quinta-feira, 22 de abril de 2021

Mötley Crüe - Carnival Of Sins (2006)

GÊNERO: Glam Metal
ORIGEM: EUA (Los Angeles - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Vince Neil - Vincent Wharton (Vocal)
Mick Mars - Robert Deal (Guitarra)
Nikki Sixx - Frank Feranna (Baixo)
Tommy Lee - Thomas Bass (Bateria)
.
Este é o segundo álbum ao vivo lançado pelo grupo, após 8 álbuns de estúdio, através do selo Mötley. É um bom álbum ao vivo, que resgata músicas de todos os álbuns do grupo que foram gravados com esta formação, a formação clássica do grupo, ao todo são músicas de 7 álbuns diferentes, existindo duas faixas cover. O álbum teve poucos overdubs, quase nenhum, apenas alguns na voz e na guitarra, oriundos de alguns erros ou desafinações. A mixagem do álbum é bem característica da década de 2000, onde os vídeos e DVD's estavam em alta, e o áudio se dava em função da imagem. As músicas são versões fiéis às originais, com eventuais detalhes diferentes, devido ao fato de ser ao vivo. O grupo é uma das referências do gênero, sendo inspiração para inúmeros grupos, em especial na década de 80, sempre com um bom embalo, sendo o destaque os arranjos de guitarra. Como toda banda de glam metal que se preze, sempre há as baladas, e aqui não podia ser diferente, e é este, justamente, o ponto fraco do álbum. O curioso é que primeiro foi lançado o DVD, em 2005, e no ano seguinte saiu a versão em áudio, em CD. O CD conta com duas capas diferentes, uma para os EUA e outra para o resto do mundo, sendo que a versão para o resto do mundo foi lançada primeiro. O repertório resgata bem a história do grupo, vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Shout At The Devil. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Na verdade considero esta uma das melhores músicas do grupo, com um excelente riff de guitarra, bem como o refrão, bem sing-a-long.
2) Too Fast For Love. Esta faixa possui um bom riff de guitarra, um refrão bem sing-a-long, mas tem um ar bem "alegre", com aspectos bem evidentes do rock 'n' roll. Com um bom embalo, o destaque está no arranjo da guitarra.
3) Ten Seconds To Love. Considero esta faixa uma das melhores do álbum. Mais uma vez bem embalada e com um excelente riff de guitarra, a harmonia pausada, ao estilo AC/DC e um refrão bem sing-a-long, e, também com uma excelente progressão harmônica.
4) Red Hot. Outra faixa que considero das melhores do álbum, a faixa mais veloz até então, e, talvez, a mais veloz do álbum. Com um arranjo de bateria com dois bumbos e um ótimo riff de guitarra, esta se assemelha a Motörhead.
5) On With The Show. Aqui surge a primeira balada do álbum. Realmente não me agrada esta faixa, acho muito ruim. O velho clichê de baladas da década de 80, bem característico, lento e com caídas das notas do baixo na parte A. O destaque está no refrão, a qual dá uma acelerada e foge da ideia da balada, embora a melodia não se desprenda da intenção.
6) Too Young To Fall In Love. Considero esta uma boa faixa, mais uma vez com um excelente riff de guitarra, que é, aliás, o grande destaque, embora o refrão mereça atenção, bem sing-a-long. Bem embalada, o baixo dá toda intenção harmônica, deixando a guitarra livre para os riffs.
7) Looks That Kill. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com um baixo pedal e um bom embalo, apesar de não muito veloz, mais uma vez o destaque está no riff da guitarra e no refrão, também bem sing-a-long, lembrando bastante Judas Priest.
8) Louder Than Hell. Esta é uma boa faixa, com um bom riff de guitarra, um bom embalo, embora não muito veloz, mas sem nada de especial. O destaque está no refrão e seu riff de guitarra e progressão harmônica.
9) Live Wire. Considero esta uma a melhor faixa do álbum. Com um ótimo embalo e um riff de guitarra matador, além do refrão sensacional, a faixa ainda possui certa velocidade. O destaque está no arranjo de guitarra e no refrão, embora os dois bumbos da bateria mereçam atenção.
10) Girls, Girls, Girls. Esta é uma boa faixa, mas não das minhas preferidas. Com um riff de guitarra bem pesado, com um bom embalo, ela possui uma ideia um pouco "alegre", em especial no refrão. O destaque está no riff da guitarra.
