segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Dead Kennedys - Halloween! (1982)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: EUA (São Francisco - São Francisco / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Jello Biafra (Vocal)
East Bay Ray (Guitarra)
Klaus Flouride (Baixo)
D.H. Peligro (Bateria)
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Este é o sétimo single lançado pelo grupo, após dois álbuns, através do selo Alternative Tentacles, sendo o Virus 28 do catálogo da gravadora. Já havia feito uma resenha para este single em 2009, confira aqui! Esta postagem comemora os 10 anos que o blog completa amanhã! Ainda lembro da primeira postagem: 7 Seconds - Old School (1991). Este é o último single lançado pelo grupo, após ele, apenas mais dois álbuns de estúdio. É um excelente single, com uma música presente no álbum Plastic Surgery Disasters e outra relançada, posteriormente, no álbum Give Me Convenience Or Give Me Death, exatamente a mesma versão. Não são músicas muito velozes, mas a intenção delas é bem "sombria", cada uma a seu estilo. É quase como o marco final de uma fase do grupo, vale a pena conferir para iniciar bem 2019!
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FAIXA A FAIXA:
1) Halloween. O single inicia com a música de trabalho, já lançada em seu álbum anterior. É uma boa composição, com um clima bem "sinistro", porém com a progressão harmônica típica do rock / blues, além de eventuais dissonâncias executadas pela guitarra. O destaque acaba sendo mesmo, a intenção.
2) Saturday Night Holocaust. Se a faixa anterior tinha um clima "sinistro", esta tem um clima bem de suspense, em especial na parte A, mais lenta e arrastada. Após, ela acelera e fica mais embalada. A composição e, expressão e dinâmica são os grandes destaques da faixa que finaliza o single.
Ouça o single e se sinta no halloween, apesar de ser reveillon!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Dead Fish - (Re)progresso...? (1995)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Brasil (Vitória / Espírito Santo)
FORMAÇÃO:
Rodrigo (Vocal)
Marcel (Guitarra)
Arroz (Guitarra)
Tiago (Baixo)
Nô (Bateria)
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Esta é a segunda demo (e segundo trabalho) do grupo, lançado de maneira independente. É uma excelente demo, todas as músicas foram regravadas para o primeiro álbum, as músicas são velozes, com frequentes riffs de guitarra. Lembra bastante bandas de hardcore da década de 90, como Pennywise ou Millencolin. O curioso é que as músicas são cantadas em inglês, aliás, este é o último trabalho do grupo com todas as faixas cantadas em inglês. Gosto muito desta demo e desta fase do grupo, muita energia, velocidade, riffs e melodias!
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FAIXA A FAIXA:
1) You Against. A demo inicia com uma das melhores faixas. Um riff de guitarra bem minimalista e simples em sua introdução, existindo um bom trabalho de dinâmica entre as partes, mas, com certeza, o ponto forte está no refrão.
2) Wrong. Considero esta a melhor faixa da demo. Não é das mais velozes, mas tem uma excelente melodia, em especial no refrão, o qual considero o ponto alto da composição. Assim como a faixa anterior, esta também tem um riff simples e minimalista.
3) 3rd World Friendship. Outra ótima faixa, bem veloz e com ótima melodia que, aliás, é o grande destaque da composição, bem como seu refrão, existindo uma parte cadenciada após o refrão que dá outra intenção.
4) Social Aggression. Talvez a faixa mais crua da demo, e também a mais punk. A parte A chega a ter um groove, enquanto que o ponto de destaque está no refrão, que é embalado e tem uma ótima melodia na voz.
5) The Party. A demo finaliza com outra música veloz e embalada, mas a considero a pior faixa da demo, apesar de muito boa, apenas não tem nada de especial! No mais, mantém as mesmas características das faixas anteriores.
Ouça a demo e perceba o reprogresso!

