GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Brasil (Recife / Pernambuco)
FORMAÇÃO:
Cannibal (Vocal, baixo)
Neilton Carvalho (Guitarra)
Celo Brown (Bateria)
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Este é o terceiro álbum lançado pelo grupo, e o primeiro de maneira independente. Apesar de eu ter rotulado como punk rock, tem bastante de hardcore old school, além de pitadas de ska, rock, e até pop! Difícil comparar com alguma outra banda, é um som bem original, existindo influência de diversos segmentos musicais, além de bastante influência da música regional do grupo. Muitas vezes a velocidade está presente, mas não o tempo todo, embora as músicas que começam velozes se mantenham assim. Na verdade a diferença está mais entre uma composição e outra, sendo fiel ao gênero em questão. Um fato interessante é que a arte do disco foi feita pelo guitarrista Neilton, que também é responsável por montar seu instrumento! Adotando a política do Do It Yourself, além da guitarra, o grupo montava as caixas para os auto falantes dos amplificadores! Este álbum tem algumas participações, a maioria delas na voz, é um álbum que vale a pena conferir, apesar de estar longe de ser dos melhores do grupo!
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FAIXA A FAIXA:
1)
Roda Punk. O álbum inicia com a música de trabalho do álbum, já que esta possui
videoclip de divulgação. Considero uma das melhores faixas do álbum, não muito veloz, mas com um bom embalo. Lembra bastante a música
Falange Suburbana, do grupo
Falange!
2) Brincando De Deus. Considero esta a música mais pesada do álbum, uma mistura de crossover, thrash e new metal. Esta pode muito bem ser confundida com metal! Não é ruim, seu destaque está no arranjo, mas não é das melhores.
3) Alto Estima. Considero esta a pior faixa do álbum, sem sombra de dúvidas! Realmente horrível, muito ruim mesmo, um pop rock com vocal rasgado, um riff de guitarra chato e repetitivo, enfim, nada positivo!
4) Se Eu Falar Posso Morrer. Depois da faixa horrível, o grupo dá a volta por cima e vem com um petardo! Uma das melhores do álbum, veloz, sem frescura e um bom trabalho de dinâmica, realmente vale a pena conferir!
5) Nosso Ninho. Esta faixa não me agrada muito, tem seu lado positivo, mas só no início, depois ela se transforma em um reggae não muito interessante! Também é a primeira faixa com participações, desta vez nos backing vocals de André Dark e Marcelo Santana.
6) Assis. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Um punk rock típico com vocal escrachado, mas que funciona muito bem, porém seu ponto forte está, sem dúvidas, no refrão, simplesmente excelente, talvez o melhor trecho de todo álbum!
7) Hora Da Batalha. A faixa que dá nome ao álbum é outra que tem participação especial, desta vez de Lula Côrtes, no vocal. É uma boa faixa, mas não das melhores, o destaque está no groove que ela mantém.
8) Sol Na Mira. Considero esta faixa a melhor do álbum, sem dúvidas, um típico hardcore, veloz, sem frescura, com um ótimo refrão sing-a-long e pouca duração! Vale a pena conferir!
9) Faz Parte Do Cotidiano. Outra faixa que não me agrada muito, sendo mais fraquinha, mais lenta e com um ar mais pop! Esta faixa conta com a participação da Pitty nos backing vocals. Uma das piores do álbum, na minha opinião.
10) Dá Um Sentido Para A Vida. Talvez a faixa mais experimental do álbum. Tem uma levada bem tribal por parte da bateria na parte A, enquanto que na parte B se mantém como um punk rock com uma harmonia mais thrash!
11) Pela Justiça. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com as partes bem definidas, o trabalho de dinâmica é o grande destaque. A parte B é mais veloz, enquanto a parte A é mais intimista.
12) Votou Errado. Uma das faixas mais pesadas do álbum, ainda conta com a participação de João Gordo nos backing vocals. É uma boa faixa, bem ao estilo Ratos De Porão, a faixa ideal para o Gordo participar!
13) Só Os Que Não Pensam Tem A Consciência Limpa. Outra faixa bem veloz e pesada, muito boa, com bastante destaque para o China usado pelo baterista. Ela tem influência de músicas típicas nordestinas, além da participação de Zé Brown nos improvisos vocais. Vale a pena conferir.
14) Pra Aliviar. O álbum finaliza com um ska de três acordes. O nome já diz tudo, é bem esta a intenção, e conseguem o feito com sucesso!