terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Hard Ons - Most People Are Nicer Than Us (2007)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Austrália (Sydney / New South Wales)
FORMAÇÃO:
Peter Black (Vocal , guitarra)
Ray Ahn (Baixo)
Pete Kostic (Bateria)
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Este é o nono álbum lançado pelo grupo, através do selo Chatterbox, e foi gravado no estúdio Megaphon. É um álbum diferente em relação aos álbuns anteriores do grupo, apesar de eu ter classificado como punk rock, é difícil afirmar que este é um álbum deste gênero, pois possui influências de grunge, stoner, black metal e skate punk, sempre de maneira bem dividida no decorrer do álbum, chegando a ser difícil manter um padrão no estilo do álbum, com músicas bem distintas. Algumas faixas são velozes, mas a maioria não, embora a grande maioria seja bem embalada. O vocal, na maior parte do tempo, gritado e rasgado, faz com que os desenhos melódicos não apareçam com tanta freqüência. É um bom álbum, porém, dificilmente, acharão todas as músicas boas, já que a diversidade é bem ampla.
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FAIXA A FAIXA:
1) Carrot Top. O álbum inicia com uma faixa que soa como um metal, quase um industrial. Bons riffs de guitarra, apesar de não muito empolgantes. O vocal deixa a desejar, sendo o ponto fraco da composição.
2) Don't Fear The Reeperbahn. Outra faixa bem interessante, soando mais como uma mistura de grunge com stoner, e, mais uma vez, o vocal deixa a desejar, fazendo com que a composição não soe tão interessante como poderia. É uma faixa de pouca duração.
3) Being Broke Is Fucked. Outra faixa de pouca duração, e que também tem influências de grunge, porém desta vez com punk rock. O vocal é, mais uma vez, o ponto fraco da composição.
4) My Style Of Attack. Imaginem um som que seja um stoner, mas com influência de blues! Pois não é preciso mais imaginar, basta ouvir esta faixa! Considero uma das melhores do álbum, com um shuffle constante, bem pesada, o destaque está nos riffs de guitarra, sendo o ponto fraco, de novo, o vocal.
5) Punky No No. Esta já soa mais punk rock, porém com pitadas de grunge. O destaque está nos riffs da guitarra, e o vocal, mais uma vez, deixa a desejar.
6) You Sir, Can Fuck Off. Esta faixa soa como um black metal puxado para um punk rock. O grande destaque está no riff da guitarra, com bastante velocidade, a faixa mais veloz até aqui, desta vez o vocal encaixa bem com a proposta da composição.
7) Does That Come In Size Aquaman?. A faixa inicia com um bom riff de guitarra, para depois soar como um grunge / punk rock. Um bom embalo, esta é uma boa composição, com o vocal deixando a desejar, mais uma vez.
8) Spent The Day In Hell, Was Bored. Esta sim é a faixa mais black metal do álbum, possuindo um bom clima que nos remete a proposta da composição, criando um clima bem interessante em sua introdução, para, logo após, se tornar uma faixa bem veloz. O vocal está de acordo com a proposta.
9) I Got A Cause. Esta é a primeira faixa que lembra o verdadeiro som do grupo! Um bom punk rock, com um ótimo embalo, vocal não está exagerado, combinando bem com a proposta. Considero esta composição uma das melhores do álbum.
10) Bottom Feeders. Outra faixa bem semelhante à anterior, mostrando o verdadeiro som do grupo! Não tão empolgante quanto à faixa anterior, mas mantendo o mesmo pique, o destaque está na frase da guitarra. Também considero uma das melhores faixas do álbum.
11) Making Money From Goths Is Easy. Um pós punk mais acelerado?! Talvez, mas uma boa composição, com o vocal bem grave e sem ser gritado, o destaque está no refrão, com uma boa melodia e harmonia.
12) Dance Parties = Dickhead Fest.. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com um bom riff de guitarra, que soa bem garage punk, esta composição possui um bom embalo, apesar de não muito veloz. O vocal, apesar de gritado, não está exagerado.
13) Two Laps In Serbia. Talvez a faixa que menos me agrada no álbum, com uma harmonia bem minimalista na parte A, e o refrão soando como um grunge, o vocal deixa a desejar, mais uma vez.
