sábado, 1 de julho de 2023

AC/DC - Hells Bells (1980)

GÊNERO: Hard Rock
ORIGEM: Austrália (Sydney / New South Wales)
FORMAÇÃO:
Brian Johnson (Vocal)
Angus Young (Guitarra)
Malcolm Young (Guitarra)
Cliff Williams - Clifford Williams (Baixo)
Phil Rudd - Phillip Witschke (Bateria)
.
Este é o vigésimo quarto single lançado pelo grupo, após sete álbuns de estúdio, através do selo Atlantic, e foi gravado no estúdio Compass Point. É um excelente single, as faixas são as mesmas versões presentes no sétimo álbum de estúdio, Back In Black, sendo este o segundo single de divulgação do álbum, possuindo, todas as faixas, videoclipes de divulgação, os quais foram gravados no mesmo ambiente / cenário, possuindo a mesma ideia, ambos mostrando o grupo tocando as músicas em um palco, tudo bem simples, mas que resgata bem a expressão e intenção do grupo. As faixas dispensam comentários, sendo uma delas, um clássico do grupo. Todas as composições possuem um excelente trabalho de dinâmica, bem característico das intenções do grupo, sempre interpretadas com muita energia e expressão, possuindo excelentes riffs de guitarra, enquanto que a "cozinha" mantém o andamento de maneira simples, mas coesa, o que dá espaço para que as guitarras e voz tenham mais liberdade em seus arranjos. As faixas são bem embaladas, embora não muito velozes, possuindo ótimos arranjos, em especial, devido aos arranjos de guitarra. O single possui três capas diferentes, porém, todas as versões possuem as mesmas faixas. O single atingiu posições em diferentes listas, chegando à posição 50 na lista da Mainstream Rock da Billboard nos EUA, 25 na Alemanha, 16 na França, e 7 na Austrália, conseguindo disco de prata no Reino Unido, com mais de 200.000 cópias vendidas, platina no México, com mais de 60.000 cópias vendidas, e ouro na Itália e Alemanha, com mais de 25.000 e 250.000, respectivamente, cópias vendidas. Um excelente single, o segundo single de divulgação de um dos álbuns mais vendidos na história, um verdadeiro clássico, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Hells Bells. O single inicia com a faixa que dá nome ao mesmo, sendo um dos grandes clássicos do grupo, o qual foi indicado, pelo The Guardian, em 2020, como a sexta melhor música do grupo (dentre as quarenta melhores), bem como ter sido eleita a sétima melhor música do grupo (dentre as vinte melhores) pela Kerrang!, em 2021. É uma excelente composição, a qual possui um ótimo embalo, um excelente riff de guitarra, o destaque, na minha opinião, bem como um ótimo trabalho de dinâmica, além de um refrão bem sing-a-long, sempre interpretado com muita energia e expressão, possuindo videoclipe de divulgação.
2) What Do You Do For Money Honey. O single finaliza com a faixa que considero a melhor, a qual, coincidentemente, foi a primeira música que ouvi do grupo. Com um excelente embalo, ótimos riffs e um refrão bem sing-a-long, tudo interpretado com muita energia e expressão, possuindo um excelente trabalho de dinâmica e um bom desenho melódico da voz. Esta é mais uma faixa que possui videoclipe de divulgação.
Ouça o single para conhecer o som dos sinos do inferno!

