GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: EUA (Placentia - Orange / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Mike Palm (Vocal, guitarra)
Sam Bolle (Baixo)
Steve Latanation (Bateria)
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Esta é a primeira coletânea lançada pelo grupo, através do selo Cleopatra. Apesar de ser considerado uma coletânea, o álbum possui, também, músicas inéditas, e todas músicas antigas são regravações, o que não dá um aspecto de coletânea propriamente dito. O repertório é constituído por músicas de todos os álbuns de estúdio até então lançados. O grupo dispensa apresentações. Tive a oportunidade de assistir a um show deles em duas oportunidades, sendo que a primeira delas foi exatamente na época deste álbum, com esta mesma formação. Foi um show emblemático, desde ver o Mike Palm flambar a parte de trás de sua guitarra, apagar o fogo, afinar e continuar o show, até ver este mesmo Mike Palm se irritar com seu amplificador, o qual falhara no meio de Somebody To Love, para, no final da música, ele dar um bico de coturno no cabeçote do Marshall e o show ser interrompido por alguns minutos para que trocassem o cabeçote. Colocaram, então, um branco que pertencia ao T.S.O.L., que tocaria depois. Enfim, histórias à parte, vale a pena conferir estas novas versões e as músicas inéditas gravadas e lançadas neste álbum.
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FAIXA A FAIXA:
1) It's All A Blur. O álbum começa com uma música inédita, a qual, para mim, é a piorzinha do disco. Não é ruim, mas se assemelha bastante a um punk rock inglês dos anos 90. Com direito a solo e riffs de guitarra, mas nada de muito especial.
2) Say It Isn't True. Para mim, esta é a melhor versão gravada neste álbum. Realmente muito boa, podendo, talvez, ser a melhor faixa do álbum. Um clássico do grupo que merece destaque!
3) Breakdown. Esta está entre as 3 músicas mais "diferentes" em relação a sua versão original. A linha de baixo é realmente muito boa e merece destaque, o que perde em relação à original é o vocal, já que esta música em específico tem o seu diferencial na energia jovem que existia na década de 80, mas mesmo assim, muito boa a versão.
4) Wouldn't Last A Day. Única faixa que representa o seu único lançamento de estúdio da década de 90. É uma boa música, mas não tem comparação em relação a seus clássicos, o que a deixa meio esquecida no meio do repertório do álbum. As frases da guitarra são o diferencial da composição.
5) Everything Turns Grey. Um dos maiores clássicos do grupo, com uma versão embalada e linhas criativas do baixo, mantendo um pedal, na parte A, que faz a diferença. O timbre da guitarra´, no momento do solo, é muito semelhante à versão original, o que dá um clima vintage para a equalização digital do álbum.
6) Message From The Underworld. Mais uma faixa inédita, e esta é um cover. Composto por John Denney e Cliff Roman, gravado, originalmente, pelo grupo Weirdos. É uma boa música, mas desnecessária perto do repertório que o grupo possui. Vale pela homenagem, mas não é das melhores.
7) El Dorado. Música embalada, com arranjo bem semelhante ao original, inclusive o timbre de voz. Muito boa versão, com destaque para a linha de baixo na parte B.
8) Tearing Me Apart. Outra música que considero uma das melhores do álbum. Bastante semelhante à versão original, talvez um pouco mais veloz, mas pouca coisa. Os brilhos da guitarra fazem a diferença no arranjo. Vale a pena conferir!
9) Cry For Help In A World Gone Mad. Talvez a música com o arranjo mais diferente em relação à versão original, principalmente devido à sua introdução. Mais um clássico do início da carreira e, também mais uma vez, o vocal faz a diferença, já que a energia do vocal jovem da versão original se perde nesta nova versão. Mas clássico é clássico e de ruim não tem nada!
10) I Kill Spies. Outra que considero uma das melhores do álbum. Bastante semelhante à versão original, o timbre e o arranjo da guitarra faz toda a diferença nesta música, bem como a preparação para a parte B. Vale a pena conferir!
11) Bloodstains. Talvez o maior clássico do grupo. Uma boa versão, bastante semelhante às anteriores, inclusive o solo. O vocal é a maior diferença, mas mantém o mesmo pique das demais versões, não deixa a desejar!
12) What's The Combination? Outra música inédita do álbum, e considero-a a melhor das inéditas, com uma boa harmonia e dinâmica. A parte B da música é o destaque e esta faixa creio ser a melhor novidade do álbum.
13) Bite The Hand That Feeds (Instro). O álbum fecha com seu clássico surf instrumental. Também com um arranjo e timbres bem semelhantes à versão original. Uma boa faixa para finalizar o álbum!
Ouça a coletânea e tire suas próprias conclusões sobre as novas versões!
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