sábado, 16 de janeiro de 2021

Lurkers - The Punk Singles Collection (2002)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Uxbridge - Greater London / Londres)
FORMAÇÃO:
Howard Wall (Vocal)
Mark Fincham (Vocal, sintetizador)
Arturo Bassick (Vocal, guitarra, baixo)
Pete Stride (Guitarra)
Honest John Plain (Guitarra)
Nigel Moore (Baixo)
Esso - Pete Haynes (Bateria)
Damo Waters (Bateria)
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Esta é a sexta coletânea lançada pelo grupo, através do selo Captain Oi!, e compila 13 singles lançados pelo grupo até então. O Lurkers é uma banda clássica do punk rock britânico, surgida em 1976, e, pode-se dizer, possui 4 "fases", tendo em vista que o grupo já encerrou suas atividades por 3 momentos distintos, embora continue na ativa até os dias de hoje. Esta coletânea contempla singles da primeira, segunda e quarta fases, a terceira fase possui apenas um single e a música está presente em um dos álbuns do grupo. A primeira fase vai de 1976 até 1979, a segunda vai de 1982 a 1984, a terceira de 1987 até 1997, e a quarta e última fase começou em 1999, ficando ativa até os dias atuais. Os singles foram lançados por 3 selos diferentes, um para cada fase: Beggars Banquet, Clay e Empty, em ordem cronológica, assim como a disposição das faixas da coletânea, que também estão em ordem cronológica. As faixas foram gravadas em diferentes estúdios. As composições representam, e muito bem, o punk rock britânico em diferentes épocas, desde sua origem, passando pela influência eletrônica dos anos 80, até chegar no final do século, com uma pegada mais street punk. As faixas não são muito velozes, mas possuem um bom embalo e a harmonia é bem característica do rock 'n' roll, muitas vezes existindo riffs característicos do gênero. Os músicos não possuem muita técnica, mas deixaram seus nomes na história do punk rock, permanecendo fiéis até os dias de hoje, estando tudo no lugar, bem encaixado. Uma das faixas possui a participação de Plug (Pete Edwards) tocando gaita de boca. É uma boa coletânea que contempla e mostra os vários momentos do grupo.
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FAIXA A FAIXA:
1) Shadow. A coletânea inicia com uma das faixas que considero das melhores. A primeira música gravada pelo grupo, no single de mesmo nome, com a curiosidade de que o bumbo da bateria marca o pulso da música do início ao fim, neste caso, com a caixa junto, o que dá um aspecto de mais velocidade à composição.
2) Love Story. Com as mesmas características da faixa anterior, esta é a segunda música gravada pelo grupo, lançada no mesmo single. Embora mantenha as mesmas características da faixa anterior, esta não agrada tanto, apesar de ser uma boa composição.
3) Freak Show. Aqui começa o segundo single, de mesmo nome. Ainda com a curiosidade do arranjo do bumbo marcar todo pulso da música, porém sem a caixa acompanhar, desta vez. Um bom embalo, mas, apesar de ser uma boa composição, não a considero das melhores.
4) Mass Media Believer. A outra faixa do segundo single, e a considero uma das melhores da coletânea. Os arranjos da bateria mantêm as mesmas características da faixa anterior, porém o andamento é um pouco mais acelerado, além de possuir um excelente refrão e um arranjo com eventuais trechos mais trabalhados.
5) Ain't Got A Clue. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea, e também foi a primeira música que ouvi do grupo, há uns 25 anos atrás! Ótima composição, sou um grande fã, inclusive foi a primeira música que aprendi a tocar do grupo! Com um arranjo mais trabalhado, apenas a bateria mantém as mesmas características dos dois singles anteriores, já que aqui começa o terceiro, de mesmo nome!
6) Ooh Ooh I Love You. Esta é a outra faixa do terceiro single do grupo. Não é uma má composição, mas não agrada, nem de perto, como a anterior! Aqui os arranjos do bumbo da bateria começam a mudar, variando mais e não mantendo apenas o pulso. Um bom trabalho de dinâmica merece atenção.
7) I Don't Need To Tell Her. Considero esta a melhor faixa da coletânea, e foi a segunda música que ouvi do grupo! Aqui inicia o quarto single lançado pelo grupo, de mesmo nome. Já com um arranjo mais bem pensado, apesar de simples, com destaque para o refrão sing-a-long, bem como o embalo.
8) Pills. Esta é a outra faixa do quarto single. Nem de perto tem as qualidades da faixa anterior, sendo esta um típico punk rock, com a harmonia bem rock 'n' roll. Aliás, esta é o típico punk rock 'n' roll, com frequentes riffs e intenção características do gênero.
9) Just Thirteen. Aqui inicia o quinto single lançado pelo grupo, também de mesmo nome, e considero a faixa título uma das melhores da coletânea. O interessante é o arranjo dos contracantos, com falsete e buscando intervalos harmônicos. Também com riffs bem rock 'n' roll.
10) Countdown. Talvez a faixa mais acelerada até então, esta é a outra faixa do quinto single e lembra, na minha opinião, em especial pelas partes A e C, com Ramones. Destaque para o embalo e o arranjo de baixo que, apesar de simples, possui uma boa frase no refrão.
11) Out In The Dark. Aqui inicia o sexto single lançado pelo grupo, já com uma pegada mais "refinada", com arranjo de guitarra mais trabalhados e uma intenção mais melódica e menos energia, embora esta não tenha sido excluída. Considero esta uma das melhores faixas da coletânea.