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Dead Boys - Younger, Louder And Snottyer!!! (1989)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Cleveland - Cuyahoga / Ohio)
FORMAÇÃO:
Stiv Bators (Vocal)
Cheetah Chrome (Guitarra)
Jimmy Zero (Guitarra)
Jeff Magnum (Baixo)
Johnny Blitz (Bateria)
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Este é um relançamento do primeiro álbum do grupo, porém com as mixagens cruas, sem estarem finalizadas, através do selo Necrophilia. São exatamente as mesmas gravações, o que muda é que tem uma faixa bônus, e a ordem de uma das músicas é alterada. Além das mixagens, já mencionadas. O álbum possui duas faixas que são cover. É um excelente álbum, um dos grandes clássicos do punk rock norte americano, apenas uma outra versão. As músicas não são velozes, mas tem um escracho típico do punk rock de 1977, enquanto que muitos riffs são bem rock 'n' roll. Excelente álbum, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Sonic Reducer. O álbum inicia com a música que é, talvez, o maior clássico do grupo. Excelente composição, também a considero uma das melhores do álbum. Ótimo trabalho de dinâmica e muita expressão, principalmente por parte da voz. Os riffs e o solo de guitarra dão um toque especial ao arranjo.
2) All This Or More (I Wanna Be A Dead Boy). Outro típico punk rock dos anos 70, já mais lento e mais melodioso. Refrão sing-a-long, esta é bem rock 'n' roll. Considero esta a pior faixa do álbum, apesar de não ser ruim.
3) What Love Is. Aqui o embalo já volta a aparecer, bem como a energia, sendo o refrão o ponto forte da composição, sing-a-long, com destaque para a pausa no final. Não muito veloz, mas com arranjo bem criativo.
4) Not Anymore. Uma composição já mais bem intimista, com um clima mais "sombrio", principalmente na parte A, com um ótimo trabalho de dinâmica na parte B, preparando o momento forte do refrão, logo em seguida. O arranjo ganhou todo destaque nesta faixa, que é excelente!
5) Ain't Nothin' To Do. Outra faixa mais enérgica e embalada, muito boa, por sinal, principalmente devido ao refrão, bem rock 'n' roll, assim como os riffs de guitarra na parte A. O vocal escrachado também se destaca nesta faixa.
6) Li'l Girl. Eis que surge o primeiro cover! Esta é uma versão da composição de Bob Gonzalez e Don Baskin, gravada, originalmente, em 1966 pelo grupo norte-americano Syndicate Of Sound. Considero uma das piores faixas do álbum, apesar de ser embalada e possuir um bom riff de guitarra. O curioso é que ela foi gravada ao vivo no CBGB.
7) I Need Lunch. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. O principal destaque está no trabalho de dinâmica e expressão por parte de cada um dos músicos. Uma progressão harmônica que se repete o tempo todo, facilitando para os jogos de expressão. Os riffs de guitarra são o grande destaque, bem como a expressão vocal, além da intenção da bateria... enfim, excelente faixa!
8) Caught With The Meat In Your Mouth. Considero esta a melhor faixa do álbum! Embalada, com ótimo riff de guitarra na parte A, bem rock 'n' roll, mas com o ponto forte sendo o refrão, sem dúvidas, com uma pequena ajuda da guitarra!
9) High Tension Wire. Uma boa faixa, mas não das melhores. Não é ruim, mas não tem nada que a destaque. O refrão tem o seu ponto forte, principalmente devido à pausa em seu final, mas ainda assim não chega a ser o suficiente.
10) Down In Flames. Esta é a última faixa da versão original do álbum, o clássico. É uma ótima faixa, principalmente devido ao refrão, bem expressivo. O trabalho de dinâmica, apesar de não ser muito acentuado, tem o seu destaque, principalmente entre as partes, e ainda conta com a participação de Ronald Binder nos vocais.
11) Search & Destroy (Live). Esta é a última faixa do álbum, é uma faixa bônus e é o segundo cover do álbum! Esta é uma música composta por Iggy Pop e James Williamson, lançada, originalmente, pelo grupo Stooges no ano de 1973. É um dos grandes clássicos do punk rock dos anos 70 nos EUA, dispensa comentários, excelente composição, e a versão do Dead Boys não deixa nada a desejar!
