terça-feira, 25 de junho de 2019

Eskorbuto - Demasiados Enemigos... (1991)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Espanha (Santurce / País Vasco)
FORMAÇÃO:
Iosu Expósito (Vocal, guitarra)
Juanma Suárez (Vocal, baixo)
Pako Galán (Bateria)
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Este é o quinto álbum lançado pelo grupo, através do selo Matraka. Este é o último álbum com a formação clássica, já que no ano seguinte Iosu e Juanma morreram, em Maio e Outubro, respectivamente. Na verdade a saúde de Iosu já vinha mal e a turnê anterior a este álbum (a única fora da Espanha, no México) contou com outro guitarrista, já que Iosu não tinha condições de participar. Quando houve uma melhora, gravaram este álbum, que não teve turnê, pois tiveram que cancelar devido à, mais uma vez, saúde de Iosu. É um excelente álbum, bem punk rock, com o estilo clássico do grupo, além disso, conta com a participação de Javier Moreno tocando teclado e sintetizador. As músicas não são das mais velozes, mas contêm bastante energia, o que compensa, também, a falta de técnica. O curioso é que o álbum deveria se chamar Degeneración, porém mudaram o nome durante uma conversa, além do que, conta com uma frase bem impactante na contracapa: somos a banda mais honrada que já pisou neste planeta em milhões de anos! É um ótimo álbum, vale a pena ouvir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Adios Reina Mia. O álbum começa com uma faixa bem punk rock, com pitadas de bubble gum. Bem semelhante a um Ramones, porém mais lento. Na verdade não acho esta faixa das melhores, apesar de não ser de todo ruim.
2) Presagio. Considero esta faixa uma das melhores do álbum! Principalmente devido à harmonia e melodia da parte A. A parte B também é boa, mas nem se compara com a primeira, sensacional, aliás, o grande destaque da composição!
3) Eskorbutín. Outra faixa bem punk rock e não muito veloz, como as anteriores. Também não considero esta das melhores, apesar de não ser ruim e possuir um refrão bem sing-a-long.
4) Cosas De La Vida. Mais um punk rock não muito veloz, com um bom trabalho de dinâmica, apesar de não muito destacado. Também não considero das melhores, apesar de possuir um bom refrão, bem marcado e destacado.
5) Únete Al Desorden. Considero esta faixa a segunda melhor do álbum e, com certeza, a mais veloz! Um punk rock mais raivoso, com um refrão sing-a-long e um bom arranjo com pausas e frases interessantes da guitarra.
6) Emborrachate. Considero esta uma das melhores faixas do álbum! Com uma boa frase de guitarra que se mantém por quase todo tempo, bem minimalista. O vocal dá a entender bem o que a música fala!
7) Intolerable. Considero esta, com certeza, a melhor faixa do álbum, principalmente, devido ao arranjo do teclado, que faz toda diferença! Destaque, também, para a parte B, que possui a caixa dobrada e um phaser como efeito na guitarra. Excelente composição!
8) En La Luna. Boa faixa, mas não das melhores. Aqui o punk rock clássico do grupo volta a tona! Não tão lenta quanto às primeiras faixas, mas, ainda assim, não veloz, existindo uma variação grande no ritmo entre as partes A e B.
9) Nueva Esperanza. Outra boa faixa mas que não considero das melhores. Bem trabalhada, com ótimas intenções e bons arranjos, apesar de simples tecnicamente. O refrão sing-a-long também é outro destaque da composição que, também, não é das mais velozes.
10) No Quiero Cambiar. Consideor esta faixa uma das melhores do álbum! Me lembra muito a música Coluche's Not Dead, do grupo francês Vampires. Ótima composição, com boa melodia e boa dinâmica, apesar de não muito destacada.
11) La Mejor Banda Del Mundo. Com certeza a faixa mais bem trabalhada do álbum, com um bom jogo de intenções entre as partes. Um punk rock típico, não dos mais lentos do álbum, além de bem marcado algumas partes com acentos, isso sem falar no fato de que esta possui solo de guitarra!
Ouça o álbum e conheça os muitos inimigos!

