quinta-feira, 23 de julho de 2020

Jingo De Lunch - Perpetuum Mobile (1987)

GÊNERO: Skate Punk
ORIGEM: Alemanha (Berlin / Berlin)
FORMAÇÃO:
Yvonne Ducksworth (Vocal)
Joseph Ehrensberger (Guitarra)
Tom Schwoll (Guitarra)
Henning Menke (Baixo)
Steve Hahn (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo We Bite, e foi gravado no estúdio Music Lab. Este é o álbum mais punk rock do grupo, já que nos próximos álbuns a influência do crossover e do hard rock se torna mais evidente, já que neste álbum existe apenas algumas pitadas, sendo o som um skate punk misturado com punk rock. Na verdade o álbum soa, pra mim, muito semelhante a SNFU, mas com influência de Dayglo Abortions e D.O.A., todas bandas canadenses, talvez devido ao fato de Yvonne ser natural daquele país! Além da semelhança com as bandas citadas acima, pode-se perceber pitadas de Bad BrainsYouth Brigade e Lunachicks. O desenho melódico da voz lembra, e muito, SNFU, com certeza a principal influência. No mais o som é bem tocado, bem trabalhado, com boas composições e bastante embalo, não é dos álbuns mais velozes, mas não dá pra dizer que seja lento! O grande destaque está no vocal de Yvonne e suas excelentes melodias, embora o instrumental mereça destaque, também.
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FAIXA A FAIXA:
1) Lies. O álbum inicia com uma ótima faixa, bastante embalada, embora não muito veloz, com bons riffs de guitarra e um bom arranjo, mas o destaque está no desenho melódico e expressão da voz, existindo um trecho mais cadenciado, com um ótimo arranjo de guitarra.
2) Utopia. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com bons riffs de guitarra e um excelente desenho melódico da voz, que é o grande destaque, na minha opinião. Não muito veloz, mas bastante embalada, vale a pena conferir!
3) Peace Of Mind. Talvez a faixa mais alegre de todo álbum! Com um ótimo riff de guitarra na parte A e um bom refrão, esta é a faixa mais punk rock de todo álbum. É a faixa que menos me agrada, porém, ainda assim, é uma excelente composição.
4) Jingo. Outra faixa que considero das melhores do álbum, com uma excelente expressão, ótima progressão harmônica na parte A, bem como bons riffs de guitarra no refrão, além de possuir um trecho mais cadenciado e com groove, sendo o destaque, mais uma vez, o desenho melódico da voz.
5) Illusions. Esta faixa já soa mais crossover, dando indícios do que viria nos próximos álbuns! Uma ótima divisão rítmica das guitarras, bem como ótimos arranjos e um baixo pedal que faz toda a diferença, sendo a base do solo mais hard rock. Destaque para o desenho melódico da voz, mais uma vez!
6) Perpetuum Mobile. A faixa que dá nome ao álbum é, na minha opinião, a melhor! Tudo se encaixa, desde a perfeita progressão harmônica, como o embalo, o arranjo dos instrumentos de corda e, claro, o excelente desenho melódico da voz que, mais uma vez, é o destaque, existindo um trecho mais hard rock, também.
7) Fate. Talvez a faixa mais pesada do álbum, com bastante groove, riffs pausados e vocal que lembra rap, esta é quase um rap core dos anos 80! Este trecho varia com outro mais embalado, muito bom, mas com nada que chame a atenção, apesar do ótimo arranjo.
8) Scratchings. Outra faixa que considero das melhores do álbum. A música mais veloz até então, embora possua um trecho mais cadenciado, com um ótimo riff de guitarra e um excelente desenho melódico da voz.
9) Scarecrow. A progressão harmônica da parte A lembra bastante a música Monopoly On Sorrow, do Suicidal Tendencies! Já mais lenta, mas com um ótimo arranjo, principalmente das guitarras e do baixo, na parte B o embalo já aparece. O destaque está no vocal, mais uma vez, embora não seja tão criativo quanto as faixas anteriores.
10) What You See. Outra faixa muito boa, com um ótimo embalo e excelente desenho melódico da voz que é, de novo, o destaque, em especial na parte A. O refrão possui um bom arranjo de guitarra.
11) Thirteen. O álbum finaliza com a faixa mais hard rock, sem sombra de dúvidas! Ela lembra bastante a música Rich Bitch, do D.O.A.! Uma ótima composição, com a execução da harmonia, na parte A, com bastante pausa e baixo pedal, caracterizando bastante o gênero. O refrão possui um bom riff de guitarra, mas o destaque é a parte A e o solo.
Ouça o álbum e fique permanentemente móvel!

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