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Absurdo - Absurdo (2010)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: Espanha (Barcelona / Cataluña)
FORMAÇÃO:
Ian (Vocal)
Dani Frutos - Frutos Salas (Guitarra)
Hèctor Garcia (Baixo)
Dani Petit (Bateria)
.
Esta é a primeira demo, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, de maneira independente. É uma boa demo, com composições velozes e embaladas, em sua grande maioria, interpretadas com muita energia e expressão, possuindo arranjos simples, geralmente, com poucas partes, embora existam eventuais frases e riffs de guitarra. A maior parte das faixas possuem pouca duração, muito em função dos arranjos, geralmente, não possuírem introdução, pontes, partes C ou solos, bem característico do gênero. Os músicos não possuem muita técnica, existindo eventuais momentos, mesmo que não explícitos, em que não há sincronia ou há acentos que estão fora do momento, porém, tudo acaba suprimido pela expressão e energia adotada pelos integrantes, o destaque, na minha opinião. O desenho melódico da voz pouco se movimenta, existindo trocas rápidas de acorde. A demo foi lançada, também, de maneira digital, além de ter sido relançada, em LP, em 2013. Uma boa demo, que resgata bem o espírito do hardcore do início dos anos 80, mesmo que, aproximadamente, 30 anos mais tarde. Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Mundo Decadente. A demo inicia com uma boa faixa, bastante veloz e embalada, com pouca duração, poucas partes, sempre interpretadas com muita energia e expressão.
2) Confianza. Esta é uma das faixas que considero das melhores da demo, mais uma vez, bastante veloz e embalada, possuindo pouca duração, com poucas partes, sendo cada uma delas executadas com cadências harmônicas de dois acordes, sempre interpretadas com muita energia e expressão.
3) Incorregible. Esta é uma boa composição, sendo uma das faixas menos velozes da demo, embora possua um bom embalo. Um bom arranjo, com uma boa progressão harmônica, embora simples, existindo um refrão sing-a-long, bem como eventuais frases e riffs de guitarra.
4) Invisibles. Esta é outra faixa que considero das melhores da demo, sendo, mais uma vez, veloz e embalada, com trocas rápidas de acorde, uma boa progressão harmônica na parte A, o destaque, na minha opinião, possuindo pouca duração e um refrão sing-a-long.
5) Lazos De Sangre. Outra boa composição, bastante veloz e embalada, com poucas partes, todas interpretadas com muita energia e expressão, existindo um bom riff de guitarra.
6) Rota. Esta é a faixa que considero a melhor da demo, bastante veloz e embalada, com uma excelente progressão harmônica na parte A, bem como um bom riff de guitarra no refrão, tudo interpretado, sempre, com muita energia e expressão.
7) Barcelona De Plastico. Esta é outra das faixas menos velozes da demo, embora possua um bom embalo, com destaque para os riffs de guitarra, embora o refrão, bem sing-a-long, e sua progressão harmônica, mereça atenção.
8) Monstruos De Hierro. Mais uma boa composição, a qual possui duas partes bem distintas, enquanto a parte A é mais intimista e pouco veloz, a qual inclui bons riffs de guitarra, a parte B é bastante embalada, interpretada com mais energia, fazendo com que o destaque, na minha opinião, esteja no trabalho de dinâmica entre as partes.
9) Muros. Esta é outra faixa que considero das melhores da demo, a qual é, mais uma vez, bastante veloz e embalada, possuindo pouca duração, poucas partes, eventuais riffs de guitarra, sempre interpretado com muita energia e expressão.
10) El Tabaco Apesta. Mais uma boa composição que mantém o padrão da demo: velocidade, embalo, poucas partes, pouca duração, sempre interpretado com muita energia e expressão. A faixa possui um refrão sing-a-long e eventuais pausas de pequena duração.
11) Miedo. Mais uma boa composição que mantém as características padrão da demo: velocidade, embalo, poucas partes, pouca duração, interpretada com muita energia e expressão. A faixa possui um refrão bem sing-a-long.
12) Nunca Es Tarde. Esta é outra faixa que não é das mais velozes, embora, assim como a faixa 8, possui duas partes bem distintas, sendo a parte A mais intimista e menos veloz, embora possua um bom embalo, a parte B é mais veloz e possui uma variação na intenção, o que valoriza o trabalho de dinâmica, possuindo, também, um refrão sing-a-long e boas frases da guitarra.
13) En Esta Ciudad. A demo finaliza com mais uma boa composição que mantém as características padrão: velocidade, embalo, muita energia e expressão nas interpretações, pouca duração e poucas partes.
Ouça a demo, que absurdo!

sábado, 24 de junho de 2023

Above The Law - Uncle Sam's Curse (1994)

