quarta-feira, 29 de março de 2023

World Burns To Death - Split [Disclose] (2005)

GÊNERO: Crust Core
ORIGEM: EUA (Austin - Travis / Texas)
FORMAÇÃO:
Jack Control (Vocal)
Brad Boatright (Guitarra)
Zachary Tew (Guitarra)
Craig Merritt (Baixo)
Jon Guerinot (Bateria)
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Este é o segundo split lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Yellow Dog, e foi gravado no estúdio Music Lane. É um bom split, com composições bem expressivas e enérgicas, velozes, embora hajam momentos mais cadenciados, trocas rápidas de acorde, um padrão rítmico dos instrumentos de corda basado em uma síncope (padrão do gênero e do d-beat), além de uma interpretação vocal, sempre, com um drive natural, mas a qual não possui muito movimento em sua intenção melódica. Apesar de eu ter classificado como crust core, o split possui influências do d-beat. Os arranjos são bem pensados e bem interpretados, apesar de não muito complexos, estando tudo no lugar, além de possuir eventuais frases de guitarra. A qualidade da gravação não é das melhores, apesar de não ser ruim, sendo possível ouvir todos os instrumentos, embora não sempre com muita nitidez. É um bom split, com destaque para as interpretações das composições e suas expressões. Este é um split com a banda japonesa Disclose, porém, aqui, comento apenas sobre as faixas do grupo texano. Vale a pena conferir, um bom split, bastante energia e uma paulada na orelha!
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FAIXA A FAIXA:
1) Children Gone To Shadow. O split inicia com a faixa que considero a melhor, bastante veloz e embalada, porém, existindo momentos mais cadenciados, os quais se apropriam de acordes de passagem, oriundos de empréstimo tonal. Interpretada com muita energia e expressão, o destaque, na minha opinião, está na frase melódica interpretada por um instrumento, embora o arranjo, e a pausa existente, mereçam atenção.
2) Blood And Dishonor. O split finaliza com outra boa composição, a qual possui um arranjo mais simples que a faixa anterior, porém, se mantém veloz por mais tempo. Bastante embalada e veloz, a composição mantém a síncope como padrão rítmico dos instrumentos de corda, os quais possuem eventuais trocas rápidas de acorde. O destaque, na minha opinião, está na interpretação e expressão.
Ouça o split e comece a divulgar!

sábado, 25 de março de 2023

Wizo - Live München (1993)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Alemanha (Sindelfingen / Baden-Württemberg)
FORMAÇÃO:
Axel Kurth (Vocal, guitarra)
Jörn Genserowski (Baixo)
Karlheinz Zaske (Bateria)
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Este é um álbum ao vivo, pirata, gravado após o lançamento de dois álbuns de estúdio. É um bom álbum, apesar da qualidade de gravação não ser das melhores, que reflete bem a expressão, e interpretação das faixas, do grupo ao vivo, já que não possui nenhum tipo de edição de áudio, sendo fiel ao que foi apresentado no dia 22 de Maio de 1993, data do show. As composições são, em sua maioria, embaladas, com bons arranjos, possuindo algumas faixas velozes. A interpretação dos arranjos de guitarra carece de informações se comparado às versões de estúdio, devido à ausência de uma segunda guitarra que faça as frases melódicas existente nas versões dos álbuns, o que, em alguns casos, acaba se tornando interessante, pois apresenta a composição em um estado mais "cru", deixando a intenção da composição mais evidente. O álbum possui duas faixas cover, uma faixa a cappella e uma faixa que não é nem um nem outro! Já havia feito uma resenha sobre o álbum, em 2011, confira aqui. Além disso, o álbum resgata composições dos dois álbuns lançados até então, bem como faixas de dois ep's (dos 3 lançados até então), e, também, uma composição a qual não havia sido lançada, que está presente no terceiro álbum de estúdio do grupo, lançado no ano seguinte. Sou um grande fã do grupo, o qual conheci há uns 28 anos atrás, que mescla intenções bem humoradas com outras mais "sérias", mas, sempre, mantendo a expressão punk rock / hardcore melódico. Um álbum que vale a pena conferir, apesar da baixa qualidade de gravação, porém, não indico àqueles que vão ouvir pela primeira vez, pois a percepção pode ser alterada devido à ausência de instrumentos nos arranjos e a baixa qualidade da gravação.
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FAIXA A FAIXA:
1) Intro. O álbum inicia com uma faixa que é apenas uma gravação do que poderia ser a passagem de som do grupo. Apenas um pequeno trecho de música é tocado.
2) Love And Marriage. Esta é uma das faixas cover do álbum, e é, também, a faixa a cappella existente nele. Esta é uma composição de Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn, gravada, originalmente, pelo cantor Frank Sinatra, em 1955.
3) Der Käfer. Esta é uma faixa que está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo, sendo uma composição interpretada apenas por guitarra e voz, a qual possui pouca duração, além de uma intenção bem "alegre".
4) Bei Dir. Esta é a faixa que considero a melhor do álbum, sendo uma faixa que está presente no segundo álbum de estúdio do grupo, a qual é bastante embalada e com certa velocidade, além de uma excelente progressão harmônica e eventuais boas frases rítmicas, nas pontes, executadas em sincronia entre os instrumentos. O destaque está no desenho melódico da voz. O curioso é que a faixa é interrompida de maneira abrupta!
5) Different. Esta é outra boa composição, a qual possui uma intenção bem "alegre", um bom embalo, além de certa velocidade, e que está presente no primeiro EP lançado pelo grupo. A faixa possui boas expressão e interpretação, sendo o destaque o desenho melódico da voz.
6) Diese Welt. Esta é outra boa composição, a qual está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo, possuindo dois momentos bem distintos: um bem embalado e com certa velocidade e outro com influências de ska core, momento em que perde-se o embalo. O destaque está na parte embalada e veloz, possuindo, também, um refrão bem sing-a-long.
7) Unemployed. Esta é outra boa faixa, a qual possui, mais uma vez, influências do ska core, existindo, mais uma vez, dois momentos distintos: um mais embalado e veloz e outro mais ska, sem embalo, possuindo uma intenção bem "alegre", além de um refrão bem sing-a-long, existindo, também um trecho em compasso composto, sendo o destaque o desenho melódico da voz. A faixa está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo.
8) Nichts Und Niemand. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual está presente no segundo álbum de estúdio do grupo. A faixa possui uma introdução mais cadenciada, já que no restante da composição, ela se mantém embalada e com certa velocidade, possuindo um refrão bem sing-a-long, sendo, justamente esta parte, e seu desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião.
9) Klebstoff. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, sendo uma faixa que está presente no primeiro e terceiro EP's lançados pelo grupo. Uma excelente composição, com uma excelente intenção, bem como uma boa progressão harmônica, um refrão bem sing-a-long, bem como um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz.
10) Nice Day To Die. Esta é uma faixa que está presente no segundo álbum de estúdio do grupo, e é, pode-se dizer, a balada do álbum, já que conta com uma intenção mais intimista. Esta é, talvez, a faixa que menos me agrada no álbum, embora não seja ruim, possuindo um refrão muito sing-a-long. A faixa possui um bom embalo, mas não é muito veloz, sendo o destaque, na minha opinião, as eventuais frases e riffs de guitarra.
11) Jupp. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. É uma composição que está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo, e é, sem sombra de dúvidas, a faixa mais veloz e hardcore do álbum, possuindo bastante expressão, uma excelente intenção, bem como bons eventuais riffs de guitarra e um refrão bem sing-a-long, sendo este, justamente, o destaque, na minha opinião.
12) Kein Gerede. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo. É uma composição bastante embalada e com certa velocidade, existindo eventuais variações de cadência com influências do ska core, bem como eventuais boas frases de guitarra e um refrão bem sing-a-long. Esta é uma composição bem polêmica devido à sua letra, fazendo com que o álbum fosse censurado na Alemanha.
13) All That She Wants. Esta é a outra faixa cover do álbum, sendo uma composição de Jonas Berggren e Ulf Ekberg, gravada, originalmente, pelo grupo Ace Of Base, em 1992. É uma excelente versão, sendo fiel à intenção da versão original, mas com uma expressão mais punk, apesar de nada exagerado. Esta é uma faixa com bastante groove, não sendo muito veloz, possuindo um refrão bastante sing-a-long, o qual é, junto com o seu desenho melódico da voz, o destaque, na minha opinião.
14) U2B Ma Girl. Esta é outra boa composição, a qual está presente no primeiro álbum de estúdio do grupo. Não muito veloz, mas com um bom embalo, esta faixa possui fortes influências do punk rock, além de possuir um refrão bem sing-a-long e uma intenção bem "alegre".
15) Sterbehilfe. O álbum finaliza com uma faixa que viria a ser lançada no ano seguinte, no terceiro álbum de estúdio do grupo. É uma faixa com uma intenção que destoa das demais faixa do grupo, sendo uma composição em compasso composto, a qual possui um bom arranjo, com destaque para o trabalho de dinâmica. Não soando muito como hardcore, pode-se dizer, talvez, que a faixa possui influências do hard rock (?) ou do funk metal (?).
Ouça o álbum e se sinta no ao vivo em Munique!

