quinta-feira, 8 de abril de 2021

M.O.D. - Gross Misconduct (1989)

GÊNERO: Crossover
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Billy Milano (Vocal)
Louis Svitek (Guitarra)
John Monte (Baixo)
Tim Mallare (Bateria)
.
Este é o terceiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Megaforce, e foi gravado no estúdio Pyramid Sound. Considero este um excelente álbum, foi o primeiro que eu ouvi, em meados de 1991. O álbum possui uma pegada bem crossover, às vezes pendendo mais para o thrash metal, às vezes pendendo mais para o hardcore, além de pitadas de punk rock. O álbum intercala entre momentos mais velozes e outros mais cadenciados, possuindo bastante groove. Soa bastante como uma mistura de S.O.D., Nuclear Assault e Slayer, sendo a semelhança maior com o S.O.D.. Guitarras com um timbre bem pesado, com bastante distorção são a marca do álbum, possuindo ótimos arranjos, os quais considero o destaque do álbum. Arranjos bem pensados e trabalhados, Louis, na guitarra, eleva o nível técnico do grupo, que não é baixo, embora o guitarrista se destaque. A arte da capa ficou por conta de Craig Hamilton, e o álbum possui uma faixa com videoclipe e uma faixa cover. Um excelente álbum que me dá uma sensação de nostalgia, então sou suspeito para falar, mas acredito que todos que curtem um bom crossover devem ouvi-lo!
.
FAIXA A FAIXA:
1) No Hope. O álbum inicia com uma excelente faixa, com ótimos riffs, porém não muito veloz. O grande destaque está na progressão harmônica, com trocas rápidas de acorde, embora o arranjo também mereça destaque, assim como a introdução. O refrão possui um bom arranjo com dois bumbos. Embora não muito veloz, ela possui um bom embalo.
2) No Glove No Love. Considero esta a melhor faixa do álbum, com uma excelente progressão harmônica, ela possui um bom embalo e a parte A bem veloz, cadenciando no refrão. Destaque para o arranjo, em especial o da guitarra.
3) True Colors. Esta é a faixa que possui videoclipe de divulgação, e é, também, uma das faixas que considero das melhores do álbum. É um clipe com um toque cômico, com cenas do grupo tocando com diferentes estilos baseados no glam metal, além do próprio estilo do grupo. A composição mescla trechos com mais velocidade e outros mais cadenciados, possuindo um bom groove no refrão. Destaque para os arranjos de guitarra.
4) Accident Scene. Outra faixa bem interessante, iniciando bem veloz, mas perdendo a velocidade à medida que a composição vai se desenvolvendo. Destaque para o refrão, bem embalado, possuindo um trecho mais jazz no final.
5) Godzula. Outra boa composição, bem trabalhada e com ótimos arranjos de guitarra, além de bons riffs, muito groove e um arranjo bem trabalhado, talvez a faixa com o arranjo mais elaborado. Ela mescla trechos mais velozes com outros mais cadenciados, além de grooves e eventuais frases executadas em sincronia entre os instrumentos.
6) E Factor. Outra faixa com arranjo bem trabalhado, ótimos riffs, com arranjo da bateria com dois bumbos, variando entre trechos velozes e outros mais cadenciados. Destaque para as trocas rápidas de acorde, arranjo e riffs.
7) Gross Misconduct. A faixa que dá nome ao álbum possui um excelente refrão e, mais uma vez, um excelente arranjo. Não muito veloz, embora existam trechos mais velozes, com uma introdução  com um bom clima, além de bons arranjos e um bom solo de guitarra, sendo o refrão o grande destaque.
8) Satan's Cronies. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, bastante veloz e com uma progressão harmônica que lembra bastante Nuclear Assault, o refrão dá uma cadenciada no andamento, além de ser um pouco sing-a-long.
9) In The City. Esta é a faixa cover do álbum, sendo uma composição de Lee Ving, e foi gravada, originalmente, pelo grupo Fear, em 1978. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, e é uma das faixas que mais me causam a sensação de nostalgia, pois tocava esta versão com uma banda que tive, em 1994. O curioso é que eu nunca tinha ouvido a versão original, conhecia apenas esta versão! É uma faixa bem punk rock, com um refrão bem sing-a-long e um bom embalo, com destaque para a caixa dobrada da bateria no refrão.
10) Come As You Are. Outra boa composição, iniciando bem veloz, mas possuindo trechos mais cadenciados e com groove. Mais uma vez, o destaque está no arranjo da guitarra, suas palhetadas rápidas e trocas rápidas de acorde.
11) Vents. Esta faixa possui pouca duração e funciona como uma pequena introdução. Por muitos anos pensei em se tratar da introdução da faixa seguinte!
12) Theme. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com certeza a faixa mais alegre do álbum, porém é a faixa que mais me dá a sensação de nostalgia, pois, por muito tempo, a considerei a melhor do álbum, então eu ouvia ela constantemente, repetidas vezes! A faixa menos pesada do álbum, mas com uma ótima intenção.
13) P.B.M.. Outra faixa com pouca duração, porém esta não possui a característica de introdução, é, mesmo, uma composição com a forma bem estruturada, mas de pequena duração, também não possuindo muita velocidade.
14) The Ride. Uma composição com bastante groove, mas alternando com trechos mais velozes. Ótimos riffs, possuindo um ótimo embalo no refrão, o destaque está no arranjo, com diferentes variações de intenção.
15) Dark Knight. O álbum finaliza com outra boa composição, inciando com uma introdução com uma boa frase do baixo, surgindo a guitarra, aos poucos, até a pausa. Após esta pausa, um arranjo bem intencional, com efeitos de guitarra e um clima produzido pelo arranjo do baixo. Quando a música "começa" de verdade, a velocidade não é muita, embora ela apareça logo em seguida, intercalando, a progressão harmônica é o destaque.
Ouça o álbum e conheça uma má conduta grosseira!

Nenhum comentário :

Postar um comentário