quinta-feira, 19 de março de 2020

Heideroosjes - Choice For A Lost Generation?! (1994)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Holanda (Horst Aan De Maas / Limburg)
FORMAÇÃO:
Marco Roelofs (Vocal)
Frank Kleuskens (Guitarra)
Fred Houben (Baixo)
Igor Hobus (Bateria)
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Este é o segundo álbum lançado pelo grupo, através do selo Fairytale, e foi gravado no estúdio Beaufort. É um bom álbum e possui uma faixa cover. É um punk rock com influências de skate punk e street punk. Possui algumas faixas velozes, mas a maioria não, porém é um álbum bem embalado. O álbum possui um making of, filmado pelos próprios integrantes do grupo. São boas composições, os músicos não têm muita técnica, mas tudo está no lugar, com bons arranjos, apesar de simples. A melodia da voz possui um bom desenho, sendo um dos destaques do álbum. O selo que lançou o álbum é o selo do próprio grupo, lançado, então, quase que de maneira independente. Muito bom álbum que representa bem o punk rock que estava sendo produzido na época, independente do país, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Listen To The Pope. O álbum inicia com uma das faixas que considero das melhores. Bastante expressão por parte da voz, em especial, com bons desenhos melódicos. Bastante embalada, com certa velocidade, sem frescura, bem simples, mas uma ótima composição! O destaque está no vocal.
2) Not Mad (Fucking Angry!). Esta é outra faixa que considero das melhores do álbum. Mais lenta que a faixa anterior, bem mais punk rock, com uma harmonia bem comum para o gênero, sendo o destaque, mais uma vez, o vocal.
3) Suicide. Outra boa faixa, também não muito veloz, mas com um ótimo arranjo, bem como uma boa seqüência harmônica. Não muito veloz, mas com um bom trabalho de dinâmica, o que, aliás, é o grande destaque da composição.
4) The Granny Got'm Drunk. Outra boa faixa, com uma levada de bateria bem rockabilly na introdução, porém depois ela se transforma em um punk rock bem evidente. Não muito veloz, mas com um bom embalo, o destaque está no refrão.
5) Goede Tijden, Slechte Tijden. Uma das poucas faixas cantadas em holandês, e a considero uma das melhores, principalmente devido ao refrão, em que a caixa dobra a velocidade. No mais é uma composição bem punk rock, com um bom arranjo, apesar de bem simples.
6) Can't Find My Brains. Não é uma faixa ruim, mas é uma das que menos me agrada. Mais lenta e soando um pouco pop, ela é quase uma balada punk rock! Bem alegre com uma harmonia bem comum que nos remete à ideia do pop.
7) Winter Wonderland. O arranjo é o grande destaque desta faixa. Não é uma má composição, mas não a considero das melhores. Esta soa mais como um street punk, com frequentes pausas e arranjos de percussão, incluindo um carrilhão. O refrão é o destaque.
8) My Name Is Jesus. Considero esta faixa uma das melhores do álbum. É um punk rock não muito veloz, tendo no refrão o grande destaque, principalmente devido ao desenho melódico da voz. Ela soa bem alegre.
9) Tering Tyfus Takketrut. Outra faixa com o vocal em holandês. Esta é uma boa composição, mais veloz, soa como um skate punk. Sem frescura, bem simples, possuindo eventuais pausas no seu arranjo.
10) Mom And Dad Created A Monster. Embora não seja ruim, esta faixa não me agrada muito. Como disse, não a considero ruim, mas longe de ser das melhores do álbum. Ela inicia mais lenta, mas existe um aumento no andamento na metade, o que não dura muito tempo.
11) Don't Know Where To Go. Considero esta a melhor faixa do álbum. Ela lembra bastante as bandas da época. Um ótimo desenho melódico da voz combinado com uma boa progressão harmônica são o destaque da composição.
12) Igor Slaat Nergens Op!. Faixa apenas falada, um spoken word, com pequena duração.
13) Why Am I?. Boa faixa, mas não das melhores. Não muito veloz, mas com um bom, e simples, arranjo, o destaque está no refrão. Não muito veloz, mas bastante embalada.
14) Da Doo Ron Ron. Eis que chega a faixa cover! Esta é uma composição de Jeff Barry, Ellie Greenwich e Phil Spector, gravada, originalmente, pelo grupo Crystals, em 1963. Com um conceito bem pop, mas com um arranjo bem diferente do original, esta faixa soa bem pop punk, existindo um certo embalo. A faixa ainda conta com a participação de Imke Hobus tocando saxofone.
15) I Am, You Are. O álbum finaliza com uma das faixas que menos me agrada, existindo, inclusive, notas desafinadas na voz, no refrão. Lenta e com uma conotação bem alegre, o trabalho de dinâmica, em especial da guitarra, é o grande destaque. Outra que soa pop.
Ouça o álbum e tenha uma escolha para uma geração perdida!

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