quarta-feira, 22 de março de 2023

Willful Neglect - Big Enough To Get It (1984)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: EUA (Saint Paul - Ramsey / Minnesota)
FORMAÇÃO:
Wade Calhoon (Vocal)
Roger DeBace (Guitarra)
Rory Schoenheider (Guitarra)
Jimmy Wallin (Baixo)
Scott Peterson (Bateria)
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Este é o que seria o terceiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, gravado no estúdio Control Sound, porém apenas algumas faixas do álbum foram lançadas, em 2003, em uma coletânea do grupo, através do selo Neglected. São ótimas faixas, bem embaladas, com bons arranjos de guitarra, excelentes intenção e expressão, além de bons desenhos melódicos da voz. As composições, além de um bom embalo, possuem eventuais riffs de guitarra, bem como eventuais trocas rápidas de acordes, sempre bem interpretadas, em especial para a "naturalidade" expressiva dos integrantes, a qual é melhor percebida através da interpretação do arranjo de bateria. Este é um grupo que durou apenas três anos, encerrando suas atividades no mesmo ano em que gravaram as faixas para seu último álbum, nunca lançado. O álbum em questão seria este que faço a resenha, porém, apenas algumas faixas dele é que foram lançadas, aquelas consideradas mais "punk", já que este é um álbum em que o grupo tentou se afastar do gênero, mas, ainda assim, manteve algumas composições com as mesmas intenções dos álbuns anteriores. Estas faixas foram lançadas em uma compilação do grupo, em 2003, a qual conta com as faixas dos dois primeiros álbuns, mais seis "bônus" que são faixas que seriam lançadas no terceiro álbum do grupo. São excelentes faixas, bem embaladas, as quais estimulam a pegar o skate e sair para andar, sem rumo, pelas ruas da cidade! Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Psychodelic Systomatic. As faixas começam com uma das que considero das melhores, bem embalada, com bons riffs de guitarra, além de eventuais boas frases do baixo, bem como um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, sendo os destaques, na minha opinião, a intenção e expressão, embora o desenho melódico da voz mereça atenção.
2) Sieve. Esta é mais uma boa composição, bastante embalada, mais veloz que a faixa anterior, possuindo trocas rápidas de acorde na parte A, com destaque para o refrão e sua intenção e expressão. Mais uma vez, o desenho melódico da voz merece atenção.
3) White Jacket Rabbit. Esta é uma excelente composição, bem embalada, com destaque para o arranjo de guitarra e seus riffs. O arranjo da caixa da bateria mantém o pulso do andamento, dando a sensação de mais velocidade, existindo, também, uma ponte a qual possui uma variação de cadência e intenção.
4) Social Snuggie. Outra ótima composição, bastante embalada, com trocas rápidas de acorde, boa expressão, eventuais riffs de guitarra, sendo o destaque o desenho melódico da voz, além de possuir um trecho mais cadenciado.
5) Sorry Confusers. Considero esta a melhor das faixas, a qual possui um bom embalo, excelentes riffs de guitarra, ótimo desenho melódico da voz, sendo os destaques a intenção e expressão nas interpretações.
6) Set Back. As faixas finalizam com uma bem embalada, possuindo uma ótima expressão e intenção, além de um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, bem como trocas rápidas de acorde, possuindo, eventuais, boas frases de guitarra.
Ouça as faixas e perceba que é grande o suficiente para obtê-lo!

