quinta-feira, 7 de abril de 2022

Ronnie Wood - I Feel Like Playing (2010)

GÊNERO: Rock
ORIGEM: Inglaterra (Uxbridge - Greater London / Londres)
FORMAÇÃO:
Ronnie Wood - Ronald Wood (Vocal, guitarra, teclado, baixo, gaita de boca)
Slash - Saul Hudson (Guitarra)
Bob Rock - Robert Rock (Guitarra)
Billy Gibbons - William Gibbons (Guitarra)
Waddy Wachtel - Robert Wachtel (Guitarra)
Ivan Neville (Teclado)
Ian McLagan (Teclado)
Flea - Michael Balzary (Baixo)
Darryl Jones (Baixo)
Rick Rosas (Baixo)
Jim Keltner - James Keltner (Bateria)
Steve Ferrone (Bateria)
Johnny Ferraro (Bateria)
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Este é o sétimo, e último, álbum de estúdio lançado pelo artista, através do selo Eagle. O álbum é recheado de participações ilustres, uma excelente seleção de músicos que ajudam a enriquecer e elevar a qualidade do álbum. É um rock com fortes influências de blues, além de se perceber influências de funk e pop, além de pitadas de reggae. É um álbum muito bem produzido, a qualidade da mixagem é sensacional, se ouve todos os instrumentos de maneira nítida, possuindo ótimos arranjos, muito bem interpretados. Dentre todas as faixas do álbum, uma delas é um cover. É um álbum com ótimas composições, porém existem outras não muito boas, além de outras horríveis, na minha opinião. As composições não possuem muita velocidade, mas bastante embalo e ótimos riffs de guitarra, além de, como já mencionado, excelentes arranjos, o destaque do álbum, na minha opinião. O músico dispensa apresentações, um artista consagrado e de muito sucesso em sua carreira que, com certeza, serve de referência para muitas gerações e, provavelmente, continuará a ser referência. Vale a pena conferir! Caso seja um amante do rock clássico dos anos 60 e suas variações mais "próximas" até o final do século, este, com certeza, é um prato cheio!
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FAIXA A FAIXA:
1) Why You Wanna Go And Do A Thing Like That For. O álbum inicia com as faixas que considero as piores. Esta é uma espécie de balada, bem suave, com uma intenção intimista, bem expressiva, mas com uma progressão harmônica e expressão que não são muito do meu agrado, possuindo um swing sutil, além de um ótimo arranjo, o destaque, na minha opinião.
2) Sweetness My Weakness. Considero esta a pior faixa do álbum, sem sombra de dúvidas! Realmente horrível! Um reggae pop à la anos 90, pouco embalado, nada veloz, com uma progressão harmônica bem pop e um refrão bem sing-a-long.
3) Lucky Man. Uma ótima composição, já mais embalada, soando mais rock que as faixas anteriores, porém a parte A ainda tem aquele toque mais pop, enquanto o refrão, bem sing-a-long, já puxa para o rock com mais evidência. Não veloz, mas bem embalada, o destaque, na minha opinião, é o refrão.
4) I Gotta See. Outra faixa bem intimista, em compasso composto, porém esta já soando mais blues, com excelentes frases e riffs de guitarra, mantendo a progressão harmônica do blues. Com certo embalo, mas bem lenta, é uma boa composição.
5) Thing About You. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Com um excelente riff de guitarra, com a cara do ZZ Top, esta é o legítimo rock dos anos 80: um ótimo riff com um refrão bem sing-a-long e que chama a atenção, além de possuir um ótimo embalo.
6) Catch You. Esta já tem uma intenção bem pop, com um arranjo mais suave, inclusive na expressão da voz, mas mantendo um bom embalo, apesar de pouca velocidade, possuindo bons contracantos no refrão, o destaque da composição, na minha opinião.
7) Spoonful. Esta é a faixa cover do álbum, um clássico composto por Willie Dixon e gravado, originalmente, por Howlin' Wolf, em 1960. Um rock / blues / funk não muito veloz, mas com muito groove, um excelente arranjo, em especial o rítmico, com excelentes riffs e frases de guitarra, possuindo enormes brechas para improvisos, sempre muito bem preenchidas. Considero esta uma das melhores faixas do álbum.
8) I Don't Think So. Outra faixa bem rock, com um bom embalo e um riff com a cara do Rolling Stones, porém com uma progressão harmônica bem peculiar. Um bom arranjo, não muito veloz, o destaque está no arranjo das guitarras, embora o refrão mereça atenção, além de ser bem sing-a-long.
9) 100%. Considero esta a melhor faixa do álbum. Não muito veloz, mas bem embalada e com excelentes progressão harmônica e riffs de guitarra, além de bons contracantos e uma ótima intenção e expressão, os destaques, na minha opinião.
10) Fancy Pants. Outra faixa que considero das melhores do álbum, com uma progressão harmônica bem blues, bastante swing, esta faixa não é muito veloz e, embora possua um bom swing, não tem muito embalo. Destaque para o groove liderado pelo arranjo do baixo.
11) Tell Me Something. Uma boa composição, com um excelente arranjo e ótimas frases de guitarra e violão, além de um bom desenho melódico da voz e ótimos contracantos. Não muito veloz, mas com certo embalo, o destaque está na parte A, enquanto o refrão já é mais pop e com outra intenção, embora muito bem arranjado, em especial devido ao arranjo de vozes.
12) Forever. O álbum finaliza com uma boa composição, em compasso composto, lenta, mas com um bom embalo, esta soa bem ao estilo Joe Cocker, com a cara do final dos anos 60, possuindo um excelente arranjo de guitarra, bons riffs, sendo o refrão o destaque, bem sing-a-long e com uma ótima progressão harmônica, apesar de simples, bem intencional e expressiva.
Ouça o álbum e entenda porque eu sinto vontade de tocar!

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