terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Bayer - Rebeldia Y Esperanza (2008)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Argentina (Esquel / Chubut)
FORMAÇÃO:
Pipo (Vocal, guitarra)
Juan (Vocal, baixo)
Apes (Guitarra)
Paz (Bateria)
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Este é o primeiro álbum lançado, de maneira independente, pelo grupo e é um bom exemplo de atitude! As faixas contam com inúmeros trechos desafinados ou fora de sincronia, realmente a parte técnica deixa, e muito, a desejar. É uma banda de anarco-punk, mas que faz um som mais lento e menos  "nervoso" do que a maioria das bandas do gênero, embora possua momentos de muitos gritos eufóricos! Lembra um pouco bandas gaúchas como Estômagos Vazios ou a primeira fase do Unidos Pelo Ódio. A mixagem também deixa a desejar, já que está tudo "estourando", quando dos trechos cantados com mais ênfase, a voz chega a distorcer. O ponto forte está na bateria que faz uma boa leitura da composição, apesar de pouca técnica. De qualquer forma é uma grande banda para quem gosta do gênero e, realmente, não se importa com desafinações ou dessincronizações!
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FAIXA A FAIXA:
1) Estado Y Autoridad. O álbum começa com uma das faixas em que a desafinação e dessincronização estão evidentes! É uma boa faixa, mas muito mal executada, com certeza não faria desta gravação o cartão de visitas do álbum!
2) No A La Mina. Considero esta faixa a melhor do álbum, começa não muito veloz, mas não dura muito tempo. No mais é uma música cantada de maneira "nervosa", o que é o grande destaque da composição. E está bem executada.
3) La Lucha. Considero esta faixa como das melhores do álbum, apesar de sofrer por alguns trechos executados fora do tempo. Existe bastante energia e é uma faixa veloz, o que a tornam boa.
4) Rechaza. Esta faixa é lenta na parte A e veloz e desorganizada na parte B. Não são partes muito empolgantes, então não a considero das melhores, embora consiga expressar bem a sua intenção.
5) Puto País. Esta faixa tem a introdução bem extensa e é lenta, acelerando quando da entrada da voz, alternando o andamento de maneira bem notável. Também não a considero das melhores. O ponto positivo é que esta possui um solo de guitarra, mesmo que com algumas dificuldades na execução.
6) Hipocrecia. Esta faixa já é mais acelerada e tem uns arranjos bacanas, muito boa a faixa, porém o vocal não colabora, errando muito o tempo, além de estourar a voz no final da faixa devido à mixagem.
7) Sin Nación. Esta faixa começa semelhante à 5, mas não tão extenso. Depois começa uma progressão harmônica que é a única parte da música, existindo uma ponte quando da repetição. O curioso é que esta ponte é exatamente igual à introdução de 1.9.9.2., do Cólera!
8) No Creemos. Outra que considero uma das melhores do álbum! Com certeza a música mais bem arranjada de todo álbum. O vocal, que canta igual à harmonia, ainda desafina e canta no tempo errado em algumas partes, sendo o ápice o final da faixa.
9) Bonus Track. A faixa bônus são recortes e colagens de sons feitos no estúdio entre as faixas, com os instrumentos e voz. Depois disso, uma música é executada, a qual não sei o nome, mas é bem bacana, apesar de vários erros de sincronia.
Ouça e sinta a rebeldia e esperança destes argentinos que estão quase no fim do mundo, ao sul!

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