sábado, 18 de março de 2023

White Frogs - Urban Songs (1997)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Brasil (Santos / São Paulo)
FORMAÇÃO:
Gustavo Porto (Vocal)
Patrick Theodoro (Guitarra)
Mr. Atibaia - Antonio Carlos (Guitarra)
João Veloso Junior (Baixo)
Luis Pacheco (Bateria)
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Este é o primeiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Definite Choice, e foi gravado no estúdio Master. É um excelente álbum, o qual eu sou grande fã, talvez o melhor álbum do gênero já lançado no Brasil, possuindo composições embaladas e, em sua maioria, velozes, existindo frequentes frases e riffs de guitarra, excelentes desenhos melódicos da voz, bons arranjos, bem como eventuais variações de cadência, possuindo influências de ska core e pitadas de skate punk. As faixas, em sua maioria, possuem pouca duração, dificilmente ultrapassando os 2 minutos, sempre interpretadas com muita energia e expressão. É um álbum o qual, na minha opinião, soa como uma mescla de Pennywise, Dag NastyMinorthreat e Bad Religion, com destaque para as intenções, embalo e desenhos melódicos da voz, existindo frequentes bons contracantos. O álbum possui uma faixa cover. Sempre fui um grande fã do grupo, o qual sempre esteve entre os dois primeiros lugares das minhas bandas preferidas do Brasil, e tive a honra e o privilégio de tocar com eles, e, consequentemente, assistir o grupo ao vivo, em 2003, em Curitiba, momento que pude trocar uma ideia com os integrantes, conversamos bastante sobre comparar o clima do Paraná com o do Rio Grande do Sul, qual era mais frio! Galera muito gente fina, além de fazer um excelente som. É uma trilha sonora que fez parte da minha adolescência, o qual me traz ótimas lembranças, servindo, também, como uma referência pessoal. Vale a pena conferir o álbum, sei que sou suspeito para falar, pois sou, talvez, o maior fã deste álbum! Mas, independente disso, é um álbum que deve ser conferido pelos adoradores do gênero, além de ser uma referência do gênero em seu país.
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FAIXA A FAIXA:
1) Without Politicians. O álbum inicia com uma excelente composição, bastante embalada, com uma boa progressão harmônica, além de bons contracantos, bem sing-a-long, existindo, também, um trecho mais cadenciado, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho melódico da voz.
2) Gabiru. Outra excelente composição, também possuindo um bom embalo, apesar de não ser muito veloz, existindo bons riffs de guitarra, um bom desenho melódico da voz, além de um trecho com variação de cadência, o qual se torna bem ska core, sendo o destaque, na minha opinião, a progressão harmônica, embora o arranjo mereça atenção.
3) Do Not Follow The Rules. Outra excelente composição, bastante veloz e embalada, com uma ótima intenção, assim como a progressão harmônica, existindo um trecho mais cadenciado, um bom arranjo, em especial o das guitarras, sendo o destaque, na minha opinião,  o desenho melódico da voz.
4) Problems Of Today. Mais uma ótima faixa, já não muito veloz, mas, ainda assim, possuindo um bom embalo, um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, eventuais frases e riffs de guitarra, bem como uma variação de cadência, sendo o destaque, na minha opinião, o refrão e seu desenho melódico da voz, embora o arranjo mereça atenção.
5) Do What You Want. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, não muito veloz, mas com um bom embalo, um excelente arranjo, assim como a progressão harmônica, existindo variações de cadência,além de excelente intenção, com destaque, mais uma vez, para o desenho melódico da voz.
6) Modern News. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, embora possua um trecho mais cadenciado, com destaque para a intenção e expressão, embora o desenho melódico da voz mereça atenção.
7) Just Another Urban Tale. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, aliás, considero esta uma das 5 melhores faixas da carreira do grupo! Bastante embalada e veloz, embora possua uma variação de cadência, existindo bons riffs de guitarra, com destaque para a intenção e expressão, além do desenho melódico da voz.
8) Shamed World. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, com excelentes intenção e expressão, bem como o desenho melódico da voz, existindo uma variação de cadência. Destaque para a progressão harmônica.
9) A Minute Song. Outra excelente composição, a qual possui um bom arranjo, assim como o desenho melódico da voz, bom arranjo, em especial das guitarras, bastante embalo, apesar de não ser muito veloz, com destaque para a parte A e sua intenção, existindo eventuais contracantos, além de um refrão sing-a-long.
10) It's Your Life. Outra ótima composição, a qual possui um bom embalo, um bom arranjo, variações de cadência, além de excelentes expressão e intenção, além de eventuais frases de guitarra. Esta é outra faixa que apresenta influências do ska core, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz.
11) Punk Rock Wheel. Outra excelente composição, a qual inicia bem veloz e embalada, mas que depois varia sua cadência, apresentando bastante groove, deixando o embalo de lado, demonstrando influências do funk metal. O destaque está na velocidade, embalo e intenção da parte A, a qual possui trocas rápidas de acorde.
12) Waste Of Time. Mais uma vez, outra ótima composição, não muito veloz, mas com um bom embalo, um bom arranjo, eventuais contracantos, ótimas expressão e intenção, sendo o destaque, na minha opinião, mais uma vez, o desenho melódico da voz.
13) About Me. Mais uma excelente composição, não muito veloz, embora possua seu momento mais veloz, possuindo um bom embalo e uma excelente intenção, o destaque, na minha opinião, embora o desenho melódico da voz e, principalmente, o arranjo de guitarra mereçam atenção.
14) Keep Yourself In Touch. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Bastante veloz e embalada, possuindo frequentes contracantos no refrão, bem como eventuais riffs de guitarra, possuindo um trecho mais cadenciado, interpretado com constantes pausas no arranjo dos instrumentos de corda. O arranjo merece atenção, sendo o destaque a parte A e sua progressão harmônica, velocidade, embalo e intenção.
15) Faith And Hate. Outra excelente composição, a qual possui um bom embalo, embora não seja das mais velozes. Um ótimo arranjo, frequentes riffs de guitarra e contracantos, bem como uma variação de cadência, apresentando influências do ska core, sendo o destaque, na minha opinião, o desenho melódico da voz.
16) Broken Institutions. Esta é outra ótima composição, a qual possui uma boa intenção, muito devido ao arranjo de guitarra, existindo uma variação de cadência, a qual deixa a faixa mais veloz, mantendo o embalo presente desde a parte A. Destaque para a intenção e expressão, bem como o desenho melódico da voz.
17) Punk Is Not A Fashion. Considero esta a melhor faixa do álbum, bastante veloz e embalada, possuindo um ótimo arranjo, bem como uma variação de cadência, a qual apresenta influências do ska core. Boas frases de guitarra, assim como o desenho melódico, sendo o destaque a parte A e sua intenção, embalo e velocidade.
18) Circles. O álbum finaliza com a faixa cover, a qual é, coincidentemente, a faixa que menos me agrada no álbum, embora esta seja uma excelente composição, composta e gravada, originalmente, pelo grupo Dag Nasty, em 1986. A composição possui um bom embalo, apesar de não ser muito veloz, com um bom arranjo, um bom desenho melódico da voz, sendo o destaque, na minha opinião, as frases de guitarra.
Ouça o álbum e conheça as canções urbanas!

