sábado, 1 de julho de 2017

Acid Drinkers - La Part Du Diable (2012)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Polônia (Poznan / Poznan)
FORMAÇÃO:
Titus (Vocal, baixo)
Jankiel (Guitarra)
Popcorn (Guitarra)
Slimak (Bateria)
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Este é o décimo quinto álbum de estúdio do grupo, existindo ainda em sua discografia mais um Ep, um álbum ao vivo e uma coletânea. O álbum, lançado pelo selo Mystic Production, está longe de ser um dos melhores do grupo, pelo contrário, nem chega perto dos primeiros lançamentos, mas mesmo assim não é ruim. Não é culpa do grupo, eles apenas seguem a tendência do thrash mundial, o qual, a partir dos anos 2000, esteve muito mais preocupado em compor músicas pesadas do que velozes, existindo bastante influência de new metal. É um grupo ícone do gênero em seu país, bastante conhecido mundo afora, lembrando bandas clássicas do gênero, algumas mais atuais como Brujeria, muita influência, como já dito antes, de new metal, alguns flertes com o stoner rock, além de lembrar, às vezes, Voivod. As músicas são pesadas e tem algumas mais velozes, além de existir eventuais momentos bem stoner. Não é dos melhores, mas vale a pena conferir! Para quem é fã do gênero, este é um prato cheio!
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FAIXA A FAIXA:
Kill The Gringo é a música que abre o álbum, que já começa com um petardo! Esta é uma das melhores faixas do álbum: veloz, com variações rítmicas, palhetadas em semi-colcheias, e um refrão que é clássico de Brujeria, com a diferença que estes cantariam México e não Argentina! Vale a pena conferir!
A faixa dois chama-se The Trick, e possui um excelente videoclip em animação (que deve ter sido censurado!). Também uma das melhores do álbum, veloz e com palhetadas em semi-colcheia por parte da guitarra. Confira, não tem como não curtir!
A faixa três, Old Sparky, também possui videoclip de divulgação. Já não tão boa quanto às anteriores por se tratar de uma música mais lenta, o peso está em evidência, com destaque para os arranjos da bateria. Um típico thrash dos anos 2000!
On The Beautiful Bloody Danube é o título da faixa 4, que também é pior que as anteriores, apesar de existir pequenos trechos velozes. Alguns trechos com levadas bem tribais e um vocal com influência do rap também são características da composição.
Dance Semi-Macabre, a faixa 5, abre com um riff de guitarra bem "macabro", como o título sugere, mantendo esta característica. Também uma música lenta e pesada, com os dois bumbos em evidência e riffs de guitarra típicos do new metal. Não gosto muito desta música, mas não chega a ser ruim.
A faixa 6 chama-se V.O.O.W. e é a música mais parecida com Voivod. Também não muito veloz enquanto o refrão pode facilmente ser confundido com um stoner rock. Não acho das melhores, mas a qualidade já cresce em relação à faixa anterior!
Bundy's DNA é uma das melhores, senão a melhor, faixa do álbum. Veloz e embalada do início ao fim, lembra bastante Slayer ou Exodus. Excelente música, com variações rítmicas e arranjos bem trabalhados. Confira, esta é de cabeceira!
A faixa 8, Andrew's Strategy tem muita característica de new metal, tanto pela harmonia quanto pelo vocal, que altera em relação às outras faixas. Pode ser a música mais leve do álbum (embora não seja leve), a que mais tem característica de sing-a-long! Não gosto muito, mas vale a pena ouvir ela no meio do álbum por destoar das demais!
The Payback, a faixa 9, também está entre as melhores do álbum. Veloz em sua quase totalidade, é bem embalada, com guitarras abafadas em semi-colcheias quando da voz na estrofe, existindo uma variação rítmica no refrão. Vale a pena conferir!
Broken Real Good é o título da penúltima faixa do álbum. Não gosto muito desta música, é pesada e lenta, com algumas características de new metal, mas também de funk metal, existindo um riff no refrão que é bem stoner.
A música que fecha o álbum chama-se Zombie Nation, que nada mais é do que um blues-thrash. É um shuffle com distorção no talo, afinações, dos instrumentos de corda, baixas, com viradas e pontes de thrash metal. O lugar certo para esta música é bem onde ficou, no fim do álbum, não combinaria ela no meio das demais. Não é ruim, mas não tem nada de mais.
Ouça La Part Du Diable e sinta a porrada de uma das bandas referência do gênero na Polônia!

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