quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Cult - Love (1985)

GÊNERO: Hard Rock
ORIGEM: Inglaterra (Bradford - West Yorkshire / Yorkshire And The Humber)
FORMAÇÃO:
Ian Astbury (Vocal)
Billy Duffy (Guitarra)
Jamie Stewart (Baixo)
Mark Brzezicki (Bateria)
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Este é o segundo álbum do grupo, lançado pelo selo Beggars Banquet. É um álbum de transição, já que nesta fase o grupo estava trocando o pós punk pelo hard rock. As músicas são bem hard rock, mas ainda com elementos do pós punk, principalmente na estética, e o tiro foi certeiro! É, talvez, o álbum mais famoso e comercial do grupo, existindo grandes clássicos em seu repertório, incluindo o seu maior sucesso. Na minha opinião existem 3 faixas excelentes, 3 faixas muito boas, 2 faixas boas, 1 faixa ruim, e 1 faixa horrível! Existe a participação do antigo baterista do grupo em uma das faixas.  De qualquer forma, sou um grande fã da dupla Astbury / Duffy, então sempre encontrarei aspectos positivos em seus trabalhos e aqui não é diferente, então, sugiro a todos ouvirem o álbum, não irão se arrepender!
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FAIXA A FAIXA:
1) Nirvana. O álbum inicia com uma das faixas excelentes do álbum, sou, realmente, um grande fã desta composição, muito devido aos arranjos de guitarra e bateria, sendo o refrão o grande momento. É uma das faixas do álbum que possui videoclip de divulgação.
2) Big Neon Glitter. Esta é uma das faixas que considero muito boas. Um clima mais intimista, com uma excelente frase da bateria que está de acordo com a intenção da guitarra. O vocal é a "cereja do bolo" para completar o arranjo com excelência!
3) Love. Considero esta uma das faixas boas do álbum. O riff da guitarra é o grande destaque, bem hard rock. A velocidade não me agrada muito, poderia ser mais veloz, mas o riff da guitarra é o grande destaque e não deixa a peteca cair!
4) Brother Wolf, Sister Moon. Esta é a faixa horrível do álbum, na minha opinião. Tem um clima super intimista, ainda no estilo gothic rock que o grupo costumava adotar até então. Tem até um violão o tempo todo no arranjo. Realmente, não vale a pena ouvir esta faixa!
5) Rain. Esta é outra faixa que considero das excelentes! Aliás, talvez esta seja a melhor faixa do álbum, na minha opinião! Bem hard rock, simples, mas excelente, existindo, inclusive, videoclip de divulgação. Uma frase de guitarra perfeita que se mantém por todo refrão, existindo algumas variações.
6) The Phoenix. Esta faixa considero das boas, não tem nada de mais, mas não é ruim. O grande destaque é o solo de guitarra que improvisa o tempo todo da faixa, a harmonia sempre igual, acaba dando uma sensação de algo repetitivo.
7) Hollow Man. Considero esta faixa como uma das faixas muito boas do álbum. A frase da guitarra que aparece já no início é o grande destaque, mais uma vez! O vocal, como sempre, também é um dos destaques, mas não tanto quanto a frase da guitarra, que é sensacional!
8) Revolution. Apesar de ser uma balada, considero esta faixa como uma das muito boas do álbum, existindo videoclip de divulgação! O refrão é o grande destaque, dando um clima bem interessante, crescendo na dinâmica. Ainda tem um violão no arranjo, também.
9) She Sells Sanctuary. Se a faixa 5 não for a melhor do álbum, então esta aqui é! O grande sucesso do grupo em todos os tempos, trilha de filme, de jogo de videogame, comercial de televisão, entre outros. Existe, inclusive, videoclip de divulgação, sendo esta faixa a única que o antigo baterista do grupo, Nigel Preston, gravou.
10) Black Angel. O álbum finaliza com a música que considero ruim. Embora seja uma boa faixa para finalizar o álbum, ela não é boa, muito lenta e pouco inspiradora. Realmente para parar de ouvir o álbum antes dele acabar!