GÊNERO: Rap
ORIGEM: EUA (Pomona - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Cold 187um - Gregory Hutchinson (Vocal)
KMG - Kevin Gulley (Vocal)
DJ K-oss - Anthony Stewart (Pick-up)
.
Este é o terceiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Ruthless, e foi gravado no estúdio The Edge. É um excelente álbum, o qual remete bem às composições de artistas da costa oeste dos EUA, existindo muito groove, pouco embalo, ênfase na mixagem dos graves, bem como frequentes linhas melódicas interpretadas por sintetizadores, possuindo bons arranjos, bem como eventuais scratches e bons samples. O álbum segue a tendência da época, em especial devido aos arranjos de sintetizador, bem característico das composições de artistas da costa oeste, com boas linhas de baixo, o grande destaque, na minha opinião, existindo uma faixa com videoclipe de divulgação. O álbum lembra muito com artistas como Dr. Dre ou Snoop Doggy Dogg, aliás, não é à toa que o selo o qual o álbum foi lançado pertence ao Eazy-E. Esta é o primeiro álbum em que DJ K-oss participa, possuindo, também as participações de Mike Smooth tocando guitarra, teclado e baixo, Jimmy Russell tocando baixo, e Kokane e Tone Loc no vocal, enquanto que a arte da capa ficou por conta de Kurt Nagahori. O álbum foi bem recebido pela crítica e pelos fãs, atingindo a posição de número 113 na lista da Billboard 200, nos EUA, 15 na lista Top R&B / Hip-Hop Albums, também da Billboard, nos EUA, bem como alcançou a posição 86 na lista anual, da Billboard, da Top R&B / Hip-Hop Albums. Um ótimo álbum, o qual remete e caracteriza bem o estilo na costa oeste dos EUA, na época, muito peso, groove e boas linhas de baixo é o que predomina no álbum, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Return Of The Real Shit. O álbum inicia com uma boa faixa, repleta de groove, muito peso, uma boa linha de baixo, além de boas, e constantes, frases executadas pelo sintetizador. A faixa não possui muito embalo, sendo pouco veloz, com destaque para a intenção, expressão e interpretação.
2) Set Free. Esta é a faixa que considero a melhor do álbum, a qual possui um ótimo sample, repleto de groove, possuindo, também, uma boa linha de baixo, além de uma boa interpretação, repleta de expressão. Pouco embalo e pouca velocidade, mas com um bom arranjo.
3) Kalifornia. Esta é uma boa composição, recheada de groove, a qual possui um sample bem "dançante", além de priorizar o arranjo dos graves, existindo, também, uma constante linha de sintetizador. Não veloz e nem embalada, mas uma boa composição.
4) Concreat Jungle. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, mais uma vez, repleta de groove, muito peso, com ênfase nos graves, além de uma interpretação bastante expressiva. Não veloz e não embalada, a ênfase está no peso e no groove.
5) Rain Be For Rain Bo. Mais uma boa composição, a qual possui muito groove, peso e uma boa linha de baixo, existindo, também, uma constante frase de sintetizador. Sem velocidade e sem embalo, a faixa tem as características do gênero na época.
6) Everything Will Be Alright. Mais uma faixa que mantém as características padrão do álbum: peso, groove e uma boa linha de baixo, interpretada com muita expressão, sendo a exceção a ausência de um arranjo para sintetizador.
7) Black Superman. Mais uma boa composição, a qual mantém as características padrão do álbum: groove, peso, uma boa linha de baixo, um arranjo constante de sintetizador, muita expressão na interpretação, sendo, também, a faixa que possui videoclipe de divulgação. Um bom clipe, que lembra muito o filme Boyz N The Hood, o qual mostra o dia-a-dia dos subúrbios de Los Angeles: gangues e perseguições policiais.
8) The 'G' In Me. Mais uma boa composição, a qual mantém as características padrão do álbum: groove, peso, constante linha melódica do sintetizador, bem como uma boa linha de baixo, pouca velocidade e embalo, mas com interpretação bastante expressiva.
9) Uncle Sam's Curse. A faixa que dá nome ao álbum é, também, uma das faixas que considero das melhores, possuindo um excelente arranjo, bem como um bom sample, muito groove, bastante peso, priorizando os graves, sempre interpretado com muita expressão.
10) One Time Two Meny. Mais uma boa composição, a qual mantém as características padrão do álbum: muito groove, bastante peso, uma boa linha de baixo, sendo a exceção a ausência de um arranjo para sintetizador. Pouco embalo e pouca velocidade também fazem parte da característica da composição, bem como um refrão sing-a-long.
11) Who Ryde. Esta é outra boa composição, a qual possui um arranjo repleto de groove, muito peso, além de uma boa linha de baixo, mantendo pouca velocidade e pouco embalo, além de não possuir um arranjo para sintetizador. Mais uma vez, há bastante expressão na interpretação.
12) Gangsta Madness. O álbum finaliza com outra faixa que considero das melhores, sendo a faixa que possui, na minha opinião, o arranjo mais bem trabalhado, com um bom arranjo para violão, bem como uma intenção harmônica mais evidente. Mais uma vez o groove e o peso são características da composição, a qual possui, também, um arranjo para sintetizador, bem como frequentes backing vocals. A interpretação, mais uma vez, possui muita expressão.
Ouça o álbum e fuja da maldição do tio Sam!