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Enzime - Do As You Like! (2000)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Brasil (Blumenau / Santa Catarina)
FORMAÇÃO:
Kaly (Vocal, baixo)
Jr (Guitarra)
Ed (Guitarra)
Edu (Bateria)
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Este é o primeiro álbum do grupo, lançado através do selo Holiday, e gravado no estúdio Level 10, na cidade de Americana. Na verdade, o álbum contém 3 faixas bônus que não constam nos créditos da contracapa, e apenas a primeira faixa é inédita, as demais já haviam sido lançadas nas coletâneas Hey Punk Rockers Vol. 1, e Squema. Me lembro de como conheci este Ep: era um domingo, início de noite, fomos, eu e um camarada, o Luciano Noll, até um prédio no centro de Porto Alegre, onde o Kanela nos avisou que o Kaly estava hospedado lá com vários cd's para vender. Dentre alguns que compramos nesta noite, estava este da Enzime, "fresquinho", recém "saído do forno", e então levamos. Eu já conhecia os sons pois já tinha ouvido nas coletâneas citadas anteriormente, além da faixa na coletânea Apocalipse 2000 e das faixas da coletânea com o primeiro registro do grupo, Spirit Of Youth, na qual o nome do grupo está como Enzime Ruthless. Nunca vou esquecer que perguntei para o Kaly porque tiraram o Ruthless e ele não respondeu nada com nada, só disse que tiraram porque saiu! Sem entrar em muitos detalhes! Não quis perguntar mais, mas achei uma resposta bem vaga! Até hoje tenho curiosidade em saber! Anos depois, no início dos anos 2000, tive a honra de dividir o palco em, pelo menos, duas ocasiões (que eu me lembre), com o grupo, em Santa Catarina. Sou um grande fã do grupo, fazem um hardcore melódico típico das bandas brasileiras dos anos 90, bastante embalado, com bastante riff e muita energia. Não são músicas muito velozes, mas para lentas também não servem, soa, às vezes, mais punk rock do que hardcore melódico, porém, só às vezes. Me agrada bastante a cozinha da banda, em especial o baixo, extremamente criativo, apesar de não muito técnico, existindo uma sincronia bastante interessante com a bateria. O vocal faz linhas simples, mas bastante criativas e bem executadas, mantendo a adrenalina da composição. O ponto fraco, na minha opinião, estão nas guitarras, que, apesar de não serem ruins, poderiam aproveitar mais a segurança do baixo e bateria para criar mais nos espaços, muitas vezes não se percebe que tem duas guitarras, pois a falta de criatividade faz com que elas toquem, quase todo tempo, em uníssono. Mas, como eu disse, não são ruins e não estragam nada, apenas acho que poderia ser melhor, no nível da cozinha! É um excelente álbum que, para mim, remete a muitas lembranças boas, pois ouvia muito este ele! Recomendo a ouvirem!
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FAIXA A FAIXA:
1) You Just Need To Be Like Us. Esta é a única faixa inédita do álbum. É uma ótima composição, com um bom embalo e bastante energia, além de ter um refrão bastante sing-a-long! O destaque, na minha opinião, está no refrão, mas os riffs e as eventuais pausas também têm seu valor!
2) There's A Dead Man On My Window. A partir desta faixa, as composições haviam sido lançadas na coletânea Hey Punk Rockers Vol. 1. Considero esta faixa a segunda melhor do álbum, principalmente devido ao refrão, muito empolgante, também sing-a-long. Não muito veloz, mas com a melodia da voz e as frases da guitarra sendo os grandes destaques.
3) I Don't Care About Summer. Bastante interessante esta composição, com muitas notas e a cordes de passagem, que fogem da ideia tonal. Percebe-se influência de Descendents e pitadas de Black Flag! O grande destaque está na composição, com estas notas e acordes de passagem, com uma boa melodia e bom arranjo, também.
4) First. Outra faixa com notas de passagem, mas apenas na frase da guitarra. Boa faixa, bem embalada e com ótimo arranjo, mas não muito empolgante a ponto de considerá-la das melhores, apesar do refrão sing-a-long! O vocal lembra, eventualmente, Fugazi.
5) Circus Lesson. Outra boa faixa, com destaque para o baixo, bastante criativo. Esta já é mais punk rock, lembra, com exceção da voz, um pouco de Rancid, muito em função do baixo. O refrão tem bons contracantos, o que são, na minha opinião, o grande destaque.
6) Do As You Like!. A faixa que dá nome ao álbum é, a última que está na coletânea Hey Punk Rockers vol. 1, e é, também, a última faixa creditada do álbum. Esta é, sem dúvida nenhuma, a melhor faixa! Embalada, excelente melodia da voz, com refrão sing-a-long, ótimos riffs, bom arranjo... enfim, só elogios!
