domingo, 28 de fevereiro de 2021

Megadeth - Super Collider (2013)

GÊNERO: Thrash Metal
ORIGEM: EUA (Los Angeles - Los Angeles / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Dave Mustaine (Vocal, guitarra, violão)
Chris Broderick (Guitarra, violão)
David Ellefson (Baixo)
Shawn Drover (Bateria, percussão)
.
Este é o décimo quarto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Tradecraft, e foi gravado no estúdio Vic's Garage. É um bom álbum, mas longe, muito longe, de ser dos melhores, pois possui um apelo bem pop na grande maioria das músicas, em especial nos refrões, além de não ser um álbum muito veloz. Embora estes apelos comerciais estejam presentes de maneira bem evidente, existem faixas mais thrash, mantendo a pegada de sempre do grupo. As composições são bastante técnicas, característica do thrash. Este álbum possui 3 versões, sendo duas delas com faixas bônus. Uma é a versão padrão, com onze faixas, outra versão tem duas faixas bônus, gravadas em estúdio, e a terceira versão possui 3 faixas bônus, as mesmas duas de estúdio e mais uma faixa ao vivo, ou seja, versões com 11, 13 e 14 faixas. Aqui coloco a versão com 14 faixas. O álbum teve uma boa receptividade, atingindo uma marca entre os 100 melhores álbuns em diversos países: 65 e 58 na Bélgica (Flanders e Wallonia, respectivamente), 43 na França, 36 na Holanda, 35 na Espanha, 28 na Austrália e Nova Zelândia, 26 na Áustria, 24 na Alemanha, 22 na Dinamarca e Reino Unido, 21 na Suiça, 15 na Suécia, 9 na Grécia, 7 na Noruega, 6 na Billboard 200 e na Top Current, 4 no Canadá e Finlândia, e 3 na Hard Rock e na Top Rock. Além disso, o álbum possui uma faixa cover, além de contar com as participações de Bob Findley, tocando corneta; Yao Zhao tocando violoncelo; Tom Cunningham tocando banjo e violino; e Brian Costello, Sean Costello e Mary Kate Peterson (todos integrantes do grupo Shannon Rovers Irish Pipe Band) tocando gaita de fole. A curiosidade do álbum está no fato do grupo lançar, após 15 anos, dois álbuns consecutivos com a mesma formação, já que após a gravação deste álbum, Chris e Shawn deixam o grupo. Perto de ser um dos piores álbuns do grupo, na minha opinião (se não o pior), ainda assim é um bom álbum, com arranjos bem trabalhados e ótimos riffs de guitarra.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Kingmaker. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Uma das poucas faixas que mantêm a pegada thrash do grupo. Ótimos riffs de guitarra, um bom arranjo e bastante peso marcam a faixa de abertura, além de possuir um ótimo refrão.
2) Super Collider. A faixa título do álbum é, também, a faixa de trabalho, existindo videoclipe de divulgação. Aqui percebe-se a influência pop, em especial no refrão, possuindo eventuais contracantos que lembram músicas gospel! Existem bons riffs na composição, mas o apelo mais pop a deixa "enfraquecida".
3) Burn!. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, iniciando com um ótimo solo de guitarra, bastante veloz. Não muito veloz, mas com excelentes riffs de guitarra, o destaque está no refrão e as frases dos instrumentos de corda.
4) Built For War. Considero esta a melhor faixa do álbum, com certeza a faixa mais veloz e pesada do álbum, com um excelente, e constante,  riff de guitarra, dois bumbos agindo frequentemente, sendo o destaque o refrão. Esta é a faixa que conta com a participação dos integrantes do Shannon Rovers Irish Pipe Band tocando gaita de fole.
5) Off The Edge. As melhores faixas já passaram, a partir de agora nenhuma faixa é tão boa quanto as que destaquei antes. Esta é uma boa composição, mais uma vez com um bom riff de guitarra, uma levada em "cavalgada", na parte A, e um refrão mais comercial, embora não tanto quanto a faixa 2.
6) Dance In The Rain. A faixa mais lenta até então, embora possua certo peso, em especial devido ao arranjo de bateria, embora a combinação de intervalos na guitarra ajudam a manter uma tensão, sendo o destaque a parte C, com excelentes riffs que lembram Black Sabbath, mais especificamente War Pigs. Aqui aparecem as participações de Yao, tocando violoncelo, e Tom, tocando violino.
7) Beginning Of Sorrow. Outra faixa bem pesada, com bons riffs de guitarra, mas não muito veloz, com um refrão bem sing-a-long, que lembra bandas como Alice In Chains ou Helmet. O grande destaque está no arranjo das guitarras, em especial os riffs e frases.
8) The Blackest Crow. Considero esta faixa uma das melhores do álbum, é onde aparece a participação de Tom tocando banjo. A introdução soa como uma marcha, criando o clima, com um bom trabalho de dinâmica, antes da composição realmente começar. O destaque está, mais uma vez, nos riffs de guitarra, embora o trabalho de dinâmica mereça atenção, possuindo um refrão com apelo mais comercial, embora não exagerado.
9) Forget To Remember. Esta faixa é, toda ela, um toque bem comercial, lembrando, um pouco, alguma composição do Offspring! Adoro a progressão harmônica da parte A, porém o refrão não ajuda nem um pouco, possuindo um apelo bem comercial, que lembra, um pouco, Motörhead. O destaque está na parte A. Talvez o arranjo mais simples de todo álbum.
10) Don't Turn Your Back.... Esta faixa inicia com uma excelente introdução, bem blues, apenas com guitarras e baixo. Após entra a bateria, deixando a faixa bem pesada, devido aos dois bumbos constantes, porém o refrão, mais uma vez, com apelo mais comercial, acaba fazendo a faixa não ser muito agradável.
11) Cold Sweat. Esta é a última faixa da versão padrão do álbum, e é, também, a faixa cover. Esta é uma composição de John Sykes e Phil Lynott, gravada, originalmente, em 1983, pelo grupo Thin Lizzy. A faixa possui um excelente riff na parte A que é, aliás, o grande destaque, porém o refrão não agrada muito, mas, ainda assim, é uma boa faixa.
12) All I Want. Esta é a primeira das faixas bônus, e é, também, uma das faixas que considero das melhores, com o baixo pedal e ótimos riffs de guitarra, mais uma vez. O destaque está no arranjo, não muito veloz, mas com uma boa energia.
13) A House Divided. Esta é a outra faixa bônus de estúdio, sendo, também, a faixa que conta com a participação de Bob tocando corneta. A faixa inicia mais lenta, porém possui um trecho mais veloz que é, inclusive, o grande destaque da composição, alternando entre trechos mais pesados e cadenciados. Uma boa composição.
14) Countdown To Extinction (Live In Pomona, CA). Um clássico do grupo em versão ao vivo. Esta é uma boa composição, também não muito veloz, com frequentes acordes "largados", ou seja, sem muita divisão rítmica, possuindo um excelente riff de guitarra no refrão, que é o grande destaque.
Ouça o álbum e conheça o super colisor!

Nenhum comentário :

Postar um comentário