11) Wild Side. Outra faixa que considero das melhores do álbum, realmente muito boa. Mais uma vez o destaque está no riff de guitarra e no refrão, bem sing-a-long. Com um bom embalo, uma boa cadência harmônica na parte A e um bom desenho melódico da voz.
12) Don't Go Away Mad (Just Go Away). Esta é outra balada do álbum, embora esta seja a minha balada preferida do álbum, também não me agrada muito. Bem "mela cueca", com um arranjo bem "meloso", existindo a inclusão de um violão, o destaque está no refrão e na preparação para ele, com uma boa intenção.
13) Primal Scream. Uma boa composição, embora não considere das melhores. Com um bom embalo, um bom arranjo de guitarra (mais uma vez), ela não possui nada de mais que chame a atenção, sendo o destaque o pré refrão e sua progressão harmônica.
14) Glitter. Aqui começa a pior seqüência do álbum, na minha opinião, uma seqüência recheada de baladas, sendo esta a pior delas todas, a pior faixa do álbum! Violão, teclado e um arranjo de bateria quase que soando eletrônico, esta é uma balada bem ruim.
15) Without You. Mais uma balada ao estilo Guns 'n' Roses do início dos anos 90. Lenta, bem "mela cueca", existindo um violão no arranjo. O refrão bem balada, com as caídas do baixo bem características das baladas do gênero. Não me agrada nem um pouco esta composição, realmente muito ruim.
16) Home Sweet Home. Mais uma balada, um clássico do grupo, com inclusão de piano. Não gosto muito desta faixa, porém é uma balada que já me agrada um pouco mais, em função do refrão e sua progressão harmônica. Lenta, com a harmonia da parte A e melodia bem ao estilo baladas anos 80!
17) Dr. Feelgood. Após a sessão baladas do álbum, o repertório embalado inicia com uma ótima composição, bem pesada e, mais uma vez, com um ótimo riff de guitarra, que é o grande destaque da composição, junto com o refrão, bem sing-a-long, e seu desenho melódico da voz. Destaque para as frequentes pausas na harmonia na parte A.
18) Same Ol' Situation (S.O.S.). Outra faixa com um certo embalo, mas que não me agrada muito, embora não seja ruim. Com um arranjo rítmico da guitarra bem hard rock, enquanto o baixo se mantém pedal. O refrão é bem "alegre", existindo eventuais riffs de guitarra que são o destaque.
19) Sick Love Song. Outra boa composição, mas com nada de especial, embora possua um riff de guitarra bastante pesado. O destaque está no trabalho de dinâmica e no arranjo da guitarra. Não muito embalada, ela possui certo groove, além da inclusão de um teclado no refrão. Lembra, um pouco, Ozzy Osbourne.
20) If I Die Tomorrow. Esta é a composição que soa mais "moderna", possuindo riffs oitavados da guitarra, ela chega a ter aspectos do emo core, além de ter um arranjo no refrão bem pesado, em especial devido ao arranjo da guitarra.
21) Kickstart My Heart. Considero esta uma das melhores faixas do álbum e, também, uma das melhores faixas do grupo, simplesmente excelente, com todos os ingredientes que podem fazer uma música soar realmente boa! Bem embalada, com uma excelente progressão harmônica e riffs de guitarra, o grande destaque está no refrão, bem sing-a-long e com um excelente desenho melódico da voz.
22) Helter Skelter. Esta é uma das faixas cover do álbum. Uma composição de John Lennon e Paul McCartney, que foi gravada, originalmente, pelo grupo Beatles, em 1968. É uma composição bem pesada para os padrões do grupo britânico, sendo o destaque a frase da guitarra existente no refrão. Com um bom embalo e um certo peso no arranjo, considero uma boa composição, mas com nada de especial.
23) Anarchy In The U.K.. O álbum finaliza com mais uma faixa cover, e é, também, uma das faixas que considero das melhores. Esta foi composta e gravada, originalmente, pelo grupo Sex Pistols, em 1976. Bem fiel à versão original, em todos os aspectos, com exceção da harmonia no final do primeiro solo. Um clássico do punk rock, com um bom embalo e um refrão sing-s-long.
Ouça o álbum e vá para o carnaval dos pecados!

Nenhum comentário :

Postar um comentário