Ouça o álbum com amor!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Crossing Chaos - Split [Full Of Hatred] (2002)

GÊNERO: Crust Core
ORIGEM: Suécia (Avesta / Dalarna)
FORMAÇÃO:
Jim Chaos (Vocal, guitarra)
Danny Chaos (Vocal, guitarra)
Johan Lyxell (Baixo)
Per Chaos (Bateria)
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Este é o primeiro split, e terceiro trabalho do grupo, lançado pelo selo Raid. É um bom split, bastante veloz e muita energia, existindo, inclusive, uma faixa cover. Os integrantes não possuem muita técnica, mas tudo está no lugar e conseguem ser fiéis à proposta de som que fazem. Muita distorção, inclusive no baixo, e timbres bem graves caracterizam o som do split, além dos vocais rasgados (gritados) que são divididos entre os dois cantores. Lembra um pouco Extreme Noise Terror e tem um flerte bem forte com bandas de punk / D-Beat europeias como Exploited (na era The Massacre) ou Discharge (era crossover). Vale a pena conferir este petardo na orelha!
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FAIXA A FAIXA:
1) A Nation Full Of Shit. O split já inicia com sons de tiros e um embalo fulminante executado pela bateria e baixo, enquanto que a guitarra faz pequenas inserções. Logo após o petardo inicia e não para mais, repetindo o arranjo, mais uma vez, com pequenas alterações no arranjo.
2) Krossa Kapitalet. Esta é a faixa cover do split! E também a única cantada em sueco! Ela foi composta e gravada pelo grupo Svart Parad, originalmente, em 1985. Ela mantém as mesmas características das demais faixas, sendo de menor duração.
3) Dead Tomorrow. O split finaliza com a faixa que considero a melhor. Tem uma harmonia excelente, bem ao estilo dos compositores suecos, ou seja, bastante troca de acordes e com o sexto grau aparecendo com freqüência. Existe até um flerte com um groove! Realmente vale a pena conferir!
Ouça o split e sinta-se cheio de ódio!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Cripple Bastards - Life's Built On Thoughts (1993)

GÊNERO: Grind Core
ORIGEM: Itália (Asti / Piemonte)
FORMAÇÃO:
Giulio The Bastard (Vocal)
Alberto The Crippler (Guitarra)
Michele Hoffman (Bateria)
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Este é o primeiro Ep do grupo, lançado pelo selo A-Wat. O quarto trabalho, ainda sem baixista na formação, mas mantendo a mesma pegada de sempre! O curioso é que este Ep teve duas prensagens, ambas de 500 cópias, porém a primeira prensagem possui o título do álbum escrito de maneira incorreta, o que foi corrigido na segunda prensagem, além de que a contracapa das duas prensagens são diferentes. Músicas velozes, geralmente de curta duração, com muita energia e pouca técnica, vocal rasgado (pra não dizer gritado), o grande destaque, na minha opinião, está na bateria, que exige bastante fôlego e resistência por parte do intérprete, ajudado pela pequena duração das faixas. É um Ep que representa bem o início da carreira do grupo, ainda com recursos que não deixavam as composições tão pesadas, com a freqüência de médios em evidência, existindo uma faixa instrumental. A melhor composição do grupo, na minha opinião, faz parte deste Ep!
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FAIXA A FAIXA:
1) S.L.U.T.S.. O Ep já inicia com um petardo! O arranjo conta com pequenas pausas na introdução, para depois aparecer o blast beat com vocal gritado em dois timbres diferentes. Logo em seguida a faixa já finaliza!
2) Living Monuments. Outra faixa de curta duração, porém com uma introdução já mais trabalhada e não tão veloz. Depois, mais uma vez, entra o blast beat com vocal rasgado!
3) Radije Volim.... Considero esta uma das melhores faixas do Ep. Com duas partes bem distintas, esta já não é uma composição tão veloz, o que identifica bem cada uma das partes.
4) Offensive Death. Mais uma música veloz e de pouca duração, assemelha-se mais às primeiras faixas, porém tem um aspecto mais "bagunçado".
5) 0:01. O título já diz tudo! Apenas um segundo de blast beat e vocal gritado!
