domingo, 25 de setembro de 2022

Tad - Salt Lick (1990)

GÊNERO: Grunge
ORIGEM: EUA (Seattle - King / Washington)
FORMAÇÃO:
Tad Doyle - Thomas Doyle (Vocal, guitarra)
Gary Thorstensen (Guitarra)
Kurt Danielson (Baixo)
Steve Wied - Stephen Wiederhold (Bateria)
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Este é o primeiro EP lançado pelo grupo, após um álbum de estúdio, através do selo Sub Pop. É um ótimo EP, com muita expressão, composições pouco embaladas, também pouco velozes, com acentos bem marcados, bastante distorção, muita expressão e uma ótima intenção, existindo um bom, embora sutil, trabalho de dinâmica. Muitos riffs são percebidos, podendo perceber semelhanças com o stoner, o qual, consequentemente, remete ao hard / metal dos anos 70, além, claro, da influência do punk, com timbres "sujos" nos instrumentos de corda, além de manter a voz em uma altura não muito elevada, existindo eventuais drives. Esta é uma das primeiras bandas da cena grunge de Seattle, sendo, também, uma das primeiras bandas a lançar um álbum pelo selo Sub Pop. Este EP possui duas versões: uma para o LP e outra para o CD. A versão em LP, lançada primeiro, possui 3 faixas a menos que a versão em CD, porém estas três faixas não são inéditas, estão presentes nos dois primeiros singles lançados pelo grupo. Aqui, disponibilizo a versão em LP. Um ótimo EP, com bastante expressão e intenções nada alegres. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Axe To Grind. O EP inicia com a faixa que considero a melhor. Com excelentes intenção e expressão, além de possuir uma levada rítmica bem característica e marcada, pouco embalada, existindo um bom arranjo de guitarra, com eventuais notas dissonantes e efeitos que deixam a intenção mais "obscura".
2) High On The Hog. Outra ótima composição, com características semelhantes à faixa anterior, uma levada rítmica pouco embalada, mas com uma intenção bem evidente, ela possui frequentes riffs, na parte A, além de eventuais efeitos na guitarra, bem como um refrão bem sing-a-long, executado com muita expressão.
3) Loser. Outra ótima composição, sendo esta a faixa mais embalada do EP, talvez, até destoando das demais, embora a expressão mantenha a mesma característica das demais. Com uma boa progressão harmônica, embora bem simples, ela possui um refrão bem sing-a-long. O trabalho de dinâmica, embora sutil, merece atenção.
4) Hibernation. Mais uma boa composição, repleta de riffs, além de pouco embalo, mas com uma intenção rítmica bem marcada, além de eventuais dissonâncias na guitarra, bem como eventuais efeitos. O refrão possui uma pequena variação de cadência, com a caixa da bateria dobrada, enquanto a voz possui, sempre, muita expressão.
5) Glue Machine. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, com uma introdução bem intimista, executada apenas por guitarra (limpa) e voz, bem grave. Quando do surgimento dos demais instrumentos, a composição mantém as mesmas características padrão das demais faixas: pouco embalo, expressão rítmica bem marcada, além de muita expressão e eventuais notas dissonantes na guitarra. A progressão harmônica, no refrão, merece atenção.
6) Potlatch. O EP finaliza com outra ótima composição, a qual possui uma intenção mais "tribal", priorizando a ideia rítmica, em especial na parte A. O refrão possui uma variação de cadência, embora nada exagerado, além de ser bem sing-a-long. No mais, a composição mantém as características padrão do EP: pouco embalo, eventuais dissonâncias e riffs e intenção rítmica bem marcada. O trabalho de dinâmica merece atenção.
Ouça o EP para lamber sal!

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