Ouça o álbum e perceba se o grupo está mais jovem, mais alto e mais imprestável!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

De Press - De Press (1981)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Noruega (Oslo / Ostlandet)
FORMAÇÃO:
Andrej Nebb - Andrzej Dziubek (Vocal, baixo)
Jorn Christensen (Guitarra)
Ola Snortheim (Bateria)
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Este é o primeiro Ep e primeiro trabalho do grupo, lançado pelo selo Torpedo Plater. É um bom Ep, bem diferente, ainda mais para a época, melodias características da região nórdica. Apesar de eu ter classificado como punk rock, este Ep fica na tangente entre o new wave e o pós punk, além de flertar com o ska punk. As músicas não são velozes, mas bem criativas e surpreendentes. Boas composições, com bons arranjos, o destaque está no desenho melódico da voz. É um bom Ep, vale a pena ouvir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Ostavind. O Ep já inicia com uma faixa bem curta, sem letra, ótimo arranjo e excelente melodia da voz. Uma das melhores faixas do Ep, na minha opinião!
2) To Sibir. Esta faixa tem bastante influência de ska, e a considero a pior do Ep. Não chega a ser ruim, mas a mais fraquinha, bem alegre. O refrão é o ponto forte, já que se assemelha mais a um punk rock, já não tão new wave.
3) Pond. Considero esta faixa a melhor do Ep! A mais escrachada e mais embalada, um típico punk rock do final dos anos 70. Acordes dissonantes e frases interessantes da guitarra são o ponto forte da composição.
4) Product. O Ep finaliza com uma boa faixa, já bem mais intimista, com um certo swing, é a faixa certa para finalizar o Ep! O refrão já muda a intenção, deixando-a mais alegre. Quase um pós punk!
Ouça o Ep e sinta-se em "deimprensão"!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

DeFalla - Demo Do Primeiro Disco (1986)

GÊNERO
: Pós Punk
ORIGEM: Brasil (Porto Alegre / Rio Grande Do Sul)
FORMAÇÃO:
Edu K (Vocal, guitarra)
Carlo Pianta (Baixo)
Biba Meira (Bateria)
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Esta é a segunda demo, e segundo trabalho, lançado pelo grupo, de maneira independente. É o último registro do grupo com esta formação, a original. Já havia feito uma resenha desta demo em 2012, confira aqui! Esta é uma banda que a cada álbum o estilo do grupo muda, sendo considerada uma banda "camaleão"! Nesta primeira fase do grupo a influência do pós punk e do gothic rock estão bem exacerbadas. Os vocais são graves e intimistas, bem como a maioria das composições, existindo um pouco de psicodelia nos arranjos. Lembra um pouco de Violeta De Outono e um pouco de Red Hot Chili Peppers. É uma boa demo, a maioria das faixas estão presente no primeiro álbum do grupo, lançado meses depois. As músicas não são velozes, mas existe um pouco de groove e frases bem interessantes. Vale a pena ouvir a demo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Bonecas. O álbum inicia com uma composição existente apenas nesta demo. Ela é uma boa faixa, com vocal bem grave e intimista, sendo o ponto forte a parte B, a qual existe uma dobra da caixa da bateria e o vocal rasgado. A parte A se destaque devido ao arranjo da guitarra.
2) Não Me Mande Flores. Um dos maiores clássicos do grupo sendo gravado pela primeira vez! É uma faixa mais intimista, não muito veloz. Gosto muito desta faixa, a considero uma das melhores da demo, principalmente devido ao refrão e às frases de guitarra na introdução e na parte A. Vale a pena conferir!
3) Ferida. Outra boa faixa, esta com bastante groove, um vocal com bastante drive e cantado de maneira bem escrachada. O grande destaque, com certeza, está no groove e nos eventuais arranjos swingados durante a faixa.
4) Sodomia. Outro grande clássico do grupo, o qual também considero uma das melhores faixas da demo. Também com bastante groove, não tanto quanto à faixa anterior, mas ainda assim, bastante, aliás, sendo o grande destaque do arranjo, bem como a frase do baixo.
