quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Demonolatry - Demonology (1996)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: Brasil (Rio de Janeiro / Rio de Janeiro)
FORMAÇÃO:
Victor Martoquim (Vocal)
Marcelo Henrique (Guitarra)
Rodrigo Mágno (Guitarra)
Rodrigo Bouillet (Baixo)
Leonardo Pagani (Bateria)
.
Esta é a única demo, e único trabalho, lançado pelo grupo, de maneira independente. É uma boa demo, apesar de eu ter rotulado como thrash metal, pode, muito bem, ser confundida com uma banda de death metal ou black metal, além de ter pitadas de crossover. Na verdade, lembra bastante as bandas do gênero do final dos anos 80 quando, as divisões destes três gêneros, confundiam-se. A cozinha é bem thrash, muitas vezes caindo para um crossover, porém o vocal é característico do black metal, enquanto os riffs e solos de guitarra, assemelham-se mais ao death. De qualquer forma, independente do rótulo, a velocidade está sempre presente, com arranjos e composições bem trabalhadas, os músicos são bastante técnicos, o que valoriza os arranjos. É uma pena o grupo não ter lançado nada mais, mas, mesmo assim, pôde mostrar o poder do metal carioca, e fluminense, para o mundo!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Intro. A demo inicia com uma introdução instrumental, com um tema que não é original do grupo, é um cover. Como não tem a referência e eu não me lembro que tema é, fico devendo a informação!
2) Domain. Considero esta faixa uma das melhores da demo. Aqui os músicos, já no início, começam a demonstrar sua técnica, enquanto, logo após, o vocal aparece. É um thrash com fortes flertes com o crossover. Não tão veloz, mas excelente composição!
3) Exorcism. A faixa inicia com um arranjo bem tribal, sendo o riff, bem truncado e não embalado, no início. Após, a faixa mantém uma pegada bem característica do thrash. A qualidade técnica está mais em evidência nesta composição. Não muito veloz, mas uma boa faixa.
4) Mystical Presence. Com certeza a faixa da demo mais bem trabalhada, existindo, inclusive, variações de compasso. Os riffs de guitarra bem complexos, também são o destaque da composição. Não me agrada muito esta faixa, apenas a partir do solo, na qual ela se transforma e, para mim, pode, inclusive, ser considerado o melhor trecho da demo.
5) Fallen Dreams. A demo finaliza com sua melhor faixa, na minha opinião. A mais cru, mas também a mais veloz e embalada. Sem muito trabalho nos arranjos, mas ainda assim nada simples, o grande destaque está, sem dúvida, na velocidade.
Ouça a demo e comece a entender a demonologia!

Nenhum comentário :

Postar um comentário