segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Grave Digger - The Grave Digger (2001)

GÊNERO: Heavy Metal
ORIGEM: Alemanha (Gladbeck / Nordrhein Westfalen)
FORMAÇÃO:
Chris Boltendahl (Vocal)
Manni Schmidt (Guitarra)
HP Katzenburg (Teclado)
Jens Becker (Baixo)
Stefan Arnold (Bateria)
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Este é o décimo álbum lançado pelo grupo, através do selo Nuclear Blast, e foi gravado no estúdio Graveyard. É um bom álbum, mesmo eu tendo classificado como heavy metal, pode muito bem ser considerado como um álbum de power metal, além de possuir influências do speed metal. Este álbum foge da temática épica dos álbuns anteriores, e possui uma intenção mais sombria. O curioso é que ele foi inspirado nas obras de Edgar Allan Poe. Possui músicas velozes e embaladas, porém existe o oposto também, com faixas lentas e arrastadas, além de existir eventuais arranjos rítmicos bem complexos, devido à mistura de compasso por parte dos instrumentos; existindo, também, uma balada. Esta versão é a versão em digipack, portanto, contém uma faixa a mais em relação a versão original. Os músicos são muito bons tecnicamente, existindo bastante peso na mixagem  que, aliás, é excelente, podendo apenas, ao meu ver, ter menos bumbo, já que nas faixas em que existem dois bumbos constantes, estes ficam acima de todo resto. É o primeiro álbum do grupo no século XXI, e já começaram bem, com uma nova proposta, e bem interessante.
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FAIXA A FAIXA:
1) Son Of Evil. O álbum inicia com uma das melhores faixas do álbum, na minha opinião. O piano da introdução realmente serve como introdução, não só à faixa mas, ao álbum todo. Um clima de suspense que, logo em seguida, é interrompido por uma guitarra pesada com muitos harmônicos artificiais. Não muito veloz, o destaque está no refrão, devido à sua harmonia, mas, principalmente, na melodia da voz, bem sing-a-long.
2) The Grave Digger. A faixa que dá nome ao álbum já é bem mais pesada e veloz, além de embalada. Também possui intenções de suspense e tensão. Os dois bumbos se sobressaem no arranjo. É uma boa composição, mas não a considero das melhores. O refrão cria um clima bem interessante à intenção.
3) Raven. Outra faixa com um clima bem sombrio, já no início devido ao órgão é possível perceber. Logo após, o peso aparece com a guitarra e os dois bumbos. Não tão veloz quanto à faixa anterior, esta não chega a ser ruim, mas é a faixa que menos me agrada até então. O destaque está na intenção sombria, que está bem presente, também, no refrão.
4) Scythe Of Time. Considero o riff desta faixa o melhor de todo álbum, realmente sensacional! Lembra um pouco Black Sabbath, embora a parte A lembre, e muito, Megadeth. O que não me agrada muito é a velocidade, bastante lenta e arrastada. O refrão é o grande destaque, pois possui o mesmo riff da introdução.
5) Spirits Of The Dead. Considero esta faixa a melhor do álbum, bastante veloz, com um excelente riff, esta lembra bastante arranjos de speed metal. O grande destaque está na guitarra, com certeza, mas também no embalo e velocidade.
6) The House. Considero esta a pior faixa do álbum. Não é horrível, mas não me agrada muito. Começa bem lenta, criando um clima para o que virá logo em seguida, que também é lento e arrastado, embora com uma boa harmonia. Também lembra um pouco Black Sabbath, o destaque está na guitarra.
7) King Pest. Outro petardo na orelha! Outra faixa que considero das melhores do álbum, também veloz (mas não muito) e com peso, o destaque está no embalo e no arranjo de guitarra, sendo o refrão muito semelhante à Judas Priest!
8) Sacred Fire. Outra boa faixa, mas que não considero das melhores. Não muito veloz, o destaque está no refrão e nos riffs de guitarra. O refrão, devido à melodia da voz, merece destaque, bem sing-a-long e épico.
9) Funeral Procession. Outra faixa com bons riffs de guitarra que, mais uma vez, são o destaque. Não veloz, mas também não lenta, o refrão dá uma cadenciada no ritmo, existindo um bom arranjo vocal, mas nada que chame a atenção.
10) The Haunted Palace. Outra que considero das melhores do álbum, com um excelente riff. Não muito veloz, a guitarra é o destaque, junto com o refrão e seu desenho melódico da voz. O solo merece destaque, também.
11) Silence. Esta é a última faixa da versão original, e é a balada do álbum. Não sou um grande fã de baladas, mas esta não é das piores, me agrada bastante a harmonia usada e o trabalho de dinâmica, além do desenho melódico da voz e, claro, o solo, que, na minha opinião, é o grande destaque da composição.
12) Black Cat. O álbum finaliza com esta faixa que está presente apenas na versão em digipack, o arranjo é muito interessante devido aos compassos de cada instrumento na introdução. No mais, a composição não apresenta nada de interessante, apesar de seu refrão criar um aspecto neste sentido.
Ouça o álbum e cave como o coveiro!

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