sábado, 11 de dezembro de 2021

Prong - Primitive Origins (1987)

GÊNERO: Crossover
ORIGEM: EUA (Nova York / Nova York)
FORMAÇÃO:
Tommy Victor (Vocal, guitarra)
Mike Kirkland (Baixo)
Ted Parsons (Bateria)
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Este é o primeiro EP, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Mr. Bear. É um excelente EP, considero esta a melhor fase do grupo, com todas as músicas velozes e embaladas, bem diferente com o que se tornaria o som do grupo anos mais tarde. Percebe-se bastante influência do hardcore nova iorquino, porém os riffs bem característicos do thrash também estão lá, enquanto que os contracantos se assemelham, mais uma vez, com o hardcore de Nova York. Enfim, resumindo, embora eu tenha classificado como crossover, não seria nada absurdo classificar este EP como thrash metal, na verdade ele inicia mais crossover e finaliza mais thrash, podendo se dizer que é um crossover com influências de thrash. Ou seria um thrash com influências de crossover?! De qualquer forma, a principal característica é o embalo e velocidade das composições, possuindo frequentes riffs de guitarra e palhetadas rápidas, com eventuais trechos mais cadenciados, porém são muito poucos. O EP possui uma faixa instrumental. O grupo foi formado em pleno CBGB, já que Tommy era técnico de som da casa, enquanto que Mike trabalhava na portaria. Ted foi convidado, ex-baterista do grupo Swans. É um excelente EP, uma pena que o grupo não manteve esta mesma intenção nas composições dos álbuns posteriores.
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FAIXA A FAIXA:
1) Disbelief. O EP inicia com a faixa que considero a melhor. Bastante veloz, esta é bem crossover, com trocas rápidas de acorde, bastante embalo e duas partes bem definidas. Destaque para a velocidade e a progressão harmônica, possuindo um eventual trecho mais cadenciado, logo antes do solo.
 de guitarra.
2) Watching. Considero esta uma das melhores faixas do EP, ela inicia mais cadenciada, ainda instrumental, mas, logo em seguida surge a velocidade e o embalo. Também bem crossover, mas já demonstrando pitadas de thrash, ela possui trocas rápidas de acorde e uma progressão harmônica que foge de uma ideia tonal, entre as partes.
3) Cling To Life. Outra ótima composição, bem veloz e embalada, com uma intenção bem hardcore, inclusive na execução da voz. Com arranjo mais simples, talvez a faixa mais hardcore do álbum, lembra, um pouco, com Cro Mags.
4) Denial. Outra faixa bem hardcore, mas soando mais crossover que a faixa anterior. Mais uma vez bastante velocidade e embalo, possuindo um bom arranjo rítmico no refrão, com acentos bem marcados em sincronia entre os instrumentos. O solo de guitarra já soa bem thrash.
5) Dreams Like That. Outra faixa que considero das melhores do EP. Inicia com uma levada bem veloz da bateria, bastante embalo, esta é outra que tem fortes influências de hardcore, até certo ponto. Ao iniciar a voz, ela já fica mais crossover do que hardcore. Um arranjo simples, mas interessante no refrão.
6) In My Veins. Talvez a faixa mais conhecida do EP, já que ela foi regravada anos mais tarde. A partir desta faixa as composições começam a soar mais thrash e menos crossover e hardcore. A progressão harmônica e os riffs de guitarra, assim como o timbre e expressão vocal, ajudam a manter esta impressão.
7) Climate Control. Outra composição mais thrash com um excelente riff de guitarra, com palhetadas rápidas. Bastante veloz e embalada, a composição mantém a característica do EP, também possuindo trocas rápidas de acorde.
8) Persecution. O EP finaliza com a faixa instrumental, que é, também, a faixa que menos me agrada. Inicia (e fica um bom tempo) mais lenta e cadenciada, para, bem depois, surgir a velocidade e embalo, porém, aqui faltou uma melodia, não tem nenhuma frase, de nenhum instrumento, que substitua uma voz, por exemplo, sendo apenas uma composição sem voz, parece que esqueceram de gravar o vocal! De qualquer forma, não serve pra ruim, é uma boa composição, mas a falta de melodia faz eu considerá-la a composição que menos me agrada.
Ouça o EP e conheça as origens primitivas!

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