6) Bonds Of Enmity. Outra faixa que tem o arranjo mais trabalhado, com partes distintas em sua forma. Claro, a clássica característica do grupo está evidente, mas também existe uma parte menos veloz.
7) Miniaturized Eden. A faixa inicia mais lenta, em sua introdução, mas, logo após, o blast beat e o vocal gritado aparecem. Esta também tem um aspecto mais "bagunçado".
8) Prisons. Faixa não muito veloz, com o vocal gritado, também tem um aspecto de bagunça em seu arranjo, mas ainda assim é uma boa faixa!
9) The Opinion Of The Poor. Aqui está a faixa instrumental do Ep, considero-a uma das melhores, com um arranjo bem trabalhado, me agrada, e muito, o arranjo da bateria, bastante criativo, sendo o grande destaque do arranjo.
10) Stimmung. Esta é, e sempre foi, a melhor composição do grupo em todos os tempos. Se assemelha mais a um punk rock do que a um grindcore, sendo uma das poucas faixas do grupo em que o vocal não está o tempo todo gritado!
11) Imposed Mortification. Aqui temos mais uma faixa com as características do grupo: blast beat e vocal gritado. Esta, porém, sem aspecto de bagunça.
12) Vital Dreams. Outra faixa que considero das melhores. Também não tão veloz, considero a guitarra o grande destaque do arranjo, principalmente na introdução. O vocal se mantém gritado!
13) More Frustrations. Faixa que possui o bumbo bem pulsante na parte A, enquanto que a parte B mantém as mesmas características, de sempre, do grupo.
14) Falling Wish. Outra faixa bem semelhante à faixa 5, porém esta tem 4 segundos e não apenas 1!
15) My Serenity. Outra faixa que considero das melhores do Ep, esta tem uma característica singular, possui muito groove, quase um rap, diria que esta tem pitadas de funk metal.
16) Dealing With A Pressing Problem. O Ep finaliza com uma faixa bem tradicional no que diz respeito às características do grupo, com o detalhe de que o vocal é, todo ele, grave, sem arranjos mais agudos.
Escute o Ep e perceba que a vida é construída em pensamentos!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Cramps - Look Mom No Head! (1991)

GÊNERO: Psychobilly
ORIGEM: EUA (Sacramento - Sacramento / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Lux Interior (Vocal)
Poison Ivy (Guitarra)
Slim Chance (Baixo)
Jim Sclavunos (Bateria)
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Este é o quinto álbum de estúdio do grupo, lançado pelo selo Restless. É um bom álbum, com músicas muito boas e outras boas, mantendo aquela mesma característica do grupo, que é um som que mistura punk rock com rockabilly, surf music, blues e country e muita expressão, principalmente por causa da voz. As músicas não são muito aceleradas, mas não possui nenhuma música ruim. Existem 4 faixas que são cover, e uma delas conta com uma participação especial nos vocais. Sem muito o que falar, pois o nome do grupo já fala por si só! Considerado por muitos como os pais do psychobilly! Não deixe de ouvir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Dames, Booze, Chains And Boots. O álbum abre com a música de trabalho, a qual possui videoclip de divulgação. É uma composição bem rockabilly, harmonia clássica do gênero além de riffs de guitarra também bem característicos. A melhor escolha para a música de trabalho, com certeza.
2) Two Headed Sex Change. Considero esta a melhor faixa do álbum, uma das mais embaladas, mas principalmente devido ao refrão, excelente! A parte A tem um clima bem diferente do refrão, o que acaba destacando bem as partes. Vale a pena conferir!
3) Blow Up Your Mind. Considero esta faixa uma das melhores do álbum, também com um clima bem interessante, principalmente devido à guitarra, enquanto o refrão já embala mais, principalmente devido à caixa dobrada.
4) Hardworkin' Man. Eis que chega o primeiro cover do álbum! Esta é uma composição de Jack Nitzsche, Paul Schrader, e Ry Cooder, gravada para a trilha do filme Blue Collar, de 1978, dirigido por Schrader e creditado para Captain Beefheart, o cantor. É um blues à la Hoochie Coochie Man, ou Bad To The Bone, bem semelhante mesmo. O curioso é o ostinato, que se mantém durante toda a faixa, de um som metálico, realmente hipnotizante!
