terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Luchagors - The Luchagors (2007)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Atlanta - Fulton / Geórgia)
FORMAÇÃO:
Amy Dumas (Vocal)
Shane Morton (Guitarra)
Jay Hedberg (Baixo)
Troy King (Bateria)
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Este é o primeiro, e único, álbum (e trabalho) lançado pelo grupo, através do selo do próprio grupo Luchagors Music, e foi produzido por Rachel Bolan, do Skid Row. É um bom álbum, um punk rock que lembra uma mistura de Misfits, Ramones e o punk rock britânico do final dos anos 70, além de possuir pitadas de pop punk e hardcore. As faixas não são muito velozes, porém bem embaladas, embora existam algumas eventuais faixas mais velozes. Tecnicamente falando, nada de mais, porém com tudo no lugar, além de possuir uma boa mixagem, embora, ao meu ver, soa "digital" demais. Embora o grupo não tenha anunciado seu final, depois de 2014 não houve mais nenhuma novidade a respeito do grupo, podendo, este, ser o final da carreira de 8 anos (2006 - 2014), sendo este álbum o único registro feito pela banda. Em 2012 a vocalista Amy anunciou nas redes sociais que o grupo estaria gravando material para seu segundo álbum, com Lars Frederiksen, do Rancid, porém, assim que uma turnê no Reino Unido, que estava programada para 2014, foi cancelada, o grupo não apresentou mais nada ao público, mantendo-se assim até hoje. O curioso é que a vocalista Amy é uma lutadora de wrestling profissional, muito conhecida para os amantes do esporte, sendo conhecida como Lita neste meio. Na sua última luta de um torneio, em 2006, ela usava uma camiseta do Luchagors! Daí vem o nome da banda, uma mistura de luchador, com o termo gore.
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FAIXA A FAIXA:
1) White Boy. O álbum inicia com a faixa que, na minha opinião, soa mais como Misfits, principalmente, em função do desenho melódico da voz na parte A. Não muito veloz, mas com um bom trabalho de dinâmica, apesar de simples, além de um refrão sing-a-long e pitadas de pop punk na parte C.
2) Miracle. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Já mais veloz, com um excelente embalo, além de um bom trabalho de cadência entre as partes, alternando a intenção rítmica. O destaque está na parte A.
3) All There Is. Uma faixa bem punk rock ao estilo das bandas britânicas do final dos anos 70. Um bom trabalho de dinâmica, pouca velocidade e um refrão sing-a-long com a caixa dobrada. Destaque para o arranjo da parte que prepara para o refrão.
4) Already Gone. Talvez a faixa mais "melancólica" do álbum, com destaque para a expressão vocal de Amy, em especial na introdução. Mais uma faixa lenta, mas com um ótimo refrão, sendo este, junto com a expressão vocal, um dos destaques da composição. O trabalho de dinâmica merece atenção, também.
5) Burn. Considero esta a melhor faixa do álbum, lembra muito alguma banda de skate punk dos anos 80, com destaque para a parte A, perfeita para pegar o skate e sair pelas ruas! O trabalho de dinâmica e o refrão merecem atenção.
6) Daddy's Girl. Esta é a faixa mais pop punk do álbum, e, talvez, a faixa mais fraquinha do álbum, embora tenha seu valor. Mais uma vez a dinâmica merece atenção, sendo o destaque a parte que prepara para o refrão.
7) Goodbye. Esta lembra, e muito, as bandas britânicas, mais uma vez. Não muito veloz, mas com um bom embalo, o destaque está no refrão e seu arranjo pausado, embora a frase da guitarra seja bem interessante, apesar de simples.
8) Janice. Esta faixa já é mais pesada, lembrando, um pouco, alguma banda de stoner rock. Na verdade a composição se assemelha, na minha opinião, com L7. Uma boa faixa, não veloz, mas com um bom embalo e riff.
9) Bastard. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, com um clima bem interessante, esta já é mais acelerada, além de possuir um bom riff de guitarra. A variação de cadência entre as partes merece atenção, embora o destaque seja a parte A.
10) Crazy World. Uma ótima composição, principalmente devido à parte A e sua harmonia e melodia. O refrão já é mais "alegre", sendo este bem sing-a-long. O solo da guitarra mantém o desenho melódico da voz, existindo um trecho mais intimista.
11) March Of The Luchagors. O álbum finaliza com a faixa mais veloz e pesada do álbum, sendo uma das faixas que considero das melhores. Aqui eles deixam o punk rock de lado e tocam um hardcore, quase um crossover! Ótimo riff de guitarra, o destaque está na velocidade.
Ouça o álbum e seja um luchagor!

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