quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Farside - Rochambeau (1992)

GÊNERO: Skate Rock
ORIGEM: EUA (Irvine - Orange / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Popeye - Michael Vogelsang (Vocal, guitarra, violão)
Robert Haworth (Guitarra)
Bryan Chu (Baixo)
Bob Beshear (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Revelation, e foi gravado no estúdio For The Record. Este é o único álbum com o guitarrista Robert, e, na minha opinião, este é o melhor trabalho lançado pela banda. As músicas não são muito velozes, existem frequentes momentos com violões e muitos dedilhados. É o legítimo som que serviria para trilha sonora de vídeos de skate do final dos anos 80, mantendo uma tendência, talvez, um pouco tarde demais. É um álbum que lembra bastante o álbum Soulforce Revolution, do 7 Seconds, podendo perceber influências de Dag Nasty e Hüsker Dü. Classifiquei-o como skate rock, mas tem fortes traços de skate punk, além de pitadas de grunge e emocore dos anos 80. Conheci este álbum há, mais ou menos, 24 anos atrás, realmente excelente, vale a pena conferir, o destaque está nos arranjos e na melodia vocal, bem criativa e pouco óbvia. A versão em CD possui 4 faixas bônus, porém estas faixas pertencem ao primeiro Ep do grupo.
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FAIXA A FAIXA:
1) Worlds. O álbum inicia com uma das músicas que considero das melhores do álbum, e é, também, a música de divulgação do álbum, pois possui videoclip. Ela inicia com um dedilhado, mas tudo na guitarra. O grande destaque está no trabalho de dinâmica e arranjo, sendo que a melodia vocal merece destaque.
2) Search For Ourselves. Considero esta a melhor faixa do álbum, sem dúvidas, sendo o grande destaque a melodia vocal. Ela possui um certo swing que dá um embalo bastante interessante à composição. O refrão não é muito empolgante quanto à parte A, mas fica bacana, pois destoa uma parte da outra.
3) Ro-Sham-Bo. Esta faixa possui uma introdução sensacional, com certeza a melhor parte da composição, bastante intimista, intencionando bem. Assim que a introdução passa, inicia uma música muito boa, com uma levada bem diferente da bateria.
4) Free Your Mind. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, também bastante intimista, mas com uma progressão harmônica e desenho melódico sensacionais. Esta possui violão no arranjo, o refrão não é tão empolgante como a parte A que é, na minha opinião, o grande destaque da composição.
5) Smarter Than Ever. A música mais veloz e embalada até então. Mais uma ótima composição, porém mais comum, sem um diferencial como as faixas anteriores, podendo ser comparado a outras bandas. O refrão é o grande destaque, pois a caixa da bateria dobra e a levada muda logo após, deixando-a com mais groove.
6) Safe Or Sorry. Considero esta a pior faixa do álbum, apesar de não ter nada de ruim, é apenas uma faixa não tão empolgante quanto às anteriores. Também com violão, mas com momentos de guitarra distorcida.
7) Constant Reminder. Outra faixa sensacional, com uma excelente introdução, a qual lembra bastante a música Balboa Fun Zone (It's In Your Touch), do Adolescents! Quando entra a bateria, a semelhança deixa de existir, sendo esta parte o destaque da composição devido ao arranjo e desenho melódico da voz. O refrão é mais embalado, porém mais simples, sem nada de mais.
8) Lost In Space. Talvez a faixa mais veloz e embalada do álbum, realmente muito boa, sendo o grande destaque a variação de intenção entre as partes, existindo um ótimo arranjo logo após o refrão, com pausas e frases bem interessantes dos instrumentos, em especial a bateria.
9) Nowhere Fast. Outra faixa excelente, com uma boa melodia na parte A, porém o grande destaque está mesmo no refrão, devido ao arranjo, com contracantos, melodia da voz e variação de intenção em relação a outra parte.
10) Future Days. O álbum finaliza com a música mais punk rock de todo álbum, com certeza, talvez a mais veloz e embalada, ficando na dúvida entre ela e a faixa 8. Uma composição sem muitos detalhes, direto ao ponto, com bons arranjos de dinâmica e intenção.
Ouça o álbum e conheça o Rochambeau!

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