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Abnorm - Who's Gonna Save The World (2008)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: Suécia (Boras / Västergötland)
FORMAÇÃO:
Jimmy (Vocal)
Marko (Guitarra, baixo)
Fredrik (Bateria)
.
Este é o segundo split lançado pelo grupo, após três álbuns de estúdio, através do selo Reset Not Equal Zero, e foi gravado no estúdio Kulturforeningen Taget. Este é um split com mais duas bandas: Zudas Krust, da Indonésia, e seus conterrâneos suecos do Rajoitus, porém, aqui, comento apenas sobre as faixas do Abnorm. É um bom split, bastante veloz e embalado, interpretado com muita energia e remetendo às bandas suecas da década de 80, como Anti Cimex ou Rövsvett. Os arranjos são simples, mas bem interpretados, com tudo no lugar, possuindo trocas rápidas de acorde e um desenho melódico da voz que pouco se movimenta. Os músicos não são muito técnicos, porém compensam com muita energia, sendo o ponto negativo, na minha opinião, a qualidade da gravação, a qual poderia ter uma mixagem melhor. O split possui uma faixa cover. Este é o último registro do grupo, já que, após este split, o grupo não lançou mais nenhum material, apenas um relançamento, em fita K7, deste mesmo split, oito anos mais tarde, além de terem encerrado a carreira no ano seguinte ao lançamento deste split. O guitarrista / baixista, Marko, também compõe o grupo Rajoitus. Um bom split que, apesar de ter sido lançado no final dos anos 2000, faz um resgate das composições do gênero, em seu país, da década de 80. Muita energia e expressão é o que vai encontrar ao ouvir o split, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Världen Är Full Av Hat. O split inicia com uma das faixas que considero das melhores, bastante veloz e embalada, interpretada com muita energia, possuindo trocas rápidas de acorde, além de um refrão bem sing-a-long.
2) Allt E' Skit. Outra boa composição, bastante veloz e embalada, aliás, mais veloz que a faixa anterior, interpretada com muita energia, possuindo trocas rápidas de acorde, além de um refrão bem sing-a-long.
3) Skitpolitik. Mais uma boa composição que mantém as características padrão do split: velocidade, embalo, energia e muita expressão nas interpretações, trocas rápidas de acorde e um desenho melódico da voz que se movimenta pouco.
4) Politik Är En Lögn. Considero esta a melhor faixa do split, a qual mantém as mesmas características padrão das demais faixas: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, tudo interpretado com muita energia e expressão, sendo o destaque, na minha opinião, a progressão harmônica.
5) Domedagen. Mais uma boa composição que mantém as características padrão do split: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, desenho melódico da voz com pouca movimentação, sempre interpretado com muita energia e expressão.
6) Falsk Verklighet. Mais uma boa composição, a qual possui uma boa progressão harmônica, o destaque, na minha opinião, sendo esta, a faixa menos veloz do split até então, apesar de possuir um bom embalo, existindo, também, um refrão bem sing-a-long.
7) I Guds Namn. Esta é outra faixa que considero das melhores do split, a qual volta a manter as características padrão: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, desenho melódico da voz que movimenta-se pouco, sempre interpretado com muita energia e expressão. Destaque para o riff, de uma nota, da guitarra.
8) Är Detta Frihet?. Mais uma boa composição que mantém as características padrão do split: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, desenho melódico da voz que pouco se movimenta, interpretado com muita energia e expressão, existindo, também, um refrão bem sing-a-long.
9) Lat Dom Inte Lura Dig. Esta é outra composição que foge do padrão do split, já que esta não é veloz, embora possua um bom embalo, mantendo as trocas rápidas de acorde, existindo eventuais antecipações dos acordes no refrão.
10) Dom Knäcker Inte Mig. Esta é outra faixa que considero das melhores do split, a qual, mais uma vez, mantém as características padrão, sendo o destaque, na minha opinião, a progressão harmônica da parte A, bastante simples, mas que me agrada bastante.
11) Datorstat. O split finaliza com a faixa cover, a qual é uma composição do grupo Missbrukarna, gravada, originalmente, pelo próprio grupo, em 1980. Esta já soa mais punk rock, mantendo o embalo e as trocas rápidas de acorde, porém com pouca velocidade. Uma boa composição.
Ouça o split e descubra quem vai salvar o mundo!

sábado, 17 de junho de 2023

A Tribe Called Quest - 1nce Again (1996)

