quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Chaos UK - Total Chaos (1991)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: Inglaterra (Portishead - Somerset / South West)
FORMAÇÃO:
Simon Greenham (Vocal)
Andy Farrier (Guitarra)
Adrian Rice (Baixo)
Richard Potts (Bateria)
.
Esta é a segunda coletânea lançada pelo grupo, através do selo Anagram. É uma coletânea que contém material de 4 fontes diferentes, todas dos anos de 1982 e 1983. A coletânea conta com o primeiro álbum do grupo, Chaos Uk, de 1983, dos dois primeiros Ep's, Burning Britain e Loud Political & Uncompromising, ambos de 1982, e de uma música presente na coletânea Riotous Assembly, também de 1982. Já havia feito uma resenha sobre a coletânea em 2013, confira aqui! Os músicos não têm técnica, aliás, deixam a desejar, as composições são executadas de maneira bem simples e, muitas vezes, não existe sincronia entre os instrumentos, dando uma sensação de bagunça para os arranjos. De qualquer forma, a energia supera a falta de técnica e, gostando ou não, foram pioneiros em sua forma de compor e interpretar. O som lembra bastante Disorder ou Chaotic Dischord. A maioria das músicas são velozes, mas não todas. Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Selfish Few. A coletânea inicia com o primeiro álbum, homônimo, na íntegra. Considero o pior momento da coletânea. É uma música veloz, mas o timbre da guitarra não me agrada, além desta estar desafinada.
2) Fashion Change. Mais uma faixa com muita energia e veloz, mas o timbre da guitarra continua o mesmo, enquanto que o vocal está com muito reverber. O arranjo da bateria de uma parte para outra é o grande destaque.
3) You'll Never Own Me. Composição bem simples e executada de maneira "bagunçada", os pratos soam muito, não dando dinâmica no arranjo. Mais uma faixa veloz e com muita energia.
4) The End Is Nigh. Esta é a primeira faixa com andamento mais lento. Muitos efeitos na guitarra, como flanger e phaser, mas uma composição bem simples, porém com mais intenções de dinâmica, muito em função da bateria.
5) Victimised. Outra faixa que mantém o mesmo andamento da anterior. Aliás, a intenção é a mesma, porém nesta os pratos são mais usados e o vocal está mais expressivo, porém apenas no início da faixa!
6) Parental Love. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea. Mais uma vez a velocidade volta à tona, e existe variações de intenção na troca das partes, bem como o vocal executado com bastante energia.
7) Leech. Mais uma faixa veloz, porém muito escrachada, dando, mais uma vez, aquela sensação de bagunça. Existem algumas dobras de guitarra que só prejudicam o arranjo, embolando mais ainda.
8) Chaos. Outra faixa que mantém as mesmas características da anterior, porém sem as dobras de guitarra e com arranjo mais bem trabalhado.
9) Mentally Insane. Outra faixa que me agrada bastante! O vocal tem um eco como efeito, mais uma vez veloz, mas ainda sedm nada de mais, composições e arranjos bem simples.
10) Urban Guerilla. O grande destaque desta composição está na bateria, que cria todas as intenções do arranjo, principalmente quando da troca das partes. Mais uma vez veloz e com sensação de bagunça!
11) Farmyard Boogie. Aqui finaliza o primeiro álbum, e este acontece com a música que talvez seja seu grande clássico. Não me agrada esta faixa, pois é muito longa, lenta, e sempre com uma mesma cadência de dois acordes, apenas alternando suas intenções.
12) Four Minute Warning. Aqui inicia o primeiro Ep do grupo, Burning Britain, o qual considero a melhor seqüência da coletânea. Aliás, considero esta uma das melhores faixas, veloz, com um bom timbre da guitarra, o vocal mais em evidência, e com um refrão sing-a-long.
13) Kill Your Baby. Outra que considero uma das melhores da coletânea. Esta já lembra bastante GBH, principalmente devido ao refrão (e ao título). Veloz, com um refrão sing-a-long e bem marcado, além de bastante energia.
14) Army. Esta tem uma introdução bem marcada, que nada mais é do que o refrão, mas depois vem o embalo. A faixa se alterna entre estas duas partes, bem simples e sem muita empolgação, apesar de bastante energia.
15) Victimised (Single Version). Aqui finaliza o primeiro Ep na íntegra! Prefiro esta versão se comparado com a versão do álbum, embora as intenções sejam as mesmas. Creio que a grande diferença está no vocal, o qual aparece mais.
16) No Security. Bom, sou suspeito pra falar desta faixa, sempre fui um grande fã desta música, desde sempre, cansei de ouvi-la repetidamente e lembro de tentar cronometrar quanto tempo conseguia manter o grito do início! Esta versão é a mesma que aparece no documentário UK/DK, surgindo, assim, o videoclip da composição. Música veloz e com muita energia, até de sobra, esta abre as faixas do segundo Ep, Loud Political & Uncompromising.
17) What About A Future. Mais uma faixa veloz e com muita energia, porém com melodia e harmonia não tão empolgantes. De qualquer forma é uma boa composição.
18) Hypocrite. Esta é a faixa que finaliza o segundo Ep na íntegra, e, a considero uma das melhores da coletânea. Mantém as mesmas características da ultima faixa, porém o refrão é mais interessante, sendo este o grande destaque.
19) Senseless Conflict. Esta é a faixa que finaliza a coletânea e está presente na coletânea Riotous Assembly. É uma boa composição, mantendo as mesmas características da faixa anterior, porém com refrão não tão empolgante, embora seja muito bom também!
Ouça a coletânea e conheça o caos total!

Nenhum comentário :

Postar um comentário