sábado, 1 de fevereiro de 2020

Guttermouth - Covered With Ants (2001)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Huntington Beach - Orange / Califórnia)
FORMAÇÃO:
Mark Adkins (Vocal)
Scott Sheldon (Guitarra)
Derek - Eric Davis (Guitarra)
The Captain - James Nunn (Baixo)
Ty - Wiilliam Tyler Smith (Bateria)
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Este é osexto álbum de estúdio lançado pelo grupo, através do selo Epitaph, o primeiro álbum do grupo a ser lançado por este selo, e foi gravado nos estúdios Paramount e Harcourt. Sou um grande fã do grupo, em especial na década de 90, sou suspeito para falar, é uma das bandas que mais gosto (se não for "a" que mais gosto!), mas não considero este um dos melhores trabalhos lançados pelo grupo. É um álbum de transição, em todos aspectos, desde o selo de gravação, mas, principalmente, pelo som. Não é um álbum tão veloz e "raivoso" quanto os anteriores, existem muitas experimentações neste trabalho, desde a inclusão de diferentes instrumentos até as composições. Algumas faixas lembram o início da carreira do grupo, outras lembram o álbum anterior (Gorgeous), mas outras são inovadoras para o grupo, não se parecendo com nenhuma outra composição anterior. Digo que é uma fase de transição, pois o disco seguinte (Gusto) já é padronizado com uma sonoridade diferente, mas isso é papo para outro momento! Muitas faixas excelentes, mas algumas muito boas, outras boas, e outras mais ou menos, existindo, inclusive, uma faixa bônus. De modo geral, é um punk rock com influências de street punk, skate punk, além de pitadas de hardcore melódico e pop punk, com composições embaladas, mas não muito velozes, e outras bem experimentais e curiosas, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) That's Life. A faixa de abertura considero boa, mas não das melhores. É uma das faixas com a sonoridade diferente do que o grupo apresentou até então, mostrando a inovação no processo de criação já no início. Com o uso frequente de efeitos, as harmonias executadas de maneira pausada, o refrão, apenas, possui certo embalo.
2) Can I Borrow Some Ambition?. Considero esta a melhor faixa do álbum, bem embalada, bem ao estilo característico do grupo, o qual me agrada bastante. A harmonia e o embalo são os grandes destaques, mas, também, a execução vocal. Esta é uma das excelentes!
3) Secure Horizons. Outra faixa que considero das excelentes, uma das melhores do álbum, com destaque para o processo de dinâmica, bem como a expressão, além do desenho melódico da voz. A parte C é bastante interessante, dando um clima e intenção inovador à composição.
4) She's Got The Look. Considero esta a pior faixa do álbum, a qual é, por curiosidade, a música de trabalho, existindo videoclip de divulgação. É um pop punk característico, bem fraquinho, mas com um bom arranjo, embora simples. O videoclip é arriado como é a característica do grupo, sendo mais interessante que o som! Uma das duas faixas mais ou menos!
5) Looking Good Is All That Matters. Outra faixa excelente, a qual considero das melhores do álbum! Bastante embalada e com um ótimo refrão, bem sing-a-long. O grande destaque está na melodia vocal, em especial no refrão, existindo um bom arranjo.
6) I'm Destroying The World. Esta faixa apresenta outras inovações, como a inclusão de diferentes instrumentos, como a rabeca, executada por Brantley Kearns, e o banjo, executado por Sascha Lazor. É uma faixa muito boa, mas não das melhores, com um excelente refrão, também bem sing-a-long, sendo o destaque o arranjo.
7) Chug-A-Lug Night. Considero esta a segunda pior faixa do álbum, mas não tão ruim quanto à faixa 4! É a outra faixa mais ou menos do álbum. A parte A é bem interessante, mas o refrão é bastante chato, muito alegre e pop. O destaque é que ela é um shuffle, lembrando, às vezes, na parte A, Made In Brazil, além da execução harmônica desta mesma parte.
8) What You Like About Me. Considero esta uma faixa muito boa, uma das melhores do álbum, principalmente devido ao arranjo, harmonia, desenho melódico da voz e suas intenções. O trabalho de dinâmica faz toda a diferença no resultado final, lembrando, um pouco, Dwarves!
9) I Won't See You In The Pit. Esta faixa lembra, e muito, o início da carreira do grupo, a faixa mais embalada, com certeza. Pouca duração, trocas rápidas de acordes e muita expressão. Considero uma composição muito boa.
10) Black Enforcers. Outra faixa que lembra bastante o início da carreira do grupo, com trocas rápidas de acordes, vocal "rasgado" em tempo integral, e embalada, porém, não muito veloz. É uma composição muito boa.
11) Cram It Up Your Ass. Com certeza a faixa mais experimental do álbum, em todos os aspectos! Desde o seu início, com uma linha de baixo bastante minimalista e frases da guitarra baseada em escalas não tonais, o que dá uma boa sonoridade. Logo após os demais instrumentos entram, sem muita velocidade, mas com uma ótima expressão. O trecho mais "curioso" vem a seguir, através de um improviso no piano, executado por Chris Colonnier, baseado na melodia principal da composição. É um improviso que conta com diferentes sonoridades, incluindo notas de tensão, parecendo, bastante influência da música contemporânea, o que é, aliás, o grande destaque. É uma boa faixa, para ser ouvida com atenção!
12) Cuff Off. Esta é a faixa bônus do álbum, uma boa faixa, com o vocal mais intimista, sem muita potência. Uma faixa não muito veloz, mas embalada, sendo o curioso o fato de que ela está cortada pela metade!
Ouça o álbum e fique coberto com formigas!

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