5) Q Qué Icho?. Outra faixa com muito groove! Esta lembra bastante Red Hot Chili Peppers do início da carreira, existindo, também, bastante psicodelia. Muito boa composição, bastante interessante a variação de intenção entre as partes.
6) Sobre Amanhã. Esta faixa lembra bastante as bandas de rock brasileiras dos anos 80! A guitarra com muito chorus, estrutura e desenho melódico bem característico dos arranjos da época, existindo alguns ruídos de guitarra no arranjo. Considero esta a pior faixa da demo, mas ainda assim, não é ruim.
7) I'm An Universe. Esta é a melhor faixa da demo, com certeza! Aliás, na minha opinião, esta música está entre as 3 melhores do grupo, realmente muito boa! A música mais embalada de toda a demo, com um ótimo riff de guitarra na parte A. Vale a pena conferir!
8) Tinha Um Guarda Na Porta. Outra faixa bem intimista, com sons de ruídos emitidos pela guitarra, além de um certo groove. Não é das melhores, mas não é ruim, com um vocal bem "lamentado", acaba caracterizando bem a intenção da composição.
9) Alguma Coisa. Ótima faixa, uma das melhores da demo, também intimista, com ruídos de guitarra, com uma linha de baixo bem minimalista. O grande destaque está no vocal, existindo uma dobra da caixa na parte B.
10) Vou Te Bater. A demo finaliza com outra faixa que foi gravada apenas neste trabalho. Tem um certo embalo, muito chorus na guitarra, mas nada muito empolgante, também não a considero das melhores.
Ouça a demo e conheça a prévia do primeiro disco!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Dave Phillips - Rockhouse (1985)

GÊNERO: Rockabilly
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Dave Phillips (Vocal, baixo acústico, baixo, violão)
Robert Ten Bokum (Guitarra)
Bob Tyler (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, já sem o Hot Rod Gang no nome, através do selo Rockhouse. Na verdade, este é um mini álbum, com apenas seis faixas, e foi lançado como um dos números de uma série lançada pelo selo, todos com a mesma capa, alterando, apenas, a imagem da televisão. É um bom álbum, bem rockabilly, apesar de ter sido lançado em 1985, poderia, facilmente, ser confundido com algum grupo dos anos 50.Tem músicas mais embaladas, baladas... enfim, bastante variação dentro do gênero na década de 50, com destaque para o baixo acústico, que sempre dá um efeito percussivo devido aos slaps. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Brand New Beat. O álbum inicia com uma boa faixa, bem rockabilly, não muito veloz, bem alegre, mas com excelentes licks de guitarra, bem como frases, também. A guitarra é o grande destaque da faixa.
2) The Fun Of It. Considero esta uma das melhores do álbum, já mais embalada, com um bom shuffle, bom arranjo com pausas e riffs de guitarra. O vocal tem seu destaque, sendo o ponto alto do arranjo. Vale a pena conferir.
3) In My Dreams. Esta é uma balada bem ao estilo anos 50, daquelas que se escuta nos bailes de escola em filmes desta época! Um shuffle com a guitarra bem limpa. Considero esta a pior faixa do álbum, não vejo aspectos positivos, realmente muito ruim.
4) So Now You've Lost Her. A faixa mais country do álbum, quase não é um rockabilly, fica bem na tangente entre os dois gêneros. Não a considero das melhores, mas não chega a ser ruim, sendo o destaque a frase que existe caracterizando a harmonia.
5) You Don't Want To Know. Esta faixa conta com a participação de Mark Harman tocando guitarra. Também não é das melhores, apesar de o arranjo da parte B ser realmente muito bom. O grande destaque está nas vassourinhas que Bob utiliza em detrimento das baquetas sólidas de madeira, padrão.
6) The Trip. Esta é a faixa que encerra o álbum e a considero a melhor de todo ele, com certeza! Um ótimo arranjo, com excelentes riffs de guitarra, refrão sing-a-long, e, ainda por cima, a música mais embalada de todo álbum. Realmente vale a pena conferir!
Ouça o álbum e se sinta na casa do rock!