quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Venom - German Assault (1987)

GÊNERO: Black Metal
ORIGEM: Inglaterra (Newcastle Upon Tyne - Tyne And Wear / North East)
FORMAÇÃO:
Cronos - Conrad Lant (Vocal, baixo)
Mantas - Jeffrey Dunn (Guitarra)
Abaddon - Antony Bray (Bateria)
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Este é o sexto EP lançado pelo grupo, após 4 álbuns de estúdio, através do selo Roadrunner. É um ótimo EP, apesar da qualidade da gravação não ser das melhores, com composições repletas de energia, embalo, velocidade, na maior parte do tempo, além de intenções bem explícitas e bem interpretadas. O timbre de voz, sempre com um drive e com muita expressão, é uma característica importante como referência, embora o desenho melódico se movimente pouco. Os arranjos são bem pontuais, no que diz respeito à qualidade, pois, embora não sejam, em nenhum momento, muito trabalhados, há momentos em que parece não haver muita preocupação em relação à este elemento, o que fica bem evidente sabendo a qual álbum a composição pertence. O EP possui faixas de 3 álbuns e 1 single, mas com versões diferentes, além de uma faixa que é, apenas, uma entrevista para uma rádio, e, embora tenha sido lançado em 1987, as gravações são do período de 1985 a 1987. Todas as faixas foram gravadas ao vivo, as que já haviam sido lançadas anteriormente, estão no split (com os grupos Raven e WarfareThe Friday Rock Show, no show de 1984 no Hammersmith, e na coletânea From Hell To The Unknown. Este registro marca um período bastante turbulento na carreira do grupo, lançados na época em que Mantas estava deixando o grupo, ainda no mesmo ano. Este EP, também, é o último da série Assault. Um ótimo EP o qual faz um apanhado da carreira do grupo até então, com versões diferentes das do álbum, essencial para os adoradores do grupo. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Nightmare. O EP inicia com as 3 faixas presentes no split, sendo esta a música mais recente gravada pelo grupo até a época, lançada em um single. É uma boa composição, com um arranjo bem trabalhado, talvez o mais bem trabalhado do EP, porém pouco veloz, embora possua um bom embalo. A faixa possui um refrão sing-a-long, sendo o destaque o arranjo e interpretação da guitarra.
2) Black Metal. Esta é uma das faixas que considero das melhores do EP, presente em seu segundo álbum, bastante veloz e embalada, com palhetadas rápidas, muita energia e expressão, além de um bom arranjo, apesar de simples, possuindo um refrão bem sing-a-long. Destaque para os momentos com as pausas.
3) Too Loud. Mais uma boa composição, bastante embalada e veloz, embora menos veloz que a faixa anterior, presente no quarto álbum do grupo. É uma composição com um arranjo pouco trabalhado, embora possua uma boa progressão harmônica, o destaque, na minha opinião, embora as eventuais frases de bateria mereçam atenção.
4) Metro Radio - Interview With Alan Robson. Esta é a faixa que é uma entrevista para a rádio Metro, em 1984, a qual não é uma faixa inédita, já que está presente na coletânea. É uma entrevista bem humorada, embora pouco organizada, em um clima bem descontraído.
5) Witching Hour. Esta é outra ótima composição, presente no primeiro álbum do grupo, bastante veloz e embalada, com muita energia e expressão, palhetadas rápidas e bons riffs de guitarra, o destaque, na minha opinião. O arranjo é pouco trabalhado, sendo o ponto negativo, na minha opinião.
6) Power Drive. Mais uma faixa bastante veloz e embalada, a qual está presente no quarto álbum do grupo, com palhetadas rápidas e uma excelente progressão harmônica, o destaque, na minha opinião, porém com um arranjo extremamente simples, em especial se levarmos em consideração a bateria, a qual se mantém igual, praticamente o tempo todo, com eventuais trechos com variações no arranjo.
7) Buried Alive. A faixa que finaliza o EP é, também, mais uma faixa que está presente no segundo álbum da carreira do grupo, e é, também, a faixa que considero a melhor, lançada, anteriormente, no show do Hammersmith. Não muito veloz, mas com um bom embalo, uma excelente intenção, muito bem interpretada e expressada, além de um bom arranjo, o destaque está, na minha opinião, na progressão harmônica, embora o solo mereça atenção.
Ouça o EP e escape de um assalto alemão!

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