5) Miniskirt Blues. Outro cover! Desta vez a composição é de Simon Stokes, gravada originalmente pelo grupo Flower Children, em 1967. Esta é a faixa que conta com a participação de Iggy Pop nos vocais. A faixa mais adequada para a participação do cantor, já que esta soa semelhante às gravações de sua carreira solo neste mesmo período.
6) Alligator Stomp. Uma faixa que tem conotações bem country, mantendo um certo embalo, principalmente devido à caixa dobrada. O vocal é executado com drive, e, muitas vezes, soa mais falado do que cantado.
7) I Wanna Get In Your Pants. Esta faixa soa muito como o clássico Summer Nights, trilha de Grease! Porém com a expressão Cramps de tocar! O vocal volta a ficar intimista mais uma vez!
8) Bend Over, I'll Drive. Outra faixa bem bacana, com a harmonia padrão do rockabilly, esta soa bem surf music. O embalo da bateria com o toque duplo na caixa reforça esta sensação. Porém nada alegre, pelo contrário, tudo muito obscuro.
9) Don't Get Funny With Me. Um shuffle! Se tivesse que resumir em uma palavra, seria essa. O clássico rockabilly dos anos 50 / 60, incluindo o efeito percussivo do shuffle, não com o contrabaixo, mas com a bateria. Bem interessante a faixa!
10) Eyeball In My Martini. Com certeza a faixa mais embalada do álbum, e outra que considero das melhores! O refrão é sensacional, bem como o riff da guitarra na introdução. A troca rápida entre dois acordes, na parte A, dá uma sensação bem bacana. Talvez a faixa mais psychobilly de todo álbum!
11) Hipsville 29 B.C.. O terceiro cover do álbum! E outra faixa que considero das melhores! Esta é uma composição de Don Turnbow, gravada originalmente pelo grupo Sparkles, em 1967. O riff da guitarra é o grande destaque na minha opinião.
12) The Strangeness In Me. O álbum finaliza com mais um cover! Composição de Ellis Mize, gravada originalmente pelo grupo Runabouts. Como Lux e Poison eram grandes pesquisadores e colecionadores de Lp's, geralmente as versões são de artistas obscuros e pouco conhecidos, por isso, não encontrei informação suficiente sobre esta composição. Com certeza a pior faixa do álbum, um shuffle / blues bem lento, mas com um tremolo ligado o tempo todo, que é o grande destaque.
Ouça o álbum e fale: veja mãe, sem cabeça!

domingo, 7 de outubro de 2018

Corrosão - Do You Want A Demo Tape? (1993)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: Brasil (Barretos / São Paulo)
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Não tenho nenhum conhecimento sobre esta banda, pelo que pesquisei, vi que esta é a banda antecessora do Guliver, um grande nome do hardcore melódico dos anos 90 no Brasil. Creio que este seja um dos últimos registros do grupo, já que em 1994 se formou o Guliver. Consegui esta demo no blog Demos pra download, e também não continha nenhuma informação a não ser o ano! Embora eu tenha classificado como skate punk, está na tangente com o hardcore melódico, aliás, acredito que só não é mais melódico devido à época, a qual não se tinha conhecimento de muitas bandas do gênero. Às vezes soa bem punk rock, porém mais acelerado, já que a maioria das faixas são bem velozes. Não existe muita técnica, aliás, quase nada, mas muita energia, o que compensa! Lembra uma mistura de Sub Society com Fugazi, porém ligado no 220, ou seja, muito mais veloz! É uma boa demo, com boas composições, mas nada muito empolgante, vale o registro. A qualidade não está das melhores, mas melhor do que está, vai ser difícil conseguir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Technology. A demo inicia com um som bem veloz, harmonias bem simples, vocal rasgado, com mudança de dinâmica no decorrer da faixa. Boa composição, mas nada empolgante.