12) Cyanide. Outra faixa do sexto single, com uma intenção bem diferente da anterior, já se assemelhando com as primeiras faixas da coletânea, inclusive pelo arranjo do bumbo da bateria! Uma boa faixa, bem embalada, mas sem nada muito atrativo!
13) Suzie Is A Floozie. Mais uma faixa do sexto single, e mais uma faixa com a cara do punk rock 'n' roll, com riffs característicos do gênero, um bom embalo, além de possuir um arranjo mais "refinado", assim como a faixa 11, com destaque para o arranjo de guitarra. Esta é a faixa que conta com a participação de Plug tocando gaita de boca.
14) Cyanide (Pub Version). Uma outra versão da faixa 12, bem diferente, já que esta possui características do reggae dub, embora não tenha perdido a cara do punk rock, como se inspirados no Clash. Interessante versão, mas longe de ser das minhas faixas preferidas.
15) New Guitar In Town. Aqui inicia o oitavo single lançado pelo grupo (sim, na coletânea ele vem antes do sétimo), de mesmo nome, mais uma vez, com a curiosidade de que neste lançamento o grupo possui dois guitarristas, já que é o primeiro com a participação de Honest John. Com destaque para os arranjos de guitarra, esta é uma boa composição, mais "suave" em sua pegada.
16) Little Old Wine Drinker Me. Esta é a outra faixa do oitavo single do grupo, o último da primeira fase, também com uma característica bem punk rock 'n' roll, com frequentes riffs de guitarra que lembram o gênero, assim como a progressão harmônica. Possui um bom embalo e um bom arranjo de guitarra.
17) This Dirty Town. Aqui inicia o sétimo single lançado pelo grupo, de mesmo nome. Uma boa composição, bem embalada, esta é uma faixa que me agrada bastante, sem frescura e com certa velocidade.
18) Wolf At The Door. Esta é a outra faixa do sétimo single do grupo, e a considero uma das melhores da coletânea, principalmente devido à sua concepção, a qual se mantém, na parte A, com um arranjo monocórdico e frequentes riffs de guitarra, uma ideia bem blues, embora soe mais como rock 'n' roll. As partes B e C são bem interessantes, em especial a parte C, no final. Nestas partes existe a inclusão de mais acordes.
19) Drag You Out. Este é o primeiro lançamento da segunda fase do grupo, sendo o nono single lançado pelo grupo, de mesmo nome, e a considero uma das melhores da coletânea. Com um arranjo simples, mas bem pensado, existindo frequentes pausas nos instrumentos de corda, além de possuir um refrão bem sing-a-long, soando, mais uma vez, como um punk rock 'n' roll! Aqui existe a troca de vocalista, Howard havia deixado o grupo e Mark entra em seu lugar.
20) Heroin (It's All Over). Outra faixa bem embalada, também do nono single, com um refrão bem sing-a-long esta possui as características típicas do punk rock britânico do inicio dos anos 80! Um bom arranjo do baixo e das guitarras são o destaque da composição.
21) Frankenstein Again. Aqui inicia o décimo single lançado pelo grupo, de mesmo nome, esta é uma composição bem punk rock, existindo fortes indícios de rock 'n' roll, também. É uma boa faixa, com eventuais trechos bem pensados, apesar de simples.
22) One Man's Meat. Esta é a outra faixa do décimo single do grupo. Se a faixa anterior possuía características punk rock 'n' roll, esta é mais evidente ainda, possuindo riffs característicos do rock 'n' roll, bem como a harmonia bem característica, também. É uma boa composição, com um refrão bem sing-a-long.
23) Let's Dance Now (No Time To Be Strangers). Aqui inicia o décimo primeiro single lançado pelo grupo, de mesmo nome, já com fortes influências dos aparatos eletrônicos, como sintetizador, dos anos 80, soando bem new wave. Considero este o pior trecho da coletânea, embora, ouvindo mais de uma vez, seja possível perceber qualidades nas composições!
24) Midnight Hour. Esta é a outra faixa do décimo primeiro single do grupo, também com características bem new wave, mantendo as mesmas intenções da faixa anterior, esta, talvez, ainda com mais a cara dos anos 80!
25) Shut Out The Light. Esta e a próxima faixa estão no décimo segundo single lançado pelo grupo, que, além destas duas faixas, conta com as duas faixas do single Let's Dance Now, mais a faixa Frankenstein Again. O nome deste single se chama The Final Vinyl. Com as características do punk rock dos anos 80, mas sem o apelo eletrônico do single anterior, esta é uma boa composição, com um refrão que, realmente, gruda na cabeça!
26) By The Heart. Esta é a outra faixa inédita do single, e a considero a pior faixa da coletânea! Uma composição bem anos 80, com instrumentos eletrônicos, arranjo mais suave e uma melodia bem com a cara de uma balada! Este é o último single lançado na segunda fase do grupo.
27) Go Ahead Punk Make My Day. Esta é a faixa de abertura do décimo terceiro single lançado pelo grupo, logo depois da reformulação para a quarta, e atual, fase do grupo. Este single já soa mais street punk e a formação do grupo mudou drasticamente. Neste single, Arturo gravou a voz, guitarra e baixo, deixando a parte da bateria para Damo. Uma boa composição, mas que não lembra muito as faixas anteriores.
28) Lucky John. A coletânea finaliza com a última faixa do décimo terceiro single, e a considero uma das melhores. Também com uma característica mais street punk, o destaque está no refrão, bem sing-a-long e com um bom trabalho de dinâmica.
Ouça a coletânea e conheça a coleção de singles punk!

Um comentário :

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