quarta-feira, 15 de março de 2023

Wehrmacht - Shark Attack (1987)

GÊNERO: Crossover
ORIGEM: EUA (Portland - Multnomah / Oregon)
FORMAÇÃO:
Tito Matos - Phillip Matos (Vocal)
John Duffy (Guitarra)
Marco Zorich (Guitarra)
Shann Mortimer (Baixo)
Brian Lehfeldt (Bateria)
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Este é o primeiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo New Renaissance, e foi gravado no estúdio Falcon. É um excelente álbum, uma paulada na orelha! Extremamente veloz, embalado, enérgico e expressivo, existindo trocas rápidas de acorde, muitos riffs e frases de guitarra, palhetadas rápidas e bons arranjos. Com certeza a velocidade é o que mais chama a atenção, em um primeiro momento, sendo, na minha opinião, a característica principal do álbum. Como o próprio termo, crossover, já presume, é um álbum que mescla o thrash metal e o hardcore old school, lembrando muito com Cryptic Slaughter, aliás, não é à toa que membros do grupo participaram de formações do Cryptic Slaughter, posteriormente. Em especial devido aos arranjos de guitarra, a influência do thrash se mostra evidente, enquanto que as intenções das composições e as interpretações, em especial do vocal e bateria, apresentam influências do hardcore, embora nunca em tempo integral. Os músicos possuem boa qualidade técnica, o que ajuda a elevar a qualidade do álbum. O álbum possui uma faixa instrumental e uma faixa "bônus", se é que podemos chamar assim, já que esta não está creditada e aparece na metade do álbum e não no final, como comumente acontece com as faixas bônus. É um excelente álbum, imagino a reação das pessoas que ouviram ele na época de seu lançamento, provavelmente um dos álbuns mais velozes já lançados até então, o qual foi, também, mal interpretado pela crítica devido ao teor de suas letras, sendo o grupo rotulado de várias maneiras. Velocidade, energia e peso é o que se ouve neste álbum como predominância, vale a pena conferir, para os amantes do gênero, um dever!
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FAIXA A FAIXA:
1) Shark Attack. O álbum inicia com a faixa que dá nome à ele, a qual é, também, uma das faixas que considero das melhores. Com uma introdução inspirada no tema do filme Tubarão, de 1975. Logo após a introdução, os instrumentos surgem com muita velocidade e embalo, aliados a frequentes riffs de guitarra e palhetadas rápidas, sempre interpretados com muita expressão e energia.
2) Blow You Away. Esta é outra faixa extremamente veloz e embalada, apesar de possuir uma introdução mais cadenciada, existindo, mais uma vez, palhetadas rápidas, frequentes riffs, além de palhetadas rápidas e acordes com pouca duração, sempre interpretadas com muita expressão e energia, existindo frequentes pausas de pequena duração no arranjo.
3) S.O.P.. Outra faixa que mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, palhetadas rápidas, acordes de pouca duração, muita energia e expressão. O refrão possui um bom arranjo de bateria, o qual interpreta as frases em sincronia com a voz.
4) Jabberjaw. Outra ótima composição, a qual possui uma introdução mais cadenciada, que dura pouco tempo, para logo após, surgir a velocidade e embalo, sempre interpretado com muita energia e expressão, através de trocas rápidas de acorde, bem como palhetadas rápidas, existindo eventuais frases de guitarra que merecem atenção.
5) Barrage Of Skankers. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com dois momentos bem distintos, sendo um mais veloz e outro mais cadenciado, mas, sempre, sem perder o embalo, além de possuir frequentes riffs de guitarra, além de trocas rápidas de acorde e palhetadas rápidas, possuindo um bom arranjo, interpretado com muita energia e expressão.
6) United Shoebrothers. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, em especial devido ao seu arranjo, bem criativo, mas, também, devido à intenção. Mais uma vez, a faixa mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, expressão, energia, trocas rápidas de acorde, riffs de guitarra e palhetadas rápidas, possuindo um refrão bem sing-a-long, o qual é o destaque, na minha opinião.
7) . Esta é a faixa "bônus" do álbum, a qual não possui música, apenas o som de alguém vomitando.
8) Part II.... Mais uma excelente faixa, a qual possui um excelente arranjo, em especial o das guitarras, repleto de frases e riffs, o destaque, na minha opinião, e que mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, energia e expressão, possuindo, também, eventuais trechos mais cadenciados.
9) Go Home. Esta é outra ótima composição, sendo a faixa que a crítica mais concentrou seus argumentos contra o grupo. É uma faixa que mentém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, trocas rápidas de acorde, palhetadas rápidas, interpretada, sempre, com muita energia e expressão.
10) Anti. Mais uma ótima composição, a qual mantém as características padrão do álbum: velocidade, embalo, energia, expressão, muitos riffs e frases de guitarra, possuindo, também, eventuais trechos, de pequena duração, com variação de cadência.
11) Napalm Shower. Esta é a faixa que considero a melhor do álbum, muito em função de sua progressão harmônica e frequentes riffs de guitarra. No mais, a composição mantém as características padrão do álbum: velocidade e embalo, embora existam eventuais momentos mais cadenciados, palhetadas rápidas e riffs de guitarra.
12) Crazy Ways People Die. Mais uma ótima composição, um petardo na orelha, talvez a faixa mais veloz do álbum, que, além da velocidade, mantém as outras características padrão: embalo, trocas rápidas de acorde, riffs e frases de guitarra, palhetadas rápidas, e um bom arranjo, existindo um trecho mais lento, mas, ainda assim, veloz.
13) Fretboard Gymnastics. Esta é a faixa instrumental do álbum e é, também, uma das faixas que considero das melhores. Aqui os músicos, em especial os guitarristas, demonstram toda sua qualidade técnica. Como o nome já sugere, é uma composição extremamente bem trabalhada, com constantes frases de guitarra, em sua maior parte interpretadas de maneira veloz, sendo, realmente, uma ginástica interpretá-la! O arranjo possui diferentes intenções, o que deixa a composição ainda mais complexa. Aos guitarristas, esta é uma faixa que deve ser conferida!
14) Termination. O álbum finaliza com outra ótima faixa, bastante veloz e embalada, possuindo frequentes riffs de guitarra, além de palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde, sempre interpretadas com muita energia e expressão, mantendo as características padrão do álbum.
Ouça o álbum e fuja do ataque de tubarão!

