domingo, 29 de março de 2020

Hiroshima - Soldier Of The World (1983)

GÊNERO: NWOBHM
ORIGEM: Suécia (Estocolmo / Södermanland)
FORMAÇÃO:
Tony Hanover - Tony Hedin (Vocal)
Hero O'hara - Ismo Varonen (Guitarra)
Luke Powerhand - Kari Varonen (Guitarra)
Jake Killer - Jouko Kinnunen (Baixo)
The Quick - Raimo Pikanen (Bateria)
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Este single é o primeiro trabalho lançado pelo grupo, de maneira independente, e foi gravado no estúdio Ljudsparet. É um single que é bem característico das bandas do gênero da época, o instrumental lembra Iron Maiden do início da cerreira, ainda com Paul Di'Anno. As faixas são embaladas, possuem ótimos arranjos, com músicos, bons, tecnicamente, em especial as guitarras e bateria, aliás, este último é o grande destaque do single, embora as guitarras mereçam atenção. Bons riffs, bons solos, ótimo embalo e com certa velocidade, este é um grande exemplo do gênero. O curioso é que, embora a banda seja sueca, três membros são finlandeses, os guitarristas (irmãos) e o baterista. O vocal não é ruim, porém falta técnica, e o baixo não deixa a peteca cair, mas também não faz nada de especial, bem trivial.
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FAIXA A FAIXA:
1) Soldier Of The World. A faixa que abre o single e dá nome a ele é a que considero a melhor. Bastante embalada, com ótimas frases de guitarra, é um som que parece estar sempre empurrando para frente! Com um bom desenho melódico da voz, mas o grande destaque está nas guitarras.
2) Nuclear Nightmare. Um pouco mais lenta que a faixa anterior, mas também bem embalada, esta inicia com um excelente riff, que é, na minha opinião, o grande destaque da composição. A bateria merece atenção, pois mantém o embalo do início ao fim. O vocal não é ruim, possui um bom desenho melódico, mas o destaque é, sem dúvida, o riff que se apresenta já no início.
Ouça o single e se torne um soldado do mundo!

quarta-feira, 25 de março de 2020

Hillbilly Moon Explosion - Buy Beg Or Steal (2011)