GÊNERO: Rap
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Q-Tip - Kamaal Fareed (Vocal)
Phife Dawg - Malik Taylor (Vocal)
Ali Muhammad (Pick-up)
.
Este é o décimo quinto single lançado pelo grupo, após quatro álbuns de estúdio, através do selo Jive, e foi gravado nos estúdios Battery e Museummansion. É um bom single, repleto de groove, possuindo bons samples, os quais mantêm uma pitada de jazz em seu contexto, bem como uma boa linha de baixo e boa expressão vocal. As faixas não são velozes, sendo pouco embaladas, priorizando o groove e a linha de baixo, além, claro, da interpretação vocal. Este é o primeiro single que divulga o quarto álbum de estúdio lançado pelo grupo, existindo nove versões diferentes, sendo apenas uma delas em relação à arte da capa, todas as outras possuem lista de faixas diferentes. Aqui, coloco a versão que possui apenas variações da faixa título. O single possui a participação de Tammy Lucas, no vocal. O single possui uma faixa com videoclipe de divulgação, tendo sido bem aceito pela crítica e público, atingindo as posições de número 70 na Escócia, 38 na lista R&B / Hip Hop Airplay da Billboard nos EUA, 34 na lista dos Singles no Reino  Unido, 30 na lista da Dance Singles Sales da Billboard nos EUA, 5 na lista Hip Hop / R&B no Reino Unido, 4 na lista Dance no Reino Unido, e a posição de número 3 na lista da Dance Singles Sales da Billboard nos EUA. É um bom single, de um excelente grupo, o qual estavam perto de parar, temporariamente, suas atividades, porém nem mesmo eles sabiam! Muito groove, bons samples, com uma boa linha de baixo, interpretado com muita expressão é o que você vai encontrar, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) 1nce Again (Radio Version). O single inicia com a faixa que possui a versão chamada de "limpa", já que é a versão feita para rodar nas rádios, no mais, ela mantém as mesmas características da versão do álbum, as quais são muito groove, um bom sample, conduzido por uma ótima linha de baixo, intencionando uma boa progressão harmônica. Muita expressão na interpretação, existindo a participação de Tammy no vocal. Esta é, também, a versão que possui videoclipe de divulgação. Um bom clipe, o qual mostra o grupo cantando a música em diferentes lugares de uma lavanderia, ao fugirem da polícia.
2) 1nce Again (LP Version). Esta é igual à faixa anterior, a diferença está na letra, a qual não possui censura, portanto palavras "sujas" são proferidas. Também existe a participação de Tammy no vocal.
3) 1nce Again (Instrumental). Esta é igual à faixa 1, porém sem o vocal, apenas o sample e as mixagens.
4) 1nce Again (Acappella). O single finaliza com outra versão da mesma composição, sendo, esta, o contrário da faixa anterior, já que esta possui apenas a parte vocal, sem acompanhamento, ou seja, sem sample. A faixa também possui a participação de Tammy no vocal.
Ouça o single outra vez!

quarta-feira, 14 de junho de 2023

A Dying Race - A Dying Race (2002)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Canadá (Napanee / Ontario)
FORMAÇÃO:
Terry Benn (Vocal, guitarra)
Ogie - Jason McLaughlin (Baixo)
Landon Chatterton (Bateria)
.
Este é o primeiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, de maneira independente. É um ótimo álbum, com composições velozes e embaladas, trocas rápidas de acordes, frequentes riffs de guitarra, bons arranjos, os quais possuem eventuais frases executadas em sincronia entre os instrumentos, além de possuir um bom desenho melódico da voz. O álbum lembra bastante as bandas do gênero dos anos 90, em especial a semelhança com o grupo Pennywise é mais evidente. O grupo teve uma carreira relativamente curta, existindo trocas de formações durante os, aproximadamente, 10 anos em que estiveram na ativa. Difícil encontrar muitas informações sobre o grupo, porém, aqui está o início de tudo, ainda como um trio, já que a banda chegou a ter, em certo momento, cinco integrantes na formação. Os músicos não são dos mais técnicos, embora não sejam ruins, com destaque para os arranjos e interpretações de Landon, porém, como canso de frisar, quando o grupo é canadense, podemos nos preparar para algo de qualidade, bem pensado e bem trabalhado. A arte da capa ficou por conta de Cameron D.. Muita energia e expressão nas interpretações deixam as composições mais fiéis em relação às suas intenções, podendo ser, talvez, considerado um álbum "atrasado" no tempo, já que soa como álbuns de, aproximadamente, 5 anos antes, mantendo, ainda, nos anos 2000, o espírito dos anos 90, para os amantes do gênero, um prato cheio, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Me Against The World. O álbum inicia com uma excelente composição, bastante veloz e embalada, com bons riffs de guitarra, trocas rápidas de acorde, um bom trabalho de dinâmica, além de bons arranjos e um bom desenho melódico da voz, existindo eventuais variações de cadência.
2) Another Way. Considero esta a melhor faixa do álbum, mais uma vez, bastante embalada e veloz, com um ótimo arranjo, interpretado de maneira bastante expressiva, o qual possui trocas rápidas de acorde, bem como eventuais frases executadas em sincronia entre os instrumentos, além de um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, a introdução.
3) All Gone. Esta é outra ótima composição, a qual já não é veloz como as faixas anteriores, possuindo bons riffs de guitarra, além de um bom arranjo e um bom desenho melódico da voz, bem como um refrão bem sing-a-long. O trabalho de dinâmica merece atenção.
4) Enemy Unknown. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, voltando com a velocidade e embalo, além de palhetadas rápidas, eventuais trocas rápidas de acorde, um bom trabalho de dinâmica, bem como um ótimo arranjo, o qual possui eventuais pausas e acentos deslocados do tempo forte, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho melódico da voz.
5) Never Enough. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais uma vez, veloz e embalada, embora possua momentos mais cadenciados, com um bom arranjo, interpretado com muita expressão, existindo, também, frequentes frases, tanto da guitarra como em sincronia entre os instrumentos, com destaque para o refrão.
6) It's My Life. Esta é outra boa composição, a qual possui um bom arranjo, boas frases de guitarra, com velocidade e embalo, apesar de possuir momentos mais cadenciados, bem como acentos deslocados do tempo forte, além de trocas rápidas de acorde e um bom desenho melódico da voz.
7) The Last Time. Mais uma ótima composição que mantém o padrão do álbum: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, palhetadas rápidas, bom arranjo, momentos mais cadenciados, além de um bom desenho melódico da voz, existindo eventuais pausas de pequena duração. O trabalho de dinâmica merece atenção.
8) Built Upon Lies. O álbum finaliza com outra boa composição, bastante embalada e veloz, apesar de existir eventuais trechos mais cadenciados, com um bom arranjo e um bom desenho melódico da voz e trocas rápidas de acorde. A faixa possui eventuais contracantos, enquanto que o trabalho de dinâmica merece atenção.
Ouça o álbum sobre uma raça moribunda!

