sábado, 11 de março de 2023

W.A.S.P. - The Sting (2000)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: EUA (Los Angeles - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Blackie Lawless - Steven Duren (Vocal, guitarra)
Chris Holmes - Christopher Holmes (Guitarra)
Mike Duda (Baixo)
Stet Howland (Bateria)
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Este é o terceiro álbum ao vivo lançado pelo grupo, após oito álbuns de estúdio, através do selo Apocalypse, e foi gravado no Key Club. É um bom álbum, o qual resgata os clássicos do grupo durante sua carreira, possuindo faixas de seis dos oito álbuns lançados até então. As composições foram bem interpretadas, sendo elas bem embaladas, ora mais velozes, ora mais cadenciadas, executadas com muita energia, em especial devido à interpretação vocal, e expressão, além de bons arranjos, com destaque para os arranjos de guitarra. Muitos riffs de guitarra também fazem parte da característica das composições, as quais possuem uma progressão harmônica com muita base no rock 'n' roll. Muitas composições possuem os refrões bem sing-a-long, sendo, também, mais uma característica das faixas do álbum. O ponto negativo do álbum é a qualidade de gravação, já que esta não sofreu nenhum tipo de edição ou overdub, sendo fiel à interpretação da apresentação. O curioso é que este show foi transmitido, on-line, via webcast, para o mundo inteiro, uma novidade para a época, assistido por, aproximadamente, 10.000 pessoas, mas que, também, fez com que aproximadamente 100.000 pessoas tentassem assistir, porém, sem sucesso. Confira o vídeo da transmissão aqui. O show faz parte da turnê do último álbum lançado pelo grupo até então, Helldorado, possuindo uma faixa cover. Este lançamento possui a versão apenas em CD, mas também foi lançado uma versão em CD e DVD. Blackie não ficou muito satisfeito com este álbum, já que criticou a qualidade da gravação, e o fato de não ter participado das decisões de edição, e a arte da capa, a qual considerou pouco nítida. Arte da capa que ficou por conta de Brian Burrows. Um bom álbum, porém, não aconselho ouvi-lo como "porta de entrada" para conhecer a banda, já que a qualidade não ajuda a ter uma boa percepção, já para os fãs do grupo, é um álbum que vale a pena conferir, boas interpretações de clássicos do grupo!
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FAIXA A FAIXA:
1) Helldorado. O álbum inicia com uma boa faixa, pertencente ao oitavo álbum do grupo. Uma composição bem embalada, com uma ótima intenção, possuindo riffs de guitarra, sendo o destaque o refrão e sua progressão harmônica, além de ser bem sing-a-long, além de possuir uma excelente expressão.
2) Inside The Electric Circus. Faixa pertencente ao terceiro álbum do grupo, esta é uma das que considero das melhores do álbum. Com um bom embalo, ótimas intenção e expressão, além de possuir um refrão bem sing-a-long, o destaque, na minha opinião, e uma boa progressão harmônica.
3) Chainsaw Charlie (Murders In The New Morgue). Outra ótima composição, a qual possui ótimos riffs de guitarra, a faixa está presente no quinto álbum do grupo. Um bom embalo, embora mais lenta que as faixas anteriores, um bom arranjo, além de ótima intenção e expressão. O destaque, na minha opinião, mais uma vez, está no refrão, bem sing-a-long.
4) Wild Child. Outra ótima faixa, presente no segundo álbum do grupo, um clássico, o qual possui ótimos riffs de guitarra, um bom embalo, embora não seja muito veloz, com uma excelente intenção e expressão, além de um bom arranjo, sendo o destaque, mais uma vez, o refrão, o qual, novamente, é bem sing-a-long.
5) L.O.V.E. Machine. Mais um clássico do grupo, faixa que está presente no primeiro álbum da carreira, esta possui um bom embalo, uma intenção mais intimista, apesar de possuir peso, energia e expressão, bem como um refrão bem sing-a-long, com destaque para o arranjo de bateria.
6) Animal (F**k) Like A Beast. Mais um clássico da carreira do grupo, lançado apenas em formato de single, no início da carreira, não estando presente em nenhum álbum posterior. Uma boa composição, com uma ótima intenção, bons riffs de guitarra, um bom embalo, apesar de não veloz, bem como um refrão, mais uma vez, bem sing-a-long, sendo o destaque, na minha opinião, os frequentes acentos deslocados do tempo forte, ou no contratempo.
7) Sleeping (In The Fire). Esta é mais uma faixa que está presente no primeiro álbum do grupo. Uma faixa mais intimista, "a balada do álbum", a qual é, também, a que menos me agrada no álbum, apesar de não ser ruim. A composição possui um bom embalo e uma progressão harmônica, no modo menor, típica, do gênero, para este tipo de intenção. De qualquer forma, a interpretação é boa, existindo boa expressão.
8) Damnation Angels. Outra ótima composição, presente no oitavo álbum do grupo, o grande destaque, sem sombra de dúvidas está na progressão harmônica e seu consequente arranjo de guitarra. Uma composição que soa mais hard rock, com um arranjo de baixo interpretado de maneira pedal. Não muito veloz, mas com um bom embalo, a intenção e expressão merecem atenção, bem como o refrão, o qual, mais uma vez, é bem sing-a-long.
9) Dirty Balls. Mais uma faixa que está presente no oitavo álbum do grupo, a qual é, também, uma das faixas que considero das melhores do álbum. Bastante embalada, possuindo excelentes riffs de guitarra, bem como uma intenção bem rock 'n' roll, apesar da energia heavy, possuindo, mais uma vez, um refrão bem sing-a-long, o destaque, na minha opinião.
10) The Real Me. Esta faixa está presente no quarto álbum do grupo, e é, também, a faixa cover do álbum, sendo uma composição de Pete Townshend e gravada, originalmente, pelo grupo Who, em 1974. É uma boa faixa, repleta de riffs, com uma excelente intenção, além de um bom trabalho de dinâmica entre as partes, apesar de sutil, possuindo, também, eventuais pausas, o que ajudam a elevar a qualidade do arranjo.
11) I Wanna Be Somebody. Talvez o grande clássico do grupo, presente no primeiro álbum lançado, esta é, também, a faixa que considero a melhor do álbum. Um clássico, bem embalado, com ótimos riffs, um bom desenho melódico da voz, bem como uma excelente interpretação, repleta de expressão, uma boa progressão harmônica, sendo o destaque o refrão, o qual é, mais uma vez, bem sing-a-long.
12) Blind In Texas. O álbum finaliza com outro grande clássico da carreira do grupo, presente no segundo álbum lançado. Esta é uma das faixas que considero das melhores do álbum, bastante embalada, com uma intenção bem rock 'n' roll, repleto de ótimos riffs de guitarra, bem como uma ótima progressão harmônica, apesar de simples, sendo o destaque o refrão, o qual, mais uma vez, é bem sing-a-long. O ponto negativo, na minha opinião, é que o refrão tem frases não cantadas, deixando apenas o instrumental, o que faz muita falta, na minha opinião, já que este é o ápice expressivo da composição.
Ouça o álbum e sinta a picada!

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