GÊNERO: Rockabilly
ORIGEM: Suiça (Zurique / Zurique)
FORMAÇÃO:
Emanuela Hutter (Vocal, guitarra)
Oliver Baroni (Vocal, piano, baixo acústico)
Geraint Watkins (Órgão, escaleta)
Duncan James (Guitarra, baixo)
Greg Townson (Guitarra)
Luke Weyermann (Bateria)
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Este é o quinto álbum lançado pelo grupo, através do selo Jungle, e foi gravado no estúdio Goldtop. É um rockabilly que possui influências de psychobilly, swing, blues, country e surf music, porém, ainda assim, prevalece o rockabilly. Muitas faixas nos levam para as décadas de 50 e 60, sempre com um bom embalo, não necessariamente veloz, bastante swing, ótimas melodias com excelentes arranjos..., ou seja, executam muito bem a proposta a que se dedicaram. O álbum possui três faixas cover, sempre com bons arranjos, bem pensados. A voz suave e sutil de Emanuela, mas, ao mesmo tempo, com imposição, quando necessário, é um dos destaques do álbum. Um ótimo álbum para nos transportar pelo túnel do tempo há 50 anos antes do lançamento deste álbum!
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FAIXA A FAIXA:
1) Buy Beg Or Steal. O álbum inicia com a faixa que dá nome ao álbum e que, na minha opinião, é uma das melhores. Um rockabilly misturado com surf music! Uma levada bem embalada, com bastante swing, riffs de guitarra muito inspirados nos grupos de surf music e, claro, o timbre de voz de Emanuela, em especial na parte A, são o grande destaque.
2) Broken Heart. Outra faixa que considero das melhores do álbum, soando bastante como um psychobilly, esta é uma faixa bem intimista, em que o trabalho de dinâmica é fundamental para intencionar o clima da composição. Mais uma vez, os riffs de guitarra e o timbre de voz são  ogrande destaque.
3) She Kicked Me To The Curb. Esta já é mais embalada, lembrando um rock and roll dos anos 60, com muito shuffle, mas com riffs de guitarra do rock dos anos 70! O riff lembra bastante ZZ Top! Rock and roll, não tem outra definição!
4) Natascia. Eis que surge a primeira faixa cover! Esta é uma composição de Dorado Schmitt e Walter Clerici, sendo gravada, originalmente, por Walter, em 2006. Quase um tango, provavelmente a faixa mais intimista do álbum. A trilha sonora de um filme de máfia italiana, bem esta a descrição! Sendo o destaque a expressão vocal de Emanuela.
5) Trouble & Strife. Mais uma faixa com um bom embalo, um shuffle do início ao fim, esta é um rockabilly com pitadas de blues, bem como eventuais frases de guitarra que lembram o surf music. O embalo e o arranjo de guitarra são o grande destaque, bem como o baixo acústico, bem evidente, mantendo uma importância rítmica bastante significativa.
6) My Love For Evermore. Considero esta a melhor faixa do álbum. Um psychobilly sem pôr nem tirar! Também bastante intimista, sendo o trabalho de dinâmica um dos grandes destaques. Esta faixa conta com a participação de Sparky (Mark Phillips), do grupo Demented Are Go, nos vocais. O dueto vocal de Sparky e Emanuela no refrão é sensacional, muito bem arranjado. Esta é, também, a faixa de trabalho do álbum, existindo videoclip de divulgação. Um clip com cara de filme! Estrelado pelos dois cantores!
7) Night Of The Living Ted. Esta faixa possui uma boa frase de guitarra, também lembrando bastante o psychobilly. Também bem intimista, o grande destaque está na frase da guitarra, merecendo atenção, também, para o trabalho de dinâmica.
8) Imagine A World. Mais uma faixa bem intimista, bem sutil, com destaque para o timbre e expressão vocal de Emanuela. A bateria bem suave, tocada com as vassourinhas e o timbre de guitarra também merecem destaque. Interessante a inclusão da escaleta.
9) Goin' To Milano. Uma faixa bem rockabilly, porém com o timbre de voz suave de Emanuela na parte A, já que na parte B ela solta mais a voz. Mais um shuffle do início ao fim.
10) Touch Me. Este é o segundo cover do álbum. Composta por Johnny Burnette, Lewis Smith e Hyde, ela foi gravada, originalmente, pelo próprio Johnny, em 1969. Mais um rockabilly intimista, porém esta com mais influência do swing. Mais uma vez a bateria é tocada com vassourinhas e a expressão vocal é o grande destaque.
11) Rock 'n' Roll Girl. Se um dia perguntarem o que é rockabilly, basta mostrar esta faixa! O rockabilly clássico dos anos 50, bem fiel às primeiras composições do gênero, inclusive com licks de piano clássicos e bem comuns na época. O rock original, por assim dizer!
12) Chalk Farm Breakdown. Esta é uma faixa instrumental e, como já mencionei, sou um grande fã de músicas instrumentais, portanto considero esta uma das melhores faixas do álbum! Bem embalada e com certa velocidade, o grande destaque está no arranjo da guitarra e suas frases.
13) Enola Gay. O álbum finaliza com sua última faixa cover. Esta foi composta por Andy McCluskey, e foi gravada, originalmente, por ele, em 1987. Talvez a faixa mais pop do álbum, principalmente devido à sua harmonia, mas também devido às frases bem ordinárias e a melodia bem padrão, sem nada especial. Na verdade, considero esta a pior faixa do álbum.
Ouça o álbum e compre, implore ou roube!

domingo, 22 de março de 2020

Hellwitch - Purveyor Of Fear (1987)

GÊNERO: Death Metal
ORIGEM: EUA (Fort Lauderdale - Broward / Flórida)
FORMAÇÃO:
Patrick Ranieri (Vocal, guitarra)
Andy Adcock (Baixo)
Dave Silverstein (Bateria)
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Este é o primeiro single lançado pelo grupo, após 3 demos, lançado pelo selo Flight Nineteen. Embora eu tenha classificado como death metal, fica muito na tangente com o thrash metal, em muitos momentos lembra mais uma banda de thrash do que de death. O vocal não é grave, mas é bem rasgado, lembrando, um pouco, bandas de black metal da época. Todas as faixas são velozes, com muita distorção e bem pesadas, os músicos possuem boa técnica, o que faz as composições serem mais trabalhadas, incluindo bons arranjos. O destaque está, justamente, nos arranjos e na técnica dos músicos, que mantêm um som bem pesado, um petardo, direto no ouvido de quem escuta! Os timbres bem graves, incluindo os tambores da bateria, o que ajuda a dar uma sensação maior de peso.
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FAIXA A FAIXA:
1) Purveyor Of Fear. A faixa que dá nome ao single inicia com um arranjo bem trabalhado, ritmicamente falando, além de possuir bons riffs. Logo após vem a velocidade, com trocas rápidas de acordes e palhetadas rápidas. O vocal não consegue acompanhar o peso do instrumental, apesar de chegar perto! O destaque está na velocidade e nos riffs.
2) Pyrophoric Seizure. O single finaliza com a faixa que considero a melhor. Veloz do início ao fim, com bons riffs e trocas rápidas de acordes, mais uma vez o vocal não consegue acompanhar a intenção de peso do instrumental. Sem frescura, porrada do início ao fim (com exceção de um pequeno trecho no final)!
Escute o single e conheça o fornecedor de medo!