2) Beat. A faixa menos veloz de toda demo, com certeza, apesar do refrão me desmentir! Esta é a faixa que mais me desagrada, mas ainda assim, não é ruim!
3) Hard Puzzle. Considero esta a melhor faixa de toda demo, com certeza, principalmente devido à parte A, enquanto a parte B já é mais trivial, mas que tem um acorde que faz toda diferença! O vocal oscila entre o rasgado e o limpo. Ótima faixa, vale a pena conferir.
4) Energy To Live. Esta chega a ser engraçada por ter a harmonia da parte A idêntica à música Nicotina, do Replicantes! Como esta é uma música bem conhecida, a comparação é inevitável! Mas o grande destaque está na parte B, com certeza, realmente excelente, lembra muito Sub Society.
5) Freddy Thought Wrong. A demo encerra com uma faixa sem frescura, velocidade do início ao fim, com ritmo bem quadrado, mas constante. Ela termina de uma maneira inesperada, quase como um susto!
Ouça a demo e veja se você quer uma fita demo!

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Conquest For Death - Conquest For Death (2006)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: EUA (Emerville - Alameda / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Devon Morf (Vocal)
Alex Yeung (Guitarra)
Craigums - Craig Billmeier (Guitarra)
Robert Collins (Baixo)
Kiku Toshikazu (Bateria)
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Este é o primeiro Ep, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Wajlemac. Pode-se dizer que esta é uma banda que só existe graças às possibilidades da internet, já que possui dois integrantes de São Francisco, dois de Oakland (todos dos EUA) e um de Okinawa (Japão), ou seja, não há como se reunirem para ensaiar, as gravações são feitas, enviadas um para o outro através da internet, sendo cada um responsável pela sua parte de maneira independente. Coloquei como o grupo sendo de Emerville, pois este é o endereço do selo que os lançou! Bom, falando de som, as músicas têm pequena duração, enquanto que o grupo faz um hardcore old school na tangente com um crossover, lembrando uma mistura de Cryptic Slaughter com D.R.I. e pitadas de S.O.D.! É um som veloz e muito enérgico, mas a falta de interação entre os integrantes é perceptível nos áudios, parece que falta expressão e um trabalho maior de dinâmica, é a sensação de empilhar informações e notas sem intenção. De qualquer forma, é um bom Ep, apesar de um pouco artificial.
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FAIXA A FAIXA:
1) Beyond The Hidden Valley Of The Last Of The V-8 Interceptors. O Ep inicia com um dos petardos, bem veloz, vocal escrachado, com eventuais pausas no arranjo, talvez a faixa que mais se assemelha com o hardcore europeu dos anos 80.
2) Wake Up Screaming!. Considero esta faixa como uma das melhores do Ep, lembra muito os primeiros do D.R.I., com troca de acordes bem rápidas e vocal "cuspido", quase que silábico! O arranjo possui, inclusive, um solo!
3) Double Standard Bearer. Talvez a faixa mais veloz do Ep, esta lembra bastante Cryptic Slaughter, mas mais hardcore! No mais, mantém as mesmas características da faixa anterior.
4) Repentent Or Martyred. Outra faixa veloz, com trocas rápidas de acorde, pouca duração e vocal escrachado. Aliás, esta música possui menos duração que as demais já analisadas, sendo bem curta.
5) The Unbridled Disgust Of Being Human. Considero esta a melhor faixa do Ep, a primeira com introdução! Aliás, uma introdução que lembra bastante a música Murder Of Liddle Towers, do Angelic Upstarts! Após a introdução, a composição mantém as mesmas características das faixas anteriores, enquanto o refrão lembra bandas californianas dos anos 80 como Adololescents ou TSOL. Vale a pena conferir!
6) Conquest For Death. A faixa de menor duração, onde é falado o título, de maneira silábica, acompanhado pelos instrumentos, em stacato, em um único acorde.
7) No Safe Words For Life. O Ep finaliza com outra ótima faixa, que mantém as mesmas características das demais faixas, com exceção do vocal que não está muito escrachado nesta faixa!
Ouça o Ep e consiga a conquista para a morte!