segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Krewmen - Power (1990)

GÊNERO: Psychobilly
ORIGEM: Inglaterra (Ipswich - Suffolk / East Of England)
FORMAÇÃO:
Tony McMillan (Vocal, guitarra)
Paul Oxley (Baixo acústico)
Steve Piper (Bateria)
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Este é o quinto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Lost Moment. Este é um excelente álbum, o considero, talvez, o melhor do grupo, e é, também, o primeiro com Paul no contrabaixo e o segundo como um trio. É um álbum psychobilly, porém percebemos mais a influência de glam metal e, claro, também, punk rock. Embora existam traços de rockabilly, este álbum, assim como o anterior, já foge bastante da ideia, aproximando-se, mais, ao hard rock. O timbre de voz de Tony lembra bastante o de Joe Wood, do T.S.O.L., sendo um dos destaques junto com os riffs de guitarra e arranjos. O álbum possui um bom embalo e eventuais faixas mais aceleradas. Vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Devils Lair. O álbum inicia com uma ótima faixa, uma das mais velozes do álbum, se não a mais veloz! Um ótimo riff de guitarra e uma progressão harmônica bem interessante, sendo o destaque a velocidade e embalo.
2) Miranda. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum, embora seja uma boa composição, possuindo uma introdução bem intimista, com um clima sombrio. Lembra, um pouco, música cigana, sendo, assim, um psychobilly cigano! Possui uma boa melodia e intenção, que é grande destaque.
3) Undead. Considero esta uma das melhores faixas do álbum! Um psychobilly com fortes traços de punk rock, existindo diferentes intenções, sendo o refrão o grande destaque, embora a parte C mereça atenção devido à velocidade e embalo. O interessante é o efeito do phaser usado na guitarra.
4) The Rats. Outra faixa muito boa, com um excelente trabalho de dinâmica e intenção, sendo, no geral, uma composição bem intimista. Embora não parecida, a parte A me lembra a música D.M.S.O., do Dead Kennedys! Quando não está no clima intimista, a velocidade e embalo estão presentes!
5) Anymore. Esta já soa mais como um psychobilly clássico, com aquele shuffle carcaterístico do rockablilly, possuindo um bom embalo. O destaque está, justamente, no embalo, mas também o refrão merece atenção, principalmente devido à progressão harmônica.
6) Stone. Talvez a faixa que mais aparenta influência do rockabilly, também com um ótimo embalo e a levada em shuffle, o grande destaque está no refrão, principalmente devido à progressão harmônica, mas, também, ao arranjo.
7) Get Lost. Considero esta a segunda melhor faixa do álbum! Simplesmente sensacional! Uma progressão harmônica bem glam metal, porém, ainda assim, soa um psychobilly! Não muito veloz, mas com um excelente embalo e arranjo, o grande destaque está no arranjo de guitarra, embora o trabalho de dinâmica também mereça atenção.
8) Two Souls. Outra faixa que acho excelente, com um ótimo riff de guitarra e um bom embalo. O trabalho de dinâmica merece atenção, embora o destaque seja o refrão, mas o verdadeiro destaque está na parte C, com uma excelente progressão harmônica e um desenho melódico da voz sensacional.
9) Knight Moves. Considero esta a melhor faixa do álbum! Com certeza a faixa mais pesada e a que mais se assemelha ao glam metal e hard rock. Possui excelentes riffs de guitarra e uma ótima intenção, sendo o grande destaque o refrão, principalmente devido ao arranjo, mas também progressão harmônica e desenho melódico da voz.
10) Back To The Ball. O álbum finaliza com mais uma boa faixa, um psychobilly com pitadas de jungle. Ótimos riffs de guitarra e um vocal mais grave e intimista, possuindo um ótimo embalo. O grande destaque está na intenção.
Ouça o álbum e sinta o poder!

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