quinta-feira, 19 de março de 2020

Heideroosjes - Choice For A Lost Generation?! (1994)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Holanda (Horst Aan De Maas / Limburg)
FORMAÇÃO:
Marco Roelofs (Vocal)
Frank Kleuskens (Guitarra)
Fred Houben (Baixo)
Igor Hobus (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Fairytale, e foi gravado no estúdio Beaufort. É um bom álbum e possui uma faixa cover. É um punk rock com influências de skate punk e street punk. Possui algumas faixas velozes, mas a maioria não, porém é um álbum bem embalado. O álbum possui um making of, filmado pelos próprios integrantes do grupo. São boas composições, os músicos não têm muita técnica, mas tudo está no lugar, com bons arranjos, apesar de simples. A melodia da voz possui um bom desenho, sendo um dos destaques do álbum. O selo que lançou o álbum é o selo do próprio grupo, lançado, então, quase que de maneira independente. Muito bom álbum que representa bem o punk rock que estava sendo produzido na época, independente do país, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Listen To The Pope. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bastante expressão por parte da voz, em especial, com bons desenhos melódicos. Bastante embalada, com certa velocidade, sem frescura, bem simples, mas uma ótima composição! O destaque está no vocal.
2) Not Mad (Fucking Angry!). Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais lenta que a faixa anterior, bem mais punk rock, com uma harmonia bem comum para o gênero, sendo o destaque, mais uma vez, o vocal.
3) Suicide. Outra boa faixa, também não muito veloz, mas com um ótimo arranjo, bem como uma boa seqüência harmônica. Não muito veloz, mas com um bom trabalho de dinâmica, o que, aliás, é o grande destaque da composição.
4) The Granny Got'm Drunk. Outra boa faixa, com uma levada de bateria bem rockabilly na introdução, porém depois ela se transforma em um punk rock bem evidente. Não muito veloz, mas com um bom embalo, o destaque está no refrão.
5) Goede Tijden, Slechte Tijden. Uma das poucas faixas cantadas em holandês, e a considero uma das melhores, principalmente devido ao refrão, em que a caixa dobra a velocidade. No mais é uma composição bem punk rock, com um bom arranjo, apesar de bem simples.
6) Can't Find My Brains. Não é uma faixa ruim, mas é uma das que menos me agrada. Mais lenta e soando um pouco pop, ela é quase uma balada punk rock! Bem alegre com uma harmonia bem comum que nos remete à ideia do pop.
7) Winter Wonderland. O arranjo é o grande destaque desta faixa. Não é uma má composição, mas não a considero das melhores. Esta soa mais como um street punk, com frequentes pausas e arranjos de percussão, incluindo um carrilhão. O refrão é o destaque.
8) My Name Is Jesus. Considero esta faixa uma das melhores do álbum. É um punk rock não muito veloz, tendo no refrão o grande destaque, principalmente devido ao desenho melódico da voz. Ela soa bem alegre.
9) Tering Tyfus Takketrut. Outra faixa com o vocal em holandês. Esta é uma boa composição, mais veloz, soa como um skate punk. Sem frescura, bem simples, possuindo eventuais pausas no seu arranjo.
10) Mom And Dad Created A Monster. Embora não seja ruim, esta faixa não me agrada muito. Como disse, não a considero ruim, mas longe de ser das melhores do álbum. Ela inicia mais lenta, mas existe um aumento no andamento na metade, o que não dura muito tempo.
11) Don't Know Where To Go. Considero esta a melhor faixa do álbum. Ela lembra bastante as bandas da época. Um ótimo desenho melódico da voz combinado com uma boa progressão harmônica são o destaque da composição.
12) Igor Slaat Nergens Op!. Faixa apenas falada, um spoken word, com pequena duração.
13) Why Am I?. Boa faixa, mas não das melhores. Não muito veloz, mas com um bom, e simples, arranjo, o destaque está no refrão. Não muito veloz, mas bastante embalada.
14) Da Doo Ron Ron. Eis que chega a faixa cover! Esta é uma composição de Jeff Barry, Ellie Greenwich e Phil Spector, gravada, originalmente, pelo grupo Crystals, em 1963. Com um conceito bem pop, mas com um arranjo bem diferente do original, esta faixa soa bem pop punk, existindo um certo embalo. A faixa ainda conta com a participação de Imke Hobus tocando saxofone.
15) I Am, You Are. O álbum finaliza com uma das faixas que menos me agrada, existindo, inclusive, notas desafinadas na voz, no refrão. Lenta e com uma conotação bem alegre, o trabalho de dinâmica, em especial da guitarra, é o grande destaque. Outra que soa pop.
Ouça o álbum e tenha uma escolha para uma geração perdida!

