GÊNERO: NWOBHM
ORIGEM: Inglaterra (Barrow-In-Furness - Cumbria / North West)
FORMAÇÃO:
Frank Quegan (Vocal)
Ian Toomey (Guitarra)
Pete Toomey (Guitarra)
Dave Osbeldiston (Teclado)
Mike Frazier (Baixo)
Paul Smith (Bateria)
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Este é o terceiro álbum do grupo, lançado pelo selo Gi. Este álbum tem uma curiosidade: o título é o mesmo do segundo álbum, de 1986, porém a lista das músicas é diferente, existindo algumas faixas que se repetem, mas mesmo assim, estas têm uma outra versão, já que as faixas deste álbum foram gravadas em 1988. Além das faixas, a formação alterou em relação à versão de 1986, já que o baterista trocou e um tecladista entrou na banda. A banda teve um pequeno hiato no período 86/87, sendo que este álbum surge como um ressurgimento do grupo. De modo geral, é um álbum bem ao estilo do gênero, o qual as primeiras faixas são mais interessantes, o que é bem comum, ao meu gosto, com bandas do gênero, algumas músicas mais embaladas, mas também outras mais lentas, inclusive baladas. O vocal é o ponto fraco, apesar de não comprometer em nada, mas dá a sensação de que não quer abraçar a responsabilidade de chamar a atenção para ele, deixando este papel, então, para as guitarras, porém a mixagem e equalização também não as valoriza, deixando-as em segundo plano dentro do arranjo, mesmo que os instrumentistas tenham feito um bom arranjo. É um bom álbum, o qual as primeiras faixas são realmente muito boas, com ótimos guitarristas e um vocal pouco agudo. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Ain't Life A Bitch. Com certeza a melhor faixa do álbum, a mais embalada e acelerada, com ótimos arranjos das guitarras e um refrão sing-a-long. Esta é pra deixar o ouvinte empolgado ao ouvir o álbum pela primeira vez!
2) Destroyer. A segunda melhor faixa do álbum, com certeza! Também bem embalada, porém não tanto, e com mais variações de acordes em relação à faixa anterior. Um ótimo refrão e, mais uma vez, as guitarras assumem a responsabilidade e chamam os holofotes para si!
3) Alligator. A terceira melhor faixa do álbum! Esta já mais lenta se comparada às faixas anteriores, mas com um bom riff de guitarra, algo que me lembra um pouco o Metal Mania do Robertinho do Recife. A faixa conta com um ótimo solo de teclado.
4) The Cry. Outra boa faixa, porém com uma introdução bastante extensa, onde a levada e o embalo demoram a aparecer. Mais uma vez o destaque está nos arranjos das guitarras, com excelentes riffs e semi-frases que preenchem bem os esoaços da melodia da voz.
5) Day In, Day Out. A pior faixa do álbum, com certeza! A legítima balada heavy metal / hard rock dos anos 80, bem A.O.R.! Composição que poderia ser de qualquer banda do gênero da época, com grande apelo comercial, bem ao estilo da época.
6) Out Of My Mind. Aqui já temos um embalo a mais, porém ainda está longe de ser das melhores. Também bem ao estilo anos 80, parece com o Ozzy Osbourne da época. De novo as guitarras clamam pelos holofotes!
7) No More Chances. Esta é a faixa em que se foge da ideia tonal, com diversas notas de passagem quando dos espaços deixados pelo vocal, um ótimo riff de guitarra e um excelente desenho melódico na parte A são os destaques da faixa.
8) Roundabout. Esta é a balada do álbum, e é a legítima balada dos anos 80, bem comum para as bandas de heavy metal / hard rock da época. Uma balada em um compasso 12/8, lembra um pouco o Black Sabbath na fase Headless Cross / Tyr. Desta vez o destaque está na voz. Um ótimo desenho melódico e uma execução lisa e limpa fazem com que o vocal se adeque à composição.
9) Ice Angels. O álbum finaliza com outra balada, porém esta em compasso simples e não composto como a faixa anterior. A boa progressão harmônica na parte A (A-C-G) é o grande destaque da faixa, na minha opinião. Uma boa composição para finalizar o álbum.
Ouça o álbum e curta a segunda versão do álbum, que tem duas com o mesmo nome, dos invasores britânicos da nova onda do heavy metal britânico dos anos 80!
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