sábado, 11 de março de 2023

W.A.S.P. - The Sting (2000)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: EUA (Los Angeles - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Blackie Lawless - Steven Duren (Vocal, guitarra)
Chris Holmes - Christopher Holmes (Guitarra)
Mike Duda (Baixo)
Stet Howland (Bateria)
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Este é o terceiro álbum ao vivo lançado pelo grupo, após oito álbuns de estúdio, através do selo Apocalypse, e foi gravado no Key Club. É um bom álbum, o qual resgata os clássicos do grupo durante sua carreira, possuindo faixas de seis dos oito álbuns lançados até então. As composições foram bem interpretadas, sendo elas bem embaladas, ora mais velozes, ora mais cadenciadas, executadas com muita energia, em especial devido à interpretação vocal, e expressão, além de bons arranjos, com destaque para os arranjos de guitarra. Muitos riffs de guitarra também fazem parte da característica das composições, as quais possuem uma progressão harmônica com muita base no rock 'n' roll. Muitas composições possuem os refrões bem sing-a-long, sendo, também, mais uma característica das faixas do álbum. O ponto negativo do álbum é a qualidade de gravação, já que esta não sofreu nenhum tipo de edição ou overdub, sendo fiel à interpretação da apresentação. O curioso é que este show foi transmitido, on-line, via webcast, para o mundo inteiro, uma novidade para a época, assistido por, aproximadamente, 10.000 pessoas, mas que, também, fez com que aproximadamente 100.000 pessoas tentassem assistir, porém, sem sucesso. Confira o vídeo da transmissão aqui. O show faz parte da turnê do último álbum lançado pelo grupo até então, Helldorado, possuindo uma faixa cover. Este lançamento possui a versão apenas em CD, mas também foi lançado uma versão em CD e DVD. Blackie não ficou muito satisfeito com este álbum, já que criticou a qualidade da gravação, e o fato de não ter participado das decisões de edição, e a arte da capa, a qual considerou pouco nítida. Arte da capa que ficou por conta de Brian Burrows. Um bom álbum, porém, não aconselho ouvi-lo como "porta de entrada" para conhecer a banda, já que a qualidade não ajuda a ter uma boa percepção, já para os fãs do grupo, é um álbum que vale a pena conferir, boas interpretações de clássicos do grupo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Helldorado. O álbum inicia com uma boa faixa, pertencente ao oitavo álbum do grupo. Uma composição bem embalada, com uma ótima intenção, possuindo riffs de guitarra, sendo o destaque o refrão e sua progressão harmônica, além de ser bem sing-a-long, além de possuir uma excelente expressão.
2) Inside The Electric Circus. Faixa pertencente ao terceiro álbum do grupo, esta é uma das que considero das melhores do álbum. Com um bom embalo, ótimas intenção e expressão, além de possuir um refrão bem sing-a-long, o destaque, na minha opinião, e uma boa progressão harmônica.
3) Chainsaw Charlie (Murders In The New Morgue). Outra ótima composição, a qual possui ótimos riffs de guitarra, a faixa está presente no quinto álbum do grupo. Um bom embalo, embora mais lenta que as faixas anteriores, um bom arranjo, além de ótima intenção e expressão. O destaque, na minha opinião, mais uma vez, está no refrão, bem sing-a-long.
4) Wild Child. Outra ótima faixa, presente no segundo álbum do grupo, um clássico, o qual possui ótimos riffs de guitarra, um bom embalo, embora não seja muito veloz, com uma excelente intenção e expressão, além de um bom arranjo, sendo o destaque, mais uma vez, o refrão, o qual, novamente, é bem sing-a-long.
5) L.O.V.E. Machine. Mais um clássico do grupo, faixa que está presente no primeiro álbum da carreira, esta possui um bom embalo, uma intenção mais intimista, apesar de possuir peso, energia e expressão, bem como um refrão bem sing-a-long, com destaque para o arranjo de bateria.
6) Animal (F**k) Like A Beast. Mais um clássico da carreira do grupo, lançado apenas em formato de single, no início da carreira, não estando presente em nenhum álbum posterior. Uma boa composição, com uma ótima intenção, bons riffs de guitarra, um bom embalo, apesar de não veloz, bem como um refrão, mais uma vez, bem sing-a-long, sendo o destaque, na minha opinião, os frequentes acentos deslocados do tempo forte, ou no contratempo.
7) Sleeping (In The Fire). Esta é mais uma faixa que está presente no primeiro álbum do grupo. Uma faixa mais intimista, "a balada do álbum", a qual é, também, a que menos me agrada no álbum, apesar de não ser ruim. A composição possui um bom embalo e uma progressão harmônica, no modo menor, típica, do gênero, para este tipo de intenção. De qualquer forma, a interpretação é boa, existindo boa expressão.
8) Damnation Angels. Outra ótima composição, presente no oitavo álbum do grupo, o grande destaque, sem sombra de dúvidas está na progressão harmônica e seu consequente arranjo de guitarra. Uma composição que soa mais hard rock, com um arranjo de baixo interpretado de maneira pedal. Não muito veloz, mas com um bom embalo, a intenção e expressão merecem atenção, bem como o refrão, o qual, mais uma vez, é bem sing-a-long.
9) Dirty Balls. Mais uma faixa que está presente no oitavo álbum do grupo, a qual é, também, uma das faixas que considero das melhores do álbum. Bastante embalada, possuindo excelentes riffs de guitarra, bem como uma intenção bem rock 'n' roll, apesar da energia heavy, possuindo, mais uma vez, um refrão bem sing-a-long, o destaque, na minha opinião.
10) The Real Me. Esta faixa está presente no quarto álbum do grupo, e é, também, a faixa cover do álbum, sendo uma composição de Pete Townshend e gravada, originalmente, pelo grupo Who, em 1974. É uma boa faixa, repleta de riffs, com uma excelente intenção, além de um bom trabalho de dinâmica entre as partes, apesar de sutil, possuindo, também, eventuais pausas, o que ajudam a elevar a qualidade do arranjo.
11) I Wanna Be Somebody. Talvez o grande clássico do grupo, presente no primeiro álbum lançado, esta é, também, a faixa que considero a melhor do álbum. Um clássico, bem embalado, com ótimos riffs, um bom desenho melódico da voz, bem como uma excelente interpretação, repleta de expressão, uma boa progressão harmônica, sendo o destaque o refrão, o qual é, mais uma vez, bem sing-a-long.
12) Blind In Texas. O álbum finaliza com outro grande clássico da carreira do grupo, presente no segundo álbum lançado. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, bastante embalada, com uma intenção bem rock 'n' roll, repleto de ótimos riffs de guitarra, bem como uma ótima progressão harmônica, apesar de simples, sendo o destaque o refrão, o qual, mais uma vez, é bem sing-a-long. O ponto negativo, na minha opinião, é que o refrão tem frases não cantadas, deixando apenas o instrumental, o que faz muita falta, na minha opinião, já que este é o ápice expressivo da composição.
Ouça o álbum e sinta a picada!