sábado, 10 de junho de 2023

999 - Waiting (1978)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Nick Cash - Keith Lucas (Vocal, guitarra)
Guy Days (Guitarra)
Jon Watson (Baixo)
Pablo Labritain - Paul Buck (Bateria)
.
Este é o sexto single lançado pelo grupo, após dois álbuns de estúdio, através do selo Labritain. É um excelente single, o qual possui composições embaladas, embora não muito velozes, com bons arranjos, apesar de simples, bem interpretados, com destaque para a execução dos arranjos de guitarra, os quais apresentam bons riffs e frases, existindo, também, um bom desenho melódico da voz, sendo as composições bem intencionadas, interpretadas com muita expressão. O grupo pertence à explosão britânica do punk no final dos anos 70, sendo um grupo referência no gênero. O curioso deste single é que ele foi lançado de maneira quase que promocional, já que as primeiras 10000 cópias do segundo álbum do grupo vinham com um voucher, o qual a pessoa poderia enviar uma correspondência para a United Artists para solicitar uma cópia do single, ou seja, é como se o single fosse um complemento do álbum, creio eu, com faixas excluídas do álbum, mas gravadas nas mesmas sessões, tanto que na versão norte americana do segundo álbum do grupo, duas faixas da versão britânica foram substituídas pelas duas deste single. Um excelente single, o qual apresenta uma das melhores composições do grupo, na minha opinião, de uma banda que serve de referência para o início do punk rock britânico. Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Waiting. O single inicia com a faixa título, sendo uma boa composição, a qual apresenta um bom riff de guitarra, bem como um bom embalo e um ótimo desenho melódico da voz, existindo frequentes contracantos, bem como um refrão bem sing-a-long. O destaque, na minha opinião, está na interpretação dos arranjos, sempre muito expressiva.
2) Action. O single finaliza com a faixa que considero a melhor, aliás, esta é uma das faixas que considero das melhores do grupo, bastante embalada, já mais veloz que a faixa anterior, com um bom arranjo, bem como uma excelente linha de baixo, com destaque para a intenção e o refrão, bem sing-a-long, o qual apresenta bons acentos.
Ouça o single esperando!