14) Pretty Soon, I Will Burst Into Flames. Esta é uma faixa bem veloz, com o vocal de fundo, nada exagerado, também uma composição bem minimalista, com um riff que se repete, praticamente, a música inteira. Boa composição, bem conceitual.
15) Rat Face And Buffalo Ass. Considero a faixa que finaliza o álbum a melhor! Devido à sua harmonia, bem como o desenho melódico da voz, mas, principalmente, devido ao riff de guitarra que aparece com mais freqüência no final, simplesmente sensacional!
Ouça o álbum e perceba que a maioria das pessoas são mais legais que nós!

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Happy World - Happy World (1984)

GÊNERO: Hardcore Old School
ORIGEM: EUA (Denver - Denver / Colorado)
FORMAÇÃO:
Shane Frink (Vocal, guitarra)
Nate Butler (Baixo)
Gant Frink (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Regressive. É um bom álbum, bem ao estilo da época em que foi lançado, com algumas faixas velozes, outras com uma ideia de dinâmica bem definida, criando boas intenções para cada uma das partes das composições. Muitas frases parecem soar como um improviso, em especial da guitarra, remetendo bem ao processo de criação do grupo, sempre através de jams nos ensaios. Devido a isso, muitas vezes a sincronia das frases entre os instrumentos não está de acordo, sendo o arranjo bem individual de cada instrumento. O destaque está nas frases da guitarra, sempre bem soltas, com muito uso de pentatônicas, remetendo a uma sonoridade bem rock and roll. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Stumpy's Carnival. O álbum inicia com uma faixa que é bem uma introdução. Uma frase bem stacatto executada pela guitarra, com outras frases executadas, simultaneamente, por um metalofone. Não há voz.
2) Punx Unite / Assholes Die. Esta faixa é bem hardcore old school, sem introduções ou pontes, pouca duração, com um arranjo bem simples e pouco trabalhado. É uma boa faixa.
3) Worms. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Já com uma intenção bem diferente da faixa anterior, esta inicia com uma harmonia que prepara para um solo de guitarra, fugindo da ideia tonal. Após, a faixa muda de intenção, aparece a voz e as frases da guitarra se apropriam de outra escala. Este trecho já mais hardcore que o anterior, principalmente quando da presença do vocal.
4) Meg Tolin. Esta faixa inicia mais "suave", com frases de guitarra e um acompanhamento bem interessante do baixo,, porém, logo após, ela muda e se apresenta quase como um jazz core, um arranjo bem peculiar.
5) Time Bomb. Outra boa composição que inicia com uma ideia bem intimista e mais lenta, mesmo com a presença da voz. A harmonia lembra bastante bandas punk do final dos anos 70, início dos 80. Ela se mantém desta forma até o fim.
6) The Rover. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, principalmente devido à harmonia, embalo e arranjo. Ela possui uma intenção mais intimista na sua introdução, o que muda na parte B, esta que prepara para a melhor parte da composição, a parte C. Não muito veloz, mas com uma boa intenção.
7) Do Do Do. Outra boa composição, com uma boa frase da guitarra. É uma frase bem alegre, mas que é o destaque da composição. Após, ela se transforma em um hardcore old school bem característico, com harmonia característica do rock and roll. Esta é uma faixa instrumental!
8) Euphoria. Boa composição, soa bastante com bandas punks dos anos 70, com um vocal bem escrachado. A parte B possui outra intenção, já mais hardcore, mas bem simples, tanto a composição quanto o arranjo.
9) I Mental. Considero esta a melhor faixa do álbum! Também instrumental, ela possui uma boa linha de baixo e boas frases de guitarra, que lembram um pouco Black Flag, além de um bom embalo. Esta soa bem skate punk.
10) Garter Towers. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com uma introdução que soa como um blues escrachado, principalmente devido à voz. Mais uma vez, boas frases da guitarra, sempre soando de maneira improvisada. Após, surge o embalo e a distorção, soando bem hardcore.
11) FF-9. Outra faixa mais intimista, outra boa composição! Também instrumental, mas com uma harmonia não muito bacana, faltando um pouco mais de criatividade no arranjo, na minha opinião, já que não possui vocal, mas, ainda assim, uma boa faixa.