7) End Of Summer. Aqui começam as faixas bônus, todas elas foram lançadas na coletânea Squema. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido à parte A. O desenho melódico da voz é o grande destaque, embora no refrão a progressão harmônica não me agrade muito. É, também, a única faixa que possui solo de guitarra.
8) Meatbomb. Esta faixa inicia como um reggae, mas, logo em seguida, a velocidade aparece e ela se transforma na faixa mais veloz de todo álbum! É uma ótima composição, com muitos detalhes no arranjo que são o grande destaque, porém, como composição, apesar de muito boa, não a considero das melhores.
9) Celina's Friend. O álbum finaliza com a pior faixa, com certeza! Ela não tem nada de hardcore ou punk rock, é, na verdade, um reggae. Realmente bastante desagradável, apesar de não ser insuportável, tirando a vontade e a empolgação para ouvir o álbum novamente! Realmente desnecessária esta faixa!
Escute o álbum e faça como você gosta!

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Enola Gay - Putting Denmark On The Map (1991)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: Dinamarca (Albertslund / Hovedstaden)
FORMAÇÃO:
Jesper (Vocal)
Anderz Nielsen (Guitarra)
Bad Brain - Brian (Baixo)
Jyde (Bateria)
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Este é o primeiro, e único, Ep lançado pelo grupo, através do selo Lost And Found. O Ep foi lançado em 1991, mas as gravações são do ano de 1984, aliás, ano em que a banda deixou de existir. O instrumental é bem hardcore, porém o vocal já puxa mais para um punk. Na verdade, é um hardcore old school europeu! Lembra uma mistura de bandas punk brasileiras e finlandesas dos anos 80, se assemelha muito, na minha opinião, como uma mistura de Armagedom com Riistetyt! Os músicos não têm muita técnica, mas superam-na com muita energia, sendo o ponto positivo do grupo, a velocidade das músicas. As músicas têm pouca duração, mas muita velocidade e embalo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Grav Et Hul. O Ep inicia com uma música de pouca duração e veloz, mostrando o que virá a seguir, já que todas as composições mantêm as mesmas características.
2) Flere Bomber, Mere Magt. Considero esta uma das melhores faixas do Ep, com um refrão sing-a-long, bastante velocidade e embalo. O vocal destaca bastante o refrão, sendo este o destaque da composição.
3) Destruktive Hjerner. Esta faixa já começa com um trabalho de dinâmica até então não vista antes, mais lento e cadenciado, preparando para a velocidade logo a seguir. Este arranjo da introdução aparece novamente no meio da composição. Esta é a faixa mais longa do Ep.
4) Enola Gay. A faixa que dá nome ao grupo inicia com o som de uma bomba caindo, vindo , logo após, a velocidade. Esta faixa já está soa um pouco bagunçada, existindo, inclusive, sons de microfonia.
5) Gammel. Outra faixa muito boa, bastante veloz, com as frases, quando a voz não está presente, bem destacadas. O refrão não agrada muito, parece que perde a qualidade, mas ainda assim é uma boa faixa.
6) 317 Nitter. Outra faixa bem veloz e sem frescuras. Arranjo pouco trabalhado e, também, com a sensação de bagunça, como se não estivesse "no lugar".
7) Gift. Mais uma faixa veloz e bagunçada, embora não tanto quanto as anteriores! Tem um destaque quando finaliza o refrão, deixando-o bem marcado.
8) Blodrus. Considero esta a melhor faixa do Ep, veloz, embalada e com um excelente refrão, bem como uma boa seqüência harmônica. Não tão veloz, mas com um bom embalo.
9) Vold. O Ep finaliza com outra faixa que considero das melhores, bastante veloz, o grande destaque está na melodia, que apropria-se de notas de passagem, dando um contraste bastante interessante.
Ouça o Ep e comece colocando a Dinamarca no mapa!