quarta-feira, 7 de junho de 2023

7 Seconds - Walk Together Rock Together (1986)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: EUA (Reno - Washoe / Nevada)
FORMAÇÃO:
Kevin Seconds - Kevin Marvelli (Vocal)
Dan Pozniak (Guitarra)
Steve Youth - Steve Marvelli (Guitarra, baixo)
Spizz - Jon Hughes (Baixo)
Troy Mowat (Bateria)
.
Esta é a primeira coletânea lançada pelo grupo, após dois álbuns de estúdio, através do selo Better Youth Organization, e foi gravada no estúdio Inner Ear e no Fender's Ballroom. Esta é uma excelente coletânea, com composições embaladas, velozes, na maior parte do tempo, interpretadas com muita expressão e energia, com arranjos simples, sem muitas partes, mas bem executados, os quais estão bem "redondinhos". O grupo é um clássico do gênero, o qual dispensa opiniões, que esteve muito próximo das intenções de bandas da capital do país norte americano, mesmo que geograficamente distantes. Esta é uma coletânea, pois possui duas faixas de estúdio inéditas, além de todo EP, de mesmo nome, lançado um ano antes, bem como faixas ao vivo, já com diferente formação, e apresentando faixas do segundo álbum da carreira do grupo, lançado após o EP. Nas faixas de estúdio, Steve Youth é o responsável pelas gravações do baixo, enquanto Dan é responsável pela guitarra, enquanto que nas faixas ao vivo ele está interpretando os arranjos de guitarra, enquanto Spizz fica responsável pela parte do baixo. A coletânea possui uma faixa cover, enquanto que a arte da capa ficou por conta de Pushead (Brian Schroeder). Uma excelente coletânea, considerada, por muitos, como um álbum de estúdio, a qual merece ser conferida!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Regress No Way. A coletânea inicia com uma das faixas que considero das melhores, bastante embalada e veloz, com trocas rápidas de acorde, interpretada com muita energia e expressão, arranjo simples, o qual possui apenas duas partes.
2) We're Gonna Fight. Este é um clássico do grupo, uma composição mais lenta, apesar de embalada, com destaque para o desenho melódico da voz, embora elementos como dinâmica mereçam atenção, apesar de sutil.
3) In Your Face. Aqui iniciam as faixas do EP, sendo esta bastante embalada e veloz, com arranjo simples, embora bem pensado e muito bem interpretado, o qual possui muita expressão, bem como eventuais frases em sincronia entre os instrumentos, bem como eventuais contracantos.
4) Spread. Mais uma faixa veloz e embalada, com arranjo simples, sem muitas partes, interpretada com muita expressão e energia, existindo eventuais pausas que chamam a atenção, bem como um refrão bem sing-a-long.
5) 99 Red Balloons. Esta é a faixa cover da coletânea, sendo uma composição de Uwe Fahrenkrog-Petersen e Carlo Karges, gravada, originalmente, pelo grupo Nena, em 1983. É uma versão fiel à original, embora o arranjo seja mais veloz e embalado, porém a melodia, as intenções das partes e a forma, são fiéis à versão original.
6) Remains To Be Seen. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea, mantendo a característica padrão da maioria das composições: velocidade, embalo e arranjos simples e bem interpretados, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão e sua linha melódica, executada com contracanto.
7) Walk Together, Rock Together. A faixa que dá nome à coletânea é, também, a que considero a melhor, em especial devido à seu refrão, bem sing-a-long. Mais uma composição veloz e embalada, embora exista um trecho mais cadenciado, no final, interpretada com muita energia e expressão.
8) How Do You Think You'd Feel?. Mais uma faixa que mantém as características padrão das demais: velocidade, embalo, arranjo simples, sem muitas partes, existindo um frequente contracanto no refrão, tudo interpretado com muita energia e expressão.
9) Strength. Esta é uma ótima composição, já mais lenta, com uma intenção mais "sombria" devido à sua progressão harmônica, a qual é bem minimalista, existindo um pequeno groove no arranjo rítmico da bateria. Esta é a última faixa de estúdio, sendo, também, a última faixa do EP.
10) Still Believe (Live). Considero esta uma das melhores faixas da coletânea, a qual é bastante embalada e veloz, apesar de possuir um trecho mais cadenciado, existindo um excelente desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião.
11) Out Of Touch (Live). Esta é uma composição mais lenta que o padrão da coletânea, embora possua um bom embalo, bem como trocas rápidas de acorde e um bom desenho melódico da voz.
12) Drug Control (Live). Esta é outra composição que mantém o padrão da maioria das faixas: velocidade e embalo, com arranjo simples e trocas rápidas de acorde, interpretada com muita energia e expressão.
13) Bottomless Pit (Live). Mais uma faixa que segue o padrão da maior parte das faixas da coletânea, com muito embalo e velocidade, interpretada com muita energia e expressão, além de um bom desenho melódico da voz.
14) This Is TheAngry Part 2 (Live). Esta é uma excelente composição, a qual possui trocas rápidas de acorde, um bom embalo, apesar de não muito veloz, possuindo um refrão bem sing-a-long, o qual mantém uma ótima melodia executada com contracanto.
15) New Wind / We're Gonna Fight (Live). A coletânea finaliza com outra faixa que considero das melhores, sendo, na verdade, duas composições em uma faixa. A primeira delas é bastante veloz e embalada, possuindo, também, um excelente refrão, bem sing-a-long, enquanto que a outra composição é a mesma da faixa 2.
Ouça a coletânea para caminhar juntos, balançar juntos!