quarta-feira, 8 de março de 2023

Warzone - Open Your Eyes (1988)

GÊNERO: Hardcore
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Raybeez - Raymond Barbieri (Vocal)
Crazy Jay Skin - Jason Vento (Guitarra)
Paul Canade (Guitarra)
John Omen (Baixo)
E.K. - Erik Komst (Bateria)
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Este é o segundo álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Caroline, e foi gravado no estúdio Kampo Cultural. É um excelente álbum, com composições muito bem interpretadas, sempre com bastante expressão, sendo, em sua maior parte, bem embaladas e, por ora, velozes. As faixas possuem bons arranjos, embora não sejam muito complexos, existindo uma boa qualidade de gravação. Os intérpretes deixam tudo "redondinho" no lugar, não sendo muito técnicos, apesar de não serem ruins, existindo frequentes variações de cadência nos arranjos, sendo o destaque os arranjos e solos de guitarra. Embora eu tenha classificado como um álbum de hardcore, este possui influências do street punk e do hardcore old school. É uma importante banda para a cena hardcore nova iorquina, fazendo "parceria" com outras bandas do gênero, como Agnostic Front (inclusive, Raybeez era o baterista no primeiro registro do grupo), Sick Of It All ou Cro Mags, aliás, este último é a principal referência, na minha opinião. Um excelente álbum que merece ser conferido, um dos melhores (se não o melhor) álbum da carreira do grupo, embora eu seja suspeito para falar, já que este foi o primeiro álbum do grupo que conheci, em meados de 1992! Um clássico do gênero, o qual ajudou a consolidar uma cena que viria a se espalhar mundo afora. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Open Your Eyes. O álbum inicia com a faixa que dá nome à ele, a qual é uma excelente faixa, não muito veloz, embora o refrão seja veloz, mas com uma excelente intenção, a qual mantém uma tensão do início ao fim, sendo bem minimalista, mantendo a mesma progressão harmônica, praticamente, do início ao fim, existindo boas frases de guitarra, além de uma ótima expressão.
2) Dance Hard Or Die. Esta é uma ótima faixa, bem hardcore, com um ótimo embalo e veloz, ela possui uma ótima progressão harmônica, existindo frequentes contracantos, os quais são bem sing-a-long. Também com uma intenção bem minimalista e muita expressão.
3) Face Up To It. Outra faixa bem hardcore, porém esta já com intenções variadas, ora veloz, ora cadenciado. Muita expressão, um bom arranjo, apesar de simples, com destaque para as eventuais pausas, embora a expressão e as variações de cadência mereçam atenção.
4) Always - A Friend For Life. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, e é, também, uma regravação, já que está presente no primeiro EP do grupo, lançado um ano antes. Com um excelente embalo, uma ótima progressão harmônica, um refrão com frequentes contracantos, um pouco sing-a-long, existindo uma ótima intenção, bem como variações de cadência.
5) Racism - World History Part I. Mais uma ótima composição, bem embalada e ao estilo hardcore, possuindo um refrão com contracantos bem sing-a-long, trocas rápidas de acorde, muita expressão, além de variações de cadência, sendo o destaque, na minha opinião, as frases e solos de guitarra.
6) Back To School Again. Outra ótima composição, bem embalada, apesar de não muito veloz, possuindo, mais uma vez, contracantos bem sing-a-long, com destaque, mais uma vez, para as frases e solos de guitarra. Boa progressão harmônica, com trocas no contratempo, na parte A, existindo um trecho com certo swing.
7) The American Movement. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, muito devido à progressão harmônica e, principalmente, ao refrão. A faixa possui um bom embalo, apesar de não muita velocidade, possuindo bastante influência do street punk. O destaque, sem sombra de dúvidas, está no refrão, com sua progressão harmônica, pausas e contracantos.
8) Fight The Oppressor. Outra excelente composição, a qual possui variações de cadência, com trechos mais velozes e outros mais cadenciados. Trocas rápidas de acorde e bastante embalo, são as características da composição, a qual é bem interpretada e bem expressada, sendo o destaque o refrão e seu arranjo de bateria.
9) Deceive Us - No More. Outra ótima faixa, a qual possui uma excelente introdução, desde a progressão harmônica até as frases da bateria. Logo em seguida, na parte A, surge a velocidade e embalo, interpretadas com trocas rápidas de acorde e muita expressão.
10) Striving Higher For A Better Life. O álbum finaliza com a faixa que considero a melhor, aliás, considero esta a melhor música da carreira do grupo! Com partes bem distintas, iniciando bem veloz e finalizando de maneira mais cadenciada, passando por um trecho com groove, o que viria a se tornar uma característica do gênero anos mais tarde. O destaque está na parte C, a parte final, a qual possui uma excelente progressão harmônica, sendo bem sing-a-long, existindo um bom trabalho de dinâmica e finalizando com um excelente solo de guitarra.
Ouça o álbum e abra seus olhos!