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Endzweck - Strange Love Or: How Those Learned To Stop Worrying And Love Bombs (2004)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Japão (Tóquio / Kanto)
FORMAÇÃO:
Takashi Uesugi (Vocal)
Tsunehito Oba (Guitarra, baixo)
Hirohisa Yamaguchi (Guitarra)
Shin Kawani (Guitarra)
Yoshinori Yamagushi (Baixo)
Akifumi Mochizuki (Bateria)
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Esta é a primeira coletânea lançada pelo grupo, após dois álbuns de estúdio, através do selo Good Life. As gravações foram feitas no estúdio Sound Crew. Apesar de ser uma coletânea, ela contém apenas faixas que foram lançadas em singles e splits, apenas uma composição está presente no primeiro álbum do grupo, existindo, também, uma faixa cover. Devido à isso, o grupo possui duas formações diferentes. A bateria e o vocal não mudam, porém nas cordas, temos uma formação com apenas um guitarrista, Tsuhenito, com Yoshinori no baixo, na outra, Tsuhenito vai para o baixo, enquanto Hirohisa e Shin estão nas guitarras, formação esta, então, com dois guitarristas. A primeira formação está nas faixas 1, 3, 4 e 6, as demais são com a segunda formação. É um álbum em que o instrumental é muito bom, servindo facilmente como um hardcore melódico, porém o vocal descaracteriza este gênero. Aliás, na minha opinião, o vocal é o que estraga o som do grupo. Entendo que esta seja a proposta, mas é um vocal que desagrada e atordoa ouvir por muito tempo. Pouco desenho melódico, ele se mantém, basicamente, em duas notas, tornando-se exaustivo para os ouvidos ouvir o álbum completo. No mais, os instrumentistas têm um bom conhecimento técnico e tudo está no lugar, com faixas velozes e bons arranjos.
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FAIXA A FAIXA:
1) Flower Bouquet. A coletânea inicia com uma faixa bem veloz e com bons arranjos, o vocal gritado, como é característica do grupo e um instrumental com muitos riffs. O destaque está no arranjo instrumental. Esta faixa se encontra na coletânea A Sequel Of A Story.
2) Monument. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Também veloz e bem arranjada, esta tem um embalo bastante interessante, menos riffs que a faixa anterior, mas ainda assim possui. Esta faixa está na coletânea Real Shit From The Underground.
3) Period. Esta composição inicia-se de maneira excelente, mas depois muda a intenção e acaba tornando-se uma música chata! O legítimo do 8 ao 80! No mais mantém as mesmas características das faixas anteriores. Pertence ao split com o grupo Straight Out.
4) That's Enough. Esta é a faixa cover da coletânea! Faixa composta, e gravada, pelo grupo Snuff, originalmente em 1989. Quase irreconhecível, mas fizeram uma boa versão dentro das pretensões do grupo. Lançada no split com o grupo Fordirelifesake.
5) Today. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Já mais trabalhada, com as partes mais bem definidas e, mais uma vez, bons arranjos que, aliás, são o destaque da faixa. Esta é a composição que está presente no primeiro álbum.
6) Silent Prayer. Ótima faixa, bem veloz e embalada, com pouca frescura, mas, mesmo assim, bem trabalhada, com ótimos riffs, esta faixa está presente, também, na coletânea A Sequel Of A Story.
7) Self-Portrait. Mais uma faixa que mantém as mesmas características básicas do grupo: bons arranjos, velocidade, embalo e vocal gritado! Uma boa faixa, mas com variações que não ficaram muito bacanas, na minha opinião, apesar de muito bem pensado. Outra faixa que está presente no split com Straight Out.
8) Tolerance. Talvez a faixa mais hardcore do álbum, a mais veloz. Uma boa composição, mas com nada de especial, apesar de, mais uma vez, bons arranjos. Esta faixa está presente na coletânea Nexpress Our Will 3.
9) Key. A faixa que encerra a coletânea é, na minha opinião, a melhor! Ótimas frases de guitarra, embalo e bom arranjo! Bastante destaque na troca das partes, o que ajuda a crescer na intenção. Esta faixa está presente na coletânea Upperhorse Syndicate Compilation.
Escute a coletânea e conheça o estranho amor, ou como estes aprenderam a parar de aborrecer e amar bombas!

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Electric Frankenstein - Listen Up, Baby! (2002)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Hanover - Morris / Nova Jersey)
FORMAÇÃO:
Steve Miller (Vocal, guitarra)
Sal Canzonieri (Guitarra)
Carl Porcaro (Guitarra)
Dan Canzonieri (Baixo)
Rob Sefcik (Bateria)
John Steele (Bateria)
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Este é o décimo quarto álbum lançado pelo grupo, através do selo TKO. É um álbum que, na verdade, tem apenas duas faixas inéditas, todas as demais já haviam lançadas em 5 trabalhos anteriores, como singles, coletâneas e splits, além de existir uma faixa cover. Devido a isso, o álbum possui diversas formações, como, por exemplo, Steve Miller toca guitarra em apenas 3 faixas, Carl Porcaro toca em duas faixas, Rob Sefcik toca bateria nas 10 primeiras faixas, e John Steele toca bateria em 3 faixas. Embora eu tenha classificado o som como punk rock, ele tem fortes influências de garage punk, além de pitadas de hard rock, skate punk e grunge. As músicas não são das mais velozes, mas possuem bastante embalo. Lembra bastante bandas como Dead Boys ou Stooges, porém mais moderno e com outras influências.