12) Open Mind. Outra faixa bem hardcore old school, sem frescura, nem arranjos muito trabalhados. Possui um bom embalo, apesar de não muito veloz. Uma boa faixa, vale a pena conferir!
13) Stumpy's Revenge. O álbum finaliza com a mesma composição da primeira faixa, porém mais acelerado, sem o metalofone e com a inclusão do baixo e da bateria além de existir uma parte B e um solo no final.
Ouça o álbum e se sinta em um mundo feliz!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Hablan Por La Espalda - Split [Entrefuego] (2001)

GÊNERO: Garage Punk
ORIGEM: Uruguai (Montevidéu / Montevidéu)
FORMAÇÃO:
Fermin Solana (Vocal)
Martín Solana (Guitarra)
Valentín Guerreros (Guitarra)
Victor Borrás (Baixo)
Pablo Montes (Bateria)
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Este é o segundo split lançado pelo grupo, quarto K7, de maneira independente. Este é um split com o grupo chileno Entrefuego, porém aqui, comento apenas as faixas do grupo uruguaio. É um split que foi feito, exclusivamente, para a turnê das duas bandas no Brasil, e, pelo que pude descobrir, parece que a maioria das fitas foram perdidas em Belo Horizonte. Tive a oportunidade de assistir à apresentação do grupo em Porto Alegre, no Novo Millenium. Já conhecia o som do grupo devido ao split anterior a esse, com o grupo uruguaio Depresíon Adolescente. Foi um show que foi um divisor de águas no que diz respeito ao público do underground porto alegrense, muitos criaram coragem para expor seus ideais sem medo de nenhuma conseqüência, o que fez "renovar" o público, não só as pessoas, mas também a estética social. Foi uma excelente apresentação, com performances sensacionais, em especial do vocalista Fermin. Sobre o som, é difícil rotular. Embora tenha rotulado como garage punk, é notória a presença de influências de punk rock, skate punk e emo core, os vocais são bem expressivos e "gritados", existindo arranjos instrumentais simples, mas interessantes, estando tudo no lugar. É um som bem peculiar, sendo difícil encontrar semelhança com apenas uma banda. Soa como uma mistura de bandas da capital estado unidense, como Fugazi, mas também, com o skate punk californiano do início dos anos 90, como Cry, ou, quem sabe, com o punk rock cru do GG Allin! Enfim, uma mistura que torna o som do grupo único! Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Espío. Considero esta a melhor faixa do split! O destaque está na harmonia e no arranjo, em especial das guitarras. É um punk rock com pontes de skate punk e vocal bem gritado. A composição não é veloz, mas possui um ótimo arranjo que, apesar de simples, foi muito bem pensado, existindo um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil.
2) El Arte. Esta faixa soa mais emo core que a anterior, com guitarras arpejadas e sem drive em eventuais trechos, deixam esta ideia mais clara. Quando da presença da voz, a composição fica mais pesada, mas não muito. A voz, mais uma vez, bem expressiva e "rasgada".
Ouça o split e fique entre fogo!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Gwar - Bloody Pit Of Horror (2010)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: EUA (Richmond / Virginia)
FORMAÇÃO:
Oderus Urungus - Dave Brockie (Vocal)
Flattus Maximus - Cory Smoot (Guitarra)
Balsac The Jaws Of Death - Mike Derks (Guitarra)
Beefcake The Mighty - Casey Orr (Baixo)
Jizmak Da Gusha - Brad Roberts (Bateria)
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Este é o décimo segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Metal Blade, e foi gravado no estúdio Karma. Este é o último disco com a presença do personagem Flattus Maximus, já que seu intérprete morrera no ano seguinte. Esta é uma banda que é mais conhecida pelo seu visual do que propriamente pelo som, e embora eu tenha classificado como thrash metal, é perceptível as influências de hardcore, new metal, sludge metal e speed metal, não mantendo um padrão de som para o álbum. Todas as faixas sempre com muita ironia, mantendo a característica do grupo. Os sons não são muito velozes, mas todos eles bem pesados, principalmente devido ao timbre das guitarras e o bumbo da bateria. Existe certa técnica por parte dos músicos, existindo bons arranjos, com boa dinâmica e expressão.
