segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Desobediencia Civil - No Hay Libertad Sin Desobediencia (2001)

GÊNERO: D-Beat
ORIGEM: México (Cidade do México / Distrito Federal)
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Este é o primeiro, e único, álbum lançado pelo grupo, através do selo Cryptas. Apesar de ser uma banda surgida no ano de 1993 e estar na na ativa até hoje, este é o único álbum lançado. Possuem participações em coletâneas, splits, Ep's, mas álbum apenas este. É difícil encontrar informações sobre a carreira do grupo no que diz respeito à parte musical, muitas informações referentes à suas ideologias e ações, mas pouca informação sobre o grupo, por isso, não encontrei os integrantes responsáveis pela gravação do álbum. É um som bem d-beat, mas com pitadas de crust, parece uma mistura de Riistetyt, DischargeRattus, e Doom. Os músicos são fracos, tecnicamente falando, mas, em compoensação, a energia transborda! Dentre as faixas, existe uma que é um cover. É um bom álbum, mas nada muito empolgante, apesar da energia, mesmo assim, vale a pena conferir!
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FAIXA A FAIXA:
1) Intro. O álbum inicia com uma introdução que nada mais é do que um texto recitado sobre um áudio, de baixa qualidade, do grupo.
2) Odio Eterno. A primeira faixa já mostra a que o grupo veio, muita energia com uma levada bem d-beat. Duas vozes, uma masculina e outra feminina, são o grande destaque da faixa.
3) Pres@s. Uma faixa mais veloz e gritada que a anterior, não possuindo as duas vozes, apenas nos backing. Boa faixa, mas bastante repetitiva.
4) Padres Y Patriarcas. Considero esta uma das melhores faixas do álbum. Não muito veloz, mas com uma progressão harmônica consistente, que é o grande destaque da composição, já que o vocal parece que "cai de paraquedas" no meio da progressão!
5) Abajo El Trabajo. Esta é uma faixa bem veloz, talvez a mais veloz até aqui, com duas vozes, mas que não conseguem acompanhar o andamento, estragando, assim, a composição. Mas não deixa de ser ruim.
6) Desobediencia Civil. Outra faixa que considero das melhores do álbum. A faixa que dá nome ao grupo não é das mais velozes, mas, também, com uma progressão harmônica consistente, a qual sofre uma elevação no andamento.
7) Soldadito De Plomo. Talvez a faixa mais lenta até aqui, talvez uma das piores faixas do álbum. Lenta, apesar da progressão harmônica ser consistente e ela sofrer uma aceleração, não me agrada muito.
8) Anarko Punk's. Mais uma faixa bem característica do d-beat, com duas partes que se assemelham na intenção, mantendo a mesma ideia do início ao fim.
9) No Más Llanto. Me agrada bastante esta faixa, considero-a uma das melhores do álbum, tudo devido à progressão harmônica, que se mantém, sofrendo alterações apenas na velocidade. O vocal encaixou bem nesta composição, respeitando a métrica e os momentos para entrar e acentuar.
10) Tod@s L@s Rebeldes. Esta faixa me dá uma agonia de ouvir! É uma boa composição, tinha tudo para ser uma das melhores do álbum, porém o vocal está sempre atrasado! É uma pena, deveriam ter regravado a voz.
11) Enemig@s De Dios. Outra faixa que considero das melhores do álbum. Bastante veloz, com vocal bem enérgico, o refrão sing-a-long é o grande destaque, além da progressão harmônica.
12) Nuestro Sentir. Primeira faixa em que o crust fica evidente no arranjo. É uma música bem arranjada, com as partes bem definidas e distintas. A parte A é mais lenta, enquanto a parte B acelera.
13) Un Bello Desorden. Considero esta uma das duas melhores faixas do álbum, principalmente devido à progressão harmônica e o arranjo da voz que encaixou bem.
14) Peste Neo Nazi. Boa progressão harmônica que, aliás, é o grande destaque da composição, já que o arranjo não foi muito bem trabalhado e a voz, não está bem executada.
15) Sangre De Inocentes. Outra faixa bem arranjada, mas, mais uma vez, a voz estraga a composição. Bem ao estilo do Discharge, na parte A,  mas com um vocal diferente. Na parte B, muda o arranjo.
16) Komete A L@s Ric@s. Muito boa a introdução, mas da composição que vem logo após já não posso dizer o mesmo! Vocal gritado, base simples e pouco empolgante, ela se transforma num crust na parte B.
17) Paremos El Exterminio. Boa faixa, com uma boa introdução e parte A, mas nada empolgante. Não muito veloz na parte A, ela acelera bastante na parte B.
18) Slave To Convention. Eis que surge o cover do álbum! Esta é uma música composta pelo grupo britânico Doom, lançada originalmente no ano de 1988. É uma versão bem fiel à original, vale a pena conferir!
19) Lucha Sin Final. O álbum fecha com a faixa que considero a melhor do álbum. Bem arranjada, com as partes bem distintas, umas mais lentas, outras mais velozes, mas com uma excelente progressão harmônica, apesar de simples.
Ouça o álbum e confirme que não há liberdade sem desobediência!

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