sábado, 24 de outubro de 2020

Les Cadavres - L'art De Mourir (1993)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: França (Paris / Île De France)
FORMAÇÃO:
Vérole - Philippe Legris (Vocal)
Eric Manevy (Guitarra)
Jérôme Saulnier (Baixo)
Tougoudoum - Eric Dechamps (Bateria)
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Este é o terceiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Bondage, e foi gravado no estúdio Pôle Nord. É um ótimo álbum, o penúltimo álbum de inéditas lançado pelo grupo. Ele soa como um típico punk rock, com influências de bandas britânicas, mas não só, na minha opinião, lembra uma mistura de Clash, Vampires e Replicantes! Praticamente todo álbum bem embalado, possuindo algumas faixas mais velozes. Eventuais frases da guitarra merecem destaque, embora a atenção maior deva se voltar para o desenho melódico da voz. Foi lançado um vídeo com videoclipes de faixas do álbum, cenas do grupo em apresentações ao vivo, sempre possuindo falas do vocalista Vérole entre elas, e também possui uma faixa cover. Bons arranjos e uma boa qualidade de gravação fazem com que o álbum mereça ser ouvido!
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FAIXA A FAIXA:
1) Memento Mori. O álbum inicia com uma ótima faixa, bem embalada, com certa velocidade, sendo o destaque o refrão e sua progressão harmônica e desenho melódico da voz.
2) Chambre 105. Considero esta a melhor faixa do álbum! Possui uma boa velocidade, um excelente embalo, sendo a parte A o grande destaque, com sua cadência harmônica e desenho melódico da voz.
3) Plaisir A La Carte. Outra ótima composição, porém esta mais lenta que as anteriores, porém possui uma ótima intenção, sendo o destaque o arranjo de guitarra.
4) Au Bout Du Rail. Mais uma boa faixa, já mais embalada que a anterior, possuindo uma boa progressão harmônica, sendo o destaque o arranjo de guitarra, embora a caixa dobrada mereça atenção. A frase da guitarra na parte A lembra Jungle Studs!
5) U.SS.A.. Outra faixa que me agrada bastante, também! Não muito veloz na introdução, mas com um ótimo arranjo, um excelente riff de guitarra na parte A, e um bom embalo. Mais uma vez o destaque está no arranjo de guitarra.
6) Les Voix Du Silence. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum! Bastante embalada, com certa velocidade, uma ótima progressão harmônica, bem como uma excelente expressão. O arranjo e as frases de guitarra merecem destaque.
7) En Rade. Outra faixa que considero das melhores do álbum, principalmente devido à sua intenção. Não muito veloz, com um clima que lembra bastante seus conterrâneos do Vampires, o destaque está no desenho melódico da voz e no refrão. 
8) Né Pour Crever. É uma boa faixa, não muito veloz, mas com um bom desenho melódico, sendo o destaque o trabalho de dinâmica, embora o refrão mereça destaque, também.
9) Fragile. Considero esta a pior faixa do álbum, embora não seja ruim, possuindo um bom embalo. É uma composição bem alegre, com a frase da guitarra soando quase que como um country! Nada de mais, bem trivial.
10) Shot By Both Sides. Eis que surge a faixa cover do álbum! Esta é uma música composta por Howard Devoto e Pete Shelley (integrantes do Buzzcocks), gravada, originalmente, pelo grupo Magazine, em 1978. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, por um detalhe não a considero a melhor! Simplesmente sensacional, com uma ótima progressão harmônica, embora o grande destaque esteja mesmo no desenho melódico da voz, mas, principalmente, no refrão. As frases de guitarra também merecem atenção.
11) Pas De Commentaires. Outra faixa que não me agrada muito, sem muito embalo em algumas partes, ela possui um swing na levada da guitarra. Nada de mais, incluindo uma microfonia (proposital) em grande parte da composição, o que  incomoda.
12) Idole Factice. Gosto bastante desta faixa, também, principalmente devido ao arranjo de bateria e sua caixa dobrada em quase todo tempo. A execução da harmonia na parte A, com frequentes pausas e uma repetitiva frase da guitarra são o grande destaque, o refrão faz a composição baixar a qualidade, na minha opinião.
13) A Bout De Souffle. O álbum finaliza com uma boa faixa, não muito veloz, um típico punk rock ao estilo britânico! Um bom trabalho de dinâmica, mas com nada que chame muito a atenção.
Ouça o álbum e conheça a arte de morrer!

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