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FAIXA A FAIXA:
1) Zombies, March!. Considero a faixa de abertura uma das melhores do álbum, além disso, esta é a música de trabalho, pois existe videoclip de divulgação. Aliás, vale a pena conferir o videoclip, muito bem feito, com destaque para a participação de "Zé Bonitinho"! É uma composição bem pesada, com diferentes variações de intenções, bons riffs de guitarra e bons arranjos.
2) Come The Carnivore. Esta faixa é quase que uma introdução à faixa seguinte. Bem arrastada e lenta, esta é um sludge, quase um doom! Boa progressão harmônica, que, aliás, é o destaque da composição, que, também, é bem pesada, apesar de lenta!
3) A Gathering Of Ghouls. A faixa inicia com mais um ótimo riff da guitarra, sendo, mais uma vez, o destaque. É uma boa composição, com bastante influência de hardcore, o refrão possui uma boa melodia. Também bem pesada, principalmente devido aos dois bumbos da bateria.
4) Storm Is Coming. O início da faixa, que é o refrão, lembra bastante M.O.D.! É outra boa composição, bem pesada, também com dois bumbos e bons riffs de guitarra. O destaque é o refrão.
5) Tick-Tits. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com um riff bem descompassado, o que é o grande destaque, na minha opinião. Mais uma vez a bateria mantém os dois bumbos, mantendo o peso comum até então.
6) Beat You To Death. Considero esta a melhor faixa do álbum, sem dúvida! Um speed metal à la Motörhead, esta é a faixa mais veloz do álbum. O grande destaque está na parte A, bastante embalada. O curioso é que nesta faixa, o vocal é de Beefcake The Mighty.
7) You Are My Meat. A faixa inicia com um arpejo de violão, mantendo um clima bastante tenso, lembrando, um pouco, Annihilator! Após os demais instrumentos aparecem e o peso volta. É uma faixa bem lenta e arrastada, bem sludge. Boa composição, mas não das melhores, o destaque está nas escalas e notas de tensão usadas no arranjo.
8) Hail, Genocide!. Outra faixa que considero das melhores do álbum! Ela inicia com um riff de guitarra simplesmente "matador", dando a entender que está será uma faixa veloz, mas não é o que acontece, já que a bateria faz um arranjo mais cadenciado. De qualquer forma, é uma excelente composição, com destaque para, além do riff na parte A, o refrão, que é bem hardcore.
9) KZ Necromancer. Esta é a faixa mais pesada de todo álbum. Bem arrastada, mas muito pesada, esta é bem new metal, mas com pitadas de hardcore. Existe uma variação no timbre de voz quando do refrão.
10) The Litany Of The Slain. Esta faixa é bem new metal, mais, inclusive, que a anterior. Existindo variações de timbres de voz que lembram um pouco de System Of A Down e Korn. É uma faixa pesada e lenta, com excessivos riffs. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum.
11) Sick And Twisted. O álbum finaliza com uma boa composição, bem dissonante, com um arranjo nada convencional e notas de tensão. Quando entra a voz, a composição se torna bem hardcore, lembrando bastante Biohazard.
Escute o álbum e conheça o poço sangrento de horror!

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Guttermouth - Covered With Ants (2001)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Huntington Beach - Orange / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Mark Adkins (Vocal)
Scott Sheldon (Guitarra)
Derek - Eric Davis (Guitarra)
The Captain - James Nunn (Baixo)
Ty - Wiilliam Tyler Smith (Bateria)
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Este é osexto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Epitaph, o primeiro álbum do grupo a ser lançado por este selo, e foi gravado nos estúdios Paramount e Harcourt. Sou um grande fã do grupo, em especial na década de 90, sou suspeito para falar, é uma das bandas que mais gosto (se não for "a" que mais gosto!), mas não considero este um dos melhores trabalhos lançados pelo grupo. É um álbum de transição, em todos aspectos, desde o selo de gravação, mas, principalmente, pelo som. Não é um álbum tão veloz e "raivoso" quanto os anteriores, existem muitas experimentações neste trabalho, desde a inclusão de diferentes instrumentos até as composições. Algumas faixas lembram o início da carreira do grupo, outras lembram o álbum anterior (Gorgeous), mas outras são inovadoras para o grupo, não se parecendo com nenhuma outra composição anterior. Digo que é uma fase de transição, pois o disco seguinte (Gusto) já é padronizado com uma sonoridade diferente, mas isso é papo para outro momento! Muitas faixas excelentes, mas algumas muito boas, outras boas, e outras mais ou menos, existindo, inclusive, uma faixa bônus. De modo geral, é um punk rock com influências de street punk, skate punk, além de pitadas de hardcore melódico e pop punk, com composições embaladas, mas não muito velozes, e outras bem experimentais e curiosas, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) That's Life. A faixa de abertura considero boa, mas não das melhores. É uma das faixas com a sonoridade diferente do que o grupo apresentou até então, mostrando a inovação no processo de criação já no início. Com o uso frequente de efeitos, as harmonias executadas de maneira pausada, o refrão, apenas, possui certo embalo.
2) Can I Borrow Some Ambition?. Considero esta a melhor faixa do álbum, bem embalada, bem ao estilo característico do grupo, o qual me agrada bastante. A harmonia e o embalo são os grandes destaques, mas, também, a execução vocal. Esta é uma das excelentes!
3) Secure Horizons. Outra faixa que considero das excelentes, uma das melhores do álbum, com destaque para o processo de dinâmica, bem como a expressão, além do desenho melódico da voz. A parte C é bastante interessante, dando um clima e intenção inovador à composição.
4) She's Got The Look. Considero esta a pior faixa do álbum, a qual é, por curiosidade, a música de trabalho, existindo videoclip de divulgação. É um pop punk característico, bem fraquinho, mas com um bom arranjo, embora simples. O videoclip é arriado como é a característica do grupo, sendo mais interessante que o som! Uma das duas faixas mais ou menos!
5) Looking Good Is All That Matters. Outra faixa excelente, a qual considero das melhores do álbum! Bastante embalada e com um ótimo refrão, bem sing-a-long. O grande destaque está na melodia vocal, em especial no refrão, existindo um bom arranjo.
6) I'm Destroying The World. Esta faixa apresenta outras inovações, como a inclusão de diferentes instrumentos, como a rabeca, executada por Brantley Kearns, e o banjo, executado por Sascha Lazor. É uma faixa muito boa, mas não das melhores, com um excelente refrão, também bem sing-a-long, sendo o destaque o arranjo.
7) Chug-A-Lug Night. Considero esta a segunda pior faixa do álbum, mas não tão ruim quanto à faixa 4! É a outra faixa mais ou menos do álbum. A parte A é bem interessante, mas o refrão é bastante chato, muito alegre e pop. O destaque é que ela é um shuffle, lembrando, às vezes, na parte A, Made In Brazil, além da execução harmônica desta mesma parte.
8) What You Like About Me. Considero esta uma faixa muito boa, uma das melhores do álbum, principalmente devido ao arranjo, harmonia, desenho melódico da voz e suas intenções. O trabalho de dinâmica faz toda a diferença no resultado final, lembrando, um pouco, Dwarves!
9) I Won't See You In The Pit. Esta faixa lembra, e muito, o início da carreira do grupo, a faixa mais embalada, com certeza. Pouca duração, trocas rápidas de acordes e muita expressão. Considero uma composição muito boa.
10) Black Enforcers. Outra faixa que lembra bastante o início da carreira do grupo, com trocas rápidas de acordes, vocal "rasgado" em tempo integral, e embalada, porém, não muito veloz. É uma composição muito boa.
11) Cram It Up Your Ass. Com certeza a faixa mais experimental do álbum, em todos os aspectos! Desde o seu início, com uma linha de baixo bastante minimalista e frases da guitarra baseada em escalas não tonais, o que dá uma boa sonoridade. Logo após os demais instrumentos entram, sem muita velocidade, mas com uma ótima expressão. O trecho mais "curioso" vem a seguir, através de um improviso no piano, executado por Chris Colonnier, baseado na melodia principal da composição. É um improviso que conta com diferentes sonoridades, incluindo notas de tensão, parecendo, bastante influência da música contemporânea, o que é, aliás, o grande destaque. É uma boa faixa, para ser ouvida com atenção!
12) Cuff Off. Esta é a faixa bônus do álbum, uma boa faixa, com o vocal mais intimista, sem muita potência. Uma faixa não muito veloz, mas embalada, sendo o curioso o fato de que ela está cortada pela metade!
Ouça o álbum e fique coberto com formigas!