quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Straightline - No Way Out (2005)

GÊNERO: Hardcore Melódico
ORIGEM: Alemanha (Munique / Bayern)
FORMAÇÃO:
Bart Tadla (Vocal, guitarra)
Benny Sonderwald (Baixo)
Martin Moser (Bateria)
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Este é o primeiro álbum de estúdio lançado pelo grupo, de maneira independente, porém foi relançado, em 2015, por dois selos: Last Exit e Morning Wood, ambos os relançamentos com arte da capa diferente em relação ao lançamento de 2005. É um excelente álbum, com composições, em quase sua totalidade, velozes, além de arranjos bem trabalhados, palhetadas rápidas, frases, eventualmente, executadas em sincronia entre os instrumentos, bem como um bom trabalho de dinâmica e bons desenhos melódicos da voz. Embora seja um lançamento dos anos 2000, é um álbum que se assemelha ao hardcore melódico dos anos 90, com pequenas "pitadas" dos anos 2000, em especial devido à eventuais arranjos vocais, os quais têm influência do screamo, bem como influências do pop punk. O álbum possui duas faixas bônus. É o único álbum com esta formação, já que a banda se separou, restando apenas Bart, o qual deu continuidade ao grupo, anos depois, com nova formação. Os destaques do álbum, na minha opinião, estão nos arranjos de guitarra e na velocidade. Um ótimo álbum, em especial aos adoradores de um som veloz e melódico! Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Suicide Song. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bastante velocidade, ótimos riffs de guitarra, excelentes embalo e arranjo, bem como um bom desenho melódico da voz. Mostrando o que está por vir!
2) Society. Uma boa composição, que inicia mais lenta, com influências do pop punk, possuindo a primeira frase da parte A semelhante à Lagwagon, enquanto o refrão possui um bom contracanto, apesar de simples. Destaque para as frases de guitarra.
3) Freefall. Aqui a velocidade e embalo estão de volta! Aliados a um ótimo arranjo, o qual possui um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, existindo uma variação de cadência no refrão, sendo o destaque as frases e acentos deslocados executados em sincronia entre os instrumentos.
4) Alone And Out. Outra boa composição, bastante veloz, com ótimos riffs e frases, além de um excelente arranjo. Esta faixa possui influências, no arranjo vocal, do hardcore melódico dos anos 2000, o qual tem momentos mais "gritados" e menos melódicos.
5) Punk Is Dead. Considero esta a melhor faixa do álbum. Bastante embalada, veloz, e com uma intenção que puxa para um hardcore old school / crossover, embora as características do hardcore melódico estejam presentes, ela possui um ótimo arranjo, o destaque, na minha opinião.
6) One Day. Esta é outra faixa mais cadenciada com toques de pop punk, embalada e com boas frases de guitarra, além de possuir um bom trabalho de dinâmica, apesar de sutil, bem como eventuais contracantos. O desenho melódico da voz também merece atenção.
7) No Respect. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais uma vez, bastante embalada e veloz, com um ótimo arranjo, além de um bom desenho melódico da voz e um bom trabalho de dinâmica, mesmo que sutil.
8) Unbreakable. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, com um excelente arranjo de guitarra, o destaque, na minha opinião. Palhetadas rápidas, ótimas frases de guitarra e um bom desenho melódico, aliados à velocidade e embalo, caracterizam a composição.
9) Kill The Security. Uma ótima composição, com uma intenção diferente das demais faixas, já que possui pouca duração e soa como um hardcore old school, com timbre de voz repleto de drive e com pouca variação melódica.
10) Run Away. Outra faixa mais cadenciada e menos veloz, embora embalada e com um ótimo arranjo de guitarra, em especial devido aos riffs e frases. Também com influências de pop punk, ela possui um bom desenho melódico da voz, existindo, ainda, um trecho ska.
11) Prisoners State. Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum, em especial devido ao arranjo e timbre do baixo. Mais uma vez bastante veloz, com um ótimo embalo, além de um ótimo arranjo e um bom desenho melódico da voz. O trabalho de dinâmica merece atenção, apesar de sutil.
12) Girls Song. Outra boa composição, com um bom embalo e velocidade, a faixa possui uma intenção mais "alegre", sendo o destaque o arranjo de guitarra, embora os acentos deslocados executados em sincronia mereçam atenção.
13) Nu Metal Sux. Esta é a primeira das duas faixas bônus, sendo uma composição que "puxa" para um metal, alternando entre um thrash e um nu metal, como o título já sugere. Uma sátira inspirada em um dos gêneros do metal!
14) True Metal Rules. O álbum finaliza com a outra faixa bônus, a qual, assim como a faixa anterior, também é uma sátira inspirada em um gênero do metal, desta vez o heavy metal, sendo, quase, uma versão de algum Iron Maiden, mais especificamente a música Fear Of The Dark. Uma ótima composição, com destaque, mais uma vez, para o arranjo de guitarra, em especial o solo.
Ouça o álbum! Sem saída!

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