sábado, 11 de julho de 2020

Jam - In The City (1977)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Woking - Surrey / South East)
FORMAÇÃO:
Paul Weller (Vocal, guitarra)
Bruce Foxton (Baixo)
Rick Buckler (Bateria)
.
Este é o primeiro álbum lançado pelo grupo, através do selo Polydor, e foi gravado no estúdio Stratford Place. É um ótimo álbum, sendo um importante lançamento, referência, para o surgimento do punk rock britânico do final dos anos 70. O álbum teve boa receptividade, chegando ao vigésimo lugar nas paradas britânicas da época. O grupo resgata o mod dos anos 60, porém suas composições soam mais pesadas e expressivas, embora a estrutura das composições se assemelhe bastante aos grupos da década de 60, tanto na questão harmônica quanto melódica, podendo ser percebido influências de Kinks e Who. As músicas não são muito velozes, mas tem um bom embalo, existindo duas faixas cover. Talvez o melhor álbum do grupo, na minha opinião, mas, de qualquer forma, um álbum clássico que vai ser lembrado por muito tempo!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Art School. O álbum inicia com uma boa faixa, bastante embalada, apesar de não muito veloz, com bons acentos, marcados por todos instrumentos. O destaque está no arranjo de guitarra, bem como os frequentes acentos existentes.
2) I've Changed My Address. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, ótimo embalo, excelente harmonia, com uma bela frase de guitarra, e um refrão que chama a atenção, embora o destaque esteja na parte A.
3) Slow Down. Eis que surge a primeira faixa cover do álbum! Esta faixa foi composta e gravada por Larry Williams, em 1958. Uma boa composição, bem rock 'n' roll, em seu modo mais autêntico, porém com uma pitada punk. Destaque para o frequente riff de guitarra.
4) I Got By In Time. Mais uma boa faixa, que inicia com uma boa frase, bem marcada, em especial pela bateria, existindo boas frases de guitarra. Mais "sem sal" do que as faixas anteriores, mas, ainda assim, uma boa composição.
5) Away From The Numbers. A faixa mais lenta até então, porém com um bom trabalho de dinâmica e bom arranjo. O destaque está no desenho melódico da voz, embora as frases da bateria mereçam destaque. O refrão é bem sing-a-long, pra sair repetindo ele depois!
6) Batman Theme. E aqui está a segunda faixa cover do álbum! Esta faixa foi composta e gravada por Neal Hefti, em 1966, como trilha do seriado Batman. Uma boa composição e a versão bem fiel à original, mantendo a estrutura harmônica padrão do blues, com 12 compassos e harmonia I-IV-V, o destaque está na constante frase da guitarra.
7) In The City. Sou um grande fã desta faixa, considero ela não só a melhor faixa do álbum, mas a melhor música da carreira do grupo, sendo ela, também, a faixa de trabalho do álbum, existindo videoclip de divulgação. Um ótimo embalo, com uma ótima frase do baixo e muita expressão, talvez a música mais punk do álbum!
8) Sounds From The Street. Esta é a faixa que menos me agrada no álbum, bem alegre, ao estilo bubble gum, harmonia alegre e melodia animada, talvez a faixa que mais se assemelhe ao mod. O destaque está na parte C, com um bom arranjo instrumental.
9) Non-Stoping Dancing. Outra faixa que não me agrada muito, apesar de não ser ruim. Bem rock 'n' roll, lembra um pouco Rolling Stones dos anos 60. Esta é a composição que prova que são britânicos! Sempre com aquele toque Beatles!
10) Time For Truth. Outra boa composição, com uma ótima frase em sua introdução, bem como um bom desenho melódico da voz. O destaque está no arranjo de bateria na parte A e no refrão. Não muito veloz, mas com um bom embalo.
11) Takin' My Love. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, talvez a faixa mais veloz, ela lembra bastante o grupo Vibrators. Destaque para o arranjo de guitarra e para o refrão, com uma ótima harmonia e melodia.
12) Bricks And Mortar. O álbum finaliza com uma das faixas que considero das melhores. Excelente composição e com ótimo arranjo, bem trabalhado, com a caixa dobrada em eventuais trechos, talvez a faixa mais expressiva do álbum.
Ouça o álbum na cidade!

Nenhum comentário :

Postar um comentário