sábado, 14 de março de 2020

Haymaker - Split [Fucked Up] (2005)

GÊNERO: Hardcore
ORIGEM: Canadá (Hamilton / Ontario)
FORMAÇÃO:
Captain Acab (Vocal)
Dez (Vocal)
Bad Mongo (Guitarra)
Jimmy (Guitarra)
Totally Dangerous (Baixo)
MF Floyd (Bateria)
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Este é o segundo split lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Deep Six, e foi gravado no estúdio Music Gym. Aqui comento apenas sobre as faixas do Haymaker. É um hardcore bem pesado, com influências de thrash metal e power violence. O vocal lembra muito o Tom Araya no álbum Undisputted Attitude e as guitarras são bem pesadas. Músicas velozes, pesadas, com eventuais trechos em que cadencia, bons arranjos, embora nada de especial, mais pro simples, inclusive, e vocal rasgado, é o que você vai encontrar neste split. Uma mistura de Sick Of It All com Slayer! Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Here Lies The Future. O split inicia com uma das melhores faixas, na minha opinião. Possui uma introdução pesada e cadenciada, porém, logo em seguida surge a velocidade. Desde então a paulada inicia e não para mais! Velocidade e expressão, existindo, ainda, um trecho mais cadenciado no meio.
2) In Home Surveillance. Boa faixa, também bem veloz, iniciando com uma introdução mais cadenciada, porém não demora a surgir a velocidade! Ainda existe um trecho cadenciado no final.
3) No One Asked Me. Outra faixa bem veloz e enérgica, como todo split. Dessa vez sem introdução, iniciando a paulada já no início! E ela se mantém até o final, quando surge um trecho mais cadenciado.
4) I Don't Need It. Considero esta faixa a melhor do split! A mais hardcore old school, bem veloz, de pouca duração, sem frescuras!
5) Find Yourself. O split finaliza com outra faixa bem veloz e sem frescura, com um bom refrão. Esta também possui um trecho cadenciado no final. Muita energia e velocidade, mais uma vez!
Ouça o split fodido!