sábado, 4 de março de 2023

Warum Joe - La Methode Du Discours (1986)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: França (Paris / Île De France)
FORMAÇÃO:
Pascal Sabotier (Vocal)
Laurent Sabotier (Teclado, sintetizador)
Hervé Chevrier (Teclado)
Pierre Gobillon (Guitarra, bateria eletrônica)
Olivier Bachelard (Baixo)
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Este é o quarto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo New Rose. É um ótimo álbum, com composições extremamente criativas, em sua maioria embaladas, apesar de não velozes, existindo frequentes frases de teclado e sintetizador, os quais, junto com o timbre da bateria eletrônica, acabam consolidando a característica principal, na minha opinião, do grupo. Embora eu tenha classificado como um álbum de punk rock, este fica na tangente com o new wave, além de possuir pitadas de pós punk. É possível perceber influências de grupos como Cabaret Voltaire, Devo ou Wire. O curioso é que as músicas são cantadas em diferentes línguas, embora o francês predomine. Os timbres de guitarra, arranjos e composições soam bem punk rock, porém, é inevitável perceber a influência do new wave, muito em função dos timbres da bateria eletrônica, sintetizadores e teclados. O álbum possui uma faixa cover. Os músicos não possuem muita técnica, porém está tudo no lugar, redondinho, sendo a criatividade responsável por suprir esta carência técnica. É um grupo pouco conhecido, porém, muito, em função dos ideais dos próprios integrantes, os quais tocavam apenas em locais pequenos, para pouco público. Um ótimo álbum, bem característico dos anos 80, o qual, apesar de ter sido lançado na segunda metade da década, soa bem característico com composições do início da década. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) L.H.O.. O álbum inicia com uma boa composição, a qual possui a marcação do pulso em evidência pela bateria eletrônica, bem como uma interessante frase melódica do teclado. Uma composição embalada, a qual possui um bom desenho melódico da voz.
2) Causa Nostra. Esta é uma boa faixa, a qual soa bem new wave, apesar do timbre distorcido da guitarra manter os elementos do punk rock. A bateria eletrônica possui boas frases, mantendo, também, um bom embalo, bem como um bom desenho melódico da voz.
3) Les Dents De L'Amer. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, a qual possui um bom embalo e uma ótima progressão harmônica, o destaque, na minha opinião. A faixa conta, também, com excelentes frases do sintetizador e um bom desenho melódico da voz.
4) Sevice Compris. Outra boa composição, a qual possui uma característica bem punk rock, embora a intenção e os timbres eletrônicos façam a composição ter um arranjo com características bem new wave. Com um arranjo bem simples e minimalista, esta é uma boa composição, mas longe de ser das melhores do álbum.
5) Smell The W.A.S.P.. Esta é a faixa cover do álbum, sendo uma versão da música Blenheim Shots, composta por Nikki Sudden e gravada, originalmente, pelo grupo Swell Maps, em 1980. É um cover, mas com alguns detalhes diferentes em relação à versão original, em especial a letra. Esta é outra composição bem minimalista, talvez a faixa mais minimalista do álbum, embora possua dois momentos diferentes, sendo o destaque a intenção da parte B.
6) Fulminate. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, talvez a faixa mais punk rock de todo álbum, a qual possui um ótimo embalo, sendo, talvez, a faixa mais veloz, possuindo arranjo e progressão harmônica bem simples. Destaque o refrão e seus contracantos e frases de bateria.
7) Kriegspiel. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, a qual possui uma intenção, com características no new wave, mais uma vez, bem minimalista, além de um bom embalo, com destaque para as frases de sintetizador, possuindo, também, um refrão sing-a-long.
8) Loto Critique. Considero esta a melhor faixa do álbum, em especial devido à sua intenção e progressão harmônica, a qual possui um bom embalo, apesar da interpretação, em staccato, da progressão harmônica, pela guitarra. Destaque para a intenção e criatividade, sendo o refrão, um pouco, sing-a-long.
9) Vaterland. Outra boa composição, a qual possui um bom embalo e um bom arranjo de guitarra, bem como frases de sintetizador bem ao estilo new wave. Com uma intenção em modo maior, ou seja, mais "alegre", o destaque está no arranjo e interpretação da guitarra, embora o refrão e as eventuais frases de bateria mereçam atenção.
10) Bloody Mary. Esta é outra ótima composição, mais lenta e menos embalada, embora possua. Destaque para a progressão harmônica, em especial do refrão, embora a intenção, as frases de sintetizador e teclado e o desenho melódico da voz mereçam atenção.
11) Dactylo. Esta é outra faixa bastante embalada, sendo uma das faixas mais velozes do álbum. Com uma intenção bem punk rock, a faixa possui um refrão bem sing-a-long, além de uma expressão mais "alegre" devido à tonalidade no modo maior.
12) A.F.P.. O álbum finaliza com a faixa mais new wave do álbum, a qual também possui um bom embalo, bem como um bom arranjo de sintetizador, o destaque na minha opinião, e uma intenção bem "alegre", além de arranjos simples.
Ouça o álbum e aprenda o método do discurso!

