quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Gash - A Day Off For The Conscience (2002)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Inglaterra
FORMAÇÃO:
Matt Steed (Vocal, baixo)
Jon Priestley (Guitarra)
Gadge - James Gardiner (Guitarra)
Jay - Jamie Jones (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Golf, e foi gravado no estúdio Outhouse. O álbum possui uma faixa bônus, que é a única faixa cover existente. O som da banda é bem característico do hardcore melódico californiano dos anos 90, veloz, com eventuais riffs, arranjos, eventualmente, bem trabalhados, e com certo nível técnico por parte de todos os integrantes. O som deles soa como uma mescla entre NOFX, Pulley, No Use For A Name, e Ten Foot Pole, acrescidos de pitadas de Bad Religion! Considero, na verdade, as maiores semelhanças com NOFX e Pulley. O álbum inicia e finaliza com as melhores faixas, na minha opinião, o "miolo" é o que eu considero de mais fraquinho, sendo que as duas primeiras faixas contam com a participação do antigo guitarrista, John Mitchell. Como já mencionei, o típico hardcore dos anos 90, creio que, se fossem norte-americanos, teriam maior destaque, o fato de serem ingleses, influencia bastante. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Tale From The Locker. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, muito semelhante à NOFX. Aliás, o riff do início da composição lembra muito com o da música Philthy Phil Philanthropist! Faixa veloz e com um excelente riff, além de ótimas melodias, vale a pena conferir!
2) What If. Considero esta a melhor faixa do álbum, lembra uma mistura de NOFX com Ten Foot Pole! Com certeza a faixa mais bem trabalhada do álbum, também veloz e com um ótimo desenho melódico da voz, mas o destaque está no arranjo e no riff de guitarra da introdução.
3) When I See You Next. A partir desta faixa o álbum tem faixas boas, mas com nada de especial. Esta composição já soa mais pop, além de ser mais lenta. A harmonia da parte A é pausada, enquanto a parte B varia a velocidade da caixa da bateria.
4) Highest Low Point. Aqui a velocidade e os riffs de guitarra voltam a aparecer! Uma boa composição, com um excelente desenho da melodia vocal, porém não o suficiente para considerá-la das melhores. O interessante está na variação da caixa da bateria que, às vezes, dobra.
5) A Day Off For The Conscience. A faixa que dá nome ao álbum não me agrada muito! De novo mais lenta e soando um pouco pop, a parte B, logo antes do refrão, lembra Green Day! É uma boa composição, mas com nada de mais.
6) Sleepwalking. Uma boa composição, apesar de não muito veloz, mas com uma ótima intenção e arranjos bem pensados, em especial para as guitarras. O refrão e sua melodia vocal, são o grande destaque.
7) I Don't Wanna Be Cool. O riff da introdução lembra bastante Offspring, porém quando a bateria e a voz começam, a composição se assemelha bastante a No Use For A Name. Um bom desenho melódico, que é o destaque junto com o arranjo.
8) Constract Job. Outra faixa veloz e com uma boa intenção, arranjos bem trabalhados, com destaque para as pausas entre as partes e a velocidade. Os riffs de guitarra são bem bacanas, também, assim como o desenho melódico da voz.
9) Before Sunrise. A faixa inicia de maneira acústica, a penas com violão e voz, após, os demais instrumentos surgem, porém o violão se mantém. Um bom embalo, um ótimo desenho melódico, com um bom trabalho de dinâmica, também.
10) Mute. Outra faixa que possui um bom arranjo, em especial as guitarras, porém mais lenta, só que esta soa bem punk rock, menos pop. O destaque está no arranjo das guitarras e no desenho melódico da voz.
11) Game Plan. Esta é outra que considero das melhores do álbum, principalmente devido ao arranjo das guitarras. O desenho melódico e o refrão também merecem destaque, muito devido ao arranjo, que possui a frase harmônica executada em sincronia com a bateria.
12) A Thought For The Lost. A música que o Bad Religion nunca gravou! Se tivesse que definir em uma frase, esta cairia de maneira excelente! Ela possui todos elementos característicos das composições do Bad Religion. Vale a pena ouvir, considero-a das melhores faixas do álbum.
13) 1 Dead 80 Injured. Outra faixa que considero das melhores, muito bem trabalhada, além de ser uma ótima composição. A introdução nos remete a um clima bem sombrio, mas logo após a velocidade aparece, junto com riffs oitavados da guitarra.
14) We're Not Gonna Take It. Esta é a faixa bônus do álbum, assim como é, também, o único cover existente. Esta é uma composição de Dee Snider, gravada, originalmente, em 1984 pelo grupo Twisted Sister. É um clássico do heavy / hard e a versão está bem fiel à original, porém, um pouco mais veloz, mas pouca coisa.
Ouça o álbum e dê um dia de folga para a consciência!

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