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FAIXA A FAIXA:
1) Listen Up, Baby!. O álbum inicia com a faixa que dá nome ao álbum, e as primeiras seis faixas do álbum foram lançadas, originalmente, no Ep de mesmo nome, em 1998. É a faixa de trabalho do álbum, possuindo, inclusive, videoclip de divulgação. É uma boa composição, começa com a caixa dobrada, mas não se mantém. Bastante influência de garage punk.
2) Neurotic Pleasures. Outra faixa não muito veloz, mas bastante embalada. Esta já menos garage punk e mais influência de skate punk, embora seja um punk rock. O destaque está no arranjo de guitarra do refrão, que mantém uma frase junto com a voz.
3) Hostage Situation. Esta faixa é uma mistura das duas anteriores, mantém as mesmas características. É um punk rock que possui um pouco de influência de garage punk e um pouco de skate punk.
4) Social Infections. Bastante interessante a harmonia desta composição, sendo este o grande destaque, bem como o refrão, que é bem destacado. Mais uma faixa não muito veloz, e com influência de garage punk.
5) Hammered. A faixa mais veloz até então, embora não seja muito. Esta tem influência de skate punk, uma boa harmonia, sendo o destaque o refrão, que é um pouco sing-a-long.
6) Takin' It All. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, uma das mais velozes, com certeza a mais veloz até então. Na verdade, ela é um skate punk com pitadas de punk rock! Vale a pena conferir, o destaque está no embalo.
7) Rocket In My Veins. Esta e a próxima faixa foram lançadas, originalmente, no single chamado You're So Fake, em 1998. Não me agrada muito esta composição, apesar de não ser ruim. Nada muito veloz, um punk rock com influências de garage punk. É uma composição bem ordinária, sem nada de especial.
8) You're So Fake. Considero uma das melhores faixas do álbum! Bastante embalada e com um riff de guitarra na parte A que é acompanhado pela bateria. Bastante garage punk, mas com uma expressão mais punk rock. As oito faixas de até então, foram lançadas, também, no split com a banda Hookers, em 1998.
9) Perfect Crime. Talvez a melhor faixa do álbum, esta e a próxima foram lançadas, originalmente, no single chamado Perfect Crime, em 2000, e são as duas faixas que contam com Carl Porcaro na guitarra. Aqui começam as influências de hard rock! Esta já é um punk hard rock, vocal rasgado, como nas faixas anteriores, mas com riffs típicos do hard rock, além de que os solos passam a existir e ter o seu destaque.
10) Nail It Down. Talvez esta seja a faixa que mais me desagrada no álbum. Não chega a ser ruim, mas não me chama atenção. Bastante influência de grunge, não muito veloz, embora embalada. O destaque está no arranjo da guitarra solo.
11) Rock 'n' Roll Is Disco. Outra faixa que considero das melhores (isso se não for a melhor!). E esta é a faixa cover, música composta por Alex Carlin, Jon Rubin e Tommy Dunbar, lançada, originalmente, em 1977 pelo grupo Rubinoos. A partir desta faixa, as baquetas são assumidas por John Steele e a guitarra solo por Steve Miller. A faixa foi lançada, originalmente, pelo grupo, na coletânea Straight From The Gutter And Into Your Panties, em 2000. Com certeza a faixa mais hard rock do álbum, com ótimos riffs, esta composição se assemelha muito com bandas como AC/DC.
12) Final Damnation. Esta e a próxima faixa são as únicas faixas inéditas do álbum. Também bem hard rock, esta faixa lembra, um pouco, bandas como TSOL (na fase hard rock), mas mais punk. Não é uma faixa muito veloz, mas possui um bom embalo e ótimos riffs de guitarra.
13) Crank Action. O álbum finaliza com outra faixa inédita e, também, uma das mais velozes, que, aliás, é o grande destaque. Não é muito empolgante, apesar de ser uma boa composição, incluindo solo de guitarra! Apesar de ser veloz e embalada, é possível perceber influências de hard rock.
Ouça o álbum e fale para seu / sua companheiro(a): escute, meu bem!