quarta-feira, 1 de março de 2023

Warfare Noise - I (1986)

GÊNEROS: Thrash Metal / Black Metal
ORIGEM: Brasil (Belo Horizonte / Minas Gerais)
BANDAS: Chakal / Mutilator / Sarcófago / Holocausto
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Esta é a primeira coletânea da série, lançada através do selo Cogumelo, e foi gravada no estúdio J.G.. É uma excelente coletânea, que pode ser considerada um split, o que, geralmente, costumo dividir por bandas para comentar, porém este é um clássico do metal brasileiro, sendo difícil analisá-lo individualmente por grupo. As composições são velozes e embaladas, existindo eventuais trechos mais cadenciados, com o timbre dos instrumentos muito semelhante entre as bandas, sendo a interpretação dos arranjos de guitarra executadas com palhetadas rápidas, existindo trocas rápidas de acorde e frequentes riffs. O timbre de voz sempre com um drive natural e grave, comum entre todas as bandas. A qualidade da gravação deixa a desejar, embora não seja das piores, bem comum dos lançamentos do selo na época. Este foi um dos primeiros lançamentos do selo, responsável por divulgar e incentivar as bandas do gênero, na época, aliás, o grupo Sarcófago assinou contrato com o selo devido a este lançamento. A grande parte das faixas são inéditas, porém, existem algumas composições que foram regravadas, e lançadas, posteriormente nos álbuns individuais dos grupos. A arte da capa ficou por conta de Ibsen. Excelentes composições, um clássico do gênero e um importante álbum na história do metal brasileiro, com faixas que lembram Slayer ou Sodom, embora a principal referência, na minha opinião, seria, mesmo, o Bestial Devastation, do grupo Sepultura. Vale a pena conferir, aliás, deve ser conferido, em especial aos adoradores do gênero na década de 80.
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FAIXA A FAIXA:
1) CHAKAL - Cursed Cross. A coletânea inicia com uma das faixas que considero das melhores. Ela inicia com uma introdução bem sepulcral, porém, logo em seguida, surge a velocidade e embalo, sendo esta, talvez, a faixa mais thrash da coletânea, a qual possui palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde, bem como frequentes riffs de guitarra, existindo, também, na parte A, acentos deslocados do tempo forte, enquanto o vocal se mantém grave e com bastante drive natural no timbre. A composição conta com um trecho mais cadenciado, também.
2) CHAKAL - Mr. Jesus Christ. Esta é outra ótima composição, a qual foi regravada para o primeiro álbum do grupo, após o lançamento desta coletânea. A faixa inicia mais cadenciada, mas apresentando frequentes riffs de guitarra, bem como trocas rápidas de acorde, características da guitarra que se mantém nas partes seguintes, as quais possuem bastante embalo e velocidade. O vocal mantém, mais uma vez, um timbre bem sepulcral, mantendo as mesmas características da faixa anterior. Variações de cadência alternam, corriqueiramente, entre as partes.
3) MUTILATOR - Beliver's Of Hell. Mais uma composição bastante veloz e embalada, com palhetadas rápidas na interpretação do arranjo de guitarra, bem como trocas rápidas de acorde e frequentes riffs. O timbre de voz é interpretado, sempre, com um drive natural, sendo, também, grave.
4) MUTILATOR - Nuclear Holocaust. Esta é outra faixa que considero das melhores da coletânea. Bastante veloz e embalada, com trocas rápidas de acorde, bem como palhetadas rápidas e frequentes riffs de guitarra, sendo o vocal, mais uma vez, interpretado com drive natural e grave.
5) SARCÓFAGO - Recrucify / The Black Vomit. Considero esta a melhor faixa da coletânea, a qual possui uma introdução bem sepulcral, como o nome já sugere, intenciona para Jesus Cristo sendo recrucificado. Em seguida surge o petardo! Bastante velocidade e embalo, bem como frequentes riffs de guitarra, palhetadas rápidas e trocas rápidas de acorde, sendo a interpretação da bateria bem marcada e constante, como um "reloginho", enquanto o timbre de voz possui drive natural em tempo integral.
6) SARCÓFAGO - Satanas. Esta é a outra faixa da coletânea que foi regravada para o primeiro álbum do grupo. Mais um petardo na orelha, esta é, talvez, a faixa mais veloz da coletânea, existindo um arranjo de bateria, quase que, em blast beat. Palhetadas rápidas, riffs de guitarra e trocas rápidas de acorde são as principais características da composição, a qual possui um vocal com drive natural, existindo eventuais momentos executados com falsete.
7) HOLOCAUSTO - Destruição Nuclear. Outra boa composição, bastante veloz e embalada, interpretada através de palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde e frequentes riffs de guitarra, enquanto o vocal é interpretado com drive natural e um timbre bem sepulcral, existindo eventuais variações de cadência no decorrer da faixa.
8) HOLOCAUSTO - Escarro Napalm. A coletânea finaliza com outra ótima composição, bastante embalada e veloz, a qual é interpretada, mais uma vez, com palhetadas rápidas, trocas rápidas de acorde e frequentes riffs, mantendo a interpretação vocal com as mesmas características da faixa anterior: drive natural e grave, existindo eventuais variações de cadência, embora sutis.
Ouça a coletânea e seja o número um!