sábado, 7 de março de 2020

Hawaiian6 - Across The Ending (2003)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Japão
FORMAÇÃO:
Yuta Yasuno (Vocal, guitarra)
Toru Odaka (Baixo)
Yuhiro Hatano (Bateria)
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Este é o segundo Ep lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Pizza Of Death. Este é um bom Ep, com músicas velozes e melodias que nos remetem ao início dos anos 2000, data do registro do trabalho. Embora soe mais como hardcore melódico, o Ep possui pitadas de pop punk, também. Considero o Ep uma mistura entre Hi-Standard e No Use For A Name. Na verdade o grupo surgiu fazendo covers do Hi-Standard, portanto a semelhança com este grupo é maior, mas fica evidente a influência de No Use For A Name do final dos anos 90 e, por que não?, pitadas de Lagwagon, também do final dos anos 90. É uma época pré emo, quando os vocais são mais limpos, agudos e "chorados" do que há alguns anos antes. Arranjos bem trabalhados, com boas composições e velocidade são alguns dos elementos mais evidentes do Ep, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Last Dance. O Ep inicia com a faixa que, na minha opinião, é a melhor! Com certeza a faixa que mais lembra No Use For A Name, em especial pelo desenho melódico da voz, mas também devido à velocidade no andamento, o que considero ser o destaque da faixa.
2) Magic. Esta é a faixa de trabalho do Ep, pois possui videoclip de divulgação, e a considero a pior do Ep! É um vídeo que mostra os integrantes do grupo ora tocando no quintal de uma casa, ora sentados em um sofá com seus instrumentos no colo, tudo isso com cenas de uma adolescente e uma criança. É uma composição que puxa mais para um pop punk, não sendo muito veloz, com destaque para o refrão.
3) Wonderful World. Esta faixa já é mais veloz, embora não muito, mas bastante embalada. Esta lembra bastante Hi-Standard, possuindo uma boa melodia da voz, em especial no refrão, o qual considero o destaque da composição.
4) The Fate Suite. Considero esta uma das melhores faixas do Ep, já mais veloz e com um ótimo arranjo e excelente desenho melódico da voz em modo menor. O trabalho de dinâmica também merece destaque, embora o maior seja mesmo a melodia da voz na parte A.
5) A Piece Of Stardust. O Ep finaliza com uma faixa também veloz, porém bastante "alegre", existindo uma variação de cadência rítmica no refrão. Bom arranjo, que, aliás, é o destaque, mas com nada muito empolgante, embora nada de ruim, também!
Ouça o Ep no final!

domingo, 1 de março de 2020

Harppia - A Ferro E Fogo (1985)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: Brasil (São Paulo / São Paulo)
FORMAÇÃO:
Jack Santiago (Vocal)
Hélcio Aguirra (Guitarra)
Marcos Patriota (Guitarra)
Ricardo Ravache (Baixo)
Tibério Correa (Bateria)
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Este é o primeiro Ep, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Baratos Afins, e foi gravado no estúdio Vice Versa. Este é, na minha opinião, o melhor trabalho lançado pelo grupo, embora seja um Ep, ele possui apenas uma faixa que não me agrada muito, além de possuir duas faixas instrumentais. Este é o único trabalho do grupo com esta formação, nos demais, apenas Tibério permaneceu. É um heavy metal clássico, com algumas pitadas de speed metal, muitas dobras em intervalos pelas guitarras, e é uma grande referência para o metal em seu país, podendo, apenas, ter uma qualidade a mais, na minha opinião, mas, de qualquer forma, nada que atrapalhe a qualidade das composições. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Harpago. O Ep inicia com uma das duas faixas instrumentais, bem heavy metal, com intervalos harmônicos entre as guitarras, influência de Iron Maiden. Boas frases, porém a faixa soa bem como uma introdução, sendo o destaque, justamente, o arranjo das guitarras.
2) Salém (A Cidade Das Bruxas). Considero esta uma das melhores faixas do Ep, provavelmente o maior clássico do grupo. Mais uma vez arranjos em intervalos harmônicos entre as guitarras, além de eventuais riffs. O destaque, mais uma vez, está no arranjo das guitarras. Mais uma faixa bem heavy metal!
3) Náufrago. Esta é a faixa que menos me agrada em todo Ep, sem dúvidas a pior faixa. Também bem heavy metal, porém com um arranjo mais simples, apesar de boas cavalgadas nas guitarras. Não muito veloz e com uma harmonia bem trivial, sem nada que se destaque. Não serve para ruim, mas também não é boa. O destaque está no refrão e seu arranjo.
4) A Ferro E Fogo. Considero esta a melhor faixa do Ep, um hevay metal mais acelerado, com um excelente riff de guitarra, mostrando a influência do speed metal. Com certeza a faixa mais acelerada do Ep, com destaque para o refrão, bem sing-a-long e com um ótimo riff de guitarra.
5) Incitatus. Esta é a outra faixa instrumental do Ep, também com excelentes frases de guitarra em intervalos harmônicos, lembrando, mais uma vez, Iron Maiden e suas composições instrumentais. Ótima composição, não muito veloz, mas com destaque para os diversos riffs de guitarra.
6) Asas Cortadas. O Ep finaliza com outra faixa sensacional. Me agrada bastante esta composição, mais uma vez com excelentes frases de guitarra em intervalos harmônicos. Não é muito veloz, mas possui um bom embalo. O destaque está nos riffs de guitarra.
Ouça o Ep e faça-o a ferro e fogo!