bem skate punk, enquanto o refrão possui uma variação de cadência, surgindo a presença constante do groove.
6) L.C.. Mais uma boa composição, com um bom groove na introdução, enquanto a parte A já soa como um crossover, enquanto o refrão lembra mais um skate punk, com destaque para os riffs de guitarra.
7) Mundo Irreal. Mais uma ótima composição, a qual inicia com um excelente groove, enquanto a parte A lembra, bastante, com D.R.I., com um bom embalo, existindo variações de cadência no decorrer da composição, frequentes grooves, sendo o destaque o arranjo de guitarra, em especial quando do uso do wah-wah.
8) Respect Me. Esta é outra faixa que considero das melhores da demo, repleta de groove, do início ao fim, ela possui, apesar do groove, um bom embalo, bem como um bom arranjo vocal, em especial na parte A, sendo, justamente, este o destaque.
9) I'll Hate You Forever. Outra boa composição, bastante embalada, com frequentes trocas de acorde no contratempo, existindo eventuais trechos mais cadenciados, com a inclusão de um groove, sendo o destaque a intenção.
10) Abuso De Poder. Considero esta a melhor faixa da demo, a qual destoa das demais, por soar bem punk rock, lembrando com Inocentes. Aqui a interpretação vocal está mais "natural", sem a sensação de "esforço" na interpretação, possuindo um bom embalo e um bom arranjo.
11) Um Pouco De Tudo Dá Errado (Versão 2). Esta é a mesma composição da faixa 3, a qual mantém as mesmas características, com pequenas variações no arranjo, em especial na introdução.
Ouça a demo das demo!

domingo, 6 de novembro de 2022

Tom Cat Trio - Demos (2006)

GÊNERO: Psychobilly
ORIGEM: Alemanha (Schleswig Holstein)
.
Este é o único registro de estúdio lançado pelo grupo, de maneira independente. Pode-se dizer que é um EP, devido à quantidade de faixas e duração, embora seja um compilado das faixas gravadas pelo grupo, muitas delas lançadas, anteriormente, em coletâneas do gênero. É um psychobilly com muita influência do rockabilly, podendo, muito bem, ser rotulado como tal. O que caracteriza mais o psychobilly, na minha opinião, são as progressões harmônicas, embora existam composições com a progressão harmônica típica do rockabilly. Os timbres dos instrumentos possuem pouco peso, o que deixa com uma intenção mais intimista. As faixas são embaladas, embora não muito velozes, mas, sempre, com uma intenção bem intimista, por mais embalo que a composição sugira, sempre com muita expressão e com boas interpretações, com destaque, na minha opinião, para os arranjos de baixo acústico, executados, sempre, com a técnica do slap. O curioso está no kit da bateria, bastante compacto, com poucas peças, além da ausência de banquinho, sendo interpretado de pé. Muito difícil encontrar informações sobre o grupo, bem como fica difícil afirmar que estes sejam os únicos registros em estúdio do grupo, mas, ao que tudo indica, parecem ser. De qualquer forma, um EP (?) que vale a pena conferir, com boas composições, bons arranjos e boas interpretações, sempre muito bem expressadas e intencionadas.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Lonely On The Graveyard. O EP inicia com uma ótima composição, a qual possui uma intenção bem intimista, desde o timbre da guitarra, até a expressão vocal, possuindo um bom embalo, embora não veloz, com destaque para o arranjo de baixo acústico e seus slaps, embora as frases e riffs de guitarra mereçam atenção.
2) Captain Of The Car. Considero esta a melhor faixa do EP. Com um excelente embalo, uma ótima intenção, bem intimista, além de uma ótima expressão, bem como um bom refrão, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo e interpretação do baixo acústico.
3) She's A Shark. Outra faixa que possui um bom embalo, mas pouco veloz, com um padrão rítmico baseado no shuffle, e uma progressão harmônica crescente. Mais uma vez uma intenção bem intimista, com destaque para as frases de guitarra no refrão.
4) Love My Baby. Considero esta uma das melhores faixas do EP, a qual possui um ótimo embalo, boas frases de guitarra, bem como uma boa linha de baixo, existindo dois momentos bem distintos, iniciando mais intimista, para depois surgir o embalo e velocidade, sendo esta a faixa mais veloz. Destaque para o arranjo, frases e riffs de guitarra, embora a velocidade mereça atenção.
5) Hold Me Tight. Mais uma boa composição, com uma intenção mais alegre, sendo esta, talvez, a faixa mais rockabilly do EP. Um bom embalo, além de um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque o arranjo de baixo acústico, embora as frases e riffs de guitarra mereçam atenção.
6) . Esta é uma faixa de nome desconhecido. Mais uma ótima composição, com uma intenção bastante intimista, com destaque para o arranjo de guitarra e sua expressão na interpretação da progressão harmônica, possuindo uma excelente ponte, além de um bom embalo.
7) . O EP finaliza com mais uma faixa com nome desconhecido, a qual possui um bom embalo, bem como uma boa interpretação do arranjo de baixo acústico, sendo o destaque o arranjo de guitarra e seus riffs e frases.
Ouça o EP de demos!

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

TNX - The Fellowship Of The Band (2009)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Japão (Ibaraki / Kanto)
FORMAÇÃO:
Tomohito Horikoshi (Vocal, guitarra)
Sachio (Baixo)
Tetsu Yaguchi (Bateria)
.
Este é o segundo, e último, álbum lançado pelo grupo, através do selo Catch All. É um bom álbum, o qual, embora eu tenha classificado como hardcore melódico, possui influências do pop punk. As faixas são embaladas e, a maior parte, velozes, com bons arranjos, bem como bons desenhos melódicos da voz. Embora tenha a cara do hardcore dos anos 2000, percebe-se bastante influência do hardcore melódico dos anos 90, bem como mantém o padrão das bandas japonesas do gênero, como Hi-Standard. Os bons arranjos possuem eventuais bons trabalhos de dinâmica, bem como eventuais riffs de guitarra e frases do baixo, sendo o destaque, justamente, os arranjos e desenhos melódicos da voz. As composições possuem frequentes contracantos. Uma das faixas possui videoclipe de divulgação, enquanto o álbum possui uma faixa cover, bem como uma faixa bônus. Difícil encontrar muitas informações e curiosidades sobre o grupo, porém este é um álbum que vale a pena conferir, em especial aos amantes do gênero!
.
FAIXA A FAIXA:
1) The Fellowship. O álbum inicia com uma ótima composição, bastante veloz e embalada, com um ótimo desenho melódico da voz, além de bons riffs de guitarra e eventuais frases de bateria, sendo o destaque, justamente, o arranjo da guitarra. O trabalho de dinâmica merece atenção, existindo uma variação de cadência, na parte C.
2) Play It Loud And Fast. Esta é a faixa que possui videoclipe de divulgação. Bem mais lenta que a faixa anterior, embora possua seu momento mais veloz, esta já apresenta uma característica bem mais pop, com um bom trabalho de dinâmica entre as partes, além de eventuais bons riffs de guitarra, com destaque para os trechos mais velozes. O trabalho de dinâmica também merece atenção.
3) The World Is Not So Bad. Considero esta uma das melhores faixas do álbum,bastante veloz e embalada, possuindo ótimos riffs de guitarra, além de muita energia e um bom desenho melódico da voz, bem como um bom arranjo, com boas frases, e um refrão bem sing-a-long, repleto de contracantos.
4) Wasted Drunk. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, mais uma vez, bastante veloz e embalada, com ótimos riffs de guitarra, o destaque, na minha opinião, além de um bom desenho melódico da voz, bem como eventuais variações de cadência.
5) This Is What I'm Living For. Considero esta a melhor faixa do álbum, não muito veloz, mas bastante embalada, ela possui uma característica mais pop, lembrando bastante com Less Than Jake, com destaque para o desenho melódico da voz, embora os contracantos e o refrão mereçam atenção, bem como os riffs de guitarra.
6) Good Enough For You?. Esta é outra boa composição, variando entre momentos mais velozes e outros mais cadenciados, sendo o destaque, na minha opinião, os riffs e arranjo de guitarra, embora o desenho melódico da voz mereça atenção.
7) The Way I Go. Outra ótima composição, bastante embalada, embora não das mais velozes do álbum, possuindo um bom trabalho de dinâmica, bem como eventuais variações de cadência, com destaque para a parte A e seu desenho melódico da voz.
8) Skate Boarding. Outra boa composição, bem embalada, embora não muito veloz, com um bom desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião, esta, como o nome já sugere, dá ares de skate punk, embora de maneira sutil e sem perder a intenção pop.
9) The Worst Mistake. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, a qual inicia com uma ótima frase do baixo e bons riffs de guitarra, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho melódico da voz.
10) A Song For The TV Show. Uma boa composição, com uma intenção bem pop, mas com um bom embalo, embora seja pouco veloz, com destaque para os eventuais acentos, deslocados, executados em sincronia entre os instrumentos. O desenho melódico da voz merece atenção.
11) What Happened To You?. Esta é a faixa cover do álbum, composta e gravada, originalmente, pelo grupo Offspring, em 1994. A versão inicia bem fiel à original, embora, depois, eles mudam o arranjo, deixando-a mais veloz e sem a intenção ska, presente apenas na primeira parte, possuindo variações de cadência e bons riffs de guitarra. Destaque para o arranjo.
12) Just Like Yesterday. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual possui excelentes riffs de guitarra, o destaque, na minha opinião, junto com a velocidade e embalo, embora o desenho melódico da voz mereça atenção, lembrando bastante as bandas japonesas do gênero. O trabalho de dinâmica, embora sutil, também merece atenção, possuindo eventuais variações de cadência.
13) It's Not Too Late. Outra boa composição, embora menos veloz e com uma intenção mais pop, o destaque, na minha opinião, está nos riffs de guitarra, embora os acentos, marcados em sincronia pelos instrumentos, também mereçam atenção, assim como o desenho melódico da voz, contracantos e trabalho de dinâmica.
14) Bonus Track. O álbum finaliza com uma faixa bônus, a qual nada mais é do que trechos das faixas anteriores, executadas com uma equalização bem "abafada", sendo interrompidas através de arrotos, existindo frequentes gargalhadas entre cada interrupção.
Ouça o álbum e conheça o companheirismo da banda!