domingo, 13 de novembro de 2022

Total Chaos - Patriotic Shock (1995)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: EUA (Pomona - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Rob Chaos - Robert Clawson (Vocal)
Germ - Gary Berushian (Guitarra)
Ronald McMurder - Ronald Yett (Guitarra)
Joe E. Bastard - Joe Brown (Baixo)
Gearbox - Steven Gearheart (Bateria)
.
Este é o terceiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Epitaph. É um ótimo álbum, com composições velozes e bastante embaladas, sempre interpretadas com muita expressão,  bastante distorção no timbre das guitarras, além de um vocal executado com muito drive natural. Embora eu tenha classificado como d-beat, o álbum possui influências de street punk e hardcore old school. O álbum apresenta bastante semelhança com o hardcore europeu, mais especificamente o britânico, porém, sem deixar de apresentar elementos do hardcore da costa oeste dos EUA. As faixas são bem arranjadas, embora possuam arranjos simples, mas sempre muito bem executado, com tudo no lugar, possuindo uma boa mixagem. O álbum conta com as participações de Eddie Casillas e Brett Gurewitz, ambos participando como guitarristas, além disso, o álbum possui duas faixas que são apenas vinhetas, sem música. É um ótimo álbum, sendo o primeiro trabalho com Germ na guitarra. Após o lançamento do álbum, o grupo fez a turnê de divulgação junto com o grupo Battalion Of Saints, enfrentando diferentes organizações racistas e nacionalistas, chegando a fazer o álbum ser banido no Japão. Vale a pena conferir, uma paulada do início ao fim!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Editorial. O álbum inicia com uma das vinhetas. Apenas um pronunciamento sendo proclamado.
2) Punk No Die. Esta é uma ótima composição, bastante embalada, possuindo certa velocidade, trocas rápidas de acorde, em uma progressão bem minimalista, sendo o destaque o arranjo de bateria e suas frases no refrão.
3) Proposition Of Change. Considero esta a melhor faixa do álbum, bastante veloz e embalada, ela possui uma progressão harmônica bem comum e simples, na parte A, mas que me agrada bastante, sendo, justamente, este o destaque, na minha opinião, possuindo um refrão bem sing-a-long.
4) The End Of White Supremacy. Outra faixa bastante embalada e veloz, com uma progressão harmônica bem minimalista, além de um refrão bem sing-a-long, possuindo uma variação de cadência mais para o final.
5) My Generation. Outra excelente composição, a qual possui um arranjo de bateria bem tribal, repleto de frases nos tambores, apropriando-se dos pratos mais para marcar os acentos e ataques, sendo o destaque o refrão, com sua intenção e frases de bateria, existindo uma variação de cadência no final, a qual acelera o andamento da composição.
6) Unite To Fight. Outra faixa bastante veloz e embalada, direta e reta, sem muitos detalhes, possuindo um refrão bem sing-a-long.
7) Your One Phonecall. Esta é a outra vinheta do álbum. Uma tentativa de telefonema a qual não se consegue resposta.
8) Vacation To Violation. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Bastante veloz e embalada, possuindo um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo de bateria e suas frases. Esta faixa conta com a participação de Eddie Casillas, tocando guitarra.
9) Kill The Nazis. Mais uma boa composição, bem minimalista, com um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, as frases de bateria, embora a intenção mereça destaque, bem como o embalo e velocidade.
10) Patriotic Shock. A faixa que dá nome ao álbum é outra que considero das melhores, talvez a faixa mais bem arranjada, em especial devido à sua introdução e variações de cadência, mas, principalmente, devido ao seu embalo. O vocal desta faixa é interpretado por Ronald McMurder.
11) Squatters Song. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, bastante veloz e embalada, além de uma excelente intenção. O destaque está no embalo, embora os acentos marcados, na parte A, mereçam atenção.
12) Non-Conformist. Uma boa composição, bem embalada, mas não muito veloz, esta é um típico street punk que possui um refrão bem sing-a-long, bem como uma intenção bem alegre na parte A, com destaque para as frases de bateria no refrão. Esta é outra faixa que conta com a participação de eddie Casillas tocando guitarra.
13) Freedom Denied. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Bastante veloz e embalada e repleta de frases de bateria, sendo este, mais uma vez, o destaque da composição, a qual possui um refrão bem sing-a-long.
14) Direction From Rage. Esta é outra ótima composição, bastante veloz e embalada, a qual possui um refrão bem sing-a-long, sendo o destaque, mais uma vez, o arranjo de bateria e suas frases. O vocal, nesta composição, foi interpretado por Gearbox.
15) Why?. O álbum finaliza com outra ótima faixa, a qual é a composição que conta com a participação de Brett Gurewitz tocando guitarra. Bastante veloz e embalada, com acentos bem marcados, muita expressão e energia.
Ouça o álbum e sinta um choque patriótico!

Nenhum comentário :

Postar um comentário