GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: Itália (Cagliari / Sardenha)
FORMAÇÃO:
Robi (Vocal)
Fede (Guitarra)
Marcellino (Baixo)
Piero (Bateria)
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Este é o primeiro álbum desta banda italiana que tem o instrumental como uma mescla entre Exploited, Wolfbrigade, Sodom (o primeiro), e Concrete Sox (na fase mais crossover), enquanto o vocal é característico de bandas punk italianas como Wretched, podendo confundir-se, às vezes, com bandas suecas como Crude SS ou Rövsvett. A mixagem não é das melhores, deixando o timbre da guitarra bastante abafado, bem como o timbre da caixa da bateria, que parece estar em outro ambiente! Mas é possível ouvir todos instrumentos, existindo boa sincronia entre eles. Para aqueles que curtem o hardcore punk europeu, este álbum agradará!
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FAIXA A FAIXA:
A primeira faixa, Intro, é uma introdução instrumental que lembra muito Exploited, considero uma das melhores do álbum, embalada do início ao fim e com um riff contagiante!
Nazi Scum tem uma introdução em "duas partes", ambas instrumentais, sendo a primeira mais embalada e a segunda mais cadenciada, existindo uma frase da bateria enquanto os acordes são executados de maneira cromática, após, a bateria dita o embalo do som, que é bem veloz, com destaque para a precisão da bateria, existindo uma retardada no andamento em seu final.
A terceira faixa Contro Le Carceri está entre as melhores do álbum, também, embalada do início ao fim, mas não tão veloz, destaque para a fúria da execução do vocal.
Vivisezione é, na minha opinião, a melhor faixa do álbum. Existe uma edição de um áudio no início, onde não sei de onde vem, para então começar a música, que possui uma curta introdução, até que o baixo executada a base harmônica de maneira solo, preparando para a porrada que virá a seguir. Um andamento veloz que só para quando do final da música, a qual dá uma cadenciada no ritmo.
A quinta faixa, Jiad, mantém o mesmo pique da faixa três, porém com uma introdução mais cadenciada, a qual nada mais é do que o mesmo arranjo do refrão.
A faixa seis, 4º Potere, dá nome ao grupo. É uma das músicas mais velozes do álbum, existindo um vocal que executa as palavras de maneira rápida, pequena duração da pronúncia das sílabas, emendando, no final, um arranjo de Pour Elise executado de maneira solo pelo piano.
A sétima faixa, No Shell, possui variações em sua cadência entre as partes, sendo o vocal executado com mais energia que as demais músicas até então. A faixa começa com a edição de um diálogo seguido por tiros de revólver, que parece ser de um filme de faroeste italiano, não sei qual.
Il Terrorista é a penúltima faixa do álbum. Com certeza a música mais veloz do álbum, pois após a introdução instrumental que é mais cadenciada, o petardo começa e não para mais! Se tem alguma música para se ter o In The Sign Of Evil, do Sodom, como referência, é esta!
A última faixa parece ter sido gravada em outro momento de forma ao vivo. Vaffanculo é a faixa mais punk rock do álbum, sendo esta um cover do grupo Blue Vomit. O vocal está quase inaudível, quer dizer, percebe-se sua presença, mas não entende-se as palavras.
Ouça o álbum e veja que bandas mais atuais com influência de bandas antigas podem ser fiéis às suas propostas, sem perder, no caso do 4º Potere, suas origens italianas!
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