sábado, 3 de junho de 2023

69 Enfermos - A Place To Call Home (2017)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Colômbia (Bucaramanga / Santander)
FORMAÇÃO:
Dalin Focazzio (Vocal, guitarra)
Jairo Meza (Baixo)
Cesar Bernal (Bateria)
.
Este é o quarto álbum de estúdio  lançado pelo grupo, através do selo Morning Wood, e foi gravado no estúdio Kaman. É um ótimo álbum, bastante veloz e embalado, com raros momentos em que a velocidade está ausente, boas melodias e uma marcação do andamento bem precisa são as características principais do álbum, o qual apresenta, também, bons riffs de guitarra. Os arranjos são simples, embora bem pensados e executados, estando tudo "redondinho" e no lugar, sendo os arranjos de guitarra mais trabalhados. O trabalho da "cozinha" do grupo é bem simples, o baixo mantendo as tônicas dos acordes, sem frases, enquanto que a bateria também executa poucas frases, preocupando-se em manter o andamento e o mesmo padrão rítmico. Esta intenção da bateria, embora simples, merece atenção e mérito, pois é extremamente precisa, o que supre a falta de criatividade no arranjo. É um ótimo álbum, o qual soa, na minha opinião, como uma mescla de MXPX, No Use For A Name e Millencolin, o típico hardcore da metade pro final dos anos 90, o que lembra bastante diversos grupos daquela época. A arte da capa ficou por conta de Maurizio Reyes. O curioso é que o grupo, apesar de colombiano, atualmente está em Porto Alegre, no Brasil, sendo, creio eu, o lançamento deste álbum, bem no período em que o grupo mudou de cidade / país, esta impressão eu tenho devido ao nome do álbum, bem como a foto da capa, a qual é uma foto da Av. Borges de Medeiros, no centro de Porto Alegre, além do fato de que os responsáveis pela arte, mixagem, gravação... enfim, todo trabalho do álbum foi feito por colombianos, sendo que o álbum levou mais de um ano para ser lançado após sua gravação. Sinto que foi o último registro do grupo no seu país de origem. Um ótimo álbum, sem muita novidade, com ótimas melodias e riffs de guitarra, que resgata bem o hardcore dos anos 90, o que para aqueles que viveram a época (como eu), transmite uma sensação de nostalgia, mesmo que tenha sido gravado 20 anos depois! Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) The Lie. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores, bastante veloz e embalada, com um ótimo desenho melódico da voz, bem como um bom trabalho de dinâmica, existindo, também, bons riffs de guitarra, bem como eventuais contracantos.
2) Attitude. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, também bastante veloz e embalada, com um bom desenho melódico da voz, assim como bons riffs de guitarra, existindo, também, eventuais contracantos.
3) Rejected. Mais uma faixa que mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, bons riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz. O destaque, na minha opinião, está na introdução e seu arranjo, um dos momentos mais trabalhados do álbum. O refrão é bem sing-a-long.
4) A Place To Call Home. A faixa que dá nome o álbum é outra ótima composição que mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, bons riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz, possuindo, também, eventuais contracantos.
5) Be Smart, Don't Play The Fool. Mais uma faixa que mantém as características padrão do álbum, como velocidade, embalo, bons riffs de guitarra, assim como um bom desenho melódico da voz. Esta é uma composição que lembra bastante com MXPX, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão e seu desenho melódico.
6) Not The Answer. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual, mais uma vez, mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz, sendo justamente este último o grande destaque, na minha opinião, embora os eventuais contracantos mereçam atenção.
7) One More Day. Esta é a faixa que menos me agrada em todo álbum, sendo a faixa mais lenta, embora embalada, e com intenção mais comercial. Não é uma composição ruim, mas longe de ser das minhas preferidas, embora possua um bom desenho melódico da voz, assim como bons riffs de guitarra, possuindo, também, um bom trabalho de dinâmica.
8) On My Own. Considero esta a melhor faixa do álbum, a qual volta a manter as características padrão do álbum: velocidade, embalo, bom desenho melódico da voz, assim como bons riffs de guitarra, sendo uma das faixas mais expressivas em sua interpretação.
9) For You To Know. Esta é uma faixa de pequena duração, mas que apresenta o que precisa, sem se estender: direto e reto, além de manter as características padrão do álbum: velocidade, embalo, riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz.
10) We. Esta é a segunda, e última, faixa que não é veloz, embora possua um bom embalo, sendo, também, a segunda faixa que menos me agrada no álbum. Com exceção da velocidade, a composição mantém as mesmas características padrão do álbum: bom desenho melódico da voz, riffs de guitarra e embalo, possuindo também, um refrão bem sing-a-long, além de um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil. A faixa lembra bastante com Millencolin.
11) In The Nineties. O álbum finaliza com outra ótima composição, a qual mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, riffs de guitarra e um bom desenho melódico da voz. Um arranjo bem simples, mas bem interpretado e bem intencionado, o qual possui um bom, e sutil, trabalho de dinâmica.
Ouça o álbum em um lugar para chamar de lar!