domingo, 17 de abril de 2022

Rytmihäiriö - Surmatyö (1990)

GÊNERO: Crossover
ORIGEM: Finlândia (Helsinki / Uusimaa)
FORMAÇÃO:
Pate - Pasi Vuorio (Vocal)
Tuukka Laitinen (Guitarra)
Ande - Antti Kiiski (Baixo)
Otto Luotonen (Bateria)
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Este é o primeiro EP, e primeiro trabalho, lançado pelo grupo, através do selo Surmatyö, e foi gravado no estúdio Tonal. É um ótimo EP, com faixas repletas de energia, bastante velocidade e muito embalo, existindo eventuais solos de guitarra, bem como eventuais variações de cadência, sempre com muita distorção e energia, além de possuir um vocal bem "gritado" e "rasgado". Embora eu tenha classificado como crossover, o EP possui fortes influências de grindcore e hardcore old school, com composições não muito extensas, em sua maioria, embora existam faixas com mais de 2 minutos de duração. Este é o primeiro registro com Pate nos vocais, já que ele havia entrado há pouco tempo no grupo, para substituir o antigo vocalista, da formação original, Kalle Ellilä, o qual deixou o grupo após desentendimentos internos com os demais integrantes, que se mantiveram como um trio, por pouco tempo, até a entrada de Pate, que já havia sido vocalista do grupo Nausea, poucos meses antes da gravação deste EP. Um ótimo EP, lembra bastante Cryptic Slaughter, embora com semelhanças de outros grupos, podendo se perceber, em vários momentos, esta referência. O início da carreira deste grupo que se mantém na ativa até hoje, apesar de eventuais "pausas" e mudanças de formação durante a sua trajetória. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Perjantaina Juostiin. O EP inicia com uma das faixas que considero das melhores, com um excelente riff na parte A, com pequenas frases executadas em sincronia entre os instrumentos. O refrão mantém as mesmas características, embora a progressão harmônica não me agrade tanto quanto a da parte A. Possui, também, um solo de guitarra e eventual variação de cadência.
2) Kepinisku. Uma excelente composição, em especial devido ao refrão, que lembra bastante Cryptic Slaughter, possuindo um arranjo de bateria bastante veloz, lembrando bastante o grindcore, além de possuir uma variação de cadência.
3) Vain Henkisesti Sairas Ihminen Uskoo Jumalaan. Outra faixa que possui fortes influências de grindcore, com trocas rápidas de acorde, muita velocidade e embalo, sendo o destaque o refrão e os acentos bem marcados.
4) Hyvää Ruokahalua 4 Jalkaiset Ystästävämme. Esta faixa inicia mais cadenciada, com um ótimo riff que possui acentos bem marcados pelos instrumentos, enquanto a parte A e o refrão são bem embalados e velozes, com influências do grindcore.
5) Olympiadi. Esta faixa possui um arranjo de guitarra, em um trecho mais cadenciado, apresentado já na introdução, que lembra bastante alguma banda de hardcore old school ou skate punk, enquanto a parte A mantém as mesmas características padrão do EP: velocidade, embalo e energia, também possuindo influências de grindcore no seu arranjo, sendo o destaque, justamente, o trecho mais cadenciado, o qual possui a progressão harmônica executada de maneira arpejada pela guitarra.
6) Idiootti. Uma faixa de pequena duração, com uma introdução executada por um piano, de maneira solo, logo em seguida surge o petardo! Bastante velocidade, energia e embalo, possuindo trocas rápidas de acorde.
7) Surmatyö. A faixa que dá nome ao EP alterna entre partes mais cadenciadas e outras mais velozes, com uma ótima intenção, em especial na parte A, mais cadenciada, enquanto a parte B possui um excelente arranjo de bateria, o qual apresenta um pequeno groove que faz toda diferença. A voz não possui letra ou melodia, apenas gritos e gemidos, o que é o ponto fraco, na minha opinião.
8) Sika Äpärä. Outra faixa de pequena duração, esta é uma composição que parece ter apenas introdução, aliás, uma excelente introdução, não muito veloz, com um bom solo de guitarra, um bom embalo e uma boa progressão harmônica, porém, quando tudo indica que a música vai começar, ela finaliza!
9) Käsky. Considero esta uma das melhores faixas do EP, uma das que possui, na minha opinião, mais características do crossover, com uma excelente introdução, possuindo um ótimo riff, bem como um ótimo embalo, embora não muito veloz, enquanto a parte A é mais veloz, além de possuir um bom solo de guitarra.
10) Hammer Homicide. O EP finaliza com a faixa que considero a melhor. Com um excelente riff e uma intenção bem crossover, ela possui um bom embalo, sendo o destaque a progressão harmônica e os riffs de guitarra, enquanto a parte A já é mais veloz, com um arranjo de bateria que lembra um grindcore, mantendo o padrão do EP!
Ouça o EP enquanto está matando o trabalho!

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