GÊNERO: Reggae
ORIGEM: EUA (Boston - Suffolk / Massachusetts)
.
Retomando o blog agora com um novo formato! Pra recomeçar, um reggae. Não sei muito sobre o grupo, este é o primeiro álbum deles, lançado pelo selo ROIR. Para quem gosta do gênero, este álbum é um prato cheio, pois apresenta vários aspectos típicos do reggae como efeitos, falsetes, dub, cadências de dois acordes, o típico sotaque jamaicano, e, claro, uma boa linha de baixo, que é imprescindível para este tipo de música, aliás, é o que me faz gostar do disco, e, garanto que todos aqueles que curtem os graves ficarão satisfeitos com a criatividade e swing do baixista. Aliás, descobrir a formação do grupo é algo que não consegui, apenas o nome do vocalista e guitarrista Kevin Kinsella, bem como Ras Jay Champany, e Craig Welsch. O disco está muito bem mixado, onde gostei muito do Hi-Hat em evidência, bem como o timbre dos graves. Boas composições, com arranjos bem pensados e boa qualidade técnica fazem deste álbum algo agradável de se ouvir, mesmo que não seja, assim como para mim, o seu gênero predileto!
.
FAIXA A FAIXA:
FAIXA A FAIXA:
A primeira faixa Long Time Ago é, na minha opinião, a pior música do álbum, com certeza a mais comercial e sem nenhum elemento de destaque, uma canção bem trivial, não chega a ser uma música ruim, mas é bem "sem sal".
Após vem Pure Sugar, uma linha de baixo bem cativante que se torna um loop bem repetitivo, quase que do início ao fim, existindo pequenas intervenções de sopros de metal como trompete e trombone, mas ainda não é o que o álbum tem de melhor, mas vai se direcionando a isso!
A terceira faixa Jah Will Go On é aquele reggae lento e arrastado com constantes contracantos graves e uma linha melódica com intenção de lamentação (ou adoração) que demonstram a fidelidade dos músicos com a filosofia (ou ideologia) rasta, ao menos no que diz respeito à música.
A quarta faixa da versão do CD (já que no LP a ordem é invertida entre as faixas 4 e 6) Time I Know é, com certeza, a melhor música do álbum, aquele reggae típico de uma cadência de dois acordes com frequentes backing vocals, um refrão que se repete e não tem como deixar de cantarolar após ouvir a música, o wah-wah da guitarra põe um tempero a mais, além de contar com um solo de saxofone, a linha do baixo conduz toda intenção melódica, com destaque para a marcação pulsante no momento do refrão. Resumindo: vale muito a pena conferir!
A quinta faixa Soul Love, junto com a primeira, são as que mais me desagradam no álbum, em especial pelo arranjo da guitarra que faz a música soar mais pop, porém esta tem a peculiaridade de ter uma gaita de boca no seu arranjo, o que a valoriza, mas não o suficiente para torná-la uma boa faixa.
Two Bulls é um dub, ou melhor, um dub estelar, existe um exagero de efeitos nesta faixa que nos dão a sensação de estar no espaço, com destaque para a nota dissonante no final da primeira frase cantada, só ouvindo para entender melhor!
A sétima faixa Walkey Walk Tall é a segunda melhor faixa do álbum. Quem ouve a introdução do contrabaixo sem saber do que se trata pode muito bem pensar que é uma música country ou psychobilly, o que logo já é desfeito quando da entrada dos demais instrumentos. Esta música tem a característica do uso do falsete pelo vocalista, e mesmo os timbres toscos escolhidos pelo tecladista, como o que parece ser o de uma escaleta e outros, dão um clima interessante.
A próxima faixa é a que dá nome ao álbum Hillside Airstrip é instrumental e monocórdica, dando a ideia de que está sendo tocada no rádio de um veículo automotor, e é exatamente esta a intenção da faixa, que tem o destaque das frases da guitarra.
A nona faixa se chama Born Free, é uma faixa bem meia boca, com destaque para os últimos acordes da progressão harmônica, bem como o uso de wah-wah pela guitarra, sem nada de mais.
New Day é a música certa para estar no final do álbum, um típico dub quase instrumental com o reverber do aro da caixa "no talo" bem como o uso de delay nos diversos instrumentos, a música perfeita para fechar o álbum.
Existe na mesma faixa um Bonus Track instrumental que não chega a ser ruim, mas não tem nada de mais, porém não precisava estar de bonus, pois desta forma estraga o clima da faixa anterior.
Após vem Pure Sugar, uma linha de baixo bem cativante que se torna um loop bem repetitivo, quase que do início ao fim, existindo pequenas intervenções de sopros de metal como trompete e trombone, mas ainda não é o que o álbum tem de melhor, mas vai se direcionando a isso!
A terceira faixa Jah Will Go On é aquele reggae lento e arrastado com constantes contracantos graves e uma linha melódica com intenção de lamentação (ou adoração) que demonstram a fidelidade dos músicos com a filosofia (ou ideologia) rasta, ao menos no que diz respeito à música.
A quarta faixa da versão do CD (já que no LP a ordem é invertida entre as faixas 4 e 6) Time I Know é, com certeza, a melhor música do álbum, aquele reggae típico de uma cadência de dois acordes com frequentes backing vocals, um refrão que se repete e não tem como deixar de cantarolar após ouvir a música, o wah-wah da guitarra põe um tempero a mais, além de contar com um solo de saxofone, a linha do baixo conduz toda intenção melódica, com destaque para a marcação pulsante no momento do refrão. Resumindo: vale muito a pena conferir!
A quinta faixa Soul Love, junto com a primeira, são as que mais me desagradam no álbum, em especial pelo arranjo da guitarra que faz a música soar mais pop, porém esta tem a peculiaridade de ter uma gaita de boca no seu arranjo, o que a valoriza, mas não o suficiente para torná-la uma boa faixa.
Two Bulls é um dub, ou melhor, um dub estelar, existe um exagero de efeitos nesta faixa que nos dão a sensação de estar no espaço, com destaque para a nota dissonante no final da primeira frase cantada, só ouvindo para entender melhor!
A sétima faixa Walkey Walk Tall é a segunda melhor faixa do álbum. Quem ouve a introdução do contrabaixo sem saber do que se trata pode muito bem pensar que é uma música country ou psychobilly, o que logo já é desfeito quando da entrada dos demais instrumentos. Esta música tem a característica do uso do falsete pelo vocalista, e mesmo os timbres toscos escolhidos pelo tecladista, como o que parece ser o de uma escaleta e outros, dão um clima interessante.
A próxima faixa é a que dá nome ao álbum Hillside Airstrip é instrumental e monocórdica, dando a ideia de que está sendo tocada no rádio de um veículo automotor, e é exatamente esta a intenção da faixa, que tem o destaque das frases da guitarra.
A nona faixa se chama Born Free, é uma faixa bem meia boca, com destaque para os últimos acordes da progressão harmônica, bem como o uso de wah-wah pela guitarra, sem nada de mais.
New Day é a música certa para estar no final do álbum, um típico dub quase instrumental com o reverber do aro da caixa "no talo" bem como o uso de delay nos diversos instrumentos, a música perfeita para fechar o álbum.
Existe na mesma faixa um Bonus Track instrumental que não chega a ser ruim, mas não tem nada de mais, porém não precisava estar de bonus, pois desta forma estraga o clima da faixa anterior.
Ouça o álbum e saia cantarolando "This I know, without you I am helpless, no / This I know, without you life is impossible